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Vietnã do Brasil Era uma vez uma cidade maravilhosa cheia de praias,praças e mulheres gostosas cidade bela vislumbrada pelo mundo inteiro quem não conhece o famoso Rio de Janeiro bonde,corcovado,cristo redentor praia de Copacabana e circo voador lugares bonitos que atraem os turistas mas somente o que convêm é o que mostram as revistas e em nossas vistas do outro lado o sangue tem manchado nossos cartões postais,nossos cartões postais quadrilhas rivais,matanças brutais por isso e por outras coisas nem turistas tem mais o que acontece aqui e lá,pá,pá,pá tem influência no país inteiro,ra-tá-tá um quarto mundo dentro de um terceiro barril de pólvora pra explodir cadê meu isqueiro? de São Paulo ao Rio são só 6 horas é logo ali aliado não demora e a chacina impera onde a lei não vigora cartão postal do futuro de agora o pouco que ele passa estou certo não agrada ninguém mas se o que mostra for verdade está tudo bem bem te faço um convite,mas escute o que falo bem-vindo ao Rio bem-vindo a São Paulo a nossa vida desse modo está por um fio bem-vindo à São Paulo,bem-vindo ao Rio não tente viver um dia no Vietnã do Brasil (refrão2x) Bem-vindo à São Paulo,bem-vindo ao Rio yeah cartão postal de agora Vietnã do Brasil.
A via Dutra é o que liga esses 2 estados e tanto lá como cá ambos não dormem preocupados no manto da impunidade morre muita gente gente boa,gente má,gente inocente São Paulo e Rio são bem procurados pessoas deixam suas casas e seus estados à procura de emprego se iludem fácil avenida paulista que bela vista museu do ipiranga,ibirapuera bangu 1,2,3,carandiru complexo carcerário da américa do sul aí a sul é beleza,aqui a sul é perigo aí a sul tem granfino,aqui a sul tem bandido lotado de rico pobre,chapado de pobre rico interligamos os fatos somos bem parecidos por sermos reféns da miséria não existe resgate madrugadas selvagens,matanças a vontade nas vielas nos becos o terror e o medo o silêncio existe pra garantir sua vida quem tem a língua comprida bum já era tudo isso envergonha nosso país Brasil mas ninguém ouve ninguém viu bem-vindo à São Paulo,bem-vindo ao Rio não tente viver um dia no Vietnã do Brasil. (refrão)
Lei,autoridade,cidadania belas palavras que não chegam na periferia de uma guerra surda penas uma batalha lembro as datas e vejo que a memória não falha outubro de 92 final do ano e algum tempo depois continuo pensando agosto 28 de 93 parece mentira fizeram tudo outra vez crueldade em alto requinte e os estados contam os mortos no dia seguinte escopetas,pistolas,AR-15 armas de alta precisão grosso calibre a bandidagem da polícia facilita o ato bandido contra bandido fogo cruzado enquanto a impunidade fala mais alto o sangue lá do morro escorre pro asfalto e como disse me espelho na realidade e penduro o meu capuz se não for verdade mas pense duas vezes antes de vir pra cá me sinto na obrigação de te alertar bem-vindo à São Paulo,bem-vindo ao Rio não tente viver um dia no Vietnã do Brasil. (refrão)
Apaga o Baseado
Apaga o baseado preste atenção no que talo chegado Fique esperto e espero não seja marcado Pois no embalo sua morte vem se aproximando E se você quer assim vai ter que sabe Que não é moda é cobra comendo cobra Não jogo conversa fora e você tá ligado Se você é dependente Nem se lembre nós Você enrola, enrola, fica lento Viaja na nossa idéia, se perde no vento Se você pensa ter a mente forte Um baseado é pouco Pá, pá, pá pipoco. Nosso branco nos pratos te deixa bem louco Falo o quero e não temo resposta Se você curte trazer uma bomba na bota O que importa ? Aperte, acenda, dê um pega, vê se me pega Se não te pego, te aperto, te apago, te enrolo Tá fincando embaçado Deixa a parada de lado Papo tá queimando faça a sua e não entre na minha Eu também sou de rua, vou pipar agora Não entre na minha linha Tô empapuçado, apago o baseado
Preste atenção no que falo chegado Apago o baseado
Se você racional porque não raciocina Vai de viagem de tabela na nossa rima Fale o que tem para falar Diga o que tem para dizer Mas faço aquilo que se propôs a fazer Se seu bagulho for bom Vai ser fácil vender Pois se você for lucrar eu vou lucrar com você Essa área é a minha Você conhece a sua Não embace na minha que eu não te queimo na sua A gente até entende que nosso peso fez a sua mente Mas essa sua reação não me deixa contente Onde já se viu ? Querer seguir nosso rastro Só faço o que eu mando Não faça o que eu faço Espero que seu futuro seja negro No branco já foi chegado Eu sei do seu passado Você tá ligado Nem vem pro meu lado cara Apago o baseado
Refrão
Opalão Preto
De manhã, vestido de preto, não me pergunte, o porque ? Um opalão preto estando atrás de você !
Eu nunca estive tão perto e tanta sorte a nível. Inconfudível maluco, era escuro, era ele ! Bem sossegado na moral, descendo a rua, apagadão no ponto morto na captura e vem que vem na banguela, desce que desce a favela. É venenoso, silencioso e bem sinistro ! É suspeito em qualquer local, corre o risco, por onde passa todos pagam um pau, saiba disso ! Mas só que este você tá ligado ? Aliado vai dar um nó no sapato ou seja encaixotado, a treta é forte não é H, fique esperto !!! Parece um mostro da noite está de luto direto não me pergunte o porquê, quem sabe um pingo é letra, só dá pra ver o reflexo de quem digire e dos ferros, Q.S.L. a pampa, se não sacou sai fora !!! Pois quando as portas abrem, os faróis acendem engatilhadas precisam, trocar de pentes, sai fora ! Então agora fulano, pague pra não ver um opalão preto estando atrás de você ...
Um opalão preto estando atrás de você, pá, pá, pague pra não ver ... Um opalão preto estando atrás de você, não olhe pra trás, não tente correr ...
20 por hora é costume 6 cilindros é o crime parece história de filme não é H, eu já disse se estou errado me entime, se ligue, aliado Rho$$i, é com nós Pavilhão, Pavilhão ! Rebaixadão de bandido, é o que liga, se liga vidro fumê não dá pra ver, teto solar, pá, pá. Se te catar fora de hora não fica pra contar história o som é dá hora pá e bola, Pavilhão ! O som das áreas não damos brechas nem falhas pisou conosco saia andando, ele vem que vem rasgando, sai da reta !!! Ele vem que vem atropela, ele é a lei da favela, no porta malas imagino o que pode ter ? No porta luvas, sem dúvida, 38 e PT. Ronco de monstro escapamento enfurecido a tala é larga e o som que rola é som de bandido, sai ficando, fugido ou está fudido, um paletó de madeira te espera, pois vacilou na favela vai pro espaço já era, ele é a lei e eu já te avisei ... pague pra não ver
Refrão
Vai Explodir Participação especial de Gustavo Black Alien (Planet Hemp)
Eu mando fogo Vamos ver quem é que pode O som é dinamite Só comove quando explode Eu vou falar pra quem se julgam os tais Arrumo o escarcéu A nossa rima eficaz Vem me pegar Na área frente a frente ou no beco Corre na veia O hip hop som dos guetos Eu vejo um garoto Pé descalço está com fome Eu tomo aqui as dores Vamos ver quem é que se move Enquanto a ONU só fala de paz Do outro lado Mortes, crimes, desabafos, tem demais Já vi pior Face a face eu te falo Não disfarce Não disfarce do relato
Boom!! A bomba vai explodir Ninguém vai te acudir Sociedade destrói sua vida Capitalismo por aqui suicida
Entenda, entenda Entenda fluxo de incoerentes Mentiras, cara dura Veja só ninguém entende Eu falo eu vejo O cidadão com medo Injustiça tem demais Chega mais ainda é cedo Rajada Eu sempre vejo por aqui A arma nunca deveria existir De novo Nova geração que vem aí O jogo Só se sai melhor quem competir Aqui garotas exploradas fazem sexo Só de imaginar Só de pensar Me dá complexo A bomba vai explodir Diz aí... Um garoto no esgoto Dá tristeza só de assistir
Refrão