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Minha Mensagem
Tom: B
		
B             F#                        B
Moro num sertão deserto Naquele mundão aberto
         F#
Não se vê ninguém por perto Do lugar que eu habito
      E                                   B
Ao lado da minha roça Eu tenho minha palhoça
      F#                                   B
Feita de madeira grossa E com folha de palmito
      F#                                    B
Muita gente tem receio Não vai lá nem a passeio
         F#                E                 B
Dizem que o lugar é feio Mas eu acho tão bonito
     F#
Pois é lá no cafundó Que sinto prazer maior
    E                   B            F#      B
Dizem que tem lugar melhor Porém eu não acredito
B            F#                  B
Vou dizer uma verdade Com toda sinceridade
              F#
Só vim hoje pra cidade Comprar o que eu necessito
            E                       B
Acabando de comprar Eu já vou me retirar
           F#                             b
Tenho pressa de voltar Pro meu recanto bendito
            F#                              B
Não me dou com esse ambiente Agitado e diferente
        F#              E               B
O sotaque dessa gente Eu acho tão esquisito
               F#
Por isso eu vou dar o fora Logo mais eu vou embora
     E              B            F#                  B
Pro meu rancho lá da flora Meu cantinho favorito
B           F#                                          B
Lá no mato eu não dependo De ninguém me protegendo
            F#
Do perigo eu me defendo Sou astuto e sou perito
             E                                       B
Mas quando eu chego na praça eu já vou perdendo a graça
          F#                                B
O barulho e a fumaça Me deixa tonto e aflito
       F#                           B
Quero ver a olho nu o imenso céu azul
          F#            E              B
E o meu cruzeiro do sul Brilhando no infinito
    F#
O ar puro do sertão Não tem contaminação
   E          B               F#                B
A única poluição É a fumaça do meu pito
B                F#                       B
Não tenho grande estatura Nem tanta musculatura
               F#
Sou carente de gordura Sou fino que nem um palito
    E                                      B
Mas tenho boa saúde E um pouco de juventude
        F#                           B
Apesar de homem rude Eu tenho meus requisitos
     F#                                         B
Adoro estar na floresta Vendo a natureza em festa
         F#                E                 B
Apreciando a orquestra Dos bandos de periquitos
               F#
Esta moda é uma imagem Da minha vida selvagem
   E                 B                    F#        B
É uma forma de mensagem Que no mundo deixo escrito
Velho Marujo
Tom: C
Intro: G  C  Em  G  C  G  C
C                                                            G7
Sentindo o peso da cruel idade velho marujo sempre vai ao cais
                                         F       G7            C
Olhando as águas ele tem vontade de navegar mas já não pode mais
                                C7                                 F
Em pensamento volta ao seu passado e traz imagem que a lembrança traz
                                 C
Sentindo o gosto amargo da saudade
             Em               G7                          C
De sua luta contra a tempestade e a calmaria devolvendo a paz.
C         G7                  C              G7                  C
Velho marujo escravo do passado eu compartilho aos sentimentos seus
  F                           C            G7              C
Meu coração também foi aportado e só vagueia no cais do adeus.
C                                                                    G7
No mar bravio ele enfrentou perigo e muitas vezes viu de perto a morte
                                        F        G7         C
Valeu a ajuda de fieis amigos, sua coragem e até mesmo a sorte
                                         C7                  F
 Porem o tempo cruel inimigo na aportagem se mostrou mais forte
                          C
E despojado do vigor antigo
             Em             G7                                     C
Só a saudade hoje traz consigo num barco triste a deriva e sem norte.
               G7          C               G7              C
Igual a ele eu também um dia cruzei os verdes mares da ilusão
  F                        C          G7               C
Mas quase morto na melancolia me ancorei no porto solidão.

 

Família do Interior
Tom: B
Intro: F#  B  F#  B  F#  B
B                          F#                                B
O pobre caboclo aqui na cidade Sentindo saudade suspira demais
                             F#                 E       F#         B
Lamenta o momento de sua partida Da terra querida de seus ancestrais.
                                F#              E                  B F#  B
Deixou o seu rancho no pé da colina, a água da mina de cor de cristal
                                 F#                                B
Trocou o seu mundo de bela paisagem Pela falsa imagem de uma capital
B                          F#                                B
O filho caçula bastante mudado buscando o passado lhe pede lição
                             F#                 E       F#      B
Papai me ajude fazer um trabalho que fale da roça, do nosso sertão.
                                    F#              E                 B F#  B
Descreva as delicias do cheiro do mato o manso regato, as belas manhãs
                                 F#                                       B
Os raios de sol se apagando distante e o canto marcante de um belo chanchão.
B                               F#                                  B
Descreva pra mim uma roça de milho um macho tordilho e o gado no cocho
                               F#                 E        F#           B
A linda cabocla sem usar pintura tão bela, tão pura qual flor do ipê roxo.
                                 F#              E                  B F#  B
Me fale dos campos e da liberdadeque aqui na cidade a gente não tem
                                 F#                                      B
Papai eu lhe digo com muito prazer que me orgulho de ser um caipira também.
B                          F#                                B
O pobre matuto abraça seu filho os olhos com brilho e o olhar sonhador
                             F#                 E       F#         B
Seus modos revelam doida lembrança do tempo da infância  no seu interior.
                                 F#              E                  B F#  B
O filho porem nem se quer desconfia o quanto judia do seu velho pai.
                                F#                                B
Fazer com que ele reviva na mente o tempo ausente que não volta mais.

 

Erro de Soma
Tom: C#
Intro: F#  C#  D#m  G#  C
C#                 G#7           C#
Eu sei que pareço um estranho
                                  D#m
Não perco, não ganho, não peço e não dou
                       G#7
Eu sei que esta minha atitude
      D#m            G#7        C#  G#7 C#
Se não desilude, ninguém reprovou.
Eu sei que fazes ideais
C#7                           F#
Tentando saber na verdade quem sou
       G#7              C#
Mas sei que tens e certeza
 A#7      D#m            G#7         C#
Que um dia princesa esse bobo te amou.
C#            G#7           C#
Meu erro há tempo persiste
                            D#m
E me sinto triste sonhando em vão
                    G#7
Engano de um apaixonado
      D#m          G#7                   C#  G#7 C#
Que deixa de lado a voz da razão.
O erro que a alma me doa
C#7                          F#
E sentir amor pela flor da paixão
                G#7              C#
Assim como um erro de soma
       A#7      D#m       G#7       C#
Que deixa em coma o meu coração.
C#                    G#7           C#
Talvez se eu tivesse partido
                               D#m
Tivesse fugido pra não mais te ver.
                     G#7
Meu mundo teria mais cores
D#m           G#7            C#  G#7 C#
E menos rancores iria sofrer.
           G#                  C#
Pensei que esse amor só de um lado
           C#7                 F#
É o amor condenado aos poucos morrer
                     C#
Não posso guardar só comigo
      A#7      D#m       G#7        C#
Pois não faz sentido só eu te querer.
Lavoura de Maconha
Tom: G
Intro: G   C   G   C
                          G                        C
O Seu Joaquim tinha um Sítio nas bandas do pantanal
                     G                      C
E por lá chegou um moço de São Paulo Capital
                    G                   C
Falando em agricultura Área experimental
                      G                  C
Eu trouxe para o senhor um ramo medicinal
                       G
Lugar que faz pouco frio
                            C           G        C
Se  o Senhor fizer um plantio O lucro é fenomenal..
                         G                   C
Seu Joaquim ficou cismando o mocinho convenceu
                     G                    C
Eu mesmo faço o consumo de todo produto seu
                   G                  C
O costeio pra lavoura adiantado ofereceu
                         G                    C
Seu Joaquim trabalhou muito mas o lucro apareceu
                     G
Produção em quantidade
                 C               G       C
o moço lá da cidade tudo que levou vendeu..
                    G                    C
Aquela fonte de renda de repente se acabou
               G                   C
A Policia federal em sua casa chegou
                     G                    C
Prendeu o pobre Joaquim a plantação arrancou
                      G                    C
seu Joaquim lá na cadeia o tal moço encontrou
                      G
Quase morreu de vergonha
                       C               G7     C
ao saber que era maconha a planta que cultivou..
                  G                        C
Mesmo sendo inocente ficou preso muitos dias
                  G                  C
Até provar a Justiça que ele nada devia
                                      C
Na frente do delegado envergonhado dizia
                   G                    C
Me faltou experiência se tivesse não caia
                     G
Bem que falava meu Pai
                      C             G       C
Esmola  quando é demais até o Santo desconfia.
A Saudade Vai
Tom: A
Intro: 2x) A E7 A E7 A
A          E7             A
A saudade vem, A saudade vai
           E7
A linda morena Que foi simbora
              A
E não vortô mais. bis
A                 D
Coração de pedra dura
                    A
Que por nada se desfais
                       E7
Quanto mais tu me desprezas
                     A
Cada veis te quero mais.
A          E7             A
A saudade vem, A saudade vai
           E7
A linda morena Que foi simbora
              A   (intro)
E não vortô mais. bis
 A                   D
Despois que você partiu
                    A
Nem viola não toco mais
                       E7
Eu também já vou me embora
                    A
Pra onde a saudade vai.
(refrão)
A                   D
Adeus minha mãe querida
                      A
Que talvez não vorte mais
                     E7
Vou embora, vou me embora
                     A
P'ra onde a saudade vai.
(refrão) 
Amargurado
Tom: G
Intro:G D7 Am D7 G D7
 
         G          
O que é feito daqueles beijos 
Que eu te dei 
Daquele amor cheio de ilusão 
                              D7
Que foi a razão do nosso querer 
           Am
Pra onde foram tantas promessas
          D7                C
Que me fizeste não se importando 
              D7               G  D7
Que o nosso amor viesse a morrer
           G
Talvez com outro estejas 
Vivendo bem mais feliz
         G7
Dizendo ainda que nunca 
                 C
Houve amor entre nós
                             D7
Pois tu sonhavas com uma riqueza 
               G
Que eu nunca tive
             Em            D7  
E se ao meu lado muito sofreste
                            G
O meu desejo é que vivas melhor.
         D7
Vai com Deus
         C         D7   G
Sejas feliz com o teu amado 
                       D7 
Tens aqui um peito magoado
             C            G  G7 
Que muito sofre por te amar
        C 
Eu só desejo que a boa sorte
              D7
Siga teus passos
                         C
Mas se tiveres algum fracasso
              D               G
Creias que ainda te posso ajudar.

 

Cabloco Na Cidade
Tom: F
F                                           C7 
Seu moço eu já fui roceiro no triângulo mineiro onde eu tinha meu ranchinho  
                                                                    F 
Eu tinha uma vida boa com Isabel, minha patroa e quatro barrigudinhos 
                          C7  
Eu tinha dois bois carreiros muito porco no chiqueiro e um cavalo bão arreado,  
                                                                    F 
Espingarda, cartucheira quatorze vaca leiteira e um arrozal no banhado! 
                                          C7  
Na cidade eu só ia cada quinze ou vinte dias pra vender queijo na feira  
                                                                     F 
E no mais tava forgado todo dia era feriado, pescava a semana inteira; 
                     C7  
Muita gente assim diz que não tem mesmo raiz essa tal felicidade,  
                                                                   F 
Então aconteceu isso eu resolvi vender o sítio e vir morar na cidade.  
 
                                                   C7  
Já faz mais de doze anos que eu aqui já estou morando, como eu estou arrependido  
                                                                    F 
Aqui tudo é diferente não me dou com essa gente vivo muito aborrecido. 
                       C7 
Não ganho nem pra comer já não sei o que fazer estou ficando quase louco; 
                                                                 F 
É só luxo e vaidade, penso até que a cidade não é lugar de caboclo. 
                                               C7                                
Minha filha Sebastiana, que sempre foi tão bacana, ma dá pena da coitada  
                                                                    F 
Namorou um cabeludo que dizia ter de tudo mas fui ver não tinha nada;  
                          C7                                       
 Se mandou pra outras bandas ninguém sabe onde ele anda e a filha está abandonada  
                                                              F 
Como dói meu coração vendo sua situação nem solteira, nem casada. 
 
                                        C7                                   
Até mesmo minha velha está mudando de idéia tem que ver como passeia  
                                                                       F 
Vai tomar banho de praia está usando mini saia e arrancando as sobrancelhas; 
                     C7  
Nem comigo se incomoda quer saber de andar na moda com as unhas toda vermelha, 
                                                                       F 
Depois que ficou madura começou usar pintura credo em cruz que coisa feia. 
                                               C7                                       
Voltar pra Minas Gerais sei que agora não dá mais acabou o meu dinheiro  
                                                                  F 
Que saudade da palhoça eu sonho com minha roça no triângulo mineiro; 
                       C7                                                                          
Nem sei como se deu isso quando eu vendi o sitio pra vir morar na cidade  
                                                               F 
Seu moço naquele dia eu vendi minha família e a minha felicidade!

 

A Cachaça e o Fumo
Tom: E
Intro: E A B7 E A B7 E
E                             B7                         A          B7
Eu deitei de madrugada com a cabeça atordoada e o peito cheio de sarro,
                          A                                   B7    E
Antes de dormir ainda eu tomei mais uma pinga e acendi mais um cigarro.
                              B7                   A                 B7
A pinga desceu queimando e a fumaça foi entrandoe eu prestei bem atenção.
                                A                  B7           E
Escutei quando a cachaça conversava com a fumaça pertinho do coração.
E                              B7                   A              B7
A pinga com imponência contou sua procedênciadisse que era interiorana.
                         A                                   B7   E
Dizia pra sua amiga eu sou de família antiga minha mãe se chama cana.
                             B7                   A             B7
Eu nasci numa engenhoca e gosto desses bobocaque me beija toda hora.
                                A                   B7           E
Mas quem comigo se ilude vai perder sua saúde e morrer antes da hora.
E                           B7                   A            B7
Depois da dona cachaça quem falou foi a fumaça e dizia sorridente.
                      A                                   B7    E
Eu sou filha do tabaco o sujeito que eu ataco logo vai ficar doente.
                               B7                      A             B7
Sou amiga da bronquite e o cara que me adimite vai ter um triste fadário.
                                    A                       B7         E
Mas se ele gosta de mim pois então que seja assim ninguém manda ser otário.
E                              B7                    A              B7
Depois que elas conversaram as duas se separaram trocando aperto de mão.
                              A                          B7        E
A pinga subiu depressa e a fumacinha perversa foi pra dentro do pulmão.
                              B7                     A             B7
Não sei se eu estava sonhando eu vi o mundo girando e comecei a tossir.
                                      A              B7           E
Meio vivo e meio morto tive tanto desconforto e não pude mais dormir.
E                          B7                      A             B7
Aquele assunto sem graça do fumo com a cachaça estava me perturbando.
                                  A                    B7         E
Comecei ficar com medo levantei cuspindo azedo o dia estava clareando.
                                B7                  A            B7
Assim que me levantei no quarto me ajoelhei falei com Deus nosso Pai.
                                       A             B7             E
Jurei por Nossa Senhora e torno dizer agora... não fumo e não bebo mais.

 

Cheiro de Relva
Tom: Dm
Intro: D7 Gm Dm E7 A7 Dm
Dm            A7             Dm
Como é bonito estender-se no verão
         A7                              Dm  D7
As cortinas do sertão, nas varandas das manhãs.
 Gm                               Dm
Deixar entrar pedaços  de madrugadas
   E7                    A7            D   A7  D
E sobre a colcha azulada, dorme calma a lua irmã!
           F#m                 Bm
Cheiro de relva, traz do campo a vida mansa
          G            E7                           A7
Que nos faz sentir criança a embalar milhões de ninhos
 Em                                 A7
A relva esconde flores lindas orvalhadas
                                           D
Quase sempre abandonadas nas encostas dos caminhos!
         F#m            Bm
A juriti madrugadeira das florestas
           G              D7                G
Com seu canto faz a festa revoando toda a selva
           A7              D
O rio manso cauteloso se agita
 B7                  Em       A7         D   D7 Gm Dm E7 A7 Dm
Parecendo achar bonita a terra cheia de relva!
Dm                 A7              Dm
Um sol vermelho se esquenta a aparece
        A7                               Dm    D7
O vergel todo agradece pelos ninhos que abrigou
      Gm                                Dm
Cordões de ouro se despende de sues galhos
       E7                  A7                D    A7    D
São as gotas de orvalhos de uma noite que passou!

 

Manto Estrelado
Tom: Bb
Intro: Bb D7 Gm Bb7 Eb Ebm Bb F7 Bb
Bb              D7                    Eb
A luz da noite quando desce sobre o campo
 D7                 Gm             F7           Bb
Mais parece abrir um manto de estrelas a brilhar –
                                Cm
O firmamento de azul todo enfeitado,
   F7                               Bb
É um vestido salpicado de brilhantes ao luar!
            D7                    Eb
E como é lindo a gente ver ao céu aberto
   D7                  Gm                 F7    Bb
O sertão sendo encoberto, do esplendor que é todo seu!
 Cm                              Bb
Tudo surgindo com requintes de beleza
 G7                 Cm            F7              Bb
A mostrar que a natureza, só podia vir de Deus!
Bb              D7            Eb
Aqui em baixo todo o campo orvalhado
    D7           Gm                F7          Bb
Faz um céu todo azulado em perfeita imitação –
                        Cm
Os pirilampos com ciúme das estrelas
        F7                               Bb
Vão tentando convence-las que são estrelas no chão!
            D7              Eb
As muitas flores, qual noturnas namoradas
  D7                 Gm            F7           Bb
Vão se abrindo perfumadas, transbordantes de amor
 Cm                                 Bb
Mas logo adiante quando o sol romper o dia
G7            Cm                F7              Bb
Vão dizer que queriam se arrumar pro beija flor!
Bb               D7            Eb
Clareando o dia é o sol que prevalece
 D7             Gm                F7          Bb
Desde a hora que amanhece até um novo entardecer,
                               Cm
As borboletas, flores vivas revoando,
  F7                               Bb
São matizes adornando nossos rios a correr!
                           D7              Eb
Tudo se passa neste mundo deslumbrante
 D7          Gm                   F7          Bb
O tesouro verdejante que tem nome de sertão!
   Cm                                 Bb
Onde o caboclo a cada estrela que aparece
 G7            Cm               F7           Bb
Canta versos de uma prece, que lhe sai do coração!
 F7                                     Bb
Sertão... Sertão... berço que  me  viu nascer,
     F7                          Bb
Sertão... Sertão... catarei até morrer!
Amargurado
Tom: G
Tom: G D7 Am D7 G D7 
G           
O que é feito daqueles beijos  
Que eu te dei  
Daquele amor cheio de ilusão  
                              D7 
Que foi a razão do nosso querer  
           Am 
Pra onde foram tantas promessas 
          D7                C 
Que me fizeste não se importando  
              D7               G  D7 
Que o nosso amor viesse a morrer 
           G 
Talvez com outro estejas  
Vivendo bem mais feliz 
         G7 
Dizendo ainda que nunca  
                 C 
Houve amor entre nós 
                             D7 
Pois tu sonhavas com uma riqueza  
               G 
Que eu nunca tive 
              Em            D7   
E se ao meu lado muito sofreste 
                            G 
O meu desejo é que vivas melhor. 
         D7 
Vai com Deus 
         C         D7   G 
Sejas feliz com o teu amado  
                       D7  
Tens aqui um peito magoado 
             C            G  G7  
Que muito sofre por te amar 
        C  
Eu só desejo que a boa sorte 
              D7 
Siga teus passos 
                         C 
Mas se tiveres algum fracasso 
              D               G 
Creias que ainda te posso ajudar. 

 

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