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Cifras do Álbum O PAPA É POP
O exército de um homem só I Tom: E
E não importa se só tocam A9 o primeiro acorde da canção B7 a gente escreve o resto E em linhas tortas B/D# B7 nas portas da percepção E em paredes de banheiro A9 nas folhas que o outono leva ao chão B7 em livros de stória A/C# B/D# seremos a memória dos dias que virão B7 E A9 B9 E9 (se é que eles virão)
E não importa se só tocam A9 o primeiro verso da canção B7 a gente escreve o resto E sem muita pressa B/D# B7 com muita precisão E nos interessa o que não foi impresso A9 e continua sendo escrito à mão B7 escrito à luz de velas A/C# B/D# quase na escuridão E longe da multidão
B7 F#m Somos um exército A E (o exército de um homem só) B7 F#m A E no difícil exercício de viver em paz
B7 F#m somos um exército A E (o exército de um homem só) B7 sem fronteiras para defender E pra defender
E não importa se só tocam A9 o primeiro acorde da canção B7 a gente escreve o resto E e o resto é resto B/D# B7 é falsificação E sangue falso, bang-bang italiano A9 suingue falso, turista americano B7 livres dessa estória A/C# B/D# nossa trajetória não precisa explicação B7 E (e não tem explicação)
B7 F#m Somos um exército A E (o exército de um homem só) B7 F#m A E no difícil exercício de viver em paz
B7 F#m somos um exército A E (o exército de um homem só) B7 sem fronteiras para defender E pra defender
E9 não interessa o que o bom senso diz A9 não interessa o que diz o rei B7 (se no jogo não há juiz E9 não há jogada fora da lei) não interessa o que diz o ditado A9 não interessa o que o estado diz B7 nós falamos outra língua E9 moramos em outro país
B7 F#m Somos um exército A E (o exército de um homem só) B7 F#m A E no difícil exercício de viver em paz
B7 F#m somos um exército A E (o exército de um homem só) B7 sem fronteiras para defender E pra defender
Era um garoto que como eu amava os beatles e os Tom: F# Intro: 27 36 26 36 (4x) 26 34 24 34 (2x) 24 31 22 31 (2x)
F# C# B C# Era um garoto que, como eu, amava os Beatles e os Rolling Stones F# C# Girava o mundo sempre a cantar B C# as coisas lindas da América F# C# Não era belo, mas mesmo assim, B C# Havia mil garotas a fim. F# C# B C# Cantava "Help!" e "Ticket to Ride" e "Lady Jane" ou "Yesterday" F# B C# B Cantava "viva a liberdade" mas uma carta, F#/A# F# B B Bb A Ab sem esperar, da sua guitarra o separou C# Fora chamado na América...
F# A B C# STOP com Rolling Stones! F# A B C# STOP com Beatle's songs! B Bbm Abm F# B Bbm B C C# Mandado foi ao Vietnã, lutar com vietcongs
F# C# B C# Era um garoto que, como eu, amava os Bealtes e os Rolling Stones F# C# B C# Girava o mundo, mas acabou fazendo a guerra do Vietnã F# C# Cabelos longos não usa mais, B C# não toca sua guitarra, e sim, F# C# B C# um instrumento que sempre dá a mesma nota (rá-tá-tá-tá) F# B Não tem amigos, não vê garotas, C# B F#/A# só gente morta caindo ao chão F# B B Bb A Ab Ao seu país não voltará C# pois está morto no Vietnã
F# A B C# STOP com Rolling Stones! F# A B C# STOP com Beatle's songs! B Bbm Abm F# B Bbm B C C# No peito, um coração não há, mas duas medalhas, sim
O exército de um homem só II Tom: E Intro: E Bm D A
E Bm somos kamikazes D A incapazes de ir à luta E Bm somos quase livres D A (isto é pior do que a prisão)
E Bm somos um exército D A (o exército de um homem só) E Bm um bando de vampiros D A que odeiam sangue
E Bm sem bandeira D A sem fronteiras para defender E Bm somos um exército D A (o exército de um homem só)
E Bm nesse exército D A (no exército de um homem só) B todos sabem que tanto faz
ser culpado ou ser capaz (E) ...tanto faz...
Nunca mais poder Tom: E Intro: E E4 E7 E4
E todo mundo é eterno D todo mundo é moderno A B como um relógio antigo E no underground D no mainstream A todo mundo é moderno B todo mundo é eterno
E ontem E4 ano passado E E4 antigamente E amanhã E4 ano que vem E ano dois mil A D/A todo mmundo é moderno A D/A todo mundo é eterno E F#m da boca pra fora E A do fundo do coração
C#m F#m |todo mundo é moderno C#m F#m |todo mundo é eterno C#m A C B |como um relógio antigo
(cultura e hora certa pra você)
E todo mundo é eterno D todo mundo é moderno A B como um relógio antigo E atrás de brilho e de barulho D escondido dentro de si mesmo A todo mundo é moderno D todo mundo é eterno
E em Havana E4 no Havaí E7 no Hawaii E4 na highway E malditos E4 benditos E E4 acabados e infinitos A A4 todo mundo é moderno A A4 todo mundo é eterno E quem cura F#m quem envenena E A quem gera quem extermina
C#m F#m |todo mundo é moderno C#m F#m |todo mundo é eterno C#m A B C |como um relógio antigo
E A/E B/E então? porque este medo de ficar prá trás A/E E de não ser sempre mais A/E B/E A/E de nunca mais poder? E A/E B/E então? porque este medo de ficar prá trás A/E E de não ser sempre mais A/E B/E A de nunca mais poder? C#m F#m |todo mundo é moderno C#m F#m |todo mundo é eterno C#m A C B |como um relógio antigo
E E4 todo mundo é eterno E7 A/E todo mundo é moderno A E4 E7 A/E como um calendário do ano passado E E4 como a coluna Prestes E7 E4 as colunas do Niemeyer A como a Holanda de 1974 um símbolo sexual dos anos 60 E E4 todo mundo é moderno E7 E4 todo mundo é eterno E E4 o papa é moderno E E4 o pop é eterno
E A/E B/E então? porque este medo de ficar prá trás A/E E de não ser sempre mais A/E B/E A/E de nunca mais poder?
C#m F#m |todo mundo é moderno C#m F#m |todo mundo é eterno C#m A |como um relógio antigo... Pra ser sincero Tom: D Intro: (D G A Bm G A) 2x
D Pra ser sincero G A Bm Não espero de você mais do que educação G A G A Beijos sem paixão, crimes sem castigo Bm G A D G A Aperto de mãos, apenas bons amigos D Pra ser sincero G A Bm Não espero que você minta G A Bm Não se sinta capaz de enganar G A D Quem não engana a si mesmo Bm Bm Nós dois temos os mesmos defeitos A Bm Sabemos tudo a nosso respeito A Bm Somos suspeitos de um crime perfeito D/F# Em7 F# E Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos
D Pra ser sincero G A Bm Não espero de você mais do que educação G A G A Beijos sem paixão, crimes sem castigo Bm G A (D G A Bm G A)2x Aperto de mãos, apenas bons amigos
D Pra ser sincero G A Bm Não espero que você me perdoe G A Bm Por ter perdido a calma G A D Por ter vendido a alma ao diabo
Bm Um dia desses G Num desses encontros casuais Bm Talvez a gente se encontre G Talvez a gente encontre explicação
Bm Um dia desses G Num desses encontros casuais Bm Talvez eu diga Minha amiga
G Pra ser sincero Prazer em vê-la
A ...até mais...
Bm A Bm Nós dois temos os mesmos defeitos A Bm Sabemos tudo a nosso respeito A G Somos suspeitos de um crime perfeito D/F# Em7 F# E Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos Olhos Iguais aos seus Tom: E
F# uma nuvem encobre o céu A E uma sombra envolve o seu olhar F# você olha ao seu redor A E e acha melhor parar de olhar F# são olhos iguais aos seus A iguais ao céu E ao seu redor F# A E são olhos iguais aos seus
F# uma nuvem encobre o céu A E uma sombra envolve o seu olhar F# você olha ao seu redor A E e acha melhor parar de olhar F# são olhos iguais aos seus A iguais ao céu E ao seu redor F# A E são olhos iguais aos seus
...
C#m A B ?o que faz as pessoas parecerem tão iguais? C#m A B ?o que faz as pessoas parecerem tão iguais? C#m A G#m ?o que faz as pessoas parecerem tão iguais? F#m A ?porque razão essa igualdade se desfaz? F#m C#m E F#m ?qual é a razão desse disfarce no olhar? E F#m C#m No olhar, no olhar?
...
A#dim uma nuvem encobre o céu A E uma sombra envolve o seu olhar A#dim você olha ao seu redor A E e acha melhor parar de olhar A#dim são olhos iguais aos seus A iguais ao céu E ao seu redor A#dim A E são olhos iguais aos seus
C#m A B ?o que faz as pessoas parecerem tão iguais? C#m A B ?o que faz as pessoas parecerem tão iguais? C#m A G#m ?o que faz as pessoas parecerem tão iguais? F#m A ?porque razão essa igualdade se desfaz? F#m C#m E F#m ?qual é a razão desse disfarce no olhar? E F#m G#m A B solo C#m A No olhar,
C#m A ?o que faz as pessoas parecerem tão iguais? C#m A ?o que faz as pessoas parecerem tão iguais? C#m A ?o que faz as pessoas parecerem tão iguais? C#m A ?o que faz as pessoas pareceram tão iguais? ... E ?o que fazem as pessoas para seram tão iguais? ?o que fazem as pessoas para seram tão iguais? O papa é pop Tom: F Intro: (Dm G Bb C Dm)
F C/E Bb Todo mundo tá relendo o que nunca foi lido F C/E Bb Todo mundo tá comprando os mais vendidos F C Qualquer nota, qualquer notícia Bb C Páginas em branco, fotos coloridas F C Qualquer nova, qualquer notícia Bb C Bb Qualquer coisa que se mova é um alvo C E ninguém tá salvo F C/E Bb Todo mundo tá revendo o que nunca foi visto F C/E Bb Tá na cara, tá na capa da revista F C Qualquer nota, uma nota preta Bb C Páginas em branco fotos coloridas F C Qualquer rota, rotatividade Bb C Bb Qualquer coisa que se mova é um alvo C E ninguém tá salvo Bb C Um disparo, um estouro
Dm G O papa é pop, o papa é pop Bb C Dm O pop não poupa ninguém G O papa levou um tiro a queima roupa Bb C Dm O pop não poupa ninguém Dm O presidente é pop (o papa é pop) G Um indigente é pop (o papa é pop) Bb C Dm Nós somos pop também (o pop não poupa ninguém) A minha mente é pop (o papa levou um tiro a queima roupa) G A tua mente é pop Bb C Dm O pop não poupa ninguém
F C Uma palavra na tua camiseta Bb O planeta na tua cama F C Uma palavra escrita a lápis Bb Eternidade da semana F C Qualquer nota, qualquer notícia Bb C Páginas em branco, fotos coloridas F C Qualquer coisa quase nova Bb C Bb Qualquer coisa que se mova é um alvo C E ninguém tá salvo Bb C Um disparo, um estouro
Dm G O papa é pop, o papa é pop Bb C Dm O pop não poupa ninguém G O papa levou um tiro à queima roupa Bb C Dm O pop não poupa ninguém O presidente é pop (o papa é pop) G Um indigente é pop (o papa é pop) Bb C Dm Nós somos pop também (o pop não poupa ninguém) Antigamente é pop (o papa levou um tiro a queima roupa) G Atualmente é pop Bb C Dm O pop não poupa ninguém
Bb Toda catedral é populista É pop, é macumba prá turista E afinal o que é rock n roll? Os óculos do John, ou o olhar do Paul
solo: (Dm G Bb C Dm)
Dm G O papa é pop, o papa é pop Bb C Dm O pop não poupa ninguém G O papa levou um tiro à queima roupa Bb C Dm O pop não poupa ninguém Dm G O papa é pop, o papa é pop Bb C Dm O pop não poupa ninguém G O papa levou um tiro a queima roupa Bb O pop não poupa,
O pop não poupa (Dm) O pop não poupa ninguém... A violência travestida faz seu trottoir Tom: C Intro: Am7 Em Am7 Em B C D
C Em no ar que se respira, nos gestos mais banais C Em em regras, mandamentos, julgamentos, tribunais C Em na vitória do mais forte, na derrota dos iguais
C G/B Am G D a violência travestida faz seu trottoir
C Em na procura doentia de qualquer prazer C Em na arquitetura metafísica das catedrais C Em nas arquibancadas, nas cadeiras, nas gerais
C G/B Am G D a violência travestida faz seu trottoir
C Em na maioria silenciosa, orgulhosa de não ter C Em vontade de gritar, nada pra dizer C Em a violência travestida faz seu trottoir C G/B Am G D nos anúncios de cigarro que avisam que fumar faz mal
Em D a violência travestida faz seu trottoir C D em anúncios luminosos, lâminas de barbear Em D armas de brinquedo, medo de brincar C D a violência travestida faz seu trottoir
solo: Em D C D
C Em no vídeo, idiotice intergaláctica C Em na mídia, na moda, nas farmácias C Em no quarto de dormir, na sala de jantar C Em a morte anda tão viva, a vida anda pra trás C Em é a livre iniciativa, igualdade aos desiguais C Em na hora de dormir, na sala de estar
C G/B Am G D a violência travestida faz seu trottoir
C Em uma bala perdida encontra alguém perdido C Em encontra abrigo num corpo que passa por ali C Em e estraga tudo, enterra tudo, pá de cal C G/B Am G D enterra todos na vala comum de um discurso liberal
Em D a violência travestida faz seu trottoir C D em anúncios luminosos, lâminas de barbear Em D armas de brinquedo, medo de brincar C D Em D C D a violência travestida faz seu trottoir
Em D a violência travestida faz seu trottoir C D em anúncios luminosos, lâminas de barbear Em D armas de brinquedo, medo de brincar C D Em D C D a violência travestida faz seu trottoir
A Am Tudo que ele deixou foi uma carta de amor G A pra uma apresentadora de programa infantil. Am Nela ele dizia que já não era criança, G e que a esperança também dança A como monstros de um filme japonês. Am Tudo que ele tinha era uma foto desbotada, G A recortada de revista especializada em vida de artista. Am Tudo que ele queria era encontrá-la um dia G A (todo suícida acredita na vida depois da morte). Am Tudo que ele tinha cabia no bolso da jaqueta. G A A vida quando acaba, cabe em qualquer lugar. G A E a violência travestida faz seu trottoir...
Am não se renda às evidencias não se prenda à primeira impressão
Am eles dizem com ternura: "o que vale é a intenção" e te dão um cheque sem fundos Em do fundo do coração
Am no ar que se respira nessa total falta de ar a violência travestida Em faz seu trottoir
C em armas de brinquedo, medo de brincar Em em anúncios luminosos, lâminas de barbear B C D nos anúncios de cigarro que avisam que fumar faz mal
Am a violência travestida faz seu trottoir Em a violência travestida faz seu trottoir Anoiteceu em porto alegre Tom: F#m Intro: Bm C#m D E F#m
F#m na escuridão a luz vermelha do walkman sobre edifícios a luz vermelha avisa aviões nas esquinas que passaram nas esquinas que virão verde, amarelo, vermelho espelho retrovisor
D Bm F#m |anoiteceu em Porto Alegre| D Bm F#m |anoiteceu em Porto Alegre|
F#m na escuridão só você ouve a canção eu vejo a luz vermelha do teu walkman sobre edificios no trigesimo andar uma flor vermelha nasceu nas esquinas que passaram nas esquinas que virão há sempre algém correndo fugindo da "Hora do Brasil"
D Bm F#m |anoiteceu em Porto Alegre| BRASÍLIA, 19 HORAS ESTA É A VOZ DO BRASIL D Bm F#m |anoiteceu em Porto Alegre|
D E F#m na zona sul existe um rio D E F#m nesse rio mergulha o sol D E e arde fins de tarde F#m Bm de luz vermelha C#m de dor vermelha F#m vermelho anil
D E F#m atrás do muro existe um rio D E F#m que na verdade nunca existiu D E mas arde fins de tarde F#m Bm de luz vermelha C#m de dor vermelha F#m vermelho anil
D C#m F#m |anoiteceu a meia noite| D C#m F#m |anoiteceu em Porto Alegre| D C#m F#m |anoiteceu a noite inteira| D C#m F#m |anoiteceu em Porto Alegre|
EU DISSE QUE ACREDITASSEM EU PEDI QUE ACREDITASSEM EU NUNCA DEIXEI DE ACREDITAR QUE O GRÊMIO IA SER CAMPEÃO DA AMÉRICA HOJE...ESTA...NOITE EM PORTO ALEGRE
F#m quinze pr'as duas E ruas escuras F#m ?quem tem o mapa? E ?qual é a direção? F#m duas e meia E castelos de areia F#m cabelos castanhos E estranhos sinais F#m já passa das três E ...pela última vez... F#m de hoje em diante E só uísque escocês F#m cinco da manhã E nada diferente F#m chegamos finalmente E (Bm C#m D E) A ao dia de amanhã
A E/A D/A |eu trago comigo os estragos da noite| A E/A D/A |eu trago comigo os estragos da noite| A E/A D/A |eu trago comigo os estragos da noite| A (escondo meu rosto entre escombros da noite)
D um ditador deposto C marcas no rosto D C um gosto amargo na boca D uma certeza C só uma certeza: D A "da próxima vez, só uísque escocês"
D C duas fichas telefônicas D C um telefone que não pára de tocar D (ninguém atende) eu não entendo 'tão fazendo onda C 'tão fazendo charme D A um alarme de carro que não pára de tocar
A E/A D/A |eu trago comigo os estragos da noite| A E/A D/A |eu trago comigo os estragos da noite| A E/A D/A |eu trago comigo os estragos da noite| A (não nego, não nego, não)
D uma canção no rádio C uma versão mal traduzida D C um pastor exorciza na rádio de um táxi AQUI ESTEREMOS EM NOME DE JESUS D C uma certa impressão...uma certeza imprecisa PRA PEDIR AO ANJO DEUS D "?quem não precisa de uma versão, uma tradução?" PARA COLOCAR AS MÃOS NAS PROFUNDEZAS DO TEU CORPO PARA ARRANCAR A MACUMBA PARA A GLÓRIA EM NOME DE JESUS CRISTO
D um ditador deposto C marcas no rosto D C um gosto amargo na boca D e a certeza C de que o último dia de dezembro D é sempre igual E F#m E F#m E A ao primeiro de janeiro
O GRÊMIO VAI SER CAMPEÃO DO MUNDO O RIO GRANDE DO SUL E O BRASIL VÃO VIVER UMA MADRUGADA QUE NÃO TERMINARÁ ANTES DO SOL NASCER
A |eu trago comigo os estragos da noite| A |eu trago comigo os estragos a noite| A |eu trago comigo os estragos a noite| (meu reino por um rosto, pelo resto da noite)
D Bm noites que passaram C#m A noites que virão A noites que passamos lado a lado em solidão noites de inverno noites de verão D Bm noites que viramos C#m A esperando o sol nascer esperando amanhecer esperando o sol nascer
D Bm F#m |amanheceu em Porto Alegre| D Bm F#m |amanheceu em Porto Alegre| D Bm F#m |amanheceu em Porto Alegre| D C#m amanheceu...
*SEIS HORAS QUINZE MINUTOS ZERO SEGUNDO
Bm recomeça tudo lá fora C#m "here comes the sun" D E "the sun is the same in the relative way but you are older"
*SEIS HORAS VINTE MINUTOS ZERO SEGUNDO
Bm recomeça tudo lá fora C#m nas esquinas, nas escolas D um litro de leite E meio quilo de pão
*SEIS HORAS TRINTA MINUTOS ZERO SEGUNDO
Bm recomeça tudo lá fora C#m neguinho da Zero Hora D vende manchetes E quinze pr'as sete da manhã Bm nada diferente C#m chegamos finalmente D ao dia de amanhã... em Porto Alegre
Ilusão de ótica Tom: E
E D eu entendo você que não me entende E D eu entendo você que não me entende E D eu não prendo você C#m não se surpreenda A quando eu digo sim E quando eu digo não D quando eu digo "Talvez..." você não entende E D é natural naturalmente C#m A às vezes digo sim E às vezes digo não
E D eu entendo você que não me entende E D eu entendo você que não me entende D eu surpreendo você que não me prende C#m A "Tire as mãos de mim!" E "Me dê a sua mão!" D cada um tem o seu ponto de vista E D encare a ilusão da sua ótica C#m A os olhos dizem sim D C#m B o olhar diz não
D C#m na visão da macrostória toda guerra é igual (A B) a visão do microscópio é o ópio do trivial D C#m na visão da macrostória nada gera um general (A B) a visão do microscópio é o ópio do trivial D sou cego não nego C#m enxergo quando puder B só vejo obscuro objeto A desejo indireto B A E A E ?será que voê me entende?
|porque é que 'cê 'tá ouvindo isto ao contrário?| |?o que é que 'cê 'tá procurando?| |?hein?|*
D não se renda às evidencias C#m não se prenda à primeira impressão B o que não fo impresso E continua sendo escrito à mão
|mal entendido/bem intencionado| |mal informado/bem aventurado| |Jesus Salva/salve as baleias/leia livros| |safe sex/relax| |o papa é pop/o país é pobre/o PIB é pouco| |o meu pipi no seu popô| |o seu popô no meu pipi| |poesia é um porre| |o futebol brasileiro são várias camisetas com a mesma propaganda de refrigerantes| |a juventude brasileira... sem bandeira sem fronteiras pra defender|
Perfeita simetria Tom: F Intro: Dm G Bb C Dm
F C/E toda vez que toca o telefone Bb eu penso que é você F toda noite de insônia C/E Bb eu penso em te escrever F C pra dizer que o teu silêncio me agride Bb e não me agrada ser C um calendário do ano passado F C prá dizer que teu crime me cansa Bb C e não compensa entrar na dança Bb depois que a música parou C a música parou (parou)
F C/E toda vez que toca o telefone Bb eu penso que é você F toda noite de insônia C/E Bb eu penso em te escrever F C escrever uma carta definitiva Bb C que não dê alternativa prá quem lê F C te chamar de carta fora do baralho Bb C Bb descartar, embaralhar você C Bb C e fazer você voltar
Dm ao tempo em que nada G nos dividia Bb havia motivo pra tudo C Dm e tudo era motivo pra mais G era perfeita simetria Bb C Dm éramos duas metades iguais
F C/E o teu maior defeito Bb talvez seja a perfeição F C/E tuas virtudes Bb talvez não tenham solução F C então pegue o telefone ou um avião Bb deixe de lado C os compromissos marcados F C perdoa o que puder ser perdoado Bb C esquece o que não tiver perdão Bb C e vamos voltar aquele lugar Bb C vamos voltar
(refrão)
Bb vamos voltar vamos voltar vamos voltar vamos voltar
Dm ao tempo em que nada G nos dividia Bb havia motivo pra tudo C Dm e tudo era motivo pra mais G era perfeita simetria Bm C Dm éramos duas metades iguais