Copyright ©
1998-2001 MV Portal de Cifras
Esta página é parte integrante de MV Portal de Cifras (http://www.mvhp.com.br)
Este material não pode ser publicado, transmitido, reescrito ou redistribuído sem
prévia autorização.
CIFRAS DO ÁLBUM DOIS
Daniel na Cova dos Leões Tom: Am Intro: (Am G)
Am G Am G Aquele gosto amargo do teu corpo Am G Am G Ficou na minha boca por mais tempo: Am G Am G De amargo e então salgado ficou doce, Am G Am G Assim que o teu cheiro forte e lento Dm F C Fez casa nos meus braços e ainda leve Bb Dm F E forte e cego e tenso fez saber C Bb (Intr.) Que ainda era pouco e muito pouco. Am G Am G Faço nosso o meu segredo mais sincero Am G Am G E desafio o instinto dissonante Am G Am G A insegurança não me ataca quando erro Am G Am G E o teu momento passa a ser o meu instante. Dm F E o teu medo de ter medo de ter medo C Bb Não faz da minha força confusão: Dm F Teu corpo é o meu espelho e em ti navego C Bb (Solo) E sei que a tua correnteza não tem direção. Dm F Mas, tão certo quanto o erro de ser barco C Bb A motor e insistir em usar os remos, Dm F é o mal que a água faz, quando se afoga C Bb E o salva-vidas não está lá porque não vemos.
Quase Sem Querer Tom: G Intro: (G C D)
G Am C D Tenho andado distraído, G Am C D Impaciente e indeciso, G Am E ainda estou confuso. C D Só que agora é diferente: G Am Estou tão tranquilo C D E tão contente. C D C D G Quantas chances disperdicei Em Bm Am Quando o que eu mais queria Era provar pra todo mundo D Que eu não precisava Provar nada pra ninguém. G Am Me fiz em mil pedaços C D Pra você juntar G Am E queria sempre achar C Am Explicação pro que sentia. G Am Como um anjo caído C D Fiz questão de esquecer G Am Que mentir pra si mesmo C D é sempre a pior mentira. C D C D G Mas não sou mais Em Bm Am D Tão criança a ponto de saber tudo F Já não me preocupo G Se eu não sei porquê F G ás vezes o que eu vejo quase ninguém vê F E eu sei que você sabe G Quase sem querer F G Que eu vejo o mesmo que você. G Am C D Tão correto e tão bonito: G Am O infinito é realmente C D Um dos deuses mais lindos. G Am Sei que às vezes uso C D Palavras repetidas G Am Mas quais são as palavras C D Que nunca são ditas? C D C D G Em Bm Am Me disseram que você estava chorando D E foi então que percebi Como lhe quero tanto. F Já não me preocupo G Se eu não sei porquê F G ás vezes o que eu vejo quase ninguém vê F E eu sei que você sabe G Quase sem querer F G Que eu vejo o mesmo que você.
Acrilic on Canvas Tom: Dm Intro: (Dm Bb)
(Dm Bb) - É saudade então E mais uma vez De você fiz o desenho mais perfeito que se fez: Os traços copiei do que não aconteceu As cores que escolhi entre as tintas que inventei Misturei com a promessa que nós nunca fizemos De um dia sermos três Trabalhei com você em luz e sombra Dm G Bb Era sempre: Eb -Não foi por mal. Cm Eu juro que nunca F quis deixar você tão triste Dm G Sempre as mesmas desculpas Bb Eb E desculpas nem sempre Cm são sinceras F Quase nunca são (Dm Bb) Preparei a minha tela Com pedaços de lençóis Que não chegamos a sujar A armação fiz com madeira Da janela do seu quarto Do portão da sua casa Fiz paleta e cavalete E com lágrimas que não brincaram com você Destilei óleo de linhaça E da sua cama arranquei pedaços Que talhei em estiletes E fiz então Pincéis com seus cabelos Fiz carvão do batom Que roubei de você E com ele marquei Dois pontos de fuga E rabisquei no horizonte Dm G Bb Era sempre: Eb - Não foi por mal. Cm Eu juro que não foi por mal. F Eu não queria machucar você: Prometo que isso nunca vai acontecer Dm G Mais uma vez Bb E era sempre, sempre o Eb Cm mesmo novamente F A mesma traição (Dm Bb) Às vezes é difícil esquecer: - Sinto muito, ela não mora mais aqui. Mas então porque eu finjo Que acredito no que invento? Nada disso aconteceu assim - Não foi desse jeito Ninguém sofreu: É só você que provoca Essa saudade vazia Tentando pintar essas flores com o nome De "amor-perfeito" E "não-te-esqueças-de-mim"
Eduardo e Monica Tom: G Intro : G C F G
G C F G Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração C F E quem irá dizer que não existe razão D G Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar C G Ficou deitado e viu que horas eram D G C D Enquanto Mônica tomava um conhaque noutro canto da cidade como eles disseram G C Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer F G E conversaram muito mesmo prá tentar se conhecer C Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse F G - Tem uma festa legal, a gente quer se divertir C Festa estranha com gente esquisita F G - Eu não tô legal, não agüento mais birita D G E a Mônica riu e quis saber um pouco mais C G Sobre o boyzinho que tentava impressionar D G E o Eduardo meio tonto só pensava em ir prá casa C D - É quase duas, eu vou me ferrar G C F Eduardo e Mônica trocaram telefone, depois telefonaram G E decidiram se encontrar C O Eduardo sugeriu uma lanchonete F G Mas a Mônica queria ver o filme do Godard D G Se encontraram, então, no parque da cidade C G A Mônica de moto e o Eduardo de camelo D G O Eduardo achou estranho e melhor não comentar C D Mas a menina tinha tinta no cabelo G C Eduardo e Mônica eram nada parecidos F G Ela era de leão e ele tinha dezesseis C Ela fazia medicina e falava alemão F G E ele ainda nas aulinhas de inglês C Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus F G De Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud C F G E o Eduardo gostava de novela e jogava futebol de botão com seu avô C F G Ela falava coisas sobre o planalto central, também magia e meditação C F G E o Eduardo ainda estava no esquema escola-cinema-clube-televisão D G C G E mesmo com tudo diferente veio mesmo de repente uma vontade de se ver D C G C D E os dois se encontravam todo dia e a vontade crescia como tinha que ser G C F G Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia, teatro e artesanato e foram viajar C F G A Mônica explicava pro Eduardo coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar C F G Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer e decidiu trabalhar C F G E ela se formou no mesmo mês que ele passou no vestibular C F G E os dois comemoraram juntos e também brigaram juntos muitas vezes depois C E todo mundo diz que ele completa ela F G E vice-versa, que nem feijão com arroz D G Construíram uma casa uns 2 anos atrás C G Mais ou menos quando os gêmeos vieram D G C D Batalharam grana, seguraram legal a barra mais pesada que tiveram G C Eduardo e Mônica voltaram prá Brasília F G E a nossa amizade dá saudade no verão C Só que nessas férias não vão viajar F G C F G Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação G C F G E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração C F (G F G) E quem irá dizer que não existe razão
Central do Brasil
( Esta música é INSTRUMENTAL )
Tempo Perdido Tom: Em Intro: (C Am Bm Em D) C Am B9+/7 Em C Am B9+/7 Em
C Am Todos os dias quando acordo B9+/7 Em Não tenho mais o tempo que passou C Am Mas tenho muito tempo B9+/7 Em Temos todo o tempo do mundo C Am Todos os dias antes de dormir B9+/7 Em Lembro e esqueço como foi o dia C Am Sempre em frente B9+/7 Em Não temos mais tempo a perder C Am Nosso suor sagrado B9+/7 Em É bem mais belo que esse sangue amargo C Am B9+/7 Em E tão sério e selvagem B9+/7 Em B9+/7 Em E selvagem, selvagem....
C Am B9+/7 Veja o sol dessa manhã tão cinza Em C A tempestade que chega é da cor dos teus olhos B9+/7 Em Castanhos.. C Am B9+/7 Então me abraça forte e me diz mais uma vez Em C Am Que já estamos distantes de tudo B9+/7 Em Temos nosso próprio tempo B9+/7 Em Temos nosso próprio tempo B9+/7 Em Temos nosso próprio tempo
C Am B9+/7 Em Não tenho medo do escuro mas deixe C Am B9+/7 Em As luzes acesas agora C Am O que foi escondido é o que se escondeu B9+/7 Em E o que foi prometido ninguém prometeu C Am Nem foi tempo perdido B9+/7 Em Somos tão jovens B9+/7 Em Tão jovens B9+/7 Em (C Am Bm Em)4x Tão jovens
Metrópole Tom: A Intro: (Em F G Em F C B)
A D G C "É sangue mesmo, não é mertiolate". A D E todos querem ver G C E comentar a novidade. A D G C "é tão emocionante um acidente de verdade". A D Estão todos satisfeitos G C Com o sucesso do desastre: (Em F G Em F C B) Vai passar na televisão. A D G C "Por gentileza, aguarde um momento. A D G C Sem carteirinha não tem atendimento - A D G C Carteira de trabalho assinada, sim senhor. A D G C Olha o tumulto: façam fila por favor. (Em F G Em F C B) Todos com a documentação. A D G C Quem não tem senha não tem lugar marcado. A D G C Eu sinto muito mas já passa do horário. A D G C Entendo seu problema mas não posso resolver: A D G C é contra o regulamento, está bem aqui, pode ver. Em Ordens são ordens. A D G C Em todo caso já temos sua ficha. A D G C Só falta o recibo comprovando residência. A D G C Pra limpar todo esse sangue, chamei a faxineira - A D G C E agora eu vou indo senão perco a novela (Em F G Em F C B ) E eu não quero ficar na mão."
Plantas Embaixo do Aquário
(INDISPONÍVEL)
Música Urbana 2 Tom: G Intro: G
G Em cima dos telhados as antenas de TV tocam música urbana, C Nas ruas os mendigos com esparadrapos podres G Cantam música urbana, D F Motocicletas querendo atenção às três da manhã - G C D é só música urbana.
Os PMs armados e as tropas de choque vomitam música urbana C G E nas escolas as crianças aprendem a repetir a música urbana. D C G C D Nos bares os viciados sempre tentam conseguir a música urbana.
G O vento forte seco e sujo em cantos de concreto Parece música urbana C E a matilha de crianças sujas no meio da rua - G Música urbana. D C G C D E nos pontos de ônibus estão todos ali: música urbana.
G Os uniformes Os cartazes Os cinemas E os lares Nas favelas Coberturas Quase todos os lugares
C G E mais uma criaça nasceu. D Não há mentiras nem verdades aqui C G Só há música urbana.
Andrea Doria Tom: Dm Intro: Dm Em7 A4/7 Bb A4/7 F7+ G A4/7 Bb
Dm Em7 Am Às vezes parecia que, de tanto acreditar Dm Em7 Am Em tudo que achávamos tão certo, Dm Em7 Am Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais: Dm Em7 Am Faríamos floresta do deserto Bb Gm C E diamantes de pedaços de vidro. F Mas percebo agora Am Que o teu sorriso Dm Vem diferente, Bb Gm C Quase parecendo te ferir. F Am Não queria te ver assim - Bb C Quero a tua força como era antes. F Am O que tens é só teu Bb E de nada vale fugir C E não sentir mais nada. Dm Em7 Am Às vezes parecia que era só improvisar Dm Em7 Am E o mundo então seria um livro aberto, Dm Em7 Am Até chegar o dia em que tentamos ter demais, Dm Em7 Am Vendendo fácil o que não tinha preço. Bb Gm C Eu sei - é tudo sem sentido. F Am Quero ter alguém com quem conversar, Dm Bb Gm Alguém que depois não use o que eu disse C Contra mim. F Nada mais vai me ferir. Am é que já me acostumei Bb Com a estrada errada que eu segui C E com a minha própria lei. F Tenho o que ficou Am E tenho sorte até demais, Bb C Como sei que tens também.
Fábrica Tom: D Intro: D G D G
D G D Nosso dia vai chegar, G D teremos nossa vez G D Não é pedir demais: G Quero justiça, C Bm Quero trabalhar em paz. Am G D Não é muito o que lhe peço - C Eu quero trabalho honesto E A Em vez de escravidão. D G D Deve haver algum lugar G Onde o mais forte D G D Não consegue escravizar G Quem não tem chance. D A F#m A De onde vem a indiferença G G7+ Em A Temperada a ferro e fogo? D A F#m A G D Em A Quem guarda os portões da fábrica? D G D G O céu já foi azul, mas agora é cinza D G D G E o que era verde aqui já não existe mais. C Bm Quem me dera acreditar Am G D C Que não acontece nada de tanto brincar com fogo. E A Que venha o fogo então. D A F#m A G D Em Esse ar deixou minha vista cansada, A D A F#m A Nada demais. G D Em A D Nada demais.
"Índios" Tom: Dm
Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Ter de volta todo ouro que entreguei Em A quem conseguiu me convencer Que era prova de amizade Am Se alguém levasse embora até o que eu não tinha Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Esquecer que acreditei que era por brincadeira Em Que se cortava sempre um pano-de-chão Am De linho nobre e pura seda. Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Explicar o que ninguém consegue entender: Em Que o que aconteceu ainda está por vir Am E o futuro não é mais como era antigamente. Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Provar que quem tem mais do que precisa ter Em Quase sempre se convence que não tem o bastante Am E fala demais por não ter nada a dizer. Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Que o mais simples fosse visto como o mais importante, Em Mas nos deram espelhos Am E vimos um mundo doente. Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três Em E esse mesmo Deus foi morto por vocês - Am é só maldade então, deixar um Deus tão triste. F Eu quis o perigo e até sangrei sozinho. C Entenda - assim pude trazer você de volta pra mim, F Quando descobri que é sempre só você C Que me entende do inicio ao fim F E é só você que tem a cura para o meu vício De insistir nessa saudade que eu sinto C De tudo que eu ainda não vi. Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Acreditar por um instante em tudo que existe Em E acreditar que o mundo é perfeito Am E que todas as pessoas são felizes. Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Fazer com que o mundo saiba que seu nome Em Está em tudo e mesmo assim Am Ninguém lhe diz ao menos obrigado. Dm Quem me dera, ao menos uma vez, G Em Como a mais bela tribo, dos mais belos iacutendios, Am Não ser atacado por ser inocente. F Eu quis o perigo e até sangrei sozinho. C Entenda - assim pude trazer você de volta pra mim, F Quando descobri que é sempre só você C Que me entende do início ao fim F E é só você que tem a cura para o meu vício De insistir nessa saudade que eu sinto C De tudo que eu ainda não vi. F Nos deram espelhos e vimos um mundo doente - C Tentei chorar e não consegui.