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Minha Oração Tom: E E B7 E B7 E MEIA NOITE ESTÁ BATENDO, VOU CANTAR ESTA CANÇÃO. B7 E B7 E ANO NOVO DESPERTANDO, VOU FAZER MINHA ORAÇÃO.
E A B7 1-Vou pedir a padroeira, que abençoe esta nação, B7 Esta terra brasileira, esta terra hospitaleira, terra do meu coração. B7 E B7 E Ai, ai, terra do meu coração. / Ai, ai, terra do meu coração.
E B7 E B7 E MEIA NOITE ESTÁ BATENDO, VOU CANTAR ESTA CANÇÃO. B7 E B7 E ANO NOVO DESPERTANDO, VOU FAZER MINHA ORAÇÃO.
E A B7 2-Minha Santa abençoada te peço de coração, protegei nossas crianças, B7 Com mais dias de bonança, estas flores da nação. B7 E B7 E Ai, ai, estas flores da nação. / Ai, ai, estas flores da nação.
Reisado Tom: E E B7 E A 1-Um galo cantou no oriente, ai, ai, ai, ai, B7 E Surgiu a estrela da guia, ai, ai. B7 E A Anunciando à humanidade, ai, ai, ai, ai, B7 E B7 Que Menino Deus nascia, ai, ai, ai, ai, A B7 E Em uma estrebaria, ai, a, a, a, a, a.
E B7 E A 2-Vinte e cinco de dezembro, ai, ai, ai, ai, B7 E Não se dorme no colchão, ai, ai. B7 E A Deus Menino foi nascido, ai, ai, ai, ai, B7 E B7 Nas folhas secas do chão, ai, ai, ai, ai, A B7 E Pra nossa salvação, ai, a, a, a, a, a.
E B7 E A 3-Senhora dona da casa, ai, ai, ai, ai, B7 E Olha a chuva no telhado, ai, ai. B7 E A Vem olhar o Deus Menino, ai, ai, ai, ai, B7 E B7 Como está todo molhado, ai, ai, ai, ai, A B7 E Com os três Reis a seu lado, ai, a, a, a, a, a.
E B7 E A 4-Deus lhe pague a boa oferta, ai, ai, ai, ai, B7 E Que vós deste coalegria, ai, ai. B7 E A O Divino Santos Reis, ai, ai, ai, ai, B7 E B7 São José e Santa Maria, ai, ai, ai, ai, A B7 E Hão de ser vosso guia, ai, a, a, a, a, a.
Figura do Velho Tom: C Intro: C F D7 G F C F G C
C G G7 C Tombamos a terra pra fazer a roça, o rancho a palhoça erguemos por lá G D7 G G7 Depois de algum tempo um golpe doído, meu velho querido Deus veio buscar C G G7 C Destino afiado machado cortante, bateu no gigante jogando pro chão C7 F G G7 C Bateu bem no cerne por baixo da casca, tirando uma lasca do meu coração
C F C F G C
C G G7 C Ficaram suas marcas no esteio do rancho, na viga, no gancho, no teto e no chão G D7 G G7 A vara de pesca em cima amarrada, no canto a enxada, machado, enxadão C G G7 C Tem marcas de encho na velha porteira, no coxo e cocheira no pé do mourão C7 F G G7 C Quis fazer a peça que não ficou pronta, só fez uma ponta da Mao de pilão
C F D7 G F C F G C
C G G7 C As marcas de fato estão lá na roça, com suas mãos grossas deu duro e lutou G D7 G G7 E cada mourão que cerca a divisa, dizer nem precisa quem foi que fincou C G G7 C E lá na tirada rasgada do solo, o velho monjolo foi ele quem pôs C7 F G G7 C Até o espantalho vermelho e rasgado, deixou lá fincado na roça de arroz
C F C F G C
C G G7 C E hoje correndo a divisa da idade, me bate a saudade onde nois morava G D7 G G7 Ainda estou sentindo o gostoso cheiro daquele paieiro que o velho pitava C G G7 C Aquela fumaça subindo do pito, seu rosto bonito pra mim não morreu C7 F G G7 C No céu eu revejo a linda figura, na terra a moldura do velho sou eu
F G C
Cabo Mesquita Tom: D Intro: D
D A7 D O bravo cabo Mesquita patrulheiro rodoviário A G D Zelava por vida alheia no seu trabalho diário. A7 D Somente á sua família dedicava seu salário. A7 D Muito honesto e competente era esse o comentário. D7 G A7 D Só punia o infrator quando era necessário. intr.
D A7 D Em um comando na pista proteção á sociedade. A G D Foi surgindo um caminhão em alta velocidade. A7 D No seu sinal de parada o motorista invade. A7 D Vou atrás disse Mesquita se reagir tranco nas grades. D7 G A7 D Por ultrapassar o oitenta e desrespeito á autoridade. int. D A7 D Foi entrando na cidade perseguindo o policial. A G D O motorista parou na porta de um hospital. A7 D Socorra doutor depressa esse é um caso fatal. A7 D Um menino atropelado tá passando muito mal. D7 G A7 D Socorri ele na estrada e o autor não sei do tal. intr. D D Quando o doutor no momento acabou de receber. A7 G D Foi botando o motorista com o guarda se entender. A7 D Sobre a minha imprudência nem é preciso dizer. A7 D Aqui está meus documentos veja lá o que vai fazer. D7 G A7 D Eu não podia deixar uma criança morrer. intr. D A7 D O Mesquita foi dizendo sentindo grande emoção. A G D qui dentro desta farda também tem um coração. A7 D Nada vai lhe acontecer siga em frente meu irmão . A7 D Por você estar cumprindo o dever de um cidadão. D7 G A7 D A7 D O seu gesto de nobreza foi maior que infração. Verdadeiro Amor Tom: D Intro: D
D A7 D Os capangas da fazenda derramou suor no chao A7 D Pra amarrar o namorado da filhinha do patrao G A7 O moço falou pro velho no dia da execuçao A7 D A7 D A7 D Por ela eu posso morrer mas primeiro eu quero ver minha mae do çoracao A7 D Chamando o pai de lado ela disse sem temor A7 D Eu ficarei amarrada no lugar do meu amor G A7 D Se acaso ele não voltar pois me matem por favor A7 D A7 D A7 D Eu vou garantir seu nome porque sei que ele e homem bem mais homem que o senhor D A7 D Conversa de pai com a filha ninguém viu foi na surdina A7 D Mas o velho enraivecido já mandou prender a menina G A7 D A moça ficou amarrada na mira da cara D A7 D A7 D Mandaram soltar o rapaz pra despedir dos seus pais e vir cumprir com sua sina A7 D Capanga falou pra moça venceu a hora marcada A7 D O malandro foi embora e te deixou na laçada G A7 D Eu vou matar com prazer a florzinha cobiçada D A7 D A7 D Nesse instante a fazendeira ouviu bater a porteira e um cavalo em disparada D A7 D O pai da moça sorriu também chorou no momento A7 D Vocês se amam de fato e não era fingimento G A7 D Eu só queria uma prova pra dar o consentimento D A7 D A7 D Com sorriso e alegria na fazenda outro dia houve um grande casamento
Plenilunio Tom: C Intro: F C A7 Dm G C G7 C
C A7 Dm Eu sou matuto, moro no alto da serra G7 C Quero bem a minha terra quero bem o meu sertão A7 Dm Aqui de cima vejo a lua quando nasce G7 C Retornando sua face às belezas deste chão A7 Dm Até parece a porta do céu se abrindo G G7 C C7 Deus o nosso pai surgindo junto com este clarão F Fm C Abençoando a canção em serenata A7 Dm G7 C E esta lua que retrata os feitos de suas mãos E7 Am Só mesmo vendo para crer como é lindo este lugar G7 C C7 introdução Todo sertão adormecer ao encontro do luar C A7 Dm Eu passo horas contemplando esta beleza G7 C Pois a própria natureza se orgulha do que tem A7 Dm O céu, a terra, lindos campos verdejantes G7 C Afluente murmurantes que se encontram muito além A7 Dm A lua cheia com seus raios reluzentes G G7 C C7 Ilumina continentes pressentindo algum desdém F Fm C Até parece que me fala assim passiva A7 Dm G7 C C Sertanejo não se aflija Deus é caboclo também E7 Am Só mesmo vendo para crer como é lindo este lugar G7 C Todo sertão adormecer ao encontro do luar
Buscando a Felicidade Tom: E
E Buscando a felicidade, a minha infância perdi E7 A B7 E Já se foi à mocidade, tenho que parar aqui E Só me resta agora à vida, que um dia ira também E7 A B7 E Se a felicidade existe, a minha esta com alguém B7 E B7 E Já cansei de procurar já cansei, já fiz de tudo e por que E7 A B7 E Será que na vida inteira, não fiz por te merecer E Amores já não sei quantos, na minha vida passou E7 A B7 E A paz que tanto procuro, minha alma não encontrou E Dinheiro quanto dinheiro, que até a conta perdi E7 A B7 E O que eu mais precisava, ainda não consegui B7 E B7 E Já cansei de procurar já cansei, já fiz de tudo e por que E7 A B7 E Será que na vida inteira, não fiz por te merecer E7 A B7 E Será que na vida inteira, não fiz por te merecer
Dona Saudade Tom: G Intro: G C G D C G
G C Com sinceridade a dona saudade G Não tem mesmo jeito C Da desilusão do meu coração G Quer tirar proveito D C Pelos meus caminhos colheu gravetinhos G De um amor desfeito D C E devagarinho ela fez seu ninho G Dentro do meu peito C Ó dona saudade tenha piedade G Não me aperte tanto D C Deixe este caboclo viver mais um pouco G Nem que seja em pranto C Quero ver aquela flor pura e bela G Perder seu encanto D C Seu choro ela canta quero que esta santa G D C C7 G Chore quando eu canto
Motivo de Saudade Tom: D
D A7 De um certo tempo para cá eu fique triste e sinto isso em cada lágrima que cai D E é meu pobre coraçãoue não resiste essa saudade que eu sinto de meu pai D7 G A sua imagem de amor esta presente em mim mente, em cada irmão que entra e sai D A7 G A7 D É um pedaço desse homem muito gente tudo é motivo de saudade do meu pai A7 D A7 D Vejo mamãe entristecida fingindo que está contente G D A7 D Mas tua alma está ferida e a gente sente a mesma dor que ela sente D A7 Desde que o rei deixou o trono é só tristeza e a saudade ficou nossa companheira D E cada um que vai sentando em nossa mesa senti que falta o principal na cabeceira D7 G Observando o olhar da irmandade vejo nos olhos outro pensamento vai D A7 G A7 D Em nossa casa tudo fala de saudade desta saudade que sentimos de papai A7 D A7 D Vejo mamãe entristecida fingindo que esta contente G D A7 D Mas tua alma está ferida e a gente sente a mesma dor que ela sente
O Baiano e o Boiadeiro Tom: A
A E No estado da Bahia este fato é verdadeiro. A De volta pra sua terra vinha vindo um boiadeiro. E Quase morrendo de fome mesmo trazendo dinheiro. A Ainda estava distante do seu estadão mineiro. A7 D A Na casinha de um baiano boiadeiro foi chegando. E A Bateu palma no terreiro.
A E O baiano atendeu mandou o peão descer. A Filharada do baiano saíram pra conhecer. E Tinha uma filha moça mais linda que a flor do ipê. A Aquela beleza pura dava gosto a gente vê. A7 D A Rebatendo o pó da estrada o peão pediu pousada. E A E comida pra comer.
A E O baiano foi dizendo pro peão sinceramente. A Há tempos que nós não vê o que comer na nossa frente. E A fome que está deixando os meus filhinhos doentes. A A seca por esses lados tem acabado com a gente. A7 D A Pra encerrar nossa prosa se tiver dinheiro pousa. E A Com minha filha inocente. A E A proposta do baiano quase matou o mineiro. A Jogou a guaiaca na mesa taí todo meu dinheiro. E Pegue tudo se quiser sem luxo meu companheiro. A Pode fazer uma compra pra comer o ano inteiro. A7 D A Menina ficou tristonha quase morta de vergonha. E A Chorava em desespero.
A E O peão montou no burro já foi dando a despedida. A Ninguém deve aproveitar de um coitado sem saída. E Sua filha pode ter um bom futuro na vida. A Dinheiro eu ganho mais labutando nesta lida. A7 D A Deus que perdoe você ninguém deve se perder. E A Por um prato de comida
Porta Tom: A Intro: E7 A E7 D A E7 A
A Porta, que se fechou pra assistir E7 Dentro deste meu quarto um amor tão bonito nascer -
Porta, que se fechou tantas vezes, D A Depois assistindo esse amor tão bonito crescer.
Porta, que se fechou para ver A7 D Duas vidas se unirem com tanta emoção E7 A Porta, que se fechou pra esconder dos olhos do mundo E7 Esse amor tão bonito e profundo D E7 A A vida e a morte do meu coração.
A Porta, por que foi abrir E7 Quando uma tristeza estava rodando lá fora
Porta, por que foi abrir D A E deixar minha felicidade pra sempre ir embora
Porta, por que foi abrir A7 D E deixar acontecer o que aconteceu? E7 A Porta, me lembra de tudo e arrepia meu corpo E7 Meu coração por fora está morto D E7 A Mas por dentro ainda este amor não morreu.
Senhora da Penha Tom: G Intro: C G D7 G7 C G D7
G Quem conheceu meu passado D7 Se sente pasmado ao me ver passar
Porque passo ao lado de alguém G Que se sacrificou pra me regenerar.
Meu viver foi transformado G7 C Não bebo, não fumo, nem vivo jogando Bm Graças a Nossa Senhora da Penha Am D7 G Eu levo a vida cantando.
D7 G Pois a santa milagrosa D7 G Que atendeu o pedido que eu fiz D7 G Minha fé religiosa A7 D7 Me fez crer que agora sou feliz C Bm Hoje eu vivo no trabalho, D7 G Meu baralho joguei fora C Bm E ao domingos vou a Penha D7 G Levar flores pra Nossa Senhora.
Um Tostao de Chuva Tom: C Intro: F C F C F C
F C F Trabalhava para ele o negrinho Sebastião C F Era uma pobre criança que sofria em suas mãos G C G C Por ser muito religioso, era aquela judiação. Bb F G Pra aumentar o espanto seu, sempre que falava em Deus C7 F Apanhava do patrão
F C F Veio a seca na fazenda, para tudo terminar C F E o pretinho vendo aquilo com seu patrão foi falar G C G C O senhor deve ter fé, para Deus deve rezar Bb F G Faça um pedido em prece, que o senhor lhe agradece C7 F e a chuva cairá
F C F O patrão ficou furioso e no negrinho bateu C F Mas a surra foi tão forte que o coitadinho morreu G C G C Quando estava no caixão seu patrão se aproximou Bb F G Com desprezo e maldade mostrando sua crueldade C7 F Essas palavras falou
...Tome lá negrinho, leve essa moeda no caixão, e diga lá pro seu Deus, mandar chuva no meu chão, já que acredita nele, leve pra ele essa encomenda, e que mande 10 tostões de chuva, aqui na minha fazenda...
F C F Logo depois do enterro, veio um forte furacão C F Arrasou com a fazenda, inundo tudo pelo chão G C G C O negrinho apareceu, entregou ao seu patrão Bb F G novecentos réis de troco, porque a chuva que veio C7 F Foi somente um tostão
( F C F C )
Velho Pouso de Boiada Tom: E Intro: B7 E B7 E
E B7 E Numa tardinha fui andando por aí E B7 Coincidiu que descobri pedacinhos de saudades. A B7 Tudo igualzinho a um retrato descorado B7 A B7 E Num cenário amarrotado pelo avanço da cidade. E B7 E A figueirona com seu tronco já ferido E E7 A Pelo golpe desferido de um machado sem amor. E Condenada sem direito a julgamento B7 E Vai tombar qualquer momento pelas mãos de um malfeitor.
Refrão: E B7 E Memorizando minha vida já passada. B7 E Recordei naquele instante um Velho Pouso de Boiada.
E B7 E E ali mesmo encontrei só um pedaço E B7 Do que um dia foi um laço de um habilidoso peão. A B7 E da baldrana as pequenas margaridas B7 A B7 E Igual estrelas caídas espalhadas pelo chão. E B7 E E do lombilho tropecei num velho trapo E E7 A O farrapo de um guanaco que um dia foi chapéu. E Sons de viola explodiam pelo ar B7 E Parecendo anunciar um fandango lá no céu.
Refrão: E B7 E Memorizando minha vida já passada. B7 E Recordei naquele instante um Velho Pouso de Boiada.
E B7 E Resto de cerca que já foi de algum potreiro E B7 A armação de um cargueiro e uma trempa enferrujada. A B7 E num palanque velho tronco de ipê B7 A B7 E E a inscrição que a gente lê: "Velho Pouso de Boiada". E B7 E Num sonho louco retornei à mocidade E E7 A E ruminando a saudade até altas madrugadas. E Juro por Deus que chorei naquele instante B7 E Quando ouvi sons de berrante despertando a peonada.
Refrão: E B7 E Memorizando minha vida já passada. B7 E Recordei naquele instante um Velho |Po-ouso de Boiada. |Ralentar.
O Ipê E O Prisioneiro [dois Violões] Tom: A e C#m
2º violão: C#m7/5- F#º C#m7 G#m7/5- C#m7 1º violão: A7 D A E7 A
C#m7 A Quando a muitos anos fui aprisionado nessa cela fria G#m7/5- E7 No segundo andar da penitenciara lá na rua eu via D#m7/5- F#º Bm D Quando um jardineiro plantava um ipê, e ao correr dos dias C#m7 G#m7/5- C#m7 C#m7/5- A E7 A A7 Ele foi crescendo e ganhava vida, enquanto eu sofria.
F#º C#m7 D A Meu ipê florido junto a minha cela G#m7/5- C#m7 C#m7/5- E7 A A7 Hoje tem altura de minha janela F#º C#m7 D A Só uma diferença há entre nos agora D#m7/5- G#m7/5- Bm E7 Aqui dentro as noites não tem mais aurora D#m7/5- G#m7/5- C#m7 Bm E7 A Quanta claridade tem você lá fo- ra.
C#m7 A Vejo em seu tronco cipó-parasita te abraçando forte G#m7/5- E7 Enquanto te abraça suga sua seiva te levando a morte D#m7/5- F#º Bm D Assim foi comigo, ela me abraçava e depois me traia C#m7 G#m7/5- C#m7 C#m7/5- A E7 A A7 Por isso a matei e agora só tenho sua companhia
{repetir Refrão}
Deus te pague Tom: G Intro: G D7 G D7
G D7 G Querida aceite essas flores que apanhei pra te ofertar
G D7 G são flores que tu plantastes no jardim do nosso lar
C G C hoje é uma data feliz, eu quero te homenagear
D7 G D7 G saudando a tua saude e o passado relembrar
D7,G,D7,G
G D7 G já fui um mal companheiro, fui pervérso e infiel
G D7 G mas uma esposa sincera enfrenta tudo que vier
C G C é como diz o ditado "anda errado só quem quer"
D7 G D7 G quando eu não soube ser homem, tu soubeste a ser mulher
D7.G,D7,G
G D7 G hoje em dia me envergonho de ter um passado assim
G D7 G somente a tua bandade impediu meu triste fim
C G C enquanto eu repassava botiquim por botiquim
D7 G D7 G voçê em casa esperava rezando em prantos por mim
D7,G,D7,G
G D7 G até que um dia suas preces lá do céu Deus escutou
G D7 G pois a mão no meu caminho, meu destino transformou
C G C abandonei a bebida minha vida indireitou
D7 G D7 G me dediquei a familia e meu lar Deus abençoou
D7,G,D7,G
G D7 G hoje fazem 15 anos que nós dois em frente ao altar
G D7 G juramos aos pés da virgem para sempre nos amar
C G C tua bondade impediu dessa jura eu não quebrar
D7 G D7 G Deus te pague ó querida, por ter "sarvo" nosso lar
D7,G
Um Tostão de Chuva Tom: F Intro: F C F C F C
Falado Aquele perverso fazendeiro era contra a natureza, em tudo que via no mundo, ele não achava beleza, tinha uma grande fazenda, a maior da redondeza, mas tinha um coração de fera conhecido por suas proezas...
F C F Trabalhava para ele o negrinho Sebastião C F Era uma pobre criança que sofria em suas mãos G C G C Por ser muito religioso, era aquela judiação. Bb F G Pra aumentar o espanto seu, sempre que falava em Deus C7 F Apanhava do patrão
F C F Veio a seca na fazenda, para tudo terminar C F E o pretinho vendo aquilo com seu patrão foi falar G C G C O senhor deve ter fé, para Deus deve rezar Bb F G Faça um pedido em prece, que o senhor lhe agradece C7 F e a chuva cairá
F C F O patrão ficou furioso e no negrinho bateu C F Mas a surra foi tão forte que o coitadinho morreu G C G C Quando estava no caixão seu patrão se aproximou Bb F G Com desprezo e maldade mostrando sua crueldade C7 F Essas palavras falou
...Tome lá negrinho, leve essa moeda no caixão, e diga lá pro seu Deus, mandar chuva no meu chão, já que acredita nele, leve pra ele essa encomenda, e que mande 10 tostões de chuva, aqui na minha fazenda...
F C F Logo depois do enterro, veio um forte furacão C F Arrasou com a fazenda, inundo tudo pelo chão G C G C O negrinho apareceu, entregou ao seu patrão Bb F G novecentos réis de troco, porque a chuva que veio C7 F Foi somente um tostão
F C F C
Dona Saudade Tom: G Intro: G C G D C G
G C COM SINCERIDADE A DONA SAUDADE G NÃO TEM MESMO JEITO C DA DESILUSÃO DO MEU CORAÇÃO G QUER TIRAR PROVEITO D C PELOS MEUS CAMINHOS COLHEU GRAVETINHOS G DE UM AMOR DESFEITO D C E DEVAGARINHO ELA FEZ SEU NINHO G DENTRO DO MEU PEITO C Ó DONA SAUDADE TENHA PIEDADE G NÃO ME APERTE TANTO D C DEIXE ESTE CABOCLO VIVER MAIS UM POUCO G NEM QUE SEJA EM PRANTO C QUERO VER AQUELA FLOR PURA E BELA G PERDER SEU ENCANTO D C SEU CHORO ELA CANTA QUERO QUE ESTA SANTA G D C C7 G CHORE QUANDO EU CANTO
REPETE CANÇÃO
Riozinho Tom: A
A F#m C#m MEU RIO PEQUENO, BRAÇO LÍQUIDO DOS CAMPOS. D A9 F#m E7 RODEADO DE BARRANCOS CORROÍDO PELOS ANOS A F#m C#m7 VAI ARRASTANDO FOLHAS MORTAS E SAUDADES D9 A E7 A PÔR DO SOL DE MUITAS TARDES, ILUSÕES E DESENGANOS.
Bm F#7 Bm7 USANDO VALES CHAPADÕES E PANTANAIS A E D E BEBEDOUROS DE PARDAIS, CAMPO ESPELHO DE LUAR. A F#m C#m O SEU ROTEIRO NÃO TEM VOLTA SÓ TEM ÍDA D A9 E7 A PRA FINDAR A SUA VIDA NA AMPLIDÃO AZUL DO MAR
D E A RIOZINHO AMIGO, SÃO IGUAIS AS NOSSAS ÁGUAS. D9 A9 F#m E7 TAMBEM TENHO UM RIO DE MÁGOAS A CORRER DENTRO DE MIM A D E A9 USANDO N'ALMA CAMPOS SECOS E DESERTOS D A E A CADA VEZ VENDO MAIS PERTO O OCEANO DO MEU FIM
F#m C#m7 RIOZINHO AMIGO NASCESTE JUNTO À COLINA. D A F#m E7 ERA UM RIO D'ÁGUA DE MINA E CRESCEU TÃO LENTAMENTE A F#m C#m VARZEANDO MATAS, RAMAGENS, JUNCOS E FLORES. D9 A E A9 PASSARINHOS MULTICORES SEGUIRAM VOSSA CORRENTE
Bm F#7 Bm RIOZINHO AMIGO, QUANTAS VEZES ASSISTIU. A E D E ACENOS DE QUEM PARTIU, ENCONTRO DOS QUE CHEGARAM. A F#m C#m FOI TESTEMUNHA DE MUITAS JURAS DE AMOR D A E7 A9 QUANTAS LÁGRIMAS DE DOR SUAS ÁGUAS CARREGARAM
F#m C#m RIOZINHO AMIGO SOBRE A AREIA DO REMANSO D9 A F#m E7 ANIMAIS EM SEU DESCANSO, ALÍ VEM MATAR A SEDE. A F#m C#m AS BORBOLETAS EM SUAS MARGENS SE AMONTOAM D A E7 A9 E DEPOIS ALEGRES VOAM NA AMPLIDÃO DOS CAMPOS VERDES
Bm F#m7 Bm A BRISA ENCRESPA O SEU ROSTO DE MENINO A9 E D E7 COMO O MAIS TERNO E DIVINO BEIJO DA MÃE NATUREZA A F#m C#m7 LINDAS PAISAGENS, MADRUGADAS COLORIDAS. D A9 E7 A9 ENCONTROS E DESPEDIDAS SEGUEM VOSSA CORRENTEZA
Morena do Sul de Minas Tom: G
G D7 G Minha linda garça branca do varjeão do sul de Minas D7 G D7 Que voa cortando espaço cruzando verdes Campinas G A7 D7 A7 Vai dizer pra minha amada que a paixão me domina D7 G D7 G Ela será meu tesouro, ou talvez minha ruína, ai, ai!
G D7 G O assunto desse amor trago sempre na surdina D7 G D7 Só meu coração que sabe que a morena me fascina G A7 D7 A7 Sei também que ela me ama desde o tempo de menina D7 G D7 G Só não me caso com ela se não for a minha sina, ai, ai!
G D7 G Essa morena que eu digo é uma graça divina D7 G D7 Tem o rostinho bem feito e a cinturinha fina G A7 D7 A7 Alem disso é fazendeira cheia de libra esterlina D7 G D7 G Eu me casando com ela faço um negócio da china, ai,ai!
A7 D7 Casar com mulher bonita é a coisa que mais me inclina G Ai, ai, ai, Rosalina!
G D7 G A saudade mata a gente quando a paixão predomina D7 G D7 Eu tenho quase morrido por alguém que me alucina G A7 D7 A7 Esta dor que me persegue já nao sei quando termina D7 G D7 G Se eu não realizar meu sonho adeus, Estado de Minas, ai, ai!
Felicidade de Caboclo Tom: A Intro: A7 D E7 D A A7 D E7 A
A E7 Todo o caboclo tem A Uma viola, uma saudade, uma canção
A Bm Tenho na mente uma canção bem decorada E7 A Uma viola pendurada no meu rancho de sapé Bm Uma cabocla pra cuidar dos meus trapinhos E7 D A Na gaiola um passarinho que me acorda no amanhecer. A7 D Felicidade não se compra, não se vende E7 A Quando dois amor se entende tem de graça até morrer!
A E7 Todo o caboclo tem A Uma viola, uma saudade, uma canção
A Bm Minha cabocla tem os olhos tão ligeiros E7 A Um olhar tão feiticeiro que em barra no falar Bm Tenho ciúme do olhar desse cabocla E7 D A Por que ela prende a gente só no modo de falar A7 D Mas se algum dia esse cabocla for embora E7 A Juro por nosso Senhora que eu vou morrer de chorar.
A E7 Todo o caboclo tem A Uma viola, uma saudade, uma canção.
A sementinha Tom: A
Ponteio de introdução (aproximado): (Tocar em dueto os pares verticais de notas) A7 D A7 D 19 17 13|17 15 12|15 13 10|12 13 15| 220 28 25|28 27 23|27 25 22|23 25 27| A7 D A7 D A7 D 19 17 13|17 15 12|13 14 15|13 10 23|15 13 12| 220 28 25|28 27 23|25 26 27|25 23 32|27 25 23| A7 Lá na casa da fazenda onde eu vivia D Numa manhã de garôa e de céu nublado B7 Em Achei no chão do terreiro uma sementinha A7 D Pensei logo em plantá-la no chão molhado.
A7 O tempo passou depressa e a mocidade D Chegou como chega a noite ao cair da tarde B7 Em A7 Veio morar na fazenda uma cabocli- nha D Graciosa, bela e meiga e na flor da idade.
Ponteio: A7 D A7 D A7 D 19 17 13|17 15 12|13 14 15|13 10 23|15 13 12| 220 28 25|28 27 23|25 26 27|25 23 32|27 25 23|
A7 Iniciou-se um romance entre eu e ela D Na sombra aconchegante de uma paineira B7 Em Dei a ela uma rosa com muita esperança A7 D Que eu colhi de um galhinho daquela roseira.
A7 Marcamos o casamento pro o fim do ano D Pra mim só existia ela e pra ela só eu B7 Em A7 Pouco mais de uma semana pra o nosso idí- lio D A minha flor prometida doente morreu.
(Ponteio) A7 Arranquei o pé de rosa na primavera D E plantei na sepultura de minha amada B7 Em Todas as tardes eu molhava com o meu pranto A7 D A roseira foi murchando e acabou em nada.
A7 A chuva se foi embora e o sol ardente D Matou a minha roseira e secou meu pranto B7 Em A7 Só não matou a saudade da cabocli- nha D Pois eu vejo sua imagem em todo o canto.
(Ponteio) A7 Por isso é que eu vivo longe de minha terra D Seguindo a longa estrada de minha vida B7 Em Procuro viver sorrindo mas no entanto A7 D Eu choro ao me recordar a amada querida.
A7 O destino como sempre é caprichoso D É cheio de traições e de sonhos loucos B7 Em A7 Tal qual aquela roseira e a minha ama- da D Eu pressinto que também vou morrendo aos poucos.
(Ponteio)
Caminheiro Tom: E
E 20 20 22 23 23 23 23 22 20 23
12 12 10 12 12 12 10 23 22 20 E7 A 12 12 10 12 12 12 10 23 10 22 B7 E 10 24 22 20 20 32 20 31 B7 E B7 E 20 31 42 20 52 42 / 20 31 42 20 52 42
G#m A G#m Caminheiro que lá vai indo,/ pro rumo da minha terra A G#m E E7 E Por favor faça parada, na casa branca da serra E7 E E7 E Ali mora uma velhinha, chorando o filho seu E7 E E7 E Essa velha é minha mãe, e o seu filho sou eu (60 62 64) A E B7 E Vaaaaaaai, caminheiro, leva esse recado meu
INTRODUÇÃO
G#m A G#m Por favor diga pra mãe, zelar bem do que é meu A G#m E E7 E Cuidar bem do meu cavalo, que o finado pai me deu E7 E E7 E Do meu cachorro campeiro, meu galo índio brigador E7 E E7 E Minha velha espingarda, e o violão chorador (60 62 64) A E B7 E Vaaaaaaai, caminheiro, me faça este favor
INTRODUÇÃO
G#m A G#m Caminheiro diga pra mãe, para não se preocupar A G#m E E7 E Se Deus quiser este ano, eu consigo me formar E7 E E7 E Eu pegando o meu diploma, vou trazer ela pra cá E7 E E7 E Mas se eu for mal nos estudos, vou deixar tudo e volto lá (60 62 64) A E B7 E Ooooooooi, caminheiro, não esqueça de avisar (3 vezes)
Mãe de Carvão Tom: G G D7 G D7 G Muntado no lombo da louca saudade deixei a cidade voltei pro sertão D7 G D7 G Fui ver minha casa na velha fazenda o rancho a moenda o velho galpão B7 Em A7 Cheguei de mansinho olhando pros lados, meus olhos molhados de tanta D7 Emoção C G D7 Passei a cerquinha de arame farpado, o angico encorpado me olho do G C A7 D G espigão
Na porta do rancho bem rente a soleira, esbarrei na roseira, levei um arranhão A linda roseira de rosas vermelhas puxava a orelha do filho fujão Passei a saleta e fui pra cozinha, no canto ainda tinha o velho fogão Olhei pra parede meus olhos pararam e meus pés ficaram pregados no chão
Revi na parede um rosto traçado que a tempos passados ieu fiz de carvão O tempo e a chuva molhou o reboque que fez o retoque com tal perfeição Me fez eu criança envolto na manta no colo da santa seguro em tuas mãos Seus olhos estavam radiantes de brilho segurando o filho e dando a G G7 benção C G D7 G Fechei os meus olhos rezei para ela pintada na tela da minha ilusão D7 G D7 G Mãezinha querida meu grande tesouro você é de ouro e não de carvão C G D7 No mundo onde ando de loucas estradas eu sei não sou nada sem sua G proteção.
O prisioneiro e o pé de Ipê Tom: A Intro: A A7 D D7 E A
A E AEA Quando a muito anos fui aprisionado nessa cela fria E Do segundo andar da penitenciária lá na rua eu via D Quando um jardineiro plantava um Ipê e ao correr dos dias A E AEA A7 Ele foi crescendo e ganhando vida enquanto eu sofria
Refrão D A Meu ipê florido junto a minha cela E A A7 Hoje tem altura de minha janela D A Só uma diferença há entre nós agora E Aqui dentro é noite não tem mais aurora D E A (INTROD.) Quanta claridade tem você lá fora
A E AEA Vejo em teu tronco cipó parasita te abraçando forte E Enquanto te abraça suga tua seiva te levando a morte D Assim foi comigo ela me abraçava depois me traia A A E A A7 Por isso a matei e agora só tenho sua companhia Refrão