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Velho Realejo Tom: F
Dm E7 Naquele bairro afastado A7 Dm Onde crianças vivias D7 G7 A remoer melodias C7 F De uma ternura sem par Dm Dm Passava todas as tardes A7 Dm Um realejo risonho D7 Gm Passava como num sonho Dm A7 Dm O realejo a cantar D G7 D Depois tu partiste D Ficou triste Fo A7 A rua deserta Em A7 Em Na tarde fria e calma A7 D Ouço ainda o realejo a tocar B7 Em Ficou a saudade Gm D Comigo a morar A7 Tu cantas alegre e o realejo G D Parece que chora A7 D Com pena de ti
Branca Tom: Em Intro: Am F#m5-/7 B7
Em B7 Em B7 Am Há tempos que a vi, que eu a conheci Em Ela era linda um primor de amor C7 B7 Em B7 Misto de estrela e de flor Em E7 Am Mas também sofreu eu sei vou contar F#m5-/7 B7 Em F#m5-/7 B7 Em Pois li naqueles olhos cansados de chorar B7 Em De tarde ao chegar os trens um a um F#m5-/7 B7 Em Am Em Ela viu desembarcar um estranho tentador F#m5-/7 C7 B7 Em B7 Em E Branca a cismar num sonho de amor Am B7 Em G7 C7 B7 Em Ficou logo apaixonada do mancebo tentador G D7 Am7 D7 G Mas essa flor não sentiu florir o amor Am7 D7 G D7 Nunca o sentiu florir porque ele teve de partir G D7 Am7 D7 G Viu embarcar como um dia após o amor C G7 Em7 A7 D7 G E nunca mais, sentiu seu puro amor do jovem tentador
Aliança Partida Tom: Em
Em F#7 Nossa casinha que foi bem construída B7 Em Em um jardim todo em flor Bm Era uma linda corbeille florida F#7 Bm Com sonhos de nosso amor Em F#7 E hoje, talvez, por sentir a tua ausência B7 Em Teve uma transformação Am B7 Em Se transformou na cruel residência Am B7 Em Da minha de- silu- são.
E B7 Tudo na vida é mesmo assim E A minha treva já foi luz Em B7 Tudo que era alegria prá mim A E Hoje somente tristeza traduz B7 Até a própria aliança E Que realizou nossa esperança Dm Em Quando tu foste ela tanto sentiu B7 Em Que tristonha também se partiu...
Errei, erramos Tom: C#m
C#m C#m/B D#7 Eu na verdade G#7 Indiretamente sou culpado C#m Da tua infelicidade C#m6 G#m Mas se eu for condenado D#7 G#7 A tua consciência será meu advogado C#m C#m/B D#7 Mas evidente...mente G#7 Eu devia ser encarcerado C#m C#7 Nas grades do teu coração F#m F#m6 Porque sou um criminoso C#m D#7 És também, nota bem G#7 C#m Estás na mesma infração G#7 C#m Venho ao tribunal da minha consciência F#m6 G#7 C#7 Como réu confesso pedir clemência F#m O meu erro é bem humano C#m É um crime que não evitamos D#7 Este princípio alguém jamais destrói G#7 C#m Errei, erramos
A Última Estrofe Tom: Dm
(Dm) (Gm) (Dm) (E7) A noite estava assim enluarada, quando a voz (Dm) (E7) (A7) (Dm) Já bem cansada / eu ouvi de um trovador (Dm) (Gm) (Dm) nos versos que vibravam de harmonia, ele em (Eb) (Dm)) (E7) (A7) (Dm) (A7) (Dm) lágrimas dizia / da saudade de um amor D7 Gm E0 Falava de um beijo aapaixonado, de um amor Dm Bb7 A7 D7 desesperado, que tão cedo teve fim Gm E0 Dm E, dos seus gritos e lamentos, eu guardei no pensamento E7 A7 (Dm) (A7) (Dm) (A7) uma estrofe que era assim: ESTROFE: D A7 D Bm Lua, vinha perto a madrugada, quando, em ânsias, minha amada Em B7 Em A7 em meus braços desmaiou. E o beijo do pecado D A7 em seu véu estrelejado/ a luzir glorificou D A7 D B7 Lua, hoje eu vivo tão sozinho, ao relento, sem carinho Em Gm D na esperança mais atroz, / de que cantando em noite linda B7 E7 A7 D (A7) (Dm) esta ingrata, volte ainda, escutando a minha voz (Dm) (Gm) (Dm) (Eb) (Dm) A estrofe derradeira merencórea revelava toda a história (E7) (A7) (Dm) (Dm) (Gm) (Dm) de um amor que não morreu. E a lua que rondava a natureza, Eb (Dm) (E7) (A7) (Dm) (A7) (Dm) solidária com a tristeza / entre as nuvens se escondeu. D7 Gm E0 Dm Cantor! Que assim falas à lua, minha história é igual à tua Bb7 A7 D7 Gm meu amor também fugiu. Disse a ele em ais convulsos E0 Bb7 (E7) (Dm) (A7) (Dm) (A7) Ele então entre soluços toda a estrofe repetiu Lua . . . . (estrofe)
Chuvas de Verão Tom: Dm
Dm Dm7 Bb7 A7 Podemos ser amigos simplesmente Bb7 A7 Dm Bb7 A7 Coisas do amor, nunca mais Dm Dm/C Am Amores do passado, no presente E7 A7 Repetem velhos temas tão banais
Dm Dm/C Bb7 Ressentimentos passam como o vento A7 São coisas do momento Am D7 São chuvas de verão Am7 D7 Gm Trazer uma aflição dentro do peito C7 F É dar vida a um defeito E7 A7 Dm Que se extingue com a razão
C7 Estranha no meu peito F Estranha na minha alma C7 Agora eu tenho calma F A7 Não te desejo mais . . . . Dm Dm/C Bb7 Podemos ser amigos, simplesmente Gm A7 Dm Amigos, simplesmente e nada mais
Um Juramento Falso Tom: E E7 A7 D Um juramento falso / Faz a gente sofrer Db7 Gbm Um sorriso fingido / Dos lábios duma mulher G Gm D B7 Quando se tem amizade / Sofre-se dor de verdade E7 A7 D D/Gb F° Sempre com os olhos fitos / Na felicidade. Em A7 D E duro, é triste, é cruel / A dor de uma saudade Gb7 B7 Quando se teve nas mãos / A felicidade (Bb7) (Bb7) D Foi um sonho que feneceu / Foi mais outra quimera B7 E7 A7 Que se desfez / Eu já fiz um juramento / E não amo outra vez. Em A7 D Eu que sempre acreditei / Na possibilidade Gb7 B7 De ver passar este amor / Para a eternidade (Bb7) (Bb7) D Quanto fui tolo, confesso / Isso é conto de fada E7 A7 É tapiação / O amor nunca existiu / É interesse é ilusão
Lábios que eu Beijei Tom: D
D G7 D B7 Lábios que beijei / Mãos que afaguei Em A7 D A7 Numa noite de luar, assim, D E7 A Gb7 O mar na solidão bramia / E o vento a soluçar, pedia Bm E7 A7 Que fosses sincera para mim.
D G7 D B7 Nada tu ouviste / E logo que partiste Em A7 D7 Para os braços de outro amor. G Ab0 D B7 Eu fiquei chorando / Minha mágoa cantando Em A7 D Gb7 Sou estátua perenal da dor.
Bm B7 Em Passo os dias soluçando com meu pinho Gbm Carpindo a minha dor, sozinho Bm Sem esperanças de vê-la jamais
Bm6 Gbm Deus tem compaixão deste infeliz Db7 Porque sofrer assim Em Gb7 Compadei-vos dos meus ais. Bm Em Tua imagem permanece imaculada Gb7 Bm Em minha retina cansada / De chorar por teu amor.
Em Bm Lábios que beijei / Mãos que afaguei G7 Gb7 Bm Volta! dá lenitivo à minha dor.