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Peixinhos do Mar Tom: E Intro: B7 A B7 A
E7 A B7 A Quem te ensinou a nadar, foi a sereia do mar E7 A B7 E Não foi não minha nêga, foi os peixinhos do mar E7 A B7 E Não foi não minha nêga, foi os peixinhos do mar.
B7 E
Sereia do mar, quem foi que chamou?
B7 E
Tem que dar presente. sereia chegou.
B7 E
Sereia do mar quem foi que chamou?
B7 E
Tem que dar presente sereia chegou.
Am B7
Quem tem devoção, com o povo do mar
Am B7
Cabelo comprido, não pode cortar
E B7 E
Pisando na areia tem que saravá,
B7 E
Quem tem devoção com o povo do mar.
Quem te ensinou...
Maria Macambira Tom: D Intro: D E7
A E7 A F#m Bm B7
Maria macambira, lavou roupa toda vida.
F#m C#m Em D#m E7
Passava o dia intertida, trabalhando pra sinhá
F# Bm Dm/F A
mais uma noite fugiu, sonhou que a espuma do mar
D E A B7 E7
parecia renda branca, das saias de iemanjá
F# Bm Dm/F A
e ficou tão encantada, que se esqueceu de acordar
D E A E7 A
ficou pra lavar as rendas e as saias de iemanjá.
A E A E E7
maria macambira, lavadeira de sinhá
D E7 A F#m Bm E A
lavou saia de renda, não é dela é de iemanjá.
A E7 D A F# Bm Dm/F A F#m
é é é é, é é é é é é, é ah... lavou saia de renda
Bm E A
não é dela é de iemanjá.
E A E A E7 A
é de iemanjá, é de iemanjá.
Leva Eu Sodade Tom: C Intro: C7
F Em Am
Ô leva eu, eu também quero ir...
Dm
quando chego na ladeira tenho medo de cair
G7 F G C
leva eu......... minha saudade.
C7 F
Menina tú não te lembras
Em Am
daquelas tardes vagueiras
Dm Dm/F
eu me lembro, tu te esqueces ai que saudade matadeira
G7 F G C
leva eu............minha saudade.
C7 F Em Am
Ô leva eu, eu também quero ir....
Dm
quando chego na ladeira tenho medo de cair
G7 F G C
leva eu...............minha sodade.
C7 F Em Am
na noite de São João, no terreiro uma bacia
Dm Dm/F
é pra ver se para o ano, o meu amor inda me via
G7 F G C F Dm G7 C
leva eu...........minha saudade.
C7 F Em Am
Ô leva eu, eu também quero ir
Dm
quando chego na ladeira, tenho medo de cair
G7 F G C
leva eu............minha saudade.
Leilão Tom: A Intro: A D E E7
A E7
De manhã cedo, num lugar todo enfeitado
F#m E7 A7
Nós ficava amontoado, pra esperar os compradô
D E A
Dispoi passava pela frente do palanque
B7 E7 A7
Afincado ao pé d'um tanque, que chamava bebedô.
D E7 A
E nesse dia minha véia foi comprada
C#7 F#m
Numa leva separada, prum sinhô mocinho ainda
D E D
Minha veinha que era a frô do cativeiro
F#m Bm E7 A E7
Foi inté mãe do terreiro, da famia dos cambida.
A E7
No memo dia em que levaro minha preta
F#m E7 A7
Me botaro nas griêta, que prum mode eu num fugí
A E A
E desde então, preto véio a precurô
B7
Ficou véio como eu tô
E7 A7
Mais como é grande esse brasil.
D E7 A
E quando veio de izabé, as alforria
C#7 F#m
Precurei mais quinze dia, mais a vista me fartô
A7 D E7 A
Só peço agora, que me leve em sá izabel
F#m Bm E7 A D E A
Quero vê se tá no céu, minha véia meu amor.
A Viola e o Baralho Tom: C Intro: C G7 C G7 C
G7 C G7 C
Quem me vê aqui cantando pensará que eu num trabaio.
G7
quem me vê aqui cantando pensará que eu num trabaio
Am Dm G7 C G7 C
tem os dedo calejado da viola e do baraio, ai ai.
G7 C G7 C
minha viola é de pinho feita do pau do pinheiro
G7
minha viola é de pinho feita do pau do pinheiro.
Am Dm G7 C G7 C
viola me dá alegria, baraio me dá dinheiro, ai ai.
G7 C G7 C
uma vez fui jogar as carta por detrás da sacristia
C
uma vez fui jogar as cartas por detrás da sacristia
Am Dm G7 C G7 C
São Pedro se adimirava das parada que eu fazia, ai ai.
G7 C G7 C
as abeia, trabaiando no abeieiro faz zum zum
G7
as abeia trabaiando no abeieiro faz zum zum
Am Dm G7 C G7 C
quando pego num baraio bato sempre vinte e um, ai ai
C G7 Cheguei na banca do jogo morena me dá o baraio
se eu perder você me leva, se eu ganha você é minha
F C G C G C
eu tando te namorando, primeiro eu tenho que tirar uma linha
C G7
quem me vê aui cantando pensará que eu num trabaio
quem me vê aqui cantando, pensará que eu num trabaio
F C G C G C
tenho os dedo calejado da viola e do baraio.
Quem Há de Dizer Tom: C Intro: C Em Bb A7 Dm G7
G7 C Em Am
Quem há de dizer,
Dm Dm/F Dm G7
que quem vocês estão vendo, naquela mesa bebendo
C Em Am G7
é o meu querido amor...
C C7 F G C
reparem. bem, que toda vez que ela fala
Am Em7 Am Em G7
ilumina mais a sala, do que a luz de um refletor
C Am Dm Dm/F Dm
o cabaré se inflama quando ela dança
G7 C Em Am
e com a mesma esperança, todos lhe põe o olhar
C7 F Fm C Am
e eu o dono, aqui no meu abandono
D7 G7 C E7
epero louco de sono, o cabaré terminar ah ah ah
Am D7 G7 C G7 C Am
rapaz leva esta mulher contigo, disse uma vez, um amigo
E7 A7
quando nos viu conversar
C7 F Fm C Am
vocês se amam e o amor deve ser sagrado
D7 G7 C E7
o resto deixa de lado, vai construir o teu lar ah ah ah
Am D7 G7 C G7 C Am
palavra! quase aceitei o conselho, o mundo este grande espelho
E7 A7
que me fez pensar assim
C7 F Fm C Am D7
ela nasceu, com destino da lua, pra todos que andam na rua
G7 C Fm C
não vai viver só pra mim.
Cantilena Tom: A Intro: F#m
A
O rei mandou me chamar
F#m
O rei mandou me chamar
Pra casar com sua fia
A
Só de dote ele me dava
F#m
Só de dote ele me dava
A
Ororpa, frança bahia
F#m
Me alembrei do meu ranchinho
A F#m
Da roça do meu feijão
A F#m
O rei mandou me chamar
A F#m
Ai seu rei, não quero não.
Galope À Beira Mar Tom: A Intro: A7 D E7 A F#m E A
A7 A
Cantei o côco, baião cantei xaxado
F#m G A
Dancei rojão, mas agora eu vou cantar
E7 A
Ai ai ui ui um galope à beira mar
E7 A
Ai ai ui ui um galope à beira mar
A7
Vou lembrar azulão, passarinho moderado
F#m A
Dizendo é um dia é um dedo é um dado
F#m A
Cantando um repente de peito embolado
F#m A7
Cantando e gemendo sem se aperriar
D
Dizendo é um dado é um dedo é um dia
E A E A
Num galope à beira mar, ai ai ui ui no galope à beira mar
A7
É galope lascado dos cabra da peste
F#m A
Lembrar cantadores lembrar do nordeste
F#m A
Ceguinho aderaldo, do sertão agreste
F#m A
Cantando repente sem se adimirar
A7 D
Lembrar quem a faca cara compra
E7 A E A E7 A
Faca cara pagará, ai ai ui ui num galope à beira mar.
Cais do Porto Tom: C Intro: C Em Bb A7 Dm G7
G7 C Em Am
Cais do porto, eu estou sempre aqui
G7 A7
seja noite estrelada ou não
Dm Dm/F C
cais do porto, quero ver se encontro meu bem
Am
que daqui certo dia partiu
D7 G7
não sei se sozinho ou com mais alguém.
C Em Am
Cais do porto tenha pena de mim
G7 A7
já é dia nem vestígio sequer.
Dm Dm/F Am
não será, cais do porto, aquela luzinha?
Dm
que lá longe, apaga e ascende,
E7 Am Dm Am
fazendo sinal quem sabe pra mim
João Valentão Tom: C Intro: C7
F C F C
João valentão é brigão pra dar bofetão
F C G7
Não presta atenção e nem pensa na vida
F G7 F G7
À todos joão intimida, faz coisas que até deus duvida
F C
Mas tem seu momento na vida.....
C Em Am Dm G7
É quando o sol vai quebrando lá pro fim do mundo pra noite chegar.
C G7 C7
É quando se ouve mais forte, o ronco das ondas na beira do mar.
F Fm C Em Am
É quando o cansaço da lida, da vida obriga joão se sentar
Dm Dm/F G7
É quando a morena se encolhe, se chega pro lado querendo agradar.
C Em Am Dm G7
Se a noite, é de lua a vontade é contar mentiras é se espreguiçar
C G7 C7
Deitar na areia da praia, que acaba onde a vista não pode alcançar
F Fm C Em Am
E assim adormece esse homem, que nunca precisa dormir pra sonhar
Dm Dm/F G7 C G7 C Fm C
Por que não há sonho mais lindo do que sua terra, não há.
Cateretê Tom: C Intro: G7 C F C G7 C G7 C
C G7 C
Cateretê cateretê, cateretê que eu gostava de dançar
G7 C
No terreiro da fazenda onde tinha o luar.
G7 C
Cateretê cateretê cateretê que eu gostava de dançar
G7 C E7
No terreiro da fazenda onde tinha o luar
Am Dm Am E7 Am
Ê ê, ê ê não tenho medo de onça, nem da cobra cascavé
Dm Am E7 Am G7
Nem garruxa de dois cano nas mão de uma muié.
C G7
De pirapora, chegava a caboclada fervia o cateretê
C
Inté o raiá da madrugada
A7 Dm G7 C
Assim dizia um caboclo, eu sou lá de monte moor
G7 C
Com a viola num desafio, minha gente, eu sempre levo a mió.
A7 Dm G7
Ai que saudade daqueles cateretê dançado em noite de lua
C A7 Dm
No sítio do perequê, saudade faz má pra gente
G7 C G7
Faz um caboclo sofrer, mas quem não sentir saudade
C
Minha gente, não vale a pena viver
G7 C
Ando roxa de saudade dançar um cateretê
C F G7 C Fm C
Em noite de lua cheia, no sítio do perequê.
João de Barro Tom: C Intro: C G7 Am F C Dm G7 C
G7 C
O joão de barro pra ser feliz como eu
G7 C
certo dia resolveu, arranjar uma companheira
G7 C
num vai e vem com o barro da biquinha
Am Dm G7 C
ele fez sua casinha lá no galho da paineira
G7 C G7
toda manhã, o pedreiro da floresta cantava fazendo festa
C G7
pra aquela que tanto amava, e quando ele
C Am Dm
ia buscar um raminho, para construir se ninho
G7 C
o seu amor lhe enganava
( G7 Am F C Dm G7 C )
G7 C
Mais neste mundo o mau feito é descoberto
G7 C
João de barro viu de perto sua esperança perdida
G7 C Am
cego de dor, trancou a porta da morada
Dm
deixando lá sua amada
G7 C
presa pro resto de vida
G7 C
que semelhança, entre o nosso fadário
G7 C
só que eu fiz o contrário do que o joão de barro fez
G7 C Am
nosso Senhor me deu força nessa hora
Dm
a ingrata eu pus pra fora
G7 C G7 C
onde anda eu não sei.
Mestiça Tom: C Intro: Dm C#7 C Am D7 G7 C
C G7 C G7
Mostraram-me um dia, na roça dançando
C
mestiça formosa, de olhar azougado
E7 Am E7 Am
um lenço de cores, no seios cruzados
E7 Am E7 Am
no lóbos da orelha, pingente de prata
G7 C
que viva mulata, por ela o feitor
F C G7 C
dizia que andava perdido de amor
Solo: Dm C#7 C Am G7 C
C G7 C G7
Um pobre mascate que em noite de lua
C
cantava modinhas, lundus magoados
E7 Am E7 Am
amou a farceira, dos olhos rasgados
E7 Am E7 Am
o ousou confersa-lhe com voz timorata
G7 C
amaste-o mulata, e o pobre feitor
F C G7 C
chorava na sombra perdido de amor
F C G7 C
chorava na sombra perdido de amor.
Solo: Dm C#7 C Am D7 G7 C
C G7 C G7
Um dia encontraram, na escura senzala
C
o catre da bela, mucama vazio
E7 Am E7 C
embalde recordam, pirocas o rio
E7 Am E7 Am
embalde à procuram nas sombras da mata
G7 C
fugira mulata, e o pobre feitor
F C G7 C
se foi definhando perdido de amor
F C G7 C Fm C
se foi definhando perdido de amor.
Chove Chuva (Meu Boi Surubim) Tom: C Intro: G C F C D G7
C C7 C
Meu boi surubim, a serra tá cachimbando
C7 C
Inda ontem de tardinha, sabiá tava cantando
F D#
Aquela moda que parece, uma cantiga de ninar
C# C G7
Aquela moda que parece, uma cantiga de ninar.
G7 C G7 C G7 C
Chove chuva, pra nascer campim, pro boi comer
G7 C G7 C G7 C
Pro boi pastar, pra sabiá ciscar, fazer seu ninho
G7 C G7 C
Botar seus ovos criar seus filhinhos
F# Dm G7 C G7 C
Chove chuva, chove chuva.
Bb
O riacho do navio, torrado tava ficando,
Bb A G F#
No cercado parmatória, de pressa ia se acabando
F# C7
Daqui mais três quinze dias grande era o nosso penar
F# Dm G7 A C G7
Daqui mais três quinze dias, grande era o nosso penar
C C7 C
Porém, meu boi surubim, a serra tá cachimbando
C7 C
Inda ontem de tardinha, sabiá tava cantando
F D#
Aquela moda que parece, uma cantiga de ninar
C# C G7 C
Aquela moda que parece, uma cantiga de ninar.
G7 C G7 C G7 C
Chove chuva, pra nascer campim, pro boi comer
G7 C G7 C G7 C
Pro boi pastar, pra sabiá ciscar, fazer seu ninho
G7 C G7 C
Botar seus ovos criar seus filhinhos
C7 F# Dm G7 C G E D C G E D C
Chove chuva, chove chuva, chove chuva.
Lampião de Gás Tom: A
A
Lampião de gás, lampião de gás.
E7 A
Quantas sau...da...des você me traz !
Lampião de gás, lampião de gás.
E7 A
Quantas sau...da...des você me traz !
Da sua luzinha verde azulada
E7
que iluminava a minha ja...ne...la.
A
Do "Almofadinha" lá na cal...ça...da,
E7 A
palheta bran...ca e calça aper...ta...da
Do "Bilboquê", do "Diabolô",
E7
"Me dá Foguinho Vai No Vi...zi...nho".
A
De pular corda e brincar de ro...da.
E7 A
De Benja...min, Jagunço e Chi...qui...nho !
Lampião de gás, lampião de gás. E7 A Quantas sau...da...des você me traz !
Lampião de gás, lampião de gás. E7 A Quantas sau...da...des você me traz
Do bonde aberto, do carvoeiro.
E7
Do vassoureiro com seu pré...gão.
A
Da vovozinha muito bran...qui...nha
E7 A
fazendo ros...cas, sequilhos e pão.
Da garoinha fria fininha,
E7
escorregando pela vi...dra...ça.
A
Do sabugueiro grande e chei...ro...so
E7 A
lá do quin...tal da Rua da Gra...ça.
Lampião de gás, lampião de gás.
E7 A
Quantas sau...da...des você me traz !
Lampião de gás, lampião de gás.
E7 A
Quantas sau...da...des você me traz !
Minha São Paulo calma e serena,
E7
Que era pequena mas grande de...mais.
A
Agora cres...ceu, mas tudo morreu
E7 A
Lampião de gás que saudades traz.
Maringá
Tom: Am
Intro: Am7 F#7/9+ B6/7 E7/9-
Am7 A/C# Dm7
Foi numa leva que a cabocla Maringá
G6/7 C7+
Ficou sendo a retirante que mais dava o que falar
Bm5-/7 E7/9- Am7
E junto dela veio alguém que suplicou
F#7/9+ B6/7 E7/9 Am7 E7/9 A7+
Pra que nunca se esquecesse de um caboclo que ficou
E7/9 A7+
Maringá, Maringá
C#m7
Depois que tu partiste
F#7
Tudo aqui ficou tão triste
C Bm7
Que eu garrei a imaginar
E7/9
Maringá, Maringá
Para haver felicidade
É preciso que a saudade
A7+
Vá bater noutro lugar
G7/9 F#7/9 F#7/9-
Maringá, Maringá
Bm
Volta aqui pro meu sertão
F7/9 E7/9
Pra de novo o coração
Am7 F#7/9- B6/7 E7/9-
De um caboclo assossegar
Am7 A/C# Dm7
Antigamente uma alegria sem igual
G6/7 C7+
Dominava aquela gente da cidade de Pombal
Bm5-/7 E7/9- Am7
Mas veio a seca, toda água foi embora
F#7/9+ B6/7
Só restando então a mágoa
E7/9- Am7 E7/9 A7+
Do caboclo quando chora
Poeira Tom: C
C G7
O carro de boi lá vai
C
Gemendo lá no estradão
G7 C
Suas grandes rodas fazendo
G7 C
Profundas marcas no chão
G7 C F
Vai levantando poeira, poeira vermelha
C G7 C
Poeira, poeira do meu sertão
G7
Olha seu moço a boiada
C
Em busca do ribeirão
G7 C
Vai mugindo e vai ruminando
G7 C
Cabeças em confusão
G7 C F
Vai levantando poeira, poeira vermelha
C G7 C
Poeira, poeira do meu sertão
G7
Olha só o boiadeiro
C
Montado em seu alazão
G7 C
Conduzindo toda a boiada
G7 C
Com seu berrante na mão
G7 C F
Seu rosto é só poeira, poeira vermelha
C G7 C
Poeira, poeira do meu sertão
G7
Barulho de trovoada
C
Coriscos em profusão
G7 C
A chuva caindo em cascata
G7 C
Na terra fofa do chão
G7 C F
Virando em lama a poeira, poeira vermelha
C G7 C
Poeira, poeira do meu sertão
G7
Poeira entra meus olhos
C
Não fico zangado não
G7 C
Pois sei que quando eu morrer
G7 C
Meu corpo irá para o chão
G7 C F
Se transformar em poeira, poeira vermelha
C G7 C C7
Poeira, poeira do meu sertão
F C
Poeira do meu sertão, poeira
G7 C
Poeira do meu sertão
Bonde Camarão Tom: D Intro: D
D A7
aqui em sao paulo o que mais me amola
D
sao esses bondes que nem gaiola
A7
cheguei abrir uma portinhola
levei um tranco e quebrei a viola
D A7 D A7 D
inda pus dinheiro na caixa da esmola
chegou um veio se faceirando
D
levou um tranco e foi cambeteando
A7
beijou uma veia e saiu bufando
sentou de um lado e grrou suando
D A7 D A7 D
pra mode o vizinho ta catingando
A7
entrou uma moca se arrequebrando
D
no meu colo ela foi sentando
A7
pra mode o bonde que estava andando
sem a tal zinha estar esperando
D A7 D A A7 D
eu falo claro eu fiquei gostando
A7
entrou um padre bem barrigudo
D
levou um tranco dos bem graudo
A7
deu um abraco num bigodudo
protestante dos carrancudo
D A7 D A7 D
que deu cavaco com o butinudo
A7
eu vou-me embora pra minha terra
D
esta porquera inda me inguerra
A7
este povo inda sobe a serra
pra mode a light que os dente ferra
nos passageiro que grita e berra
Chitãozinho e Chororó Tom: A Intro: A
A E7 A
Eu não troco o meu ranchinho marradinho de cipó
E7 A
Pruma casa na cidade, nem que seja bangaló
D A
Eu moro lá no deserto, sem vizinho eu vivo só
E7 A
Só me alegra quando pia lá praquele escafundó
E7 A E7 A
É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó
E7 A
Quando rompe a madrugada canta o galo carijó
E7 A
Pia triste a coruja na cumieira do paió
D A
Quando chega o entardecer pia triste o jaó
E7 A
Só me alegra quando pia lá praquele escafundó
E7 A E7 A
É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó
E7 A
Não me dou com a terra roxa, com a seca larga pó
E7 A
Na baixada do areião eu sinto um prazer maior
D A
Ver a rolinha no andar no areião faz carapó
E7 A
Só me alegra quando pia lá praquele escafundó
E7 A E7 A
É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó
E7 A
Quando sei de uma notícia que outro canta melhor
E7 A
Meu coração dá um balanço, fica meio banzaró
D A
Suspiro sai do meu peito que nem bala geveró
E7 A
Só me alegra quando pia lá praquele escafundó
E7 A E7 A
É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó
E7 A
Eu faço minhas caçadas bem antes de sair o sol
E7 A
Espingarda de cartucho, padrona de tiracolo
D A
Tenho buzina e cachorro pra fazer forrobodó
E7 A
Só me alegra quando pia lá praquele escafundó
E7 A E7 A
É o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó...
O Batateiro Tom: C Intro: C
C
Bata'assa'aofor'eeozur
F C
Às três horas passava o batateiro
G7 C
Subindo pela rua, cantando o dia inteiro
F C
E eu corria com toda a meninada
G7 C
Para comprar batata-doce assada
F C
E o velhote sempre dizia
G7 C
Que estava muito boa a batata que vendia
G7 C
Ai que saudade do velho napolitano
G7 C
Que pela rua passava apregoando
C
Bata'nassa'aofor'eeozur
F C
Um tostão de batata era um montão
G7 C
Apanhava no vestido e caia pelo chão
F C
E eu corria com toda a meninada
G7 C
Para comprar batata doce assada
F C
E o velhote sempre dizia
G7 C
Que estava muito boa a batata que vendia
G7 C
Ai que saudade do velho napolitano
G7 C
Que pela rua passava apregoando
C
Bata'nassa'aofor'eeozur
F C
Com certeza o velhote já morreu
G7 C
E a criançada cresceu e envelheceu
G7 C
E como eu senti saudade
G7 C
Do bom napolitano apregoando na cidade
C
Bata'nassa'aofor'eeozur