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Candeeiro de Fazenda Tom: A Intro: A E A E A
E A Chibante valente, bordado e coração E A Marmelo marcante carreiro Pai João E A Na frente o candeeiro seguindo de pé no chão E7 A E A Ele era apaixonado pela filha do patrão.
E A Ai meu Deus o menino era eu D A Ai meu Deus o menino era eu E7 A E A A paixão virou ferrão como fere o peito meu
E A A menina se formou, tem um diploma na mão E A Eu na escola do mundo não aprende a lição E A Hoje ela está casada está morando na cidade E A E A Está nos braços de outro eu nos braços da saudade
E A Pai João já foi para o céu, sua boiada morreu E A O velho carro de boi nem sei o que aconteceu E A Eu não bati na boiada mas o mundo me bateu D E7 A E A A paixão virou ferrão e o boi de carro sou eu.
O Prato do Dia Tom: A
Solo
A E7 A Sobre as margens de uma estrada uma simples pensão existia A7 D A D A D A comida era tipo caseiro e frango caipira era o prato do dia A D A Proprietário homem de respeito ali trabalhava com sua família E7 A Cozinheira era sua esposa e a garçonete era uma das filhas
Solo
A E7 A Foi chegando naquela pensão, um viajante já fora de hora A7 D A D A D Foi dizendo para a garçonete me traga um frango vou jantar agora A D A Eu estou bastante atrasado, terminando eu ja vou embora E7 A Ela então respondeu num sorriso mamãe ta de pé pode crer não demora
Solo
A E7 A Quando ela foi servir a mesa, delicada e com muito bom jeito A7 D A D A D Me desculpe mas trouxe uma franga talvez não esteja cozida direito A D A O viajante foi lhe respondendo talvez franga crua talvez eu aceito E7 A Sendo uma igual a você, seja a qualquer hora também não injeito
Solo
A E7 A Foi saindo de cabela baixa, pra queixar ao seu pai a mocinha A7 D A D A D Minha filha mate outra franga, pode temperar, porém não cozinha A D A Vou levar esta franga na mesa se bem que comigo a conversa é curtinha E7 A É a coisa que mais eu detesto, ver homem barbado fazendo gracinha
Solo
A E7 A Foi chegando o velho e dizendo Vim trazer o pedido que fez A7 D A D A D Quando o cara tento recusar já se viu na mira de um schimith inglês A D A O negócio foi limpar o prato quando o proprietário lhe disse cortez E7 A Nós estamos de portas abertas pra servir a moda que pede o freguês
Cerne de Aroeira Tom: E
B7 Para chegar nessa terra...
Vim arriscando a sorte...
Bebi água envenenada respirei, o ar da morte... E B7 E B7 Na navalha do destino... vim rastejando no corte... E B7 E Eu vim trazendo coragem, esperança e sangue forte... B7 E A minha pobre bagagem eu mesmo fiz o transporte...
B7 Para entrar na batalha...
Saí da minha trincheira...
Com pingos do meu suor fui apagando a poeira... E B7 E B7 Com fibra e resistência, igual cerne de aroeira... E B7 E Eu sempre segui avante, atravessando barreira... B7 E E no mastro da vitória hasteei minha bandeira...
B7 Chorei muito no passado...
Para sorrir no presente...
Estou colhendo o fruto onde plantei a semente... E B7 E B7 A minha mão calejada é minha grande patente... E B7 E E tudo que hoje tenho, agradeço a Deus somente... B7 E Porque na luta da vida eu venci honestamente...
B7 Gente que me vê na sobra...
Tem inveja do que sou...
Mas não sabe que o sol muitas vezes me queimou... E B7 E B7 Nos caminhos que passei, muita gente não passou... E B7 E Nas lutas que eu venci, eu vi gente que tombou... B7 E Precisa ter fé em Deus para chegar onde estou...