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Peixinhos do Mar
Tom: E
Intro: B7  A  B7  A
 E7                  A    B7              A
Quem te ensinou a nadar, foi a sereia do mar
E7       A               B7                  E
Não foi não minha nêga, foi os peixinhos do mar
E7       A               B7                  E
Não foi não minha nêga, foi os peixinhos do mar.
          B7                    E
Sereia do mar, quem foi que chamou?
                B7               E
Tem que dar presente. sereia chegou.
           B7                   E
Sereia do mar quem foi que chamou?
                B7              E
Tem que dar presente sereia chegou.
              Am                 B7
Quem tem devoção, com o povo do mar
           Am                 B7
Cabelo comprido, não pode cortar
   E         B7               E
Pisando na areia tem que saravá,
             B7                 E
Quem tem devoção com o povo do mar.
Quem te ensinou... 
Maria Macambira
Tom: D
Intro: D  E7
   A       E7             A F#m     Bm   B7
Maria macambira,  lavou roupa toda vida.
    F#m    C#m      Em         D#m          E7
Passava o dia intertida, trabalhando pra sinhá
      F#          Bm      Dm/F                A
mais uma noite fugiu, sonhou que a espuma do mar
     D   E     A           B7           E7
parecia renda branca, das saias de iemanjá
    F#           Bm              Dm/F          A
e ficou tão encantada, que se esqueceu de acordar
   D       E        A           E7            A
ficou pra lavar as rendas e as saias de iemanjá.
   A   E    A         E           E7
maria macambira, lavadeira de sinhá
   D    E7     A   F#m      Bm     E       A
lavou saia de renda, não é dela é de iemanjá.
A      E7   D   A       F# Bm Dm/F          A        F#m
é é é é, é é é é é é, é ah... lavou saia de renda
       Bm     E       A
não é dela é de iemanjá.
E          A    E        A   E7   A
é de iemanjá, é de iemanjá.
Leva Eu Sodade
Tom: C
Intro: C7
        F                  Em   Am
Ô leva eu, eu também quero ir...
                   Dm
quando chego na ladeira tenho medo de cair
      G7         F   G      C
leva eu......... minha saudade.
    C7            F
Menina tú não te lembras
                   Em      Am
daquelas tardes vagueiras
                       Dm                     Dm/F
eu me lembro, tu te esqueces ai que saudade matadeira
      G7           F   G       C
leva eu............minha saudade.
C7      F                    Em       Am
Ô leva eu,  eu também quero ir....
                   Dm
quando chego na ladeira tenho medo de cair
     G7               F   G     C
leva eu...............minha sodade.
    C7            F                     Em     Am
na noite de São João, no terreiro uma bacia
                   Dm                      Dm/F
é pra ver se para o ano, o meu amor inda me via
     G7            F  G     C   F  Dm  G7  C
leva eu...........minha saudade.
   C7   F                    Em       Am
Ô leva eu,  eu também quero ir
                   Dm
quando chego na ladeira, tenho medo de cair
      G7            F  G     C
leva eu............minha saudade.
Leilão
Tom: A
Intro: A  D  E  E7
         A                        E7
De manhã cedo, num lugar todo enfeitado
                 F#m                       E7   A7
Nós ficava amontoado, pra esperar os compradô
           D          E          A
Dispoi passava pela frente do palanque
                     B7                     E7  A7
Afincado ao pé d'um tanque, que chamava bebedô.
        D          E7          A
E nesse dia minha véia foi comprada
              C#7                       F#m
Numa leva separada, prum sinhô mocinho ainda
        D               E          D
Minha veinha que era a frô do cativeiro
      F#m          Bm           E7         A    E7
Foi inté mãe do terreiro, da famia dos cambida.
         A                       E7
No memo dia em que levaro minha preta
                 F#m                        E7    A7
Me botaro nas griêta, que prum mode eu num fugí
           A          E           A
E desde então, preto véio a precurô
                   B7
Ficou véio como eu tô
                           E7    A7
Mais como é grande esse brasil.
          D          E7          A
E quando veio de izabé, as alforria
                     C#7                     F#m
Precurei mais quinze dia, mais a vista me fartô
A7        D            E7            A
Só peço agora, que me leve em sá izabel
       F#m          Bm         E7         A  D  E  A
Quero vê se tá  no céu, minha véia meu amor.
A Viola e o Baralho
Tom: C
Intro: C  G7  C  G7  C
        G7                          C     G7   C
Quem me vê aqui cantando pensará que  eu num trabaio.
                                               G7
quem me vê aqui cantando pensará que eu num trabaio
                Am                   Dm   G7   C   G7   C
tem os dedo calejado da viola e do baraio, ai ai.
                  G7                      C     G7  C
minha viola é de pinho feita do pau do pinheiro
                                          G7
minha viola é de pinho feita do pau do pinheiro.
                 Am                   Dm   G7   C  G7   C
viola me dá alegria, baraio me dá dinheiro, ai ai.
                       G7                       C   G7  C
uma vez fui jogar as carta por detrás da sacristia
                                                 C
uma vez fui jogar as cartas por detrás da sacristia
                   Am                       Dm  G7  C G7  C
São Pedro se adimirava das parada que eu fazia, ai ai.    
            G7                        C  G7  C
as abeia, trabaiando no abeieiro faz zum zum
                                        G7
as abeia trabaiando no abeieiro faz zum zum
                   Am                      Dm  G7  C  G7  C
quando pego num baraio bato sempre vinte e um, ai ai
C                                         G7
Cheguei na banca do jogo morena me dá o baraio
se eu perder você me leva, se eu ganha você é minha
    F             C                 G                   C   G  C
eu tando te namorando, primeiro eu tenho que tirar uma linha
        C                                      G7
quem me vê aui cantando pensará que eu num trabaio
quem me vê aqui cantando, pensará que eu num trabaio
          F        C        G           C   G  C
tenho os dedo calejado da viola e do baraio.
Quem Há de Dizer
Tom: C
Intro: C  Em  Bb  A7  Dm  G7
 G7           C  Em Am
Quem há de dizer,
                      Dm Dm/F Dm            G7
que quem vocês estão vendo, naquela mesa bebendo
                  C Em Am G7
é o meu querido amor...
    C      C7 F         G            C
reparem. bem, que toda vez que ela fala
   Am           Em7         Am                Em  G7
ilumina mais a sala, do que a luz de um refletor
C              Am                 Dm  Dm/F  Dm
o cabaré se inflama quando ela dança
                 G7                         C  Em  Am
e com a mesma esperança, todos lhe põe o olhar
C7       F  Fm                 C  Am
e eu o dono,  aqui no meu abandono
                D7   G7             C       E7
epero louco de sono, o cabaré terminar ah ah ah
    Am D7     G7           C      G7                C   Am
rapaz leva esta mulher contigo, disse uma vez, um amigo
                      E7 A7
quando nos viu conversar
C7         F  Fm                    C  Am
vocês se amam e o amor deve ser sagrado
                 D7    G7                   C        E7
o resto deixa de lado, vai construir o teu lar ah ah ah
Am         D7     G7         C       G7                   C     Am
palavra! quase aceitei o conselho, o mundo este grande espelho
                     E7  A7
que me fez pensar assim
C7      F  Fm               C  Am                       D7
ela nasceu, com destino da lua, pra todos que andam na rua
G7                    C     Fm    C
não vai viver só pra mim.
Cantilena
Tom: A
Intro: F#m
   A
O rei mandou me chamar
                   F#m
O rei mandou me chamar
Pra casar com sua fia
   A
Só de dote ele me dava
                   F#m
Só de dote ele me dava
                  A
Ororpa, frança bahia
                        F#m
Me alembrei do meu ranchinho
    A              F#m
Da roça do meu feijão
  A                F#m
O rei mandou me chamar
 A                     F#m
Ai seu rei, não quero não.

 

Galope À Beira Mar
Tom: A
Intro: A7  D  E7  A  F#m  E  A
A7                             A
Cantei o côco, baião cantei xaxado
          F#m       G              A
Dancei rojão, mas agora eu vou cantar
          E7                   A
Ai ai ui ui um galope à beira mar
          E7                   A
Ai ai ui ui um galope à beira mar
A7
Vou lembrar azulão, passarinho moderado
              F#m               A
Dizendo é um dia é um dedo é um dado
               F#m                A
Cantando um repente de peito embolado
              F#m               A7
Cantando e gemendo sem se aperriar
                                  D
Dizendo é um dado é um dedo é um dia
       E            A            E                     A
Num galope à beira mar, ai ai ui ui no galope à beira mar
A7
É galope lascado dos cabra da peste
              F#m                  A
Lembrar cantadores lembrar do nordeste
             F#m                A
Ceguinho aderaldo, do sertão agreste
            F#m          A
Cantando repente sem se adimirar
                A7          D
Lembrar quem a faca cara compra
      E7        A           E                     A   E7  A
Faca cara pagará, ai ai ui ui num galope à beira mar.

 

Cais do Porto
Tom: C
Intro: C  Em  Bb  A7  Dm  G7
          G7                      C  Em Am
Cais do porto, eu estou sempre aqui
       G7                A7
seja noite estrelada ou não
          Dm         Dm/F                 C
cais do porto, quero ver se encontro meu bem
                       Am
que daqui certo dia partiu
               D7                  G7
não sei se sozinho ou com mais alguém.
                             C  Em Am
Cais do porto tenha pena de mim
      G7                   A7
já é dia nem vestígio sequer.
       Dm          Dm/F             Am
não será, cais do porto, aquela luzinha?
                         Dm
que lá longe, apaga e ascende,
         E7                  Am  Dm   Am
fazendo sinal quem sabe pra mim

 

João Valentão
Tom: C
Intro: C7
  F                 C        F       C
João valentão é brigão pra dar bofetão
      F          C                  G7
Não presta atenção e nem pensa na vida
   F              G7          F                    G7
À todos joão intimida, faz coisas que até deus duvida
     F                   C
Mas tem seu momento na vida.....
    C   Em             Am                  Dm                 G7
É quando o sol vai quebrando lá pro fim do mundo pra noite chegar.
    C                                 G7                    C7
É quando se ouve mais forte, o ronco das ondas na beira do mar.
    F                  Fm              C  Em          Am
É quando o cansaço da lida, da vida obriga joão se sentar
  Dm           Dm/F                         G7
É quando a morena se encolhe, se chega pro lado querendo agradar.
      C   Em               Am           Dm                 G7
Se a noite, é de lua a vontade é contar mentiras é se espreguiçar
    C                                        G7                   C7
Deitar na areia da praia, que acaba onde a vista não pode alcançar
      F                  Fm               C       Em      Am
E assim adormece esse homem, que nunca precisa dormir pra sonhar
     Dm      Dm/F            G7      C      G7         C    Fm    C
Por que não há sonho mais lindo do que sua terra, não há.

 

Cateretê
Tom: C
Intro: G7  C  F  C  G7  C  G7  C
C                                      G7         C
Cateretê cateretê, cateretê que eu gostava de dançar
                  G7                   C
No terreiro da fazenda onde tinha o luar.
                                      G7         C
Cateretê cateretê cateretê que eu gostava de dançar
                  G7                 C   E7
No terreiro da fazenda onde tinha o luar
Am             Dm            Am        E7           Am
Ê ê, ê ê não tenho medo de onça, nem da cobra cascavé
     Dm              Am       E7           Am  G7
Nem garruxa de dois cano nas mão de uma muié.
        C                    G7
De pirapora, chegava a caboclada fervia o cateretê
                     C
Inté o raiá da madrugada
   A7             Dm        G7                C
Assim dizia um caboclo, eu sou lá de  monte moor
                     G7                                   C
Com a viola num desafio, minha gente, eu sempre levo a mió.
                   A7          Dm                     G7
Ai que saudade daqueles cateretê dançado em noite de lua
                  C      A7               Dm
No sítio do perequê, saudade faz má pra gente
     G7            C                           G7
Faz um caboclo sofrer, mas quem não sentir saudade
                                C
Minha gente, não vale a pena viver
                 G7                   C
Ando roxa de saudade dançar um cateretê
                  C        F        G7    C  Fm  C
Em noite de lua cheia, no sítio do perequê.

 

João de Barro
Tom: C
Intro: C  G7  Am  F  C  Dm  G7  C
            G7                      C
O joão de barro pra ser feliz como eu
                G7                      C
certo dia resolveu, arranjar uma companheira
           G7                    C
num vai e vem com o barro da biquinha
      Am       Dm           G7          C
ele fez sua casinha lá no galho da paineira
        G7                     C                     G7
toda manhã, o pedreiro da floresta cantava fazendo festa
                       C              G7
pra aquela que tanto amava, e quando ele
                C    Am                  Dm
ia buscar um raminho, para construir se ninho
       G7           C
o seu amor lhe enganava
( G7  Am  F  C  Dm  G7  C )
             G7                      C
Mais neste mundo o mau feito é descoberto
                      G7                      C
João de barro viu de perto sua esperança perdida
         G7                        C   Am
cego de dor, trancou a porta da morada
                 Dm
deixando lá sua amada
        G7           C
presa pro resto de vida
           G7                     C
que semelhança, entre o nosso fadário
                     G7                           C
só que eu fiz o contrário do que o joão de barro fez
          G7                     C   Am
nosso Senhor me deu força nessa hora
                      Dm
a ingrata eu pus pra fora
      G7           C  G7  C
onde anda eu não sei.

 

Mestiça
Tom: C
Intro: Dm  C#7  C  Am  D7  G7  C
C          G7    C               G7
Mostraram-me um dia, na roça dançando
                               C
mestiça formosa, de olhar azougado
             E7  Am E7          Am
um lenço de cores, no seios cruzados
              E7 Am E7           Am
no lóbos da orelha, pingente de prata
            G7                 C
que viva mulata, por ela o feitor
   F         C       G7       C
dizia que andava perdido de amor
Solo: Dm  C#7  C  Am  G7  C
C       G7   C                    G7
Um pobre mascate que em noite de lua
                              C
cantava modinhas, lundus magoados
          E7  Am E7            Am
amou a farceira, dos olhos rasgados
               E7 Am E7           Am
o ousou confersa-lhe com voz timorata
            G7                  C
amaste-o mulata, e o pobre feitor
    F        C       G7       C
chorava na sombra perdido de amor
    F        C       G7       C
chorava na sombra perdido de amor.
Solo: Dm  C#7  C  Am  D7  G7  C
C      G7     C                   G7
Um dia encontraram, na escura senzala
                           C
o catre da bela, mucama vazio
           E7 Am E7          C
embalde recordam, pirocas o rio
              E7  Am E7            Am
embalde à procuram nas sombras da mata
          G7                  C
fugira mulata, e o pobre feitor
    F        C        G7        C
se foi definhando perdido de amor
    F        C       G7         C   Fm   C
se foi definhando perdido de amor.
Chove Chuva (Meu Boi Surubim)
Tom: C
Intro: G  C  F  C  D  G7
C             C7                     C
Meu boi surubim, a serra tá cachimbando
                   C7                   C
Inda ontem de tardinha, sabiá tava cantando
                   F                      D#
Aquela moda que parece, uma cantiga de ninar
                    C#   C       G7
Aquela moda que parece, uma cantiga de ninar.
G7       C            G7     C       G7     C
Chove chuva, pra nascer campim, pro boi comer
      G7     C          G7     C      G7      C
Pro boi pastar, pra sabiá ciscar, fazer seu ninho
    G7       C          G7      C
Botar seus ovos criar seus filhinhos
        F# Dm G7     C      G7  C
Chove chuva, chove chuva.
               Bb
O riacho do navio, torrado tava ficando,
                                                 Bb A G F#
No cercado parmatória, de pressa ia se acabando
F#                                                 C7
Daqui mais três quinze dias grande era o nosso penar
                        F#            Dm            G7 A C G7
Daqui mais três quinze dias, grande era o nosso penar
    C                C7                    C
Porém, meu boi surubim, a serra tá cachimbando
                   C7                   C
Inda ontem de tardinha, sabiá tava cantando
                   F                      D#
Aquela moda que parece, uma cantiga de ninar
                    C#  C        G7        C
Aquela moda que parece, uma cantiga de ninar.
G7      C             G7     C        G7    C
Chove chuva, pra nascer campim, pro boi comer
      G7     C           G7    C     G7       C
Pro boi pastar, pra sabiá ciscar, fazer seu ninho
    G7       C           G7     C
Botar seus ovos criar seus filhinhos
C7      F#          Dm   G7      C    G E D C  G E D C
Chove chuva, chove chuva, chove chuva.
Lampião de Gás
Tom: A
                   A  
Lampião  de  gás,  lampião  de  gás. 
           E7                        A  
Quantas  sau...da...des  você  me  traz ! 
 
Lampião  de  gás,  lampião  de  gás. 
         E7                        A  
Quantas  sau...da...des  você  me  traz ! 
 
Da  sua  luzinha  verde  azulada   
                                E7  
que  iluminava  a  minha  ja...ne...la. 
                                 A  
Do  "Almofadinha"  lá  na  cal...ça...da, 
    E7                               A  
palheta  bran...ca  e  calça  aper...ta...da 
 
Do  "Bilboquê",  do  "Diabolô",   
                               E7  
"Me  dá  Foguinho  Vai  No  Vi...zi...nho". 
                                 A  
De  pular  corda  e  brincar  de  ro...da. 
     E7                            A  
De  Benja...min,  Jagunço  e  Chi...qui...nho ! 
 
Lampião  de  gás,   lampião  de  gás. 
 E7                        A  
Quantas  sau...da...des  você  me  traz ! 
 
Lampião  de  gás,   lampião  de  gás. 
 E7                        A  
Quantas  sau...da...des  você  me  traz 
 
Do  bonde  aberto,  do  carvoeiro. 
                                  E7  
Do  vassoureiro  com  seu  pré...gão. 
                                 A  
Da  vovozinha  muito  bran...qui...nha   
             E7                  A             
fazendo  ros...cas,  sequilhos  e  pão.  
 
Da  garoinha  fria    fininha,   
                          E7  
escorregando  pela  vi...dra...ça. 
                                    A                                                                    
Do  sabugueiro  grande e  chei...ro...so 
          E7                   A                   
lá  do  quin...tal  da  Rua  da  Gra...ça.  
 
Lampião  de  gás,  lampião  de  gás. 
     E7                        A  
Quantas  sau...da...des  você  me  traz ! 
 
Lampião  de  gás,  lampião  de  gás. 
     E7                        A  
Quantas  sau...da...des  você  me  traz ! 
 
Minha  São  Paulo  calma  e  serena, 
                                    E7  
Que  era  pequena  mas  grande  de...mais. 
                                 A  
Agora  cres...ceu,  mas tudo   morreu
    E7                           A  
Lampião  de  gás  que  saudades  traz.

 

Maringá
Tom: Am
Intro: Am7 F#7/9+ B6/7 E7/9-

          Am7         A/C#      Dm7
Foi numa leva que a cabocla Maringá
                G6/7                         C7+
Ficou sendo a retirante que mais dava o que falar
        Bm5-/7       E7/9-       Am7
E junto dela veio alguém que suplicou
 F#7/9+              B6/7            E7/9       Am7  E7/9 A7+
Pra que nunca se esquecesse de um caboclo que ficou
    E7/9      A7+
Maringá, Maringá
                 C#m7
Depois que tu partiste 
                      F#7
Tudo aqui ficou tão triste
         C          Bm7
Que eu garrei a imaginar
 E7/9
Maringá, Maringá
Para haver felicidade
É preciso que a saudade
                 A7+
Vá bater noutro lugar
 G7/9       F#7/9 F#7/9-
Maringá, Maringá
                      Bm
Volta aqui pro meu sertão
       F7/9       E7/9
Pra de novo o coração
                    Am7 F#7/9- B6/7 E7/9-
De um caboclo assossegar
      Am7         A/C#       Dm7
Antigamente uma alegria sem igual
                 G6/7                C7+
Dominava aquela gente da cidade de Pombal
           Bm5-/7     E7/9-      Am7
Mas veio a seca, toda água foi embora
     F#7/9+          B6/7
Só restando então a mágoa
    E7/9-           Am7  E7/9 A7+
Do caboclo quando chora
Poeira
Tom: C
C                 G7
O carro de boi lá vai 
                   C
Gemendo lá no estradão
       G7             C
Suas grandes rodas fazendo
G7                   C
Profundas marcas no chão
G7                C               F
Vai levantando poeira, poeira vermelha
  C    G7                C
Poeira, poeira do meu sertão
                  G7
Olha seu moço a boiada
                  C
Em busca do ribeirão
       G7              C
Vai mugindo e vai ruminando
G7              C
Cabeças em confusão
G7                C               F
Vai levantando poeira, poeira vermelha
  C    G7                C
Poeira, poeira do meu sertão
               G7
Olha só o boiadeiro
                  C
Montado em seu alazão
     G7              C
Conduzindo toda a boiada
G7                   C
Com seu berrante na mão
G7               C               F
Seu rosto é só poeira, poeira vermelha
  C    G7                C
Poeira, poeira do meu sertão
               G7
Barulho de trovoada
                 C
Coriscos em profusão
    G7               C
A chuva caindo em cascata
G7                C
Na terra fofa do chão
G7                   C               F
Virando em lama a poeira, poeira vermelha
  C    G7                C
Poeira, poeira do meu sertão
                   G7
Poeira entra meus olhos
                  C
Não fico zangado não
      G7                  C
Pois sei que quando eu morrer
G7                    C
Meu corpo irá para o chão
G7                  C               F
Se transformar em poeira, poeira vermelha
  C    G7                C   C7
Poeira, poeira do meu sertão
                  F     C
Poeira do meu sertão, poeira
 G7              C
Poeira do meu sertão
Bonde Camarão
Tom: D
Intro: D
D             A7
aqui em sao paulo o que mais me amola
                            D
sao esses bondes que nem gaiola
                         A7
cheguei abrir uma portinhola
levei um tranco e quebrei a viola
                                  D  A7 D A7 D
inda pus dinheiro na caixa da esmola           
chegou um veio se faceirando
                           D
levou um tranco e foi cambeteando
                          A7   
beijou uma veia e saiu bufando
sentou de um lado e grrou suando
                            D    A7  D  A7  D
pra mode o vizinho ta catingando
             A7                  
entrou uma moca se arrequebrando
                         D  
no meu colo ela foi sentando
                               A7  
pra mode o bonde que estava andando
sem a tal zinha estar esperando
                            D     A7  D A A7  D
eu falo claro eu fiquei gostando
            A7               
entrou um padre bem barrigudo
                           D  
levou um tranco dos bem graudo
                       A7  
deu um abraco num bigodudo
protestante dos carrancudo
                         D    A7  D  A7  D
que deu cavaco com o butinudo
               A7               
eu vou-me embora pra minha terra
                           D   
esta porquera inda me inguerra
                        A7  
este povo inda sobe a serra
pra mode a light que os dente ferra
nos passageiro que grita e berra
Chitãozinho e Chororó
Tom: A
Intro: A
A                      E7                    A
Eu não troco o meu ranchinho marradinho de cipó
                E7                     A
Pruma casa na cidade, nem que seja bangaló
                  D                        A
Eu moro lá no deserto, sem vizinho eu vivo só
                     E7                    A
Só me alegra quando pia lá praquele escafundó
              E7           A                 E7          A
É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó
                     E7                  A
Quando rompe a madrugada canta o galo carijó
                E7                  A
Pia triste a coruja na cumieira do paió
                    D                   A
Quando chega o entardecer pia triste o jaó
                     E7                    A
Só me alegra quando pia lá praquele escafundó
              E7           A                 E7          A
É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó
                        E7                    A
Não me dou com a terra roxa, com a seca larga pó
                E7                        A
Na baixada do areião eu sinto um prazer maior
                  D                    A
Ver a rolinha no andar no areião faz carapó
                     E7                    A
Só me alegra quando pia lá praquele escafundó
              E7           A                 E7          A
É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó
                    E7                      A
Quando sei de uma notícia que outro canta melhor
                    E7                   A
Meu coração dá um balanço, fica meio banzaró
                     D                   A
Suspiro sai do meu peito que nem bala geveró
                     E7                    A
Só me alegra quando pia lá praquele escafundó
              E7           A                 E7          A
É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó
                 E7                         A
Eu faço minhas caçadas bem antes de sair o sol
                  E7                   A
Espingarda de cartucho, padrona de tiracolo
                  D                    A
Tenho buzina e cachorro pra fazer forrobodó
                     E7                    A
Só me alegra quando pia lá praquele escafundó
              E7           A                 E7          A
É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó...
O Batateiro
Tom: C
Intro: C
C
Bata'assa'aofor'eeozur
          F                 C
Às três horas passava o batateiro
              G7                     C
Subindo pela rua, cantando o dia inteiro
       F                   C
E eu corria com toda a meninada
        G7                  C
Para comprar batata-doce assada
       F             C
E o velhote sempre dizia
                  G7                  C
Que estava muito boa a batata que vendia
          G7                  C
Ai que saudade do velho napolitano
          G7               C
Que pela rua passava apregoando
 C
Bata'nassa'aofor'eeozur
     F                        C
Um tostão de batata era um montão
               G7                 C
Apanhava no vestido e caia pelo chão
        F                   C
E eu corria com toda a meninada
        G7                  C
Para comprar batata doce assada
        F            C
E o velhote sempre dizia 
                  G7                 C
Que estava muito boa a batata que vendia
          G7                  C
Ai que saudade do velho napolitano
          G7               C
Que pela rua passava apregoando
 C
Bata'nassa'aofor'eeozur
       F                    C
Com certeza o velhote já morreu
         G7                     C
E a criançada cresceu e envelheceu
       G7           C
E como eu senti saudade
             G7                   C
Do bom napolitano apregoando na cidade
 C
Bata'nassa'aofor'eeozur

 

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