ENTREVISTA ESPECIAL : O Salto
O
amadurecimento do rock nacional
Banda oriunda do LS Jack volta à
cena com novo trabalho e um som envolvente e promissor
Conseguir um espaço ainda maior no rock nacional. Com esse objetivo, O Salto chega ao mercado tentando mostrar toda a qualidade e amadurecimento presente no CD de estréia da banda. Formada por antigos integrantes do LS Jack, Vitor Queiroz (baixo), Sérgio Ferreira (guitarra), Sérgio Morel (guitarra e teclado) e Bicudo (bateria) mais Fábio Allman, o Fabão, ex-integrante do grupo A Bruxa e um dos componentes do Monobloco, o Salto não quer ser apenas um figurante nesse cenário cheio de feras, mas sim o novo e diferente, a mais pura tradução da vida própria. Vale lembrar que durante algum tempo o LS Jack continuou na ativa, com Fabão no lugar de Menna, que ficou impossibilitado de ficar à frente da banda devido a uma parada cardíaca que sofreu, decorrente de uma lipoaspiração. Mas agora o quinteto, já com o nome de O Salto, lança o CD A Noite É dos Que Não Dormem (Indie Records), que traz 14 canções inéditas. E por falar em Marcus Menna, o grupo faz questão de frizar que a relação com o ex-vocalista sempre foi de profunda amizade e respeito e que inclusive ele compareceu no show de lançamento da banda. De acordo com Sérgio Morel, guitarrista do grupo, O Salto precisava fazer algo novo e por isso não foi possível chamar de LS Jack, visto que são identidades sonoras diferentes. Para quem não ouviu o CD do grupo, é bom não perder tempo. Trata-se de um trabalho novo, diferente e cheio de gás. Possui uma forte influência do rock dos anos 70 com uma pegada envolvente. A maior parte das canções fala sobre aspectos humanos como medo, confiança, motivação, superação e fé. A priori fica fácil identificar que a banda é mais rock-pop do que pop-rock. Conversamos com Morel para nos falar um pouco mais sobre esse novo trabalho e os próximos rumos que a banda pretende tomar daqui pra frente. |
Marcus Vinicius Jacobson
Reportagem
Entrevista publicada no dia 07/11/2006
1) Como surgiu a idéia desse projeto de desenvolver uma nova banda no mercado ? A idéia surgiu na medida em que fazíamos as músicas.Vimos que estávamos fazendo algo novo,que tinha uma vida própria. Não dava pra chamar de LS Jack. São trabalhos diferentes.
4) E por falar no LS Jack, como foi o papo final com Marcus Menna para anunciar o fim daquela etapa e um novo começo ? Sempre tivemos contato com o Marcus e com a família dele nesse período.Foi uma conversa clara e tranquila.Hoje nossa relação com ele é como sempre foi,de amizade.Ele inclusive esteve no nosso show de lançamento aqui no Rio e curtiu o som. 5) Como está sendo a receptividade do público e inclusive dos fãs do antigo grupo por esse novo trabalho ? A receptividade vem sendo ótima.Estamos na fase de divulgar o cd mas já fizemos alguns shows no Rio e São Paulo e todos foram muito bons.Consideramos O Salto uma banda nova e não uma continuação de outra,por isso acreditamos que estamos conquistando novos fãs.Mas quem curtia LS Jack e gostar do Salto será muito bem-vindo. 6) Como foi o entrosamento de vocês 4 com o vocalista Fabão ? Foi instantâneo. Sempre admiramos o trabalho do Fabão e ele já era um amigo de longa data.No primeiro ensaio o som já rolou e todos nós ficamos empolgados.Vimos que daquele ensaio poderia vir algo maior.
8) Qual a opinião de vocês sobre o mercado do pop/rock atualmente ? Devido à crise da indústria fonográfica o mercado não atende à demanda das bandas.Há pouquíssimo espaço.Aqui no Rio,por exemplo,existem bandas muito boas que lutam há muito tempo e ainda não conseguiram um lugar ao sol.
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