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Minha Oração
Tom: E
		
   E    B7           E             B7          E
   MEIA NOITE ESTÁ BATENDO, VOU CANTAR ESTA CANÇÃO.
       B7         E            B7           E
   ANO NOVO DESPERTANDO, VOU FAZER MINHA ORAÇÃO.
  E     A                        B7
1-Vou pedir a padroeira, que abençoe esta nação,
                                           B7
  Esta terra brasileira, esta terra hospitaleira, terra do meu coração.
      B7                   E      B7                       E
  Ai, ai, terra do meu coração. / Ai, ai, terra do meu coração.
   E    B7           E             B7          E
   MEIA NOITE ESTÁ BATENDO, VOU CANTAR ESTA CANÇÃO.
       B7         E            B7           E
   ANO NOVO DESPERTANDO, VOU FAZER MINHA ORAÇÃO.
  E     A                    B7
2-Minha Santa abençoada te peço de coração, protegei nossas crianças,
                     B7
  Com mais dias de bonança, estas flores da nação.
      B7                    E      B7                        E
  Ai, ai, estas flores da nação. / Ai, ai, estas flores da nação.
Reisado
Tom: E
	
     E       B7        E                 A
1-Um galo cantou no oriente, ai, ai, ai, ai,
  B7                            E
  Surgiu a estrela da guia, ai, ai.
      B7             E                 A
  Anunciando à humanidade, ai, ai, ai, ai,
  B7                          E       B7
  Que Menino Deus nascia, ai, ai, ai, ai,
     A          B7       E
  Em uma estrebaria, ai, a, a, a, a, a.
  E       B7         E                   A
2-Vinte e cinco de dezembro, ai, ai, ai, ai,
  B7                           E
  Não se dorme no colchão, ai, ai.
         B7          E                 A
  Deus Menino foi nascido, ai, ai, ai, ai,
  B7                            E       B7
  Nas folhas secas do chão, ai, ai, ai, ai,
      A          B7       E
  Pra nossa salvação, ai, a, a, a, a, a.
  E    B7         E                 A
3-Senhora dona da casa, ai, ai, ai, ai,
  B7                           E
  Olha a chuva no telhado, ai, ai.
       B7            E                 A
  Vem olhar o Deus Menino, ai, ai, ai, ai,
  B7                          E       B7
  Como está todo molhado, ai, ai, ai, ai,
          A              B7        E
  Com os três Reis a seu lado, ai, a, a, a, a, a.
  E        B7           E                  A
4-Deus lhe pague a boa oferta, ai, ai, ai, ai,
  B7                            E
  Que vós deste co’alegria, ai, ai.
      B7          E                 A
  O Divino Santos Reis, ai, ai, ai, ai,
  B7                          E       B7
  São José e Santa Maria, ai, ai, ai, ai,
      A            B7        E
  Hão de ser vosso guia, ai, a, a, a, a, a.
Figura do Velho
Tom: C
Intro: C F D7 G F C F G C
              C               G                   G7                C
Tombamos a terra pra fazer a roça, o rancho a palhoça erguemos por lá
                                 G                  D7                G   G7
Depois de algum tempo um golpe doído, meu velho querido Deus veio buscar
           C               G                 G7                 C
Destino afiado machado cortante, bateu no gigante jogando pro chão
              C7                 F                  G        G7      C
Bateu bem no cerne por baixo da casca, tirando uma lasca do meu coração
C F C F G C
              C               G                   G7                C
Ficaram suas marcas no esteio do rancho, na viga, no gancho, no teto e no chão
                                 G                  D7                G   G7
A vara de pesca em cima amarrada, no canto a enxada, machado, enxadão
           C               G                 G7                 C
Tem marcas de encho na velha porteira, no coxo e cocheira no pé do mourão
              C7                 F                  G        G7      C
Quis fazer a peça que não ficou pronta, só fez uma ponta da Mao de pilão
C F D7 G F C F G C
              C               G                   G7                C
As marcas de fato estão lá na roça, com suas mãos grossas deu duro e lutou
                                 G                  D7                G   G7
E cada mourão que cerca a divisa, dizer nem precisa quem foi que fincou
           C               G                 G7                 C
E lá na tirada rasgada do solo, o velho monjolo foi ele quem pôs
              C7                 F                  G        G7      C
Até o espantalho vermelho e rasgado, deixou lá fincado na roça de arroz
C F C F G C
              C               G                   G7                C
E hoje correndo a divisa da idade, me bate a saudade onde nois morava
                                 G                  D7                G   G7
Ainda estou sentindo o gostoso cheiro daquele paieiro que o velho pitava
           C               G                 G7                 C
Aquela fumaça subindo do pito, seu rosto bonito pra mim não morreu
              C7                 F                  G        G7      C
No céu eu revejo a linda figura, na terra a moldura do velho sou eu
F G C
Cabo Mesquita
Tom:  D 
Intro: D
	  
    D            A7                   D 
O bravo cabo Mesquita patrulheiro rodoviário 
                 A               G       D 
Zelava por vida alheia no seu trabalho diário. 
                 A7                   D 
Somente á sua família dedicava seu salário. 
                    A7                     D 
 Muito honesto e competente era esse o comentário. 
     D7       G       A7           D 
Só punia o infrator quando era necessário. intr. 
 D                 A7               D 
Em um comando na pista proteção á sociedade. 
                   A          G      D 
Foi surgindo um caminhão em alta velocidade. 
                   A7                D 
No seu sinal de parada o motorista invade. 
                   A7                           D 
Vou atrás disse Mesquita se reagir tranco nas grades. 
         D7          G           A7            D 
Por ultrapassar o oitenta e desrespeito á autoridade. int. 
 D                 A7                   D 
Foi entrando na cidade perseguindo o policial. 
              A        G              D 
O motorista parou na porta de um hospital.  
                  A7                     D 
Socorra doutor depressa esse é um caso fatal. 
               A7                       D 
Um menino atropelado tá passando muito mal. 
   D7             G          A7              D 
Socorri ele na estrada e o autor não sei do tal. intr. 
  D                                      D        
Quando o doutor no momento acabou de receber. 
                A7              G         D 
Foi botando o motorista com o guarda se entender. 
                A7                        D 
Sobre a minha imprudência nem é preciso dizer. 
                  A7                          D 
Aqui está meus documentos veja lá o que vai fazer. 
          D7     G           A7    D 
Eu não podia deixar uma criança morrer. intr. 
   D             A7                     D 
O Mesquita foi dizendo sentindo grande emoção. 
        A          G                    D 
qui dentro desta farda também tem um coração. 
                 A7                     D 
Nada vai lhe acontecer siga em frente meu irmão 
.                A7                        D 
Por você estar cumprindo o dever de um cidadão. 
       D7          G         A7           D A7 D 
O seu gesto de nobreza foi maior que infração. 
	  

Verdadeiro Amor
Tom: D
Intro: D 
     D            A7                     D 
Os capangas da fazenda derramou suor no chao 
                 A7                      D 
Pra amarrar o namorado da filhinha do patrao 
                   G                A7 
O moço falou pro velho no dia da execuçao 
                                               A7               D A7 D A7 D 
Por ela eu posso morrer mas primeiro eu quero ver minha mae do çoracao 
                   A7                   D 
Chamando o pai de lado ela disse sem temor 
              A7                     D 
Eu ficarei amarrada no lugar do meu amor 
                    G        A7             D 
Se acaso ele não voltar pois me matem por favor 
                                                      A7                  D A7 D A7 D 
Eu vou garantir seu nome porque sei que ele e homem bem mais homem que o senhor 
  D                    A7                        D 
Conversa de pai com a filha ninguém viu foi na surdina 
                 A7                            D 
Mas o velho enraivecido já mandou prender a menina 
                G         A7       D 
A moça ficou amarrada na mira da cara 
                                                                          D A7 D A7 D 
Mandaram soltar o rapaz pra despedir dos seus pais e vir cumprir com sua sina 
                    A7                  D 
Capanga falou pra moça venceu a hora marcada 
                  A7                    D 
O malandro foi embora e te deixou na laçada 
                   G         A7         D 
Eu vou matar com prazer a florzinha cobiçada 
                                                                    D A7 D A7 D 
Nesse instante a fazendeira ouviu bater a porteira e um cavalo em disparada    D     A7      D 
O pai da moça sorriu também chorou no momento 
                   A7                D 
Vocês se amam de fato e não era fingimento 
                   G        A7         D 
Eu só queria uma prova pra dar o consentimento 
                                                              D A7 D A7 D 
Com sorriso e alegria na fazenda outro dia houve um grande casamento 
	  
Plenilunio
Tom: C
Intro:  F   C   A7   Dm   G   C G7   C  
  
  C                 A7          Dm 
Eu sou matuto, moro no alto da serra 
                   G7                     C 
Quero bem a minha terra quero bem o meu sertão 
                      A7        Dm 
Aqui de cima vejo a lua quando nasce 
                G7                    C 
Retornando sua face às belezas deste chão 
                   A7           Dm 
Até parece a porta do céu se abrindo 
                   G        G7            C C7 
Deus o nosso pai surgindo junto com este clarão 
   F          Fm            C 
Abençoando a canção em serenata 
        A7        Dm        G7             C 
E esta lua que retrata os feitos de suas mãos 
                      E7                   Am 
Só mesmo vendo para crer como é lindo este lugar 
                G7                   C C7 introdução 
Todo sertão adormecer ao encontro do luar 
   C                 A7            Dm 
Eu passo horas contemplando esta beleza 
                   G7                    C 
Pois a própria natureza se orgulha do que tem 
                           A7          Dm 
O céu, a terra, lindos campos verdejantes 
              G7                              C 
Afluente murmurantes que se encontram muito além 
                       A7          Dm 
A lua cheia com seus raios reluzentes 
             G            G7            C C7 
Ilumina continentes pressentindo algum desdém 
     F             Fm            C 
Até parece que me fala assim passiva 
   A7             Dm             G7      C C 
Sertanejo não se aflija Deus é caboclo também 
                     E7                    Am 
Só mesmo vendo para crer como é lindo este lugar 
                 G7                     C 
Todo sertão adormecer ao encontro do luar 
	  
Buscando a Felicidade
Tom: E
E
Buscando a felicidade, a minha infância perdi
E7              A      B7               E
Já se foi à mocidade, tenho que parar aqui
E
Só me resta agora à vida, que um dia ira também
E7                  A     B7                E
Se a felicidade existe, a minha esta com alguém
B7                  E                     B7           E
Já cansei de procurar já cansei, já fiz de tudo e por que
E7                     A        B7            E
Será que na vida inteira, não fiz por te merecer
E
Amores já não sei quantos, na minha vida passou
E7                     A       B7              E
A paz que tanto procuro, minha alma não encontrou
E
Dinheiro quanto dinheiro, que até a conta perdi
E7                    A   B7             E
O que eu mais precisava, ainda não consegui
B7                   E                B7               E
Já cansei de procurar já cansei, já fiz de tudo e por que
E7                     A       B7             E
Será que na vida inteira, não fiz por te merecer
E7                     A       B7             E
Será que na vida inteira, não fiz por te merecer

 

Dona Saudade
Tom: G
Intro: G C G D C G
	  G	          C
Com sinceridade a dona saudade
                 G
Não tem mesmo jeito
                       C
Da desilusão do meu coração
                G
Quer tirar proveito
               D	         C
Pelos meus caminhos colheu gravetinhos
             G
De um amor desfeito
       D	             C
E devagarinho ela fez seu ninho
               G
Dentro do meu peito
                       C
Ó dona saudade tenha piedade
                 G
Não me aperte tanto
            D                      C
Deixe este caboclo viver mais um pouco
                 G
Nem que seja em pranto
                              C
Quero ver aquela flor pura e bela
            G
Perder seu encanto
       D	                    C
Seu choro ela canta quero que esta santa
                 G D C C7 G
Chore quando eu canto

 

Motivo de Saudade
Tom: D
		
       D                                                                  A7
De um certo tempo para cá eu fique triste e sinto isso em cada lágrima que cai
				              D
E é meu pobre coraçãoue não resiste essa saudade que eu sinto de meu pai
				       D7		                       G
A sua imagem de amor esta presente em mim mente, em cada irmão que entra e sai
		                      D	         A7           G       A7      D
É um pedaço desse homem muito gente tudo é motivo de saudade do meu pai
A7                             D   A7               D
Vejo mamãe entristecida  fingindo que está contente
G                              D       A7                     D
Mas tua alma está ferida e a gente sente a mesma dor que ela sente
D						            A7
Desde que o rei deixou o trono é só tristeza e a saudade ficou nossa companheira
						                 D
E cada um que vai sentando em nossa mesa senti que falta o principal na cabeceira
                      			  D7                            G
Observando o olhar da irmandade vejo nos olhos outro pensamento vai
	  D        	    A7               G       A7    D
Em nossa casa tudo fala de saudade desta saudade que sentimos de papai
A7               D  A7                         D
Vejo mamãe entristecida   fingindo que esta contente
G                              D      A7                       D
Mas tua alma está ferida e a gente sente a mesma dor que ela sente

 

O Baiano e o Boiadeiro
Tom: A
		
  A                                 E
No estado da Bahia este fato é verdadeiro.
                                       A
De volta pra sua terra vinha vindo um boiadeiro.
                                        E
Quase morrendo de fome mesmo trazendo dinheiro.
                                    A
Ainda estava distante do seu estadão mineiro.
A7                           D            A
Na casinha de um baiano boiadeiro foi chegando.
E                  A
Bateu palma no terreiro.
A                                 E
O baiano atendeu mandou o peão descer.
                                  A
Filharada do baiano saíram pra conhecer.
                                              E
Tinha uma filha moça mais linda que a flor do ipê.
                                 A
Aquela beleza pura dava gosto a gente vê.
A7     D                               A
Rebatendo o pó da estrada o peão pediu pousada.
E              A
E comida pra comer.
A                                        E
O baiano foi dizendo pro peão sinceramente.
                                                  A
Há tempos que nós não vê o que comer na nossa frente.
                                              E
A fome que está deixando os meus filhinhos doentes.
                                     A
A seca por esses lados tem acabado com a gente.
A7                  D                        A
Pra encerrar nossa prosa se tiver dinheiro pousa.
 E                   A
Com minha filha inocente.
A                                    E
A proposta do baiano quase matou o mineiro.
                                       A
Jogou a guaiaca na mesa taí todo meu dinheiro.
                                       E
Pegue tudo se quiser sem luxo meu companheiro.
                                           A
Pode fazer uma compra pra comer o ano inteiro.
A7                      D                  A
Menina ficou tristonha quase morta de vergonha.
E                        A
Chorava em desespero.
A                                       E
O peão montou no burro já foi dando a despedida.
                                          A
Ninguém deve aproveitar de um coitado sem saída.
                                    E
Sua filha pode ter um bom futuro na vida.
                                    A
Dinheiro eu ganho mais labutando nesta lida.
A7              D                   A
Deus que perdoe você ninguém deve se perder.
E                   A
Por um prato de comida

 

Porta
Tom: A
Intro: E7 A E7 D A E7 A
A
Porta, que se fechou pra assistir
                                             E7
Dentro deste meu quarto um amor tão bonito nascer -
Porta, que se fechou tantas vezes,
                                         D       A
Depois assistindo esse amor tão bonito crescer.
Porta, que se fechou para ver
             A7                     D
Duas vidas se unirem com tanta emoção
              E7                             A
Porta, que se fechou pra esconder dos olhos do mundo
                          E7
Esse amor tão bonito e profundo
      D           E7          A
A vida e a morte do meu coração.
A
Porta, por que foi abrir
                                 E7
Quando uma tristeza estava rodando lá fora
Porta, por que foi abrir
                                        D    A
E deixar minha felicidade pra sempre ir embora
Porta, por que foi abrir
                A7               D
E deixar acontecer o que aconteceu?
           E7                           A
Porta, me lembra de tudo e arrepia meu corpo
                             E7
Meu coração por fora está morto
                     D              E7               A
Mas por dentro ainda este amor não morreu.

 

Senhora da Penha
Tom: G
Intro: C G D7 G7 C G D7
G
Quem conheceu meu passado
                               D7
Se sente pasmado ao me ver passar
Porque passo ao lado de alguém
                                 G
Que se sacrificou pra me regenerar.
Meu viver foi transformado
                 G7               C
Não bebo, não fumo, nem vivo jogando
                   Bm
Graças a Nossa Senhora da Penha
  Am        D7        G
Eu levo a vida cantando.
     D7              G
Pois a santa milagrosa
           D7                  G
Que  atendeu o pedido que eu fiz
      D7         G
Minha fé religiosa
          A7                   D7
Me  fez crer que agora sou feliz
     C                Bm
Hoje eu vivo no trabalho,
         D7            G
Meu  baralho joguei fora
           C           Bm
E ao domingos vou a Penha
          D7                  G
Levar  flores pra Nossa Senhora.

 

Um Tostao de Chuva
Tom: C
Intro:  F C F C F C
F                         C         F
Trabalhava para ele o negrinho Sebastião
		  C		 F
Era uma pobre criança que sofria em suas mãos
               G	  C	      G              C
Por ser muito religioso, era aquela judiação.
Bb	            F			G
Pra aumentar o espanto seu, sempre que falava em Deus
C7	       F
Apanhava do patrão
F	C		        F
Veio a seca na fazenda, para tudo terminar
                                    C		   F
E o pretinho vendo aquilo com seu patrão foi falar
         G                   C	   G	      C
O senhor deve ter fé, para Deus deve rezar
          Bb	        F			        G
Faça um pedido em prece, que o senhor lhe agradece
            C7       F
e a chuva cairá
F		 C		       F
O patrão ficou furioso e no negrinho bateu
		     C			      F
Mas a surra foi tão forte que o coitadinho morreu
G	       C	         G	  C
Quando estava no caixão seu patrão se aproximou
Bb	           F			     G
Com desprezo e maldade mostrando sua crueldade
           C7	     F
Essas palavras falou
...Tome lá negrinho, leve essa moeda no caixão, e diga lá pro seu Deus,
mandar chuva no meu chão, já que acredita nele, leve pra ele essa encomenda,
e que mande 10 tostões de chuva, aqui na minha fazenda...
F		   C			F
Logo depois do enterro, veio um forte furacão
		C			F
Arrasou com a fazenda, inundo tudo pelo chão
    G		 C	   G	           C
O negrinho apareceu, entregou ao seu patrão
         Bb		     F		  G
novecentos réis de troco, porque a chuva que veio
               C7              F
Foi somente um tostão
( F C F C )
Velho Pouso de Boiada
Tom: E
Intro: B7  E  B7  E
         E           B7        E
Numa tardinha fui andando por aí
                    E                   B7
Coincidiu que descobri pedacinhos de saudades.
                         A        B7
Tudo igualzinho a um retrato descorado
       B7          A         B7          E
Num cenário amarrotado pelo avanço da cidade.
         E             B7         E
A figueirona com seu tronco já ferido
                 E            E7         A
Pelo golpe desferido de um machado sem amor.
                              E
Condenada sem direito a julgamento
                      B7                            E
Vai tombar qualquer momento pelas mãos de um malfeitor.
Refrão:
E      B7                     E
Memorizando minha vida já passada.
                    B7                         E
Recordei naquele instante um Velho Pouso de Boiada.
       E          B7           E
E ali mesmo encontrei só um pedaço
                      E                      B7
Do que um dia foi um laço de um habilidoso peão.
                     A         B7
E da baldrana as pequenas margaridas
      B7         A          B7          E
Igual estrelas caídas espalhadas pelo chão.
         E          B7             E
E do lombilho tropecei num velho trapo
                   E            E7         A
O farrapo de um guanaco que um dia foi chapéu.
                             E
Sons de viola explodiam pelo ar
                B7                    E
Parecendo anunciar um fandango lá no céu.
Refrão:
E      B7                     E
Memorizando minha vida já passada.
                    B7                         E
Recordei naquele instante um Velho Pouso de Boiada.
          E            B7              E
Resto de cerca que já foi de algum potreiro
                     E                         B7
A armação de um cargueiro e uma trempa enferrujada.
                       A         B7
E num palanque velho tronco de ipê
          B7               A         B7          E
E a inscrição que a gente lê: "Velho Pouso de Boiada".
           E          B7        E
Num sonho louco retornei à mocidade
                  E       E7          A
E ruminando a saudade até altas madrugadas.
                                     E
Juro por Deus que chorei naquele instante
                        B7                     E
Quando ouvi sons de berrante despertando a peonada.
Refrão:
E      B7                     E
Memorizando minha vida já passada.
                     B7                         E
Recordei naquele instante um Velho |Po-ouso de Boiada.
                                   |Ralentar.
O Ipê E O Prisioneiro [dois Violões]
Tom: A e C#m
2º violão: C#m7/5-   F#º     C#m7      G#m7/5-   C#m7 
1º violão: A7        D       A         E7        A 
C#m7 
A 
Quando a muitos anos fui aprisionado nessa cela fria 
                                               G#m7/5- 
                                               E7 
No segundo andar da penitenciara lá na rua eu via 
               D#m7/5-                                 F#º 
               Bm                                      D 
Quando um jardineiro plantava um ipê, e ao correr dos dias 
            C#m7             G#m7/5-              C#m7   C#m7/5- 
            A                E7                   A          A7 
Ele foi crescendo e ganhava vida, enquanto eu sofria. 
            F#º                C#m7 
            D                  A 
Meu ipê florido junto a minha cela 
            G#m7/5-        C#m7       C#m7/5- 
            E7             A             A7 
Hoje tem altura de minha janela 
            F#º                 C#m7 
            D                   A 
Só uma diferença há entre nos agora 
               D#m7/5-               G#m7/5- 
               Bm                    E7 
Aqui dentro as noites não tem mais aurora 
             D#m7/5-          G#m7/5-  C#m7 
             Bm               E7       A 
Quanta claridade tem você lá fo-      ra. 
C#m7 
A 
Vejo em seu tronco cipó-parasita te abraçando forte 
                                                G#m7/5- 
                                                E7 
Enquanto te abraça suga sua seiva te levando a morte 
            D#m7/5-                              F#º 
            Bm                                   D 
Assim foi comigo, ela me abraçava e depois me traia 
             C#m7           G#m7/5-         C#m7  C#m7/5- 
             A              E7              A     A7 
Por isso a matei e agora só tenho sua companhia 
{repetir Refrão} 
Deus te pague
Tom: G
Intro:  G D7 G D7 
G                            D7                 G 
Querida aceite essas flores que apanhei pra te ofertar 
G                       D7                 G 
são flores que tu plantastes no jardim do nosso lar 
C                G                 C 
hoje é uma data feliz, eu quero te homenagear 
D7           G              D7        G 
saudando a tua saude e o passado relembrar 
D7,G,D7,G 
G                                D7          G 
já fui um mal companheiro, fui pervérso e infiel 
G                            D7          G 
mas uma esposa sincera enfrenta tudo que vier 
C                     G                C 
é como diz o ditado "anda errado só quem quer" 
D7                       G            D7           G    
quando eu não soube ser homem, tu soubeste a ser mulher 
D7.G,D7,G 
G                          D7              G 
hoje em dia me envergonho de ter um passado assim 
G                      D7                 G 
somente a tua bandade impediu meu triste fim 
C                       G            C  
enquanto eu repassava botiquim por botiquim 
D7                G        D7             G      
voçê em casa esperava rezando em prantos por mim 
D7,G,D7,G 
G                    D7                  G 
até que um dia suas preces lá do céu Deus escutou 
G                          D7                  G 
pois a mão no meu caminho, meu destino transformou 
C                 G              C 
abandonei a bebida minha vida indireitou 
D7             G             D7          G 
me dediquei a familia e meu lar Deus abençoou 
D7,G,D7,G 
G                        D7               G 
hoje fazem 15 anos que nós dois em frente ao altar 
G                       D7                  G  
juramos aos pés da virgem para sempre nos amar 
C                       G              C                       
tua bondade impediu dessa jura eu não quebrar 
D7              G            D7              G   
Deus te pague ó querida, por ter "sarvo" nosso lar 
D7,G 
Um Tostão de Chuva
Tom: F
Intro: F C F C F C 
“Falado” – Aquele perverso fazendeiro era contra a natureza, em tudo que via no mundo, ele não achava beleza, 
tinha uma grande fazenda, a maior da redondeza, mas tinha um coração de fera conhecido por suas proezas... 
F                         C        F 
Trabalhava para ele o negrinho Sebastião 
		  C			  F 
Era uma pobre criança que sofria em suas mãos 
               G	  C	      G        C 
Por ser muito religioso, era aquela judiação. 
               Bb	            F		G	 
Pra aumentar o espanto seu, sempre que falava em Deus 
C7	                 F		 
Apanhava do patrão 
F		C		        F 
Veio a seca na fazenda, para tudo terminar 
                                    C	   F 
E o pretinho vendo aquilo com seu patrão foi falar 
         G                   C	   G	      C   
O senhor deve ter fé, para Deus deve rezar 
          Bb	        F			  G	 
Faça um pedido em prece, que o senhor lhe agradece 
            C7       F 
e a chuva cairá 
F		 C		       F 
O patrão ficou furioso e no negrinho bateu 
		     C			      F 
Mas a surra foi tão forte que o coitadinho morreu 
               G	       C	         G	       C 
Quando estava no caixão seu patrão se aproximou 
                Bb	           F	  G 
Com desprezo e maldade mostrando sua crueldade 
           C7	     F
Essas palavras falou 
...Tome lá negrinho, leve essa moeda no caixão, e diga lá pro seu Deus, 
mandar chuva no meu chão, já que acredita nele, leve pra ele essa encomenda, 
e que mande 10 tostões de chuva, aqui na minha fazenda... 
F		   C			F 
Logo depois do enterro, veio um forte furacão 
		C			F 
Arrasou com a fazenda, inundo tudo pelo chão 
    G		 C	   G	           C 
O negrinho apareceu, entregou ao seu patrão 
         Bb		     F			  G 		 
novecentos réis de troco, porque a chuva que veio 
               C7              F 
Foi somente um tostão 
F C F C 
Dona Saudade
Tom: G
Intro: G C G D C G  
	  G	          C 
COM SINCERIDADE A DONA SAUDADE                      
                 G 
NÃO TEM MESMO JEITO 
                       C 
DA DESILUSÃO DO MEU CORAÇÃO  
                G 
QUER TIRAR PROVEITO 
               D	         C 
PELOS MEUS CAMINHOS COLHEU GRAVETINHOS 
             G 
DE UM AMOR DESFEITO 
       D	             C 
E DEVAGARINHO ELA FEZ SEU NINHO 
               G 
DENTRO DO MEU PEITO 
                       C 
Ó DONA SAUDADE TENHA PIEDADE  
                 G 
NÃO ME APERTE TANTO 
            D                      C 
DEIXE ESTE CABOCLO VIVER MAIS UM POUCO 
                 G 
NEM QUE SEJA EM PRANTO 
                              C 
QUERO VER AQUELA FLOR PURA E BELA  
            G 
PERDER SEU ENCANTO 
       D	                    C 
SEU CHORO ELA CANTA QUERO QUE ESTA SANTA   
                 G D C C7 G 
CHORE QUANDO EU CANTO 
                            REPETE CANÇÃO
Riozinho
Tom: A
A                      F#m         C#m 
MEU RIO PEQUENO, BRAÇO LÍQUIDO DOS CAMPOS. 
    D          A9         F#m       E7 
RODEADO DE BARRANCOS CORROÍDO PELOS ANOS 
         A            F#m         C#m7 
VAI ARRASTANDO FOLHAS MORTAS E SAUDADES 
       D9            A          E7          A 
PÔR DO SOL DE MUITAS TARDES, ILUSÕES E DESENGANOS. 
 
       Bm        F#7         Bm7 
USANDO VALES CHAPADÕES E PANTANAIS 
    A            E             D          E 
BEBEDOUROS DE PARDAIS, CAMPO ESPELHO DE LUAR. 
        A             F#m          C#m 
O SEU ROTEIRO NÃO TEM VOLTA SÓ TEM ÍDA 
    D            A9           E7          A 
PRA FINDAR A SUA VIDA NA AMPLIDÃO AZUL DO MAR 
 
          D          E               A                    
RIOZINHO AMIGO, SÃO IGUAIS AS NOSSAS ÁGUAS. 
       D9              A9       F#m              E7 
TAMBEM TENHO UM RIO DE MÁGOAS A CORRER DENTRO DE MIM 
A      D             E       A9 
USANDO N'ALMA CAMPOS SECOS E DESERTOS 
     D              A          E          A 
CADA VEZ VENDO MAIS PERTO O OCEANO DO MEU FIM 
 
                  F#m             C#m7 
RIOZINHO AMIGO NASCESTE JUNTO À COLINA. 
       D             A          F#m          E7 
ERA UM RIO D'ÁGUA DE MINA E CRESCEU TÃO LENTAMENTE 
          A        F#m              C#m 
VARZEANDO MATAS, RAMAGENS, JUNCOS E FLORES. 
     D9          A       E               A9 
PASSARINHOS MULTICORES SEGUIRAM VOSSA CORRENTE 
 
          Bm            F#7        Bm 
RIOZINHO AMIGO, QUANTAS VEZES ASSISTIU. 
A                 E      D                 E 
ACENOS DE QUEM PARTIU, ENCONTRO DOS QUE CHEGARAM. 
       A          F#m              C#m 
FOI TESTEMUNHA DE MUITAS JURAS DE AMOR 
        D           A        E7         A9 
QUANTAS LÁGRIMAS DE DOR SUAS ÁGUAS CARREGARAM 
 
                        F#m       C#m 
RIOZINHO AMIGO SOBRE A AREIA DO REMANSO 
   D9             A          F#m         E7 
ANIMAIS EM SEU DESCANSO, ALÍ VEM MATAR A SEDE. 
        A             F#m            C#m 
AS BORBOLETAS EM SUAS MARGENS SE AMONTOAM 
    D            A            E7             A9 
E DEPOIS ALEGRES VOAM NA AMPLIDÃO DOS CAMPOS VERDES 
 
 
        Bm             F#m7       Bm 
A BRISA ENCRESPA O SEU ROSTO DE MENINO 
       A9           E      D                E7 
COMO O MAIS TERNO E DIVINO BEIJO DA MÃE NATUREZA 
          A            F#m       C#m7 
LINDAS PAISAGENS, MADRUGADAS COLORIDAS. 
  D              A9           E7          A9 
ENCONTROS E DESPEDIDAS SEGUEM VOSSA CORRENTEZA
Morena do Sul de Minas
Tom: G
G                     D7                          G 
Minha linda garça branca do varjeão do sul de Minas  
                            D7                G   D7 
Que voa cortando espaço cruzando verdes Campinas  
G          A7           D7                    A7                       
Vai dizer pra minha amada que a paixão me domina  
       D7          G          D7          G  
Ela será meu tesouro, ou talvez minha ruína, ai, ai!  
 
G                 D7                       G 
O assunto desse amor trago sempre na surdina  
                         D7                  G D7 
Só meu coração que sabe que a morena me fascina  
G           A7         D7                      A7                       
Sei também que ela me ama desde o tempo de menina  
             D7      G          D7             G 
Só não me caso com ela se não for a minha sina, ai, ai!  
 
G                     D7                 G 
Essa morena que eu digo é uma graça divina  
                        D7                 G  D7 
Tem o rostinho bem feito e a cinturinha fina  
   G        A7        D7                     A7           
Alem disso é fazendeira cheia de libra esterlina  
          D7        G             D7            G 
Eu me casando com ela faço um negócio da china, ai,ai!  
 
A7                    D7         
Casar com mulher bonita é a coisa que mais me inclina  
                  G 
Ai, ai, ai, Rosalina!  
 
G                    D7                       G 
A saudade mata a gente quando a paixão predomina  
                              D7              G   D7 
Eu tenho quase morrido por alguém que me alucina  
G          A7         D7                        A7 
Esta dor que me persegue já nao sei quando termina  
           D7              G             D7               G 
Se eu não realizar meu sonho adeus, Estado de Minas, ai, ai!
Felicidade de Caboclo
Tom: A
Intro: A7 D E7 D A A7 D E7 A  
 
A               E7 
Todo o caboclo tem  
                                A 
Uma viola, uma saudade, uma canção 
 
A                                   Bm 
Tenho na mente uma canção bem decorada  
                E7                      A 
Uma viola pendurada no meu rancho de sapé  
                                     Bm 
Uma cabocla pra cuidar dos meus trapinhos  
                     E7            D            A 
Na gaiola um passarinho que me acorda no amanhecer. 
           A7                        D 
Felicidade não se compra, não se vende  
                         E7                      A 
Quando dois amor se entende tem de graça até morrer! 
 
A               E7 
Todo o caboclo tem  
                                A 
Uma viola, uma saudade, uma canção 
 
A                                    Bm 
Minha cabocla tem os olhos tão ligeiros  
                   E7                      A 
Um olhar tão feiticeiro que em barra no falar  
                                Bm 
Tenho ciúme do olhar desse cabocla  
                  E7            D           A 
Por que ela prende a gente só no modo de falar 
              A7                       D 
Mas se algum dia esse cabocla for embora  
                     E7                         A 
Juro por nosso Senhora que eu vou morrer de chorar.  
 
A              E7 
Todo o caboclo tem  
                                 A 
Uma viola, uma saudade, uma canção.
A sementinha
Tom: A
Ponteio de introdução (aproximado):
(Tocar em dueto os pares verticais de notas)

 A7               D       A7        D
  19 17 13|17 15 12|15 13 10|12 13 15|
220 28 25|28 27 23|27 25 22|23 25 27|
 A7               D       A7        D A7     D
  19 17 13|17 15 12|13 14 15|13 10 23|15 13 12|
220 28 25|28 27 23|25 26 27|25 23 32|27 25 23|
                                 A7
Lá na casa da fazenda onde eu vivia
                                 D
Numa manhã de garôa e de céu nublado
                     B7             Em
Achei no chão do terreiro uma sementinha
    A7                               D
Pensei logo em plantá-la no chão molhado.
                               A7
O tempo passou depressa e a mocidade
                                      D
Chegou como chega a noite ao cair da tarde
                 B7             Em   A7
Veio morar na fazenda uma cabocli-  nha
                                      D
Graciosa, bela e meiga e na flor da idade.
Ponteio:
 A7               D       A7        D A7     D
  19 17 13|17 15 12|13 14 15|13 10 23|15 13 12|
220 28 25|28 27 23|25 26 27|25 23 32|27 25 23|
                                 A7
Iniciou-se um romance entre eu e ela
                                  D
Na sombra aconchegante de uma paineira
               B7                 Em
Dei a ela uma rosa com muita esperança
    A7                                 D
Que eu colhi de um galhinho daquela roseira.
                                  A7
Marcamos o casamento pro o fim do ano
                                    D
Pra mim só existia ela e pra ela só eu
                     B7                Em    A7
Pouco mais de uma semana pra o nosso idí-   lio
                                  D
A minha flor prometida doente morreu.
(Ponteio)
                                A7
Arranquei o pé de rosa na primavera
                                  D
E plantei na sepultura de minha amada
                       B7              Em
Todas as tardes eu molhava com o meu pranto
   A7                                D
A roseira foi murchando e acabou em nada.
                                 A7
A chuva se foi embora e o sol ardente
                                    D
Matou a minha roseira e secou meu pranto
                   B7           Em   A7
Só não matou a saudade da cabocli- nha
                                   D
Pois eu vejo sua imagem em todo o canto.
(Ponteio)
                                       A7
Por isso é que eu vivo longe de minha terra
                                   D
Seguindo a longa estrada de minha vida
                  B7             Em
Procuro viver sorrindo mas no entanto
     A7                             D
Eu choro ao me recordar a amada querida.
                               A7
O destino como sempre é caprichoso
                                 D
É cheio de traições e de sonhos loucos
                   B7               Em   A7
Tal qual aquela roseira e a minha ama-  da
                                          D
Eu pressinto que também vou morrendo aos poucos.
(Ponteio)
Caminheiro
Tom: E
E
20 20 22 23 23 23 23 22 20 23
12 12 10 12 12 12 10 23 22 20
                     E7    A
12 12 10 12 12 12 10 23 10 22
   B7                E
10 24 22 20 20 32 20 31
            B7 E                  B7 E
20 31 42 20 52 42  /  20 31 42 20 52 42
                      G#m         A             G#m
Caminheiro que lá vai indo,/ pro rumo da minha terra
       A          G#m      E                    E7    E
Por favor faça parada, na casa branca da serra
 E7              E         E7            E
Ali mora uma velhinha, chorando o filho seu
      E7            E        E7           E
Essa velha é minha mãe, e o seu filho sou eu  (60 62 64)
 A               E          B7           E
Vaaaaaaai, caminheiro, leva esse recado meu
INTRODUÇÃO
                    G#m        A            G#m
Por favor diga pra mãe, zelar bem do que é meu
        A            G#m           E                E7    E
Cuidar bem do meu cavalo, que o finado pai me deu
    E7              E          E7              E
Do meu cachorro campeiro, meu galo índio brigador
       E7         E             E7       E
Minha velha espingarda, e o violão chorador  (60 62 64)
 A               E         B7          E
Vaaaaaaai, caminheiro, me faça este favor
INTRODUÇÃO
                     G#m       A            G#m
Caminheiro diga pra mãe, para não se preocupar
    A               G#m      E                E7    E
Se Deus quiser este ano, eu consigo me formar
   E7                E         E7             E
Eu pegando o meu diploma, vou trazer ela pra cá
    E7                   E         E7                  E
Mas se eu for mal nos estudos, vou deixar tudo e volto lá  (60 62 64)
A                E            B7          E
Ooooooooi, caminheiro, não esqueça de avisar (3 vezes)
Mãe de Carvão 
Tom: G

G          D7                G                D7                  G
Muntado no lombo da louca saudade deixei a cidade voltei  pro sertão
              D7              G                  D7                G
Fui ver minha casa na velha fazenda o rancho a moenda  o velho galpão
              B7                   Em                  A7
Cheguei de mansinho olhando pros lados, meus olhos molhados de tanta 
  D7
Emoção
             C                  G                   D7 
Passei a cerquinha de arame farpado, o angico encorpado me olho do 
    G     C  A7  D   G
espigão
Na porta do rancho bem rente a soleira, esbarrei na roseira, levei um arranhão
A linda roseira de rosas vermelhas puxava a orelha do filho fujão
Passei a saleta e fui pra cozinha, no canto ainda tinha o velho fogão
Olhei pra parede meus olhos pararam e meus pés ficaram pregados no chão
Revi na parede um rosto traçado que a tempos passados ieu fiz de carvão
O tempo e a chuva molhou o reboque que fez o retoque com tal perfeição
Me fez eu criança envolto na manta no colo da santa seguro em tuas mãos
Seus olhos estavam radiantes de brilho segurando o filho e dando a 
    G    G7
benção
                C               G              D7               G 
Fechei os meus olhos rezei para ela pintada na tela da minha ilusão
            D7                G               D7               G 
Mãezinha querida meu grande tesouro você é de ouro e não de carvão
               C                  G                   D7
No mundo onde ando de loucas estradas eu sei não sou nada sem sua 
      G
proteção.
O prisioneiro e o pé de Ipê 
Tom: A
Intro: A A7 D D7 E A 
A                               E               AEA  
Quando a muito anos fui aprisionado nessa cela fria
                                                E
Do segundo andar da penitenciária lá na rua eu via
                                                     D
Quando um jardineiro plantava um Ipê e ao correr dos dias
                       A                 E       AEA  A7
Ele foi crescendo e ganhando vida enquanto eu sofria
Refrão
            D                  A
Meu ipê florido junto a minha cela
             E            A       A7
Hoje tem altura de minha janela
            D                 A
Só uma diferença há entre nós agora
           E
Aqui dentro é noite não tem mais aurora
             D              E  A    (INTROD.)
Quanta claridade tem você lá fora
A                           E                   AEA
Vejo em teu tronco cipó parasita te abraçando forte
                                               E
Enquanto te abraça suga tua seiva te levando a morte
                                             D          
Assim foi comigo ela me abraçava depois me traia            
A            A              E              A     A7  
Por isso a matei e agora só tenho sua companhia  
      
Refrão

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