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Meu Reino Encantado Tom: A A Eu nasci num recanto feliz E7 Bem distante da povoação Foi ali que eu vivi muitos anos D E7 A Com papai mamãe e os irmãos Nossa casa era uma casa grande E7 D7 E7 Na encosta de um espigão Um cercado pra apartar bezerro A E ao lado um grande mangueirão Riff A No quintal tinha um forno de lenha E7 E um pomar onde as aves cantava Um coberto pra guardar o pilão D E7 A E as traias que papai usava De manhã eu ia no paiol E7 D7 E7 Um espiga de milho eu pegava Debulhava e jogava no chão A Num instante as galinhas juntava Solo A Nosso carro de boi conservado E7 Quatro juntas de bois de primeira Quatro cangas, dezesseis canseis D E7 A Encostados no pé da figueira Todo sábado eu ia na vila E7 D7 E7 Fazer compras para semana inteira O papai ia gritando com os bois A Eu na frente ia abrindo as porteiras. Riff A Nosso sítio que era pequeno E7 Pelas grandes fazendas cercado Precisamos vender a propriedade D E7 A Para um grande criador de gado E partimos pra a cidade grande E7 D7 E7 A saudade partiu ao meu lado A lavoura virou colonião A E acabou-se meu reino encantado Solo A Hoje ali só existem três coisas E7 Que o tempo ainda não deu fim A tapera velha desabada D E7 A E a figueira acenando pra mim E por ultimo marcou saudade E7 D7 E7 De um tempo bom que já se foi Esquecido em baixo da figueira A Nosso velho carro de boi.
Colheita de Espinhos Tom: A A D E7 A O que mais me dói é saber que tudo que fiz foi perdido E7 Dói demais saber que todo o carinho que dei foi em vão Até poesias que eu fiz pra ela e por ela não podem D A E7 A Comover um pouco e arrancar sentimentos do seu coração A D E7 A Dói ficar sozinho havendo plantado afeto e carícias A7 D Tentando com isso prevenir-me contra a cruel solidão E7 A Não valeu a pena eu plantar amor e regar com poesias E7 A Pois dessa colheita eu tenho guardado só desilusão A D E7 A O que mais me dói é chegar ao ponto de implorar carinho E7 Eu que sempre fui fiel voluntário em lhe cercar de amor É demais pra mim sentir-me feliz em colher os espinhos D A E7 A Para ter a glória de mesmo ferido aproximar da flor A D E7 A Dói sofrer calado enquanto minha alma grita por socorro A7 D Quando tinha tudo pra ser feliz e me vejo a penar E7 A Inútil plantio, amarga colheita que eu faço agora E7 A Compreendendo a força, a grande tolice, imprudência de amar B7 E Fiz um jogo limpo, fui franco e sincero amei sem reservas B7 E Abri o meu peito, entreguei retalhado o meu coração B7 E Mas ela não pode, não quis e nem soube entender esse amor A E7 A E tudo que fiz ela simplesmente atirou ao chão
Diário do Caipira Tom: A
A B7 E B7 E Eu já morei na cidade mas não pude ser feliz D A E A E A E A Voltei a viver no mato onde está minha raiz
E Eu hoje quando acordei fiz a oração costumeira D A E A antes de tomar café eu me banhei na cachoeira E A E A caminhei lá pro curral pra desleitar a rancheira G D E A E A Parei para assunta o canto do sabiá-laranjeira E A Passarinho apaixonado que traz no canto magoado E A E A A poesia brasileira
E Logo depois que almocei fui descendo a corredeira D A E A Ver a ceva de piau no poço da gameleira E A E A Pesco quase todo dia eu gosto da brincadeira G D E A E A Mas só pego um ou dois, desperdiçar é besteira E A Somos só dois no ranchinho, gosto de peixe fresquinho E A E A E aqui não tem geladeira
E Subi para apanhar lenha beirando a capoeira D A E A Observei lá na roça o rastro de uma mateira E A E A Voltei, trelei os magrelo,pus o baio na cachoeira G D E A E A porque amanhã é domingo,quero dar uma carreira E A com um pouquinho de sorte quem sabe ela vai pro corte E A E A No baque da cartucheira
E To rematando o serviço, só pego segunda-feira D A E A O sol vai rapando o morro e a sombra desce a ladeira E A E A to feliz e vou pensando que eu fiz a coisa certeira G D E A E A Caboclo ir pra cidade é cair na ratoeira E A Enfim terminou meu dia, é hora da ave-maria E A E A Vou rezar com a companheira
As Vantage Da Pobreza Tom: D Intro: D A7 D D7 G A7 D
D A7 (Eu tenho pena de quem vive na riqueza D Que não conhece as vantage da pobreza)2X A7 O rico fuma um charuto de havana D Gasta dinheiro, tem estatu, é bacana A7 E o pobre pita palha com fumo caiana D Cada tragada tosse quase uma semana D7 G Mas cá pra nóis, isso tudo é ilusão A7 D A7 D Pois afinal todos dois suja o pulmão.
(Refrão) D A7 Se nóis os pobre não tiver bom coração D Raça de rico vai entrar em extinção A7 Dinheiro faz os rico esquecer do que é bão D Isso atrapalha inté a procriação D7 G Fio de pobre é só rendendo igual cupim A7 D A7 D Muié de rico só produz um torriquim
(Refrão)
D A7 Se a bolsa cai ou se deixa de cair D Se ela sobe o pobre não ta nem ai A7 Mas essa coisa não deixa o rico dormir D O pobre do rico não pode nem se divertir D7 G Com tanta grana ele nem liga pra muié A7 D A7 D Enquanto o pobre não abeia do tigé
(Refrão)
D A7 Mineiro pobre ta vivendo sossegado D Porém o rico governador do estado A7 Num tem dormido e muitas vez tem chorado D Deve ser praga de algum aposentado D7 G A do calote ele já conhece de cor A7 D Ih, tava mar compadi, agora ficou pior D7 G A do calote ele já conhece de cor A7 D A7 D Ih, tava mar compadi, agora ficou pior
Ciclo Vicioso Tom: G Intro: G Am G C D7 G D7 G
G D7 G Pensei que nessas alturas, do meu acontecimento, Am G D7 G D7 G Eu já estaria livre, do mal de apaixonamento, C D7 G D7 G Mas a paixão é humana não tem data e nem momento, D7 G D7 G Eu um cinqüentão enxuto, experiente e astuto, C D7 G Am G D7 G D7 G Vacilei por um minuto e to dinovo no tormento.
G D7 G Por dois olhos muito claros, eu cai na inflação, Am G D7 G D7 G De fitar quando devia nem ter prestado atenção, C D7 G D7 G Foi um choque violento ao fazer a ligação, D7 G D7 G Quando aquele olhar bateu, bem de frente com o meu, C D7 G Intro. Para o meu peito desceu e atingiu o coração.
G D7 G Eu já havia jurado, nunca mais me apaixonar, Am G D7 G D7 G Como se no coração eu já pudesse mandar, C D7 G D7 G Juramento foi quebrado eu não pude segurar, D7 G D7 G Me apaixonei outra vez, sem nenhuma sensatez, C D7 G Am G D7 G D7 G Da paixão sou freguês eu não vivo sem amar.
G D7 G Paixão também e um vicio difícil de se deixar, Am G D7 G D7 G Agente perde um amor e logo vai procurar, C D7 G D7 G Outro amor para se aquecer e volta se apaixonar, D7 G D7 G É um ciclo vicioso, mas amar é tão gostoso, C D7 G Am G D7 G Nesse momento amoroso chego ao ponto de chorar,
Recanto Sagrado Tom: G
G No cantinho do meu peito D7 Tem um coração que chora
Por causa de uma paixão G Que essa dor não melhora
É uma dorzinha fina C Que atormenta e apavora G É amor demais
Não me deixa em paz D7 G Eu suspiro toda hora
G Se é que a paixão tem cura D7 Não espero por agora
Pois ainda é muito forte G E cada dia piora
É duro ser desprezado C Por alguém que agente adora G Bate no meu peito
Coração suspeito D7 G De parar a qualquer hora
G Um caboclo que tem fibra D7 Não suplica e nem implora
A saudade joga duro G Mas seu coração estoura
Se ainda tem esperança C Essa dor plena ignora G Vou vencer um dia
Esta nostalgia D7 G Juro por nossa senhora
G Nesse recanto sagrado D7 Onde estou vivendo agora D7 O cantar dos passarinhos G Min-nha a-lma revigora G A viola companheira C Nes-sa dor-r colabora G Nasce a todo dia nova melodia D7 G Quando vem rompendo a aurora
João Ninguem Brasileiro Tom: E
E Sou joão ninguém brasileiro, B7 E Casado pai de três filhos,
Quero um pedaço de terra meu senhor, B7 E Pra plantar feijão e milho,
E B7 E Sua excelência trago esse requerimento B7 Não repare meu jeitão porque eu sou bem caipira, E Por muitos anos eu ouvi tanta promessa mas só me pregaram peça o que ouvi foi mentira, E7 A Sai da roça não pela minha vontade porque estou nessa cidade cada vez mais na "imbira", E B7 E Mas o senhor nos inspira confiança fizer nascer a esperança do povo que mal vestia,
(solo - ponteio de viola )
E B7 E B7 Sem egoísmo eu não peço só pra mim sou a boca da pobreza falo por quem não tem sorte, E O senhor sabe a nossa vida é precária falo da classe operaria do brasil de sul a norte, E7 A Eu por exemplo espero a reforma agrária e por vir aquela área eu perdi para o mais forte, E B7 E Sei que o pedido do sem terra não influi mais veja se nos inclui no seu próximo pacote,
(solo - ponteio de viola )
E B7 E B7 Sei que o senhor já tem problemas demais mais peço prioridade no pedido que lhe fiz, E A minha classe sei é chamada de baixa mais é nela que engaja a base desse país, E7 A O senhor sabe e muito mais do que eu nunca se desenvolveu sem ter um povo feliz, E B7 E Preste atenção no "parpite" do matuto, árvore não dá bom fruto se não tem boa raiz,
E Sou joão ninguém brasileiro, B7 E Casado pai de três filhos,
Quero um pedaço de terra meu senhor, B7 E Pra plantar feijão e milho,
João Ninguem Brasileiro Tom: E
E Sou joão ninguém brasileiro, B7 E Casado pai de três filhos,
Quero um pedaço de terra meu senhor, B7 E Pra plantar feijão e milho,
E B7 E Sua excelência trago esse requerimento B7 Não repare meu jeitão porque eu sou bem caipira, E Por muitos anos eu ouvi tanta promessa mas só me pregaram peça o que ouvi foi mentira, E7 A Sai da roça não pela minha vontade porque estou nessa cidade cada vez mais na "imbira", E B7 E Mas o senhor nos inspira confiança fizer nascer a esperança do povo que mal vestia,
(solo - ponteio de viola )
E B7 E B7 Sem egoísmo eu não peço só pra mim sou a boca da pobreza falo por quem não tem sorte, E O senhor sabe a nossa vida é precária falo da classe operaria do brasil de sul a norte, E7 A Eu por exemplo espero a reforma agrária e por vir aquela área eu perdi para o mais forte, E B7 E Sei que o pedido do sem terra não influi mais veja se nos inclui no seu próximo pacote,
(solo - ponteio de viola )
E B7 E B7 Sei que o senhor já tem problemas demais mais peço prioridade no pedido que lhe fiz, E A minha classe sei é chamada de baixa mais é nela que engaja a base desse país, E7 A O senhor sabe e muito mais do que eu nunca se desenvolveu sem ter um povo feliz, E B7 E Preste atenção no "parpite" do matuto, árvore não dá bom fruto se não tem boa raiz,
E Sou joão ninguém brasileiro, B7 E Casado pai de três filhos,
Quero um pedaço de terra meu senhor, B7 E Pra plantar feijão e milho,
O Homem e a Espingarda Tom: F# Intro: ( B F# B )
F# B Analisando direito F# B Nossa vida é uma piada F# B Só quem não tem bom humor F# B Não acha a vida engraçada F# B Por eu ter cabeça fria F# B Não andar fazendo nada F# Eu fiz a comparação B Do homem com a espingarda
B F# B Dos vinte até os trinta F# B Nossa vida é muito boa F# B A espingarda anda armada F# B E o atirador caçoa F# B Sortimento tá sobrando F# B Muitas veiz atira à toa F# É só triscar no gatilho B Que a língua de fogo avoa
B F# B Dos trinta até os quarenta F# B Pode prestar atenção F# B O atirador tem cuidado F# B Arma é de estimação F# B Não atira em qualquer bicho F# B Nem joga chumbo no chão F# Só atira em caça boa B Pra não perder munição
E dos quarenta aos sessenta Arma tem que ser tratada Atira uma vez ou outra Se for bem lubrificada Por cada tiro ela passa Um tempão dependurada Dá um tiro e fáia dez A mola tá relaxada
E dos sessenta em diante Danou com os arrei' pro mato Arma não atira mais E se atirar é boato Espingarda enferrujada Só aponta pro sapato Virou peça de museu Esse mundo é mesmo ingrato
Depois desta triste fase Só piora todo dia Óia a arma tem na parede Só ferrugem e maresia Quem deu tiro e matou onça Já não assusta cotia Nunca mais irá caçar Lá no capão da furquia
Proparoesquisítono Tom: E Intro: A E B7 E A E B7 E B7 E B7 E
E B7 E Eu fiz esta moda meio esquisofrênica A B7 Só porquê me chamaram de quadrilátero
Dizem que eu canto moda da idade milênica E B7 E B7 E E que os meus versos já estão reomáticos
B7 E Eu não ligo pra comentarios ironícos A B7 Quem fala é porque que tem problemas psíquicos
No braço da viola provo,sou biônico E (intro) Não sou eu que digo é a opinião dos críticos
B7 E Ser imitador eu até acho válido A B7 Mas falar dos colegas não é bem simpático
Cuida do seu nome que está muito pálido E B7 E B7 E Deixa minha vida e não seja fanático
B7 E Eu quero acabar com violeiro monótono A B7 Um desafinado eu conheço à quilômetro
Que arreganha a boca igual a um hipopótamo E (intro) enjôa e não tem semancômetro
B7 E Eu já derrotei violeiro satânico A B7 E Que num disafio era diabólico
E para apaziguar este encontro titânico E B7 E B7 Gastou um exorcista e um chefe católico
B7 E Até parecia um combate germânico A B7 E o resultado foi mesmo caótico
Ele desandou o sistema orgânico E B7 E Sujou na viola e acabou neurótico
Não Falem Mal Da Viola Tom: G
G D7 EU SOU CHEIO DE DEFEITO C C7 G NEM AO MENOS TIVE ESCOLA D7 MUITOS DIZEM QUE NÃO PRESTO C C7 G ESCUTO, MAS NÃO DOU BOLA D7 NÃO LIGO PRA FALATÓRIO C C7 G DESPEITO É MAL DA CACHOLA D PODEM FALAR MAL MIM C C7 G MAS NÃO FALEM MAL DA VIOLA INTRO
G D ESTÃO DANDO PREFERÊNCIA C C7 G PRO POVO QUE FAZ O DÓLAR D7 A MÚSICA ESTRANGEIRA C C7 G TOCA EM QUALQUER RADIOLA D NOSSA MODA TEM APOIO C C7 G MAS É DADO COMO ESMOLA D7 PODEM COMER ENLATADO C C7 G MAS NÃO FALEM MAL DA VIOLA INTRO G D7 MESMO O MEIO SERTANEJO C C7 G JÁ TEM CABOCLO QUE ROLA D POR TRÁS DE OUTRO ESCUDO C G OBEDECENDO A BITOLA D7 VAI TUDO PRO MESMO LADO C C7 G UM SE AFUNDA OUTRO ATOLA D ME CHAMEM DE LINGUARUDO C C7 G MAS NÃO FALEM MAL DA VIOLA INTRO G D7 DEZFAZER DO QUE É NOSSO C C7 G É O QUE MAIS ME DESCONTROLA D TO BATENDO EM FERRO FRIO C G MAS AVISA A CURRIOLA D NÃO FALE MAL DO MEU PINHO C C7 G SE FALAR AGENTE ROLA D PODEM SER MAUS BRASILEIROS C C7 G MAS NÃO FALEM MAL DA VIOLA
Filho De Caçador Tom: A
A E E7 A (E7 A) Ai, sou caboclo bem criado / sou filho de caçador A E E7 A (E7 A) Ai, inda cum certo costume que meu velho pai deixou A A7 G Tenho doze americanos / tudo maiado e obrador D A D E7 A No carrascal que eu soltar bicho corre sim senhor, ai, ai A E E7 A (E7 A) Ai, tenho uma velha trouxada / herança do meu avô A E E7 A (E7 A) Ai, eu sou teso no gatilho / conforme o veio ensinou A A7 G Quando sai uma corrida / que vem pro lado que eu tô... D A D E7 A Pode ir contando os furo por cada tiro que eu dou, ai, ai A E E7 A (E7 A) Ai, se a corrida é de uma anta já entendo a cachorrada A E E7 A (E7 A) Ai, boto um cartucho de bala pra confiar na tacada A A7 G Quem é caçador conhece / Que o bicho é barra pesada D A D E7 A Se não for na chapadinha ela não cai na pancada, ai, ai A E E7 A (E7 A) Ai, mando um abraço apertado pro meu povo caçador A E E7 A (E7 A) Ai, se a caçada é no domingo espere por lá que eu vou A A7 G Sem matar pronto que atira / Em uma festa que eu dou D A D E7 A Quem é caçador tem tudo em todo lugar que eu vou, ai, ai
Poesia não se vende Tom: Eb
Eb Bb Poesia não se vende então vale dinheiro Eb Não sei se cantar é sina e nem de que sou herdeiro Eb7 Ab Mais meu destino é cantar fazer poesia simplória Eb Bb Eb Semelhante aos passarinhos só cantar é minha glória
Eb7 Ab Eb Não sei quem foi o poeta que com um nó na garganta Bb Eb Disse um dia apaixonado quem canta seu mal espanta Eb7 Ab Eb Vivo distante da fama nem preciso muito dela Bb Eb Simples como a flor do campo eu levo essa vida tão bela
Eb Bb Cantando coisas tão simples tento fazer minha história Eb Sentimentos e paixões povoam minha memória Eb7 Ab Mais nenhum deles conseguem me roubar a alegria Eb Bb Eb Se alguma mágoa me amola eu transformo em cantoria
Eb7 Ab Eb Não sei quem foi o poeta que com um nó na garganta Bb Eb Disse um dia apaixonado quem canta seu mal espanta Eb7 Ab Eb Vivo distante da fama nem preciso muito dela Bb Eb Simples como a flor do campo eu levo essa vida tão bela
Enviada por Flávio Antonio Toledo Sônego
Meu Céu Tom: A Intro: A E7 A E7
A E7 Armo a rede na varanda A Afino minha viola E7 Sabiá canta comigo A Mando a tristeza embora A7 D No lugar aonde eu moro A Solidão não me amola E7 Quando eu faço um ponteado A A7 A cabocla cantarola
D A Não é o céu conforme eu aprendi E7 Mas se Deus achar por bem A Pode me deixar aqui
E7 Quando vai chegando a noite A E a natureza desmaia E7 O sereno vem caindo A Na folha da samambaia A7 D Eu vou na biquinha d'água A E tiro suor do rosto E7 Esperando a comidinha A A7 Temperada com bom gosto
D A Não é o céu conforme eu aprendi E7 Mas se Deus achar por bem A Pode me deixar aqui
E7 Chamo a lua pra cantiga A Ao som da Modinha boa E7 E misturo a cantoria A Com os bichos da lagoa A7 D Urutau canta doído, A Sapo-boi marca o compasso E7 Afinados no bordão A A7 Da viola nos meus braços
D A Não é o céu conforme eu aprendi E7 Mas se Deus achar por bem A Pode me deixar aqui
E7 Noite alta vou dormir A Para acordar bem cedinho E7 Pois não perco a alvorada A No cantar dos passarinhos A7 D Pra me desejar bom dia A Coroaram meu sossego E7 Eu recebo a visita A A7 Do cuitelinho azulego
D A Não é o céu conforme eu aprendi E7 Mas se Deus achar por bem A Pode me deixar aqui
Enviada por Nicolau de Medeiros Faustino