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Uirapuru
Tom: C
C   C(#5) F
Uirapuru, Uirapuru
     G7                        C
Seresteiro, cantador de meu sertão
    C C(#5)  F
Uirapuru, Uirapuru
     G7                       C
Ele canta as mágoas do meu coração
   C                               F
A mata inteira fica muda ao teu cantar
        G7                    C
tudo se cala para ouvir tua canção
           F           G7       F
Que vai ao céu numa sentida melodia
      G7                         C
Vai a Deus em forma triste de oração
    C  C(#5)  F
Uirapuru, Uirapuru
     G7                        C
Seresteiro, cantador de meu sertão
    C C(#5)  F
Uirapuru, Uirapuru
     G7                       C
Ele canta as mágoas do meu coração
                                    F
Se Deus ouvisse o que te sai do coração
     G7                      C
Entenderia o que é dor tua canção
           F           G7         F
E dos teus olhos tanto pranto rolaria
      G7                       C
Que daria para salvar o meu sertão
    C  C(#5)  F
Uirapuru, Uirapuru
     G7                        C
Seresteiro, cantador de meu sertão
    C C(#5)  F
Uirapuru, Uirapuru
     G7                       C
Ele canta as mágoas do meu coração 
Enviado por: Camila
Guarânia Da Lua Nova
Tom: Fm
   Fm 
Ouvi dizer que o tempo apaga 
             Eb 
Lembranças amargas 
                 C7 
Que a vida nos traz 
                        Fm 
Há muito que estou esperando 
            G7 
O tempo passando 
                 C7 
Eu não encontro paz. 
   Fm                     Eb 
Será que o tempo não tem tempo 
De secar meus olhos 
               Ab 
Tristes de chorar 
      C7               Fm 
E as cicatrizes do desgosto 
                  C7 
Que trago em meu rosto 
              Fm 
De tanto esperar. 
Gm    C7 F  C7 
Ô, ô, ô, ô 
    F 
Saudade, 
Bichinha danada 
                   Gbº 
Que em mim fez morada 
                 C7 
E não quer se mudar. 
     Bb               C7 
Tem gosto de jiló verdinho 
             Dbº           F 
Plantado na lua nova do penar 
   Fm 
O tempo vai passando 
E eu vejo o desejo 
 F7           Bbm 
Da reconciliação 
                        Fm 
Meu medo é não saber se ela 
                C7             Fm 
Tem no peito a lua nova do perdão. 
C7       F   
Ô, ô, ô, ô 
{Repete a 2ª parte} 
e termina com:} 
C7       F 
Ô, ô, ô, ô 
Solidão
Tom: D
D    D5+          D6                F#º            Em*
   Quando ela partiu só o rancho vazio ficou para mim
             A7                             D
Para o céu voou, comigo deixou solidão sem fim
    D5+      D6            F#º           Em*
A brisa a gemer parece trazer sua voz assim
            A7                                  D
Consolai a dor, para o nosso amor novamente eu vim.
               D7/9                          G9
Mas quanta ilusão, tudo é solidão ela já morreu
             G/B          A7            D
O tempo sem dó apagou no pó o rastinho seu
              Am            F#º              Em*
Esperando em vão o meu coração quanto já sofreu
           A7                           D
Tudo teve fim, padecer assim é destino meu.
(solo)
            D7/9                             G9
Tudo se acabou nada mais restou neste meu viver
            G/B                A7               D
Você lá no céu, eu andando ao léu sempre a padecer
          Am                 F#º            Em*
Espero porém que um dia no além tornarei a ver
               A7                                D
No céu onde está, mas isso será só quando eu morrer.
Noites do Paraguai
Tom: Am
Am
Na noite alta enluarada
                     Dm
A serenata passando vai
São melodias que se derramam
            E7             Am
Nas noites lindas do Paraguai.
Abre a janela o china bela
          A7            Dm
Ouve o lamento do guarani
                          Am
Seu peito exala terno suspiro
          E7           Am
Como o arrulho da juriti.
         G7
Os trovadores cantando amores
                       C
Vão desfiando suas canções
        E7
A lua cheia no céu vagueia
                      Am
Pondo poesia nos corações.
        G7
O seresteiro de voz dolente
                         C
O seu destino cumprindo vai
           E7
Sempre sonhando e contemplando
                          Am
As noites lindas do Paraguai.
(Solo sobre a 1ª quadra)
Abre a janela o china bela
          A7            Dm
Ouve o lamento do guarani
                          Am
Seu peito exala terno suspiro
          E7           Am
Como o arrulho da juriti.
        G7
O seresteiro de voz dolente
                         C
O seu destino cumprindo vai
           E7
Sempre sonhando e contemplando
                          Am
As noites lindas do Paraguai.
Ave Maria do sertão
Tom: E
  E                     B7/9  E
Quando a tarde declina
Veste a campina
     E/G#      F#m
Seu manto de prata.
          B7
Tudo é beleza,
    B7/F#    B7
Sorri a natureza
    B7/F#    E
No verde da mata.
              Bm
Canta a passarada
                E7
Na beira da estrada
              A   A#º  E/B
Em doce harmonia
        C#º       E    C#m
São gorjeios de prece,
              C7M
Como quem oferece
   B7       E
À Virgem Maria.
    B7/9    E  B7  G#7    C#m
Ave      Maria do meu sertão
 E   E7     A    B7  B7/F#     B7  E
Dai paz e amor pro        meu coração.
                  B7/9  E
Acordes divinos
Tangem os sinos
 E/G#   F#m
Na capelinha.
            B7
Violas, violões,
   B7/F#    B7
Soluçam paixões
 B7/F#   E
Numa tendinha.
             Bm
Regressa da roça
            E7
Prá sua palhoça
            A    A#º  E/B
De pés no chão,
       C#º     E    C#m
E a cabocla bonita
                C7M
Roga a paz infinita
    B7     E
Em sua oração.
    B7/9    E  B7  G#7    C#m
Ave      Maria do meu sertão
 E   E7     A    B7  B7/F#     B7  E
Dai paz e amor pro        meu coração.
Na Casa Branca da Serra
Tom: C
 C        G7       C  Eº
Na casa branca da serra
Dm         Dº           C   C#º
Onde eu ficava horas intei-ras
Bbº         Eº        F7M  F#º
Entre as esbeltas palmei- ras
 G7      Dº        C   C7
Ficaste calma e feliz
 F7M         F#º      C    C#º
Tudo em meu peito me des- te
  Dm         Dº         C    C#º
Quando eu pisei na tua ter- ra
   F7M     F#º         C    C#º
Depois de mim te esqueces- te
  G7          G/B      C    C#º   Dm   G7
Quando eu deixei teu país.
 C        G7           C  Eº
Nunca te visse oh! formo-sa
 Dm       Dº     C    C#º
Nunca contigo falas- se
Bbº       Eº          F7M  F#º
Antes nunca te encontras- se
 G7       Dº       C    C7
Na minha vida enganosa
 F7M           F#º      C    C#º
Por que não se abriu a ter- ra
 Dm         Dº            C   C#º
Por que os céus não me puni- ram
  F7M          F#º       C   C#º
Quando os meus olhos te vi- ram
 G7       G/B      C       C#º   Dm   G7
Na casa branca da serra.
(Instrumental)
   C    G7      C  Eº
Embora tudo bendi-go
 Dm      Dº       C    C#º
Desta ditosa lembran- ça
Bbº         Eº      F7M  F#º
Que sem me dar esperan- ça
 G7         Dº       C     C7
De unir-me ainda contigo
 F7M       F#º     C    C#º
Bendigo a casa da ser- ra
 Dm         Dº       C    C#º
Bendigo as horas faguei- ras
 F7M        F#º      C    C#º
Bendigo as belas palmei- ras
  G7      G/B    C        C#º   Dm   G7  C
Queridas da tua terra.
A rosa e a formiga
Tom: D
      D   D5+      D6   D5+  D                A7   A7/4
Derrubei pau a macha-  do    e o mato fino rocei
   A7         A7/4   A7  A7/4  A7        A7/4       D
Depois que o mato secou        eu botei fogo e queimei
          D7         D7  G     Em7                 G/B
Daí então   caiu a chu- va, a terra ficou mais formosa
     A7              A7  D        Em7/D    A7       D     D5+   D6
Plantei semente de flo- res e nasceu um pezinho de rosa.
     D     D5+     D6   D5+  D                 A7   A7/4
A roseira foi crescen- do    e um botão despontou
A7      A7/4    A7  A7/4  A7       A7/4     D
A   malvada formiga       o seu talinho cortou
              D7            D7  G    Em7               G/B
E conforme o sol foi esquentan-do a minha rosinha murchou
            Em            D               A7                D
Formiga malvada foi carregando folha por folha e a rosa findou,
    B7      Em   A7       D               A7                D    A7   D
Formiga malvada foi carregando folha por folha e a rosa findou.
(repete)

 

Colcha de Retalhos
Tom: E
E
Aquela colcha de retalhos que tu fizeste
                                   B7
Juntando pedaço em pedaço foi costurada
Serviu para nosso abrigo em nossa pobreza
   E               B7                   E    E7
Aquela colcha de retalhos está bem guardada
  A
Agora na vida rica que estas vivendo
                               E
Terás como agasalho colcha de cetim
                                        B7
Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo
                                         E    B7
Tu hás de lembrar da colcha e também de mim
    E
Eu sei que hoje não te lembras dos dias amargos
                                     B7
Que junto de mim fizeste um lindo trabalho
E nessa sua vida elegre tens o que queres
    E                  B7                  E     E7
Eu sei que esqueceste agora a colcha de retalhos
  A
Agora na vida rica que estas vivendo
                               E
Terás como agasalho colcha de cetim
                                        B7
Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo
                                         E  B7  E
Tu hás de lembrar da colcha e também de mim

 

Flor do Cafezal
Tom: D
Introd A7   D
                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
      A          D            A          D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
      A          D            A          D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
        A           G             D
Era florada, lindo véu de branca renda
                      A7                           D
Se estendeu sobre a fazenda, igual a um manto nupcial
           A           G              D
E de mãos dadas fomos juntos pela estrada
                   A7                     D
Toda branca e pefumada, fina flor do cafezal
                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
      A          D            A          D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
      A          D            A          D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
            A           G            D
Passa-se a noite vem o sol ardente bruto
                        A7                      D
Morre a flor e nasce o fruto no lugar de cada flor
            A              G             D
Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto
                        A7                          D
Morre o amor e nasce o pranto, fruto amargo de uma dor
                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Introdução
Meu Primeiro Amor
Tom: Em
Intro: F#7 B7 E
    Em
Saudade, palavra triste, 
                           B7
Quando se perde um grande amor
Na estrada longa da vida, 
                         Em
Eu vou chorando a minha dor
Igual uma borboleta, 
                             B7
Vagando triste por sobre a flor
     C  
Teu nome sempre em meus lábios, 
                        B7
Irei chamando por onde for
   E
Você nem sequer se lembra 
            E7             Am
De ouvir a voz desse sofredor
                      Em
Que implora por teu carinho, 
         B7              E
Só um pouquinho do seu amor
Meu primeiro amor, tão cedo acabou, 
                             F#m  
Só a dor deixou nesse peito meu
              B7                  F#m
Meu primeiro amor, foi como uma flor, 
             B7            E
Que desabrochou e logo morreu
                            E7
Nesta solidão, sem ter alegria,
                                 A 
O que me alivia são meus tristes ais
                Am                E  D  C#7
São prantos de dor, que dos olhos caem
              F#7                 B7
É porque bem sei, quem eu tanto amei
             E
Não verei jamais

 

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