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O Vai e vem do Carreiro Tom: F Intro: C7 B7 C7 F C7 F C7 F
F C7 Carreiro vai, carreiro vem, beirando matas, cordilheiras campos e espigões F Na estrada azul, nos matagais, lhe acompanham os passarinhos vindos dos sertões F7 Bb No peito seu, eu sei que tem, seis bois puxando o carro triste do seu coração C7 F Bb C7 F É a saudade emparelhada com a lembrança, o amor a esperança, desespero e solidão C7 F C7 F Carreiro vai, carreiro vem, rodando só pelo sertão cantando assim C7 F Bb C7 F C7 F Carreiro vai, carreiro vem, na sua estrada de paixão que não tem fim F C7 Carreiro vai, carreiro vem, para bem longe do filhinho que ficou no lar F Bem cedo sai, e à tarde vem, deitar nos braços de chiquinha sempre a lhe esperar F7 Bb Solta seus bois, lá no curral, quando no morro surge o claro raio de luar C7 F Bb C7 F Pega na viola pra cantar sua poesia, quando fora a brisa fria, vem com ele duetar C7 F C7 F Carreiro vai, carreiro vem, rodando só pelo sertão cantando assim C7 F Bb C7 F C7 F Carreiro vai, carreiro vem, na sua estrada de paixão que não tem fim F C7 No vai e vem, que o mundo dá, vai o seu rastro rabiscando pedras e areiões F Dois riscos só, deixam o pó, e o orvalho tremulando sobre mil botões F7 Bb Igual ao sol, passa por nós, e a tarde deita no poente para repousar C7 F Bb C7 F Solta a boiada de estrelas cintilantes, ruminando lá distante, pelos campos do luar C7 F C7 F Carreiro vai, carreiro vem, rodando só pelo sertão cantando assim C7 F Bb C7 F Carreiro vai, carreiro vem, na sua estrada de paixão que não tem fim
Berrante de Ouro Tom: E Intro: B7 E B7 E B7 E F#m A E B7
E (E) (A) E (E) (A) B7 Nessa casinha junto ao estradão, faz muito tempo eu parei aqui A B7 (A) (F#m) E B7 Vem minha velha vamos recordar, quantas boiadas eu já conduzi (E) (A) E E7 A Fui berranteiro e me ver passar, você surgia me acenando a mão (B7) E B7 E B7 Até que um dia eu aqui fiquei, preso no laço do seu coração | E B7 E (E) (A) B7 |Vê ali está, o meu berrante no moirão do ipê |(B7) (A) B7 E B7 |Vou cuidar melhor, porque foi ele quem me deu você (E) (A) E (E) (A) B7 Me lembro o dia em que aqui parei, daquela viagem não cheguei ao fim A B7 (A) (F#m) E Foi a boiada e com você fiquei, e os peões dizendo adeus pra mim (E) (A) E E7 A Vem minha velha veja o estradão, e o berrante que uniu nós dois (A) (B7) E B7 E B7 Nuvens de pó que para trás deixei, recordações do tempo que se foi | E B7 E (E) (A) B7 |Vê ali está, o meu berrante no moirão do ipê |(B7) (A) B7 E B7 |Vou cuidar melhor, porque foi ele quem me deu você (E) (A) E (E) (A) B7 Daquele tempo que ao longe vai, o meu berrante repicando além A B7 (A) (F#m) E B7 E com estes choros vindos do sertão, ao recordar fico a chorar também (E) (A) E E7 A Não é de ouro o meu berrante não, mas para mim ele tem mais valor (A) (B7) E B7 E B7 Porque foi ele quem me deu você, e foi você quem me deu tanto amor |E B7 E (E) (A) B7 |Vê ali está, o meu berrante no moirão do ipê |(B7) (A) B7 E B7 |Vou cuidar melhor, porque foi ele quem me deu você