ENTREVISTA
ESPECIAL : Patchanka
Alegria
e vibração sem perder o fôlego
Banda do interior da bahia é a nova
febre na região e presença marcante em todos os Carnavais e Micaretas
Com sua música leve, solta, super alegre e dançante a Patchanka vem atraindo uma legião de fãs por onde passa e caminhando em passos largos em busca de um sucesso ainda maior. Só pra ter idéia da dimensão do grupo, a banda originária de Jequié, interior da Bahia, é nome certo em todos os Carnavais de Salvador, com toque eletrizante de dedicação sem perder o tom e o fôlego. Já são 5 anos na estrada de muita vibração, energia e talento que, juntos somados, dão um resultado final promissor. A prova disso é a marca de mais de 100 mil cópias vendidas logo no CD de estréia, gravado ao vivo em Feira de Santana. A Patchanka começou a se
formar na garagem da casa da mãe do vocalista Kill, onde onde um grupo de amigos fãs do
Chiclete com Banana se reunia sempre para ensaiar e cantar os grandes sucessos da
banda. E dessas reuniões foi surgindo o grupo que virou febre na Bahia e já se estendeu
por todo o Brasil. Depois do sucesso do primeiro CD, a banda obteve mais conquistas. Uma
delas de grande repercussão ocorreu no Farol Folia 2002, quando o grupo fez uma festa
inesquecível, arrancando aplausos da multidão. O sucesso foi ainda mais estrondoso no
carnaval do mesmo ano. Com um repertório de 120 músicas de muito axé e suingue, a
Patchanka estreou na maior festa popular do país arrebentando no Circuito Barra/Ondina São cinco anos de estrada, sempre com os pés no chão e muita vontade de acertar e três CDs de qualidade e energia positiva. O mais recente foi gravado ao vivo, durante as apresentações nas Micaretas pelo Brasil. Enquanto divulgam esse novo trabalho, Kill (voz e violão), Val (bateria), Luizinho Lacerda (teclados), Ricardo (baixo), Márcio Mota e Dure (percussão) continuam, paralelamente, animando festas e micaretas pela região Nordeste, arrastando multidões e cativando milhares de novos fãs. E para contar um pouco
mais sobre a história da banda e os projetos que estão por vir conversamos com Kill, o
vocalista da Patchanka. Confira e entrevista na íntegra ! |
Marcus Vinicius Jacobson
Reportagem
Entrevista publicada no dia 01/06/2004
2) Como está sendo a receptividade pelo patchanka nos lugares em que vocês têm sem apresentado? Melhor impossível. Como nosso próprio nome diz, Patchanka é uma gíria francesa que quer dizer muvuca, festa alegria, e o que fazemos é fazer jus ao nosso nome de batismo. Buscamos levar alegria e festa por onde passamos para celebrarmos a vida. Graças a Deus, sempre fomos bem recebidos de norte a sul e de leste a oeste do país. 3) Vocês hoje são uma das bandas mais requisitadas da música baiana. como se sentem com esse prestígio todo? Vemos como o reconhecimento, e isso é muito bacana. Isso também nos fortalece para que continuemos com nosso trabalho de alegrar as pessoas. Nossas conquistas são frutos do nosso trabalho. Mas é claro que nossos fãs também têm uma parcela nisso tudo, são eles que compram nossos cds, eles que vão a nossos shows e saem no bloco junto com a gente. Sem essa resposta do público, nada feito. A voz do povo é a voz de Deus.
6) Qual a sensação de alegrar o carnaval da bahia? É uma sensação muito bacana, maravilhosa. É muito bom a gente poder cantar e alegrar tanta gente como é o caso do nosso carnaval. É muito prazeroso também quando a gente canta uma música nossa e o público canta. É reconhecimento do nosso trabalho. Passamos o ano todo tocando em micaretas, vaquejadas, em festas por todo o Brasil e em cada lugar tem uma energia, um encanto especial, mas é no carnaval da Bahia que isso tudo dobra e se renova, pois é o ponto alto das nossas apresentações, de todas as festas por onde passamos. Também é considerado como uma espécie de vitrine, onde surgem convites, propostas, parcerias, enfim, onde tudo acontece e onde tudo pode acontecer. 8) Diga pra gente quais os próximos projetos do Patchanka na música Atendendo a pedidos dos nossos fãs, temos um projeto de gravar ainda este ano um cd só com músicas de forró. Pois, não paramos de tocar e nem de fazer show no período junino. E nessa época, colocamos em nosso repertório forrós, galopes, enfim, músicas juninas. Mas não vamos deixar de gravar também nosso cd de carnaval.
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