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Vivendo Por Viver Tom: A
F#m B7/Eb E F° F#m Sem motivo vou vivendo por aí, por viver B7/Eb E F#m Abm A Meus valores tão confusos, reprimidos por você Abm Abm/F# C#/F Troco passos sem sentido pelas ruas, sem saber aonde ir F#m F#m/E B7/Eb E F° E viver, já nada mais significa, até já me esqueci F#m B7/Eb E F° F#m Volto para casa, onde eu procuro me esconder B7/Eb E F#m Abm A De pessoas que acreditam meus problemas,resolver Abm Abm/F# C#/F Mas eu insisto em cultivar sua presença mesmo sem você saber F#m F#m/E B7/Eb E ainda espero a cada dia a sua volta, é só você querer (Refrão)
E F#m E A E As lembranças me chegam sempre em noites tão vazias A E E mexem tanto com minha cabeça A D/F# B7/D Que quando o sono vem, o dia já nasceu E F#m E A E A distância, me tira pouco a pouco a esperança A E De ter você comigo novamente A D/F# B7/Eb E F° F#m E reviver aquele nosso grande amor
B7/Eb E F° F#m Tantos planos, sonhos feitos em pedaços por você B7/Eb E F#m Abm A que tolice, tanto amor desperdiçado por nós dois Abm Abm/F# C#/F E na solidão me agarro a qualquer coisa, que ainda resta desse amor F#m F#m/E B7/Eb Pra sentir sua presença novamente, seja como for
Amor Nada Mais (Here There and Everywhere) Tom: D
D F#m Pa..ra vi..ver em paz F A7 eu peço amor, nada mais.
D Em F#m G D Em Se to..do meu mun..do ru..ir. F#m G C#m F#7 Se eu per..der tudo o que ti..ver C#m F#7 Bm e só me res..tar o a..mor. Em A7 Eu não pe..ço mais.
D Em F#m G D Em Se o mundo com..preen..der F#m G C#m F#7 que vale mais ter a..mor do que ter C#m F#7 Bm tan..ta ri..que..za, vai ser Em A7 bem me..lhor vi..ver.
F Dm Sou rico pra valer. Gm A7 Te..nho mais que um rei, Dm pois tenho o seu amor. Gm A7 Te..nho o lago man..so D Em desse do..ce o..lhar. F#m G D Em Te..nho o mar..fim dessas mãos F#m G C#m F#7 que fazem ges..tos de a..mor para mim C#m F#7 Bm e ao me dei..xar não fa..lam Em A7 da dor do a..de..us.
F Dm Para vi..ver em paz Gm A7 não pre..ci..so de for..tu..na, Dm só pre..ci..so amor. Gm A7 Por amor o mun..do D Em é de quem qui..ser F#m G D Em De quem sou..ber que so..nhar F#m G C#m F#7 é bem me..lhor que vi..ver sem ter C#m F#7 Bm no co..ra..ção um céu feito Em A7 D Em de ilu..são e de paz. F#m G D E só de pa..aa..az.
Couro de Boi Tom: G Intro: 2x C D Bm Em Am D G (declamado - sobre intro) Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis. Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai. Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar, o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar. O rapaz era casado e a mulher deu de implicar. "Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá". E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar: G D G Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir G D G Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair C G Leve este couro de boi que eu acabei de curtir D G Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir ( C D Bm Em Am D G ) G D G O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu G D G Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu C G Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu D G Metade daquele couro, chorando ele pediu ( C D Bm Em Am D G ) G D G O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando. G D G Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando C G O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando. D G Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando ( C D Bm Em Am D G ) G D G Disse o menino ao pai: um dia vou me casar G D G O senhor vai ficar velho e comigo vem morar C G Pode ser que aconteça de nós não se combinar D G Essa metade do couro vai dar pro senhor levar
Disco Voador Tom: E Intro: E E4 E B A E E B Tomara que seja verdade Que exista mesmo E Disco voador! A E Que seja um povo inteligente B Que traga pra gente E A paz e o amor! B Se for pro bem da humanidade E Que felicidade esta intervenção, A E Aqui na terra só se pensa em guerra, B E Matar o vizinho é nossa intenção! B Se Deus que é todo poderoso E Fez este colosso suspenso no ar A E Por que não pode ter criado B E Um mundo afastado da terra e do mar! B Tem gente que não acredita E Acha que é mito os mistérios profundos A E Quem tem um filho pode ter mais filhos, B E O Senhor também pode ter outros mundos! B Os homens de nosso planeta E Dão a impressão que já não tem mais crença, A E Ao invés de fabricar remédio B E Pra curar o tédio e outras doenças, B Inventam armas de hidrogênio E Usam o seu gênio fabricando bombas A E Mais não se esqueça que por mais que cresça B E Que perante Deus qualquer gigante Tomba! B O nosso mundo é um espelho E Que reflete sempre a realidade! A E Quem planta vinha colhe uva B E Quem planta chuva colhe tempestade! B No tempo que Jesus vivia E Ele disse um dia e não foi a esmo A E Que neste mundo que a maldade infesta B E Tudo que não presta morre por si mesmo!
Juliana Tom: E Intro: E A E
E A E Nestas mal traçadas linhas B7 As palavras não são minhas quem escreve é o coração
Mesmo de você ausente E B7 E Sua imagem esta presente, mais aumenta a solidão.
Esta carta é mais feliz E7 A Vai fazer o que não fiz que é ficar em suas mãos E Não quero pedir reposta B7 A B7 E E7 Não se deixa quem se gosta e por isso canto assim:
A E Juliana, Juliana B7 A B7 E Eu prometo pra semana vou aí pra te buscar.
E A E A saudade é muito grande B7 E por onde quer que eu ande em você vivo a pensar
Eu sinto o cheiro do mato E B7 E Quando vejo seu retrato dá vontade de chorar.
Juliana tão brejeira E7 A Será sempre a primeira a ter os carinhos meus E Muito embora tão distante B7 A B7 E E7 Não te esqueço um só instante por que fui dizer adeus?
Maluco Pelo Rio Grande Tom: E Intro: Bm E B7 E B7 E B7 E
E B7 Dos momentos bons da vida tem alguns especiais E Que a gente sente saudade e não esquece jamais E7 A Me recordo de um deles e muita felicidade E Que agora vou lhes dizer B7 E Como posso esquecer se foi bom barbaridade!
E B7 E Eu já tive o prazer de dançar um vaneirão B7 E De comer um bom churrasco e tomar um chimarrão A Bm Em volta de uma fogueira embaixo de um céu azul, B7 E Por isso que sou maluco pelo Rio Grande do Sul!
E B7 Êta gente hospitaleira que não nega a tradição E Se conhece um bom gaúcho pela sua educação E7 A Mas se alguém lhe maltratar ela fica furioso E Seu sangue ferve na veia B7 E Ele enfrenta a peleia mas não leva desaforo!
E B7 Pra fazer esta homenagem eu busquei inspiração E Na grandeza de um povo que conserva a tradição E7 A Pra falar do Rio Grande tem que ter sinceridade, E Para mim não foi problema B7 A E Ser sincero é meu lema por isso estou a vontade!
Recolhida Tom: D Intro: A G Em F#m A7 Bm7 Dm Bm7 G7 Em F E A
A Boiadeiro recolhe a boiada E7 Leva pra invernada pro gado engordar... D A Neste mês temos uma viagem Bm A Tem que ter coragem para suportar.
No total são oitocentos bois A7 D Não deixe pra depois, comece a contar... A Não é fácil a vida boiadeiro E7 A Pra se ter dinheiro tem que trabalhar.
A Na viagem é preciso sorte E7 Pois é boi de corte não pode estourar... D A No caminho tem uma invernada Bm A Faço uma parada para descansar.
Chico preto chame Zé Coqueiro A7 D Nosso cozinheiro quero perguntar... A Se comprou o nossos mantimento E7 A Nesse passo lento vamos se atrasar.
Devoção Tom: F F Senhor Deus onipotente veja quanto desespero Bb F Gm C Retiraram da igreja nosso Santo Padroeiro Gm Bb Tudo agora ficou triste ninguém mais quer ser festeiro C7 F F7 Se isso é o fim do mundo eu quero morrer primeiro. Bb C7 F Ai, ai, ai, nosso santo padroeiro
F Senhor Deus peço perdão se blasfemo no que falo Bb F Gm C Dizem que vão derrubar o São Jorge do cavalo Gm Bb Para quem devoção este assunto é um abalo C7 F F7 Mas eu nuca deixarei de louvar meu São Gonçalo. Bb C7 F Ai, ai, ai, Meu louvado São Gonçalo
F A noticia no jornal deixou todo mundo aflito Bb F Gm C E o nosso arraial ficou muito esquisito Gm Bb Com o nosso padroeiro tudo era tão bonito C7 F F7 E agora ninguém sabe onde está São Benedito. Bb C7 F Ai, ai, ai, onde está São Benedito.
F A promessa que eu fiz não sei onde vou pagar Bb F Gm C A capela esta vazia não tem santo no altar Gm Bb Meu pretinho milagroso padroeiro do lugar C7 F F7 No oratório do meu peito para sempre há de ficar. Bb C7 F Ai, ai, ai, para sempre há de ficar.
Um Homem Rico Tom: C Intro: F G7 C G7 C F C
C Um homem rico de uma cidade G7 Dono de industria e propriedades F G7 Tinha de tudo que o dinheiro comprava C Só lhe faltava a felicidade.
Falou com um sábio que lhe deu um conselho C7 F Vá a procura até encontrar C Um homem feliz contente cantando, peça a ele g C Sua camisa que a felicidade você vai achar.
D G Buscou em seu meio, mas não encontrou F G7 C O homem que o sábio havia falado G7 Mandou seu chofer seguir por estradas F G C Sentindo-se triste e desanimado. G7 Era um dia quente e o sol castigava F G7 C Pararam na sombra pra se refrescar C7 F Olhando pra serra viram trabalhando G7 C Introdução Um caboclo feliz, pois estava a cantar.
C Subindo a onde o caboclo cantava G7 Para a sua camisa pedir F G7 Mas ao chegar perto é que viu que o pobre C Não tinha camisa nem para vestir.
Tinha as costas queimada do sol C7 F Rosto cansado banhando em suor C Cantando mostrava que a felicidade G7 C Só é encontrada onde existe amor.
D7 G O ricaço vendo o quadro singelo F G7 C Daquele caboclo e a simplicidade G7 O seu coração bateu forte em seu peito F G7 C A felicidade ela tinha encontrado. G7 E na humildade de um simples caboclo F G7 C Foi que o homem rico então compreendeu C7 F Que o gesto mais nobre do rico ou do pobre G7 C Em tudo na vida é dar graças a Deus.
Lobo da Estrada Tom: G Intro: G C
G Cortando a noite, G Com um farol solitário, G7 C Um ronco forte que se ouve bem distante, G Sempre traçando, seu próprio itinerário, D7 Ele cruza a madruga, C G Lá vai o Lobo da Estrada Lobo da Estrada G Segundo as lendas, do Brasil rodoviário, G7 C Nunca se viu "cavalo" tão possante, G E os motoristas, depois da ultrapassada, D7 C G Desejam boa sorte, ao Lobo da Estrada. Lobo da Estrada. D G E o vento frio, do cerrado, ensinou-lhe uma canção, (2x) D G G7 Que vai de encontro ao coração, G7 De tudo que é menina, C D De Goiânia a Ribeirão, Em G7 De Campo Grande até Londrina, F Em D7 Elas querem a garupa, com o rei da morenada, C G Lá vai o Lobo da Estrada, Lobo da Estrada. G Quando ele passa em frente as casas de família, G7 O pai obriga a filha, C A dormir antes do horário, G E a mãe aflita, aperta logo o seu rosário, D Reza até sumir ao longe, D7 C G Acenando no horizonte, o Lobo da Estrada. Lobo da Estrada.
Nossos Campos Verdes Tom: D Intro: D D/C# Bm Bm/A G A D
D D/C# Bm Bm/A E quando o sol despertou na manhã G A D D/C# Bm Bm/A Alguma coisa me dizia, G A D D/C# Bm Bm/A G A D Que eu iria conhecer você D D/C# Bm Bm/A Então depois quando a chuva cair G A D D/C# Bm Bm/A Sobre nossos campos verdes G A D D/C# Bm Bm/A G A D De - repente o amor nasceu
Bm F#m Por Que será que a vida muda G D D/C# O rumo que foi tomado Bm F#m Talvez o tempo apague G A E mude o que foi mudado
(intro) D D/C# Bm Bm/A G A D
D D/C# Bm Bm/A O que me faz renascer é saber G A D D/C# Bm Bm/A Que mesmo não tendo mais nada G A D D/C# Bm Bm/A G A D Ainda posso ter você
A Bandeira do Divino Tom: C
C F Os devotos do Divino vão abrir sua morada D7 G7 C Pra bandeira do menino ser bem-vinda, ser louvada, ai, ai C F Deus nos salve esse devoto pela esmola em vosso nome D7 G7 C Dando água a quem tem sede, dando pão a quem tem fome, ai, ai C# F# A bandeira acredita que a semente seja tanta
D#7 G#7 C# Que essa mesa seja farta, que essa casa seja santa, ai, ai C# F# Que o perdão seja sagrado, que a fé seja infinita D#7 G#7 C# Que o homem seja livre, que a justiça sobreviva, ai, ai D G Assim como os três reis magos que seguiram a estrela guia E7 A7 D A bandeira segue em frente atrás de melhores dias D G No estandarte vai escrito que ele voltará de novo E7 A7 D E o Rei será bendito, ele nascerá do povo,ai, ai
Drama da Geada Tom: G
E |-9---9--9---9--9--7--9--9--10-10-12-12--9--9-7-------------| B |10--10-10--10-10--9-10-10--12-12-14-14-10-10-9-------------| G |-----------------------------------------------------------| D |-----------------------------------------------------------| A |-----------------------------------------------------------| E |-----------------------------------------------------------|
E |-4--4-4--4-4--2-4-4-5-5--7--10-10-10--9----------------------| B |-5--5-5--5-5--3-5-5-7-7--9--12-12-12-10----------------------| G |-----------------------------------------------------------| D |-----------------------------------------------------------| A |-----------------------------------------------------------| E |-----------------------------------------------------------|
E |-9---9--9---9--9--7--9--10-10-12-12--10---9----------------| B |10--10-10--10-10--9-10--12-12-14-14--12--10----------------| G |-----------------------------------------------------------| D |-----------------------------------------------------------| A |-----------------------------------------------------------| E |-----------------------------------------------------------|
E |-4--4-4--4-5--3-4---2-2--0-0---0---------------------------| B |-5--5-5--4-5--4-5---3-3--0-0---2---------------------------| G |-------------------------------2---------------------------| D |-------------------------------2---------------------------| A |-----------------------------------------------------------| E |-----------------------------------------------------------|
G Uma vez fui conhecer um cafezal lá em São Paulo D O dono era o Major com apelido de seu Saulo G Ele contava a história de como fez sua fazenda D Era tão bonita, parecia uma lenda
C G D Essa tarde o Major estava com medo da geada C Vinha se aproximando da fazenda agitada D Na manhã seguinte estava tudo esbranquiçado G O major tinha sumido e o cafezal estava estragado
C Passara dia e noite todo mundo procurando D Sua Mulher desesperada, seu nome estava chamando G No outro dia bem cedinho, o Major foi encontrado D Ele estava louco, com os olhos desvairados
C D G (C G D G C G D G C G)
Quem Sou Eu Tom: E
G#m E F# G#m E F# Eeeeoo Eaaeaoo
E Todo o meu tesouro F# G#m F# E Segredos guardei só pra mim, e assim... E F# G#m F# E Aqui do alto, na sombra você não me vê e eu sim...
C#m Toda escuridão fez F# me esconder aqui
G#m E F# Andei por ai... G#m E Pra saber quem eu sou, F# O bem ou o mal...
G#m E F# Andei por ai... G#m E Pra saber quem eu sou, F# O bem ou o mal.
E F# G#m F# E Ventos que me levam pra um mundo bem longe daqui, já são... E F# G#m F# E São a razão do que agora domina meu coração...
C#m Toda escuridão fez, F# me esconder aqui...
G#m E F# Andei por ai... G#m E Pra saber quem eu sou, F# O bem ou o mal.
G#m E F# Andei por ai... G#m E Pra saber quem eu sou, F# O bem ou o mal.
G#m E F# G#m E F# Eeeeoo Eaaeaoo G#m E F# G#m E F# ...Eeeeoo Eaaeaoo
Como É Bom Viver Tom: D
D A D Montado a cavalo, cortando estradão A D Assim é a vida, que leva o peão G Não tenho morada, não tenho rincão A D Eu não tenho dona do meu coração
D A D Montar touro bravo, é a minha paixão A D Não encontro macho que jogue eu no chão G Pra jogar o laço também sou dos bom A D Em qualquer rodeio eu sou campeão
REFRÃO
G D Ah, como é bom viver A D Sozinho no mundo sem nada a pensar G D Se o sol vem saindo eu já vou partindo A D E quando anoitece estou noutro lugar G D Se o sol vem saindo eu já vou partindo A D E quando anoitece estou noutro lugar
D A D Se olho no bolso, me falta dinheiro A D Amanso três touros por trinta cruzeiros G Se pego transporte de uma boiada A D Já sou convidado pra ser boiadeiro
D A D Por toda a cidade por onde eu passei A D Uma moreninha eu sempre deixei G Mas sou camarada pois sempre avisei A D Não goste de mim porque eu jamais gostei
REFRÃO
Boiadeiro da manhã raiada Tom: A Intro: A D A
A D Meu boiadeiro da manhã raiada B7 E7 A Tocando a boiada me perco no tempo D Quantas canções caminham comigo B7 E7 A Falando da vida me soltei na estrada Um dia montei um cavalo paixão D E7 Riscado de espora seu nome ficou D A E o meu coração também foi ferido B7 E7 Não foi por espora,mas foi por amor A De uma mulher de olhar bem certeiro D E7 Sua voz me falando parecia cantar D A No momento esperado a vida inteira E7 A Se faz passageira do meu caminhar D Meu boiadeiro da manhã raiada B7 E7 A Tocando a boiada me perco no tempo D Quantas canções caminham comigo B7 E7 A Falando da vida me soltei na estrada Cruzando os serrados,sertões de minha alma D E7 Deserto no peito e cruel descoberta Ao vê-la sorrindo D A Nos braços de outro B7 Desse amargo sonho E Jamais despertei A Chuva de lágrimas Banhavam meu rosto D E7 Molhando a poeira do meu desengano E não sei se canto,se D A choro ou se morro E7 Fugir para sempre D A Será minha lei
Refrão
Ventos Uivantes Tom: G
G Eu tenho nos olhos a chuva e os ventos uivantes D7 Que têm os amantes não correspondidos C G Em lágrimas eu me debulho eu e meu orgulho estamos feridos D7 C G Caminhando pela cidade eu sou deserto escuro e frio
Am C G Meu Deus como dói o vazio de não ter você (Bis)
G No rosto de cada pessoa, na folha que voa Em tudo eu procuro você, minha vida C Nas ruas, nos "shoppings", nos bares G Eu vou aos lugares com a alma partida D7 C G Perdido no meio da noite eu não me vejo é tudo sombrio.
Am C G Meu Deus como dói o vazio de não ter você (Bis)
D7 C Meu coração está quebrado, desesperançado, triste, já não G cre D7 C G Que sobreviva sem motivo, não se sente vivo quando não te ve
Am C G Meu Deus como dói o vazio de não ter você. (Bis)
D7 C Meu coração está quebrado, desesperançado, triste, já não G cre. D7 C G Que sobreviva sem motivo, não se sente vivo quando não te vê
Am C G Meu D Am G Meu Deus como dói o vazio de não ter você.
Enviada por Patrick Büll
Sinfonia Pantaneira Tom: E
E G# A E quem já viu o pantanal manhã cedinho E F# B7 Nunca se esquece das belezas do lugar E G# A E raia o Sol iluminando a Natureza E F# B7 Essa beleza tão bonita e natural E G# A Rios correntes vão formando as corredeiras E F# B7 Que se misturam com a vida que há por lá E G# A Tanto perfume que se espalha pelas flores E F# A Aninhadas nos corixos naturais G D É a certeza de que Deus se faz presente Am Em E a gente sente essa harmonia pelo ar G D Aves que cantam melodias reticentes Am B7 Numa alegria que não dá pra comparar
Solo (harmonia) G D Am B7 E G# A Com as coisas tristes que vivemos por aqui E F# B7 Sem sentido e sem nada respeitar E G# A E é tão simples se viver nessa harmonia E F# B7 E cada dia é mais difícil de entender E G# A Porque o homem age assim dessa maneira E F# B7 Destruindo sem amor, sem compaixão E G# A Destruindo a beleza pantaneira E F# B7 Sem respeito e amor por esse chão G D Existem coisas que Deus manda de presente Am Em A flor mais linda e a beleza animal G D Não pode o mal vencer o bem eternamente Am B7 Nem pode o homem destruir o pantanal
Solo (harmonia) G D Am Em G D Aves que cantam melodias reticentes Am B7 Numa alegria que não dá pra comparar... E G# A E quem já viu o pantanal, manhã cedinho
Escolta de Vagalumes Tom: A Intro: (A) Bm E7 A D E7 A
A E7 F#m A7 Voltando pra minha terra eu renasci D A7 D Nos anos que fiquei distante acho que morri E7 D A Morri de saudade dos pais irmãos e companheiros E7 Ao cair da tarde no velho terreiro D A Agente cantava as mais lindas canções E7 D A Viola afinada e na voz dueto perfeito E7 Lá eu não cantava doia meu peito D E7 A Na cidade grande só tive ilusões
REFRÃO
E E7 F#m Mas voltei, mas voltei, eu voltei E7 D A E ao passar na porteira a mata o perfume E7 Eu fui escoltado pelos vagalumes D A Pois era uma linda noite de luar
E7 F#m Mas chorei, mas chorei, eu chorei E7 D A Ao ver meus pais meus irmãos vindo ao meu encontro E7 A felicidade misturou meu pranto (D) (E7) A Com o orvalho da noite deste meu lugar
Introdução: (A) Bm E7 A A7 D E7 A
A E7 F#m A7 Ganhei dinheiro lá fora mas foi tudo em vão D A7 D A natureza é meu mundo, eu sou o sertão E7 D A Correr pelos campos floridos feito um menino E7 Esquecer as magoas e os desatinos D A Que a vida lá fora me proporcionou E7 D A Ouvir sabiá cantando e a juriti E7 E a felicidade de um bem-ti-vi (D) (E7) A Que parece dizer meu amigo voltou
Refrão
Meu Cavalo Zaino Tom: A A Eu tenho um cavalo zaino, E que na raia é corredor. A Ja correu quinze carreiras, E todas quinze ele ganhou. A Eu solto na quadrimeira, D meu zaino vem no galope. A Chega três corpos na frente, D nunca precisa chicote.
(refrão) A Ooooi, E que cavalo bom. A Ooooi, E que cavalo bom.
A Eu tenho um cavalo zaino, E que na raia é corredor. A Ja correu quinze carreiras, E todas quinze ele ganhou. A Quiseram comprar meu zaino D por trinta notas de cem. A Não há dinheiro que pague D o macho que eu quero bem.
(refrão) A Eu tenho um cavalo zaino, E que na raia é corredor. A Ja correu quinze carreiras, E todas quinze ele ganhou. A Um dia roubaram meu zaino, D fiquei sem meu paranheiro. A Meu zaino na mão de outro, D nunca mais chega primeiro.
(refrão)
Cantar Pra Ser Feliz Tom: A Intro: A E D D (2x)
A E D A E D Pai hoje estamos aqui, pra ti ouvir cantar. A E D A E D Pai nos te pedimos licença, pra nosso amor cantar.
E D A Nos crescemos nos espelhamos em você. E D A D E Com orgulho vendo você vencer, cantando o seu pais. D A D E Qualquer historia de amor, que faz sorrir ou chorar. D E Cantar pra ser feliz.
A E D A E D Pai obrigado por tudo e parabéns meu pai. A E D E D Hoje quero cantar bem alto pra todo mundo ouvir. Nos amamos você.
A E D A E A Pai hoje estamos aqui, pra ti ouvir cantar.
Mágoa de boiadeiro Tom: D G A7 D B7 Em A7 D A7 D 12 13 15 17 17 17 17 19 19 19 19 15 15 15 15 / 110 110 110 110 13 13 17 17 15 15 13 13 12
A7 G D A7 D Antigamente nem em sonhos existiam / Tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas A7 G D A7 A7/9 D D5+ D7 A gente usava quatro ou cinco sinoeiros / Prá trazer os pantaneiros pro rodeio da boiada G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7 Mas hoje em dia tudo é muito diferente / O progresso nossa gente nem sequer faz uma idéia G7M G#º D G7M A7 D7M Que entre outros fui peão de boiadeiro / Por esse chão brasileiro, os heróis da epopéia.
A7 G D7M Ebº A7 D Tenho saudades de rever nas currutelas / As mocinhas nas janelas acenando uma flor A7 G7M D Ebº A7 D D5+ D7 Por tudo isso eu lamento e confesso / Que a marcha do progresso é a minha grande dor G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7 Cada jamanta que eu vejo carregada / Transportando uma boiada já me aperta o coração G7M G#º D G7M A7 D7M E quando eu olho minha tralha pendurada / De tristezas dou risadas prá não chorar de paixão. (Intro)
A7 G D A7 D D5+ O meu cavalo relinchando pasto afora / Certamente também chora na mais triste solidão A7 G D A7 A7/9 D D5+ D7 Meu par de esporas, meu chapéu de aba larga / Uma bruaca de carga, um berrante e o facão G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7 O velho basto, o meu laço de mateiro / O polaco e o cargueiro, o meu lenço e o gibão G7M G#º D G7M A7 D7M Ainda resta a guaiaca sem dinheiro / Deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão.
A7 G D7M Ebº A7 D Não sou poeta, sou apenas um caipira / E o tema que me inspira é a fibra de peão A7 G7M D Ebº A7 D D5+ D7 Quase chorando meditando nesta mágoa / Rabisquei estas palavras e saiu esta canção G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7 Canção que fala da saudade das pousadas / Que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão G7M G#º D G7M A7 A7/9 A7/9- D7M A7 D Saudade louca de ouvir um som manhoso / De um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão.
Vendi os Bois Tom: C Intro: C G7 C G7
C Vendi os bois
O filho nosso vai casar G É feriado hoje e a roça vai parar C Vem cá depois
Preciso mandar ver peru G Rosa vai ver se os dois prefere um tatu C Hei! Sela meu burro Zé F Vai convidar peão C G Trás da cidade um pano pra mulher C Hei! Rosa olha o peão F Põe caldo no feijão C G Faz da maneira que o pai dela quer C Vendi os bois
O filho agora vai casar G Vai ser a melhor festa que eu dei no lugar C Vem cá depois
Preciso mandar ver melão G Rosa vai ver se o doce é melhor de mamão C Hei! Sela meu burro Zé F Vai convidar peão C G Trás da cidade um pano pra mulher C Hei! Rosa vai convidar peão F Põe caldo no feijão C G Faz da maneira que o pai dela quer
G7 C Vendi os bois ( 5 x)
Panela Velha Tom: A Intro: A7 D A E A - 2 X
A E Tô de namoro com uma moça solteirona, A a bonitona quer ser minha patroa, os E meus parentes já estão me criticando estão falando A A7 D que ela é muito coroa, ela é madura já tem mais de trinta anos mais para mim o A que importa é a pessoa, A E A não interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boa. A7 D A E A - 2 X A E Menina nova é muito bom mais mete medo não A tem segredo e vive falando a toa eu E só confio em mulher com mais de trinta, A A7 D sendo distinta a gente ela perdoa, para o capricho pode ser de qualquer raça, ser africana, italiana A A E ou alemoa, não interessa se ela é coroa A panela velha é que faz comida boa
A7 D A E A - 2 X A E A nossa vida começa aos quarenta anos, A nasce os planos do futuro da pessoa, E quem casa cedo logo fica separado, A A7 D porque a vida de casado as vezes enjoa, dona de casa A tem que ser mulher madura, porque ao contrário o problema se amontoa, A E A não interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boa
A7 D A E A - 2 X A E A Vou me casar para ganhar o seu carinho, viver sozinho a gente desacossoa e o E A A7 D gaúcho sem mulher não vale nada e quenem peixe viver fora da lagoa, to resolvido vou A contrariar meus parentes aquela gente que vive falando a toa, A E A não interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boa
Couro de Boi Tom: G Intro: ( C D Bm Em Am D G 2x)
( Declamado - sobre intro)
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis. Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai. Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar, o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar. O rapaz era casado e a mulher deu de implicar. "Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá". E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
G D G Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir G D G Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair C G Leve este couro de boi que eu acabei de curtir D G Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir
( Intro 1x )
G D G O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu G D G Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu C G Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu D G Metade daquele couro, chorando ele pediu
( Intro 1 x)
G D G O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando. G D G Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando C G O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando. D G Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando
( Intro 1 x )
G D G Disse o menino ao pai: um dia vou me casar G D G O senhor vai ficar velho e comigo vem morar C G Pode ser que aconteça de nós não se combinar D G Essa metade do couro vai dar pro senhor levar
Pingo D`Água Tom: D
(D) A7 G Gbm Eu fiz promessa, pra que Deus mandasse chuva B7 Em A7 D Pra crescer a minha roça e vingar a criação A7 G Gbm Pois veio a seca, e matou meu cafezal B7 Em A7 D Matou todo o meu arroz e secou todo algodão A7 G Gbm Nessa colheita, meu carro ficou parado B7 Em A7 D Minha boiada carreira, quase morre sem pastar A7 G Gbm Eu fiz promessa, que o primeiro pingo d´água B7 Em A7 D Eu molhava a flor da santa, que tava em frete do altar A7 G Gbm Eu esperei, uma semana o mês inteiro B7 Em A7 D A roça tava tão seca, dava pena até de ver A7 G Gbm Olhava o céu, cada nuvem que passava B7 Em A7 D Eu da santa me alembrava, pra promessa não esquecer A7 G Gbm Em pouco tempo, a roça ficou viçosa B7 Em A7 D A criação já pastava, floresceu meu cafezar A7 G Gbm Fui na capela, e levei três pingos d´água B7 (Em) (A7) (D) (A7) (D) Um foi o pingo da chuva, doi caiu do meu olhar
Os três Boiadeiros Tom: G
G Viajando, nas estradas G7 C Zé Rolha na frente tocando berrante chamando a boiada D7 G Em O Chiquinho, sempe do lado Am D7 G Distraindo o gado tomando cuidado nas encruzilhada Am D7 G D7 G E a gente vivia, tocando a boiada G Mas um dia, na invernada G7 C Deu uma trovoada uma deslizada o gado estourou D7 G Em Nesse dia, morreu Zé Rolha Am D7 G Caiu do cavalo foi dentro do valo o gado pisou Am D7 G D7 Fiquei eu e o Chiquinho, tocando a boiada G Num Domingo, de rodeio G7 C Chiquinho bebeu, não me obedeceu e tomou o picadeiro D7 G Em Nun relance, apiêi da rês Am D7 G A pata tremeu mas num pulo que deu matou meu companheiro Am D7 G D7 Eu fiquei sozinho, tocando a boiada G Viajando, nas estradas G7 C Não toco berrante nem vejo lá adiante meus dois companheiro D7 G Em Deste trio, ficou saudade Am D7 G E em toda cidade o povo pergunta dos três boiadeiros Am D7 G Eu fiquei sozinho, tocando a boiada Am D7 G D7 (G) Eu fiquei sozinho, tocando a boiada
João de Barro Tom: G
G D7 G O João de Barro, pra ser feliz como eu D7 C G Certo dia resolveu, arranjar uma companheira D7 G No vai-e-vem, com o barro da biquinha D7 C G Ele fez sua casinha, lá no galho da paineira D7 G D7 C D7 G Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 G Toda manhã, o pedreiro da floresta D7 C G Cantava fazendo festa, pra aquela quem tanto amava D7 G Mas quando ele ia buscar o raminho D7 C G Pra construir seu ninho seu amor lhe enganava D7 G D7 C D7 G Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 G Mas como sempre o mal feito é descoberto D7 C G João de Barro viu de perto sua esperança perdida D7 G Cego de dor, trancou a porta da morada D7 C G Deixando lá a sua amada presa pro resto da vida D7 G D7 C D7 G Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 G Que semelhança entre o nosso fadário D7 C G Só que eu fiz o contrario do que o João de Barro fez D7 G Nosso senhor, me deu força nessa hora D7 C G A ingrata eu pus pra fora por onde anda eu não sei
Adeus Mariana Tom:C Intro: C G7 F G7 F Em7 Dm C
( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) Nasci lá na cidade, me casei na serra Com a minha Mariana: moça lá de fora Um dia estranhei o carinho dela Disse: - adeus Mariana, que eu já vou embora
( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) É gaúcha de verdade de quatro costados Só usa chapéu grande de bombacha e espora E eu que estava vendo o caso complicado Disse: - Adeus Mariana, que eu já vou embora
( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) Nem bem "rodemo" o dia, me tirou da cama Celou o meu tordilho e saiu campo a fora E eu fiquei danado e saí dizendo: - adeus Mariana, que eu já vou embora
( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) Ela não disse nada, mas ficou sismando Se era desta vez que eu daria o fora Segurou a açoiteira e veio contra mim Eu disse: - larga Mariana que eu não vou embora
( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) E ela de zangada foi quebrando tudo Pegou a minha roupa e jogou porta a fora Agarrei, fiz uma trouxa e saí dizendo: - Adeus, Mariana que eu já vou embora.
KM 45 Tom: C Intro: C Em F G7
C Am F G No quilometro 45 da castelo, pra quem vai no sentido interior Em Am Quem olhar para a direita vê um portão amarelo F G7 C G7 É ali, é ali que mora o amor C Am F G No quilometro 45 da castelo, pra quem vai no sentido interior Em Am Quem olhar para a direita vê um portão amarelo F G7 C É ali, é ali que mora o amor F G A distancia não existe pra quem ama Em Am Ela tem toda beleza das manhãs Dm G7 E os seus braços que ao me ver pro amor me chama F G7 Am Nosso amor, tem as cores da romã F G Am É ali, é ali que mora o amor F G7 C É ali, é ali que mora o amor
BIS
Você vai Gostar Tom: Am
Am E7 Fiz uma casinha branca lá no pé da serra pra nós dois morá Am Fica perto da barranca, do rio Paraná A7 Dm O lugar é uma beleza eu tenho certeza você vai gostar Am E7 Am Fiz uma capela, bem do lado da janela prá nós dois rezá A E7 Quando for dia de festa você veste o seu vestido de algodão A Quebro o meu chapéu na testa, para arrematar as coisas do leilão D C7 Fm Satisfeito vou levar você de braço dado atrás da procissão D A E7 (A) (E7) (A) Vou com meu terno riscado, uma flor do lado e meu chapéu na mão
BIS
Filho Pródigo Tom: A
A Bm Eu tinha bom gado de corte, eu tinha bom gado leiteiro E7 A Eu tinha um cavalo baio, e um abundante celeiro Bm Eu era muito respeitado, eu fui campeão de rodeio E7 A A7 E por todas as redondezas, queriam ouvir meus conselhos D E7 Por causa de um par de olhos, azuis claros como o luar D A E7 Eu disse: -Meu pai vou embora, eu vou procurar (D) (E7) A E7 A Sem ela não posso ficar A Bm Andei lado a lado com a morte, por este mundo a vagar E7 A Eu que era amigo da sorte, fui companheiro do azar Bm Então me tornei vagabundo, a dor e a fome chegou E7 A A7 Comi maltrapilho imundo, o pão que o diabo amassou D E7 Depois de muitas andanças, encontrei-me com ela num bar D A E7 Sorrindo e bebendo com outros, naquele lugar (D) (E7) A E7 A Decidi que eu ia voltar A Bm Ao longo do caminho da volta, a vergonha e a solidão E7 A Sem saber se seria benvindo, por meus pais e também meus irmãos Bm Ao longe avistei minha casa, bateu forte o meu coração E7 A A7 O pranto escorreu em meu rosto, molhando a poeira do chão D E7 Meu pai com seus braços abertos, me disse meu filho voltou D A E7 Três dias três noites de festa o sino tocou (D) (E7) A E7 A Anunciando que a paz retornou
Filho Adotivo Tom:D
D Em D Com sacrificio eu criei meus sete filhos A7 D Do meu sangue eram seis Bm Em E um peguei com quase um mês B7 Em Fui viajante, fui roceiro, fui andante A7 E pra alimentar meus filhos D Não comi pra mais de vez Em D Sete crianças, sete bocas inocentes A7 D Muito pobres mas contentes Bm Em Não deixei nada faltar B7 Em Foram crescendo, foi ficando mais difícil A7 Trabalhei de sol a sol D Mas eles tinham que estudar Em D Meu sofrimento, ah!, meu Deus valeu a pena A7 D Quantas lágrimas chorei, mas tudo Bm Em Foi com muito amor Sete diplomas, sendo B7 Em Seis muito importantes A7 Que a custa de uma enxada D D7 Conseguiram ser doutor G A7 D Hoje estou velho, meus cabelos branqueados Bm G O meu corpo está surrado A7 D Minhas mãos nem mexem mais G A D Uso bengala, sei que dou muito trabalho Bm G Sei que às vezes atrapalho A7 D D7 G A7 D Bm G A7 D Meus filhos até demais D Em D Passou o tempo e eu fiquei muito doente A7 D Hoje vivo num asilo Bm Em E só um filho vem me ver B7 Esse meu filho, coitadinho Em Muito honesto A7 Vive apenas do trabalho D Que arranjou para viver
Mas Deus é grande vai Em D Ouvir minhas preces A7 D Esse meu filho querido Bm Em Vai vencer, eu sei que vai Faz muito tempo que B7 Em Não vejo os outros filhos A7 Sei que eles estão bem A/G D/F# D Não precisam mais do pai Em D Um belo dia, me sentindo abandonado A7 D Ouvi uma voz bem do meu lado Bm Em Pai eu vim pra te buscar Arrume as malas B7 Em Vem comigo pois venci A7 Comprei casa e tenho esposa A/G D/F# D E o seu neto vai chegar G A7 D De alegria eu chorei e olhei pro céu Bm Em A7 D7 Obrigado meu Senhor a recompensa já chegou G A7 D Meu Deus proteja os meus seis filhos queridos Bm Em Mas meu filho adotivo A7 D Que a este velho amparou
Boiadeiro Errante Tom: G
G D7 G eu venho vindo de uma querência distante D7 G D7 sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra C D7 o meu cavalo corre mais que o pensamento C D7 G ele vem no passo lento porque ninguém me espera D7 G tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada uê boi D7 G tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada
D7 G toque o berrante com capricho Zé Vicente D7 G D7 mostre para essa gente o clarim das alterosas C D7 pegue no laço não se entregue companheiro C D7 G chame o cachorro campeiro que essa rez é perigosa D7 G olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela uê boi D7 G olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela
D7 G sou boiadeiro minha gente o que é que há D7 G D7 deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina C D7 lá na baixada quero ouvir a siriema C D7 G prá lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas D7 G ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas uê boi D7 G ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas
D7 G o rio tá calmo e a boiada vai nadando D7 G D7 veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá C D7 lace o mestiço salve êle das piranhas C D7 G tire o gado da campana pra viagem continuar D7 G com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi D7 G com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi
Pinga Ni Mim Tom: G
G D7 Nesta Casa Tem Goteira
G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G D7 Nesta Casa Tem Goteira
G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G Lá No Bairro Onde Eu Moro Tem Alguém Que Eu Adoro D7 Ela É Minha Ilusão Pra Aumentar Meu Castigo C Meu Amor Brigou Comigo. D7 G Me Deixou Na Solidão Por Incrivel Que Pareça G7 Ela Fez Minha Cabeça C Estou Morrendo De Paixão G Pra Curar O Meu Despeito D7 Vou Meter Pinga No Peito G Sufocar Meu Coração
G D7 Nesta Casa Tem Goteira
G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G D7 Nesta Casa Tem Goteira
G D7 G D7 G D7 G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim
G Eu Estou Apaixonado Muito Doido Enciumado,
D7 Daquela Linda Mulher, Meu Sentimento É Profundo, C Não Quero Nada No Mundo, D7 G Se Ela Não Me Quiser Estou Amando Demais G7 Esquece-La Não Sou Capaz, C Eu Preciso Dar Um Jeito. G Se Eu Vejo Em Outros Braços, D7 Vou Fazer Um Tal Regaço G E Meter Pinga No Meu Peito,
G D7 Nesta Casa Tem Goteira
G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G D7 Nesta Casa Tem Goteira
G D7 G Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim
Menino da porteira Tom: A
A Toda vez que eu viajava E7 Pela estrada de Ouro Fino De longe eu avistava A A figura de um menino
Que corria abrir a porteira E7 Depois vinha me pedindo Toque o berrante seu moço D E7 A Que é pra eu ficar ouvindo D Quando a boiada passava E7 E a poeira ia baixando Eu jogava uma moeda A Ele saia pulando Obrigado boiadeiro E7 Que Deus vá lhe acompanhando Por este sertão afora D E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A Meu berrante ia tocando
Nos caminhos desta vida E7 Muito espinho eu encontrei Mas nenhum caso mais triste A Do que este eu passei
Na minha viagem de volta E7 Qualquer coisa eu cismei Vendo a porteira fechada D E7 A O menino não avistei D Apeei do meu cavalo E7 Num ranchinho à beira chão Vi uma mulher chorando A Quis saber qual a razão Boiadeiro veio tarde E7 Veja a cruz no estradão Quem matou o meu filhinho D E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A Foi um boi sem coração A Lá pra banda de Ouro Fino E7 Levando gado selvagem Quando passo na porteira A Até vejo a sua imagem
O seu rangido tão triste E7 Mais parece uma mensagem Daquele rosto trigueiro D E7 A desejando-me boa viagem D A cruzinha do estradão E7 Do meu pensamento não sai Eu já fiz um juramento A Que não esqueço jamais Nem que o meu gado estoure E7 Que eu precise ir atrás Nesse pedaço de chão D E7 A E7 A E7 A E7 A E7 A Berrante eu não toco mais
Coração De Papel Tom: F
F Am se você pensa que meu coração é de papel D7 Gm não vá pensando pois não é A# êle é igualzinho ao seu A#m F Dm e sofre como eu porque fazer A# C sofrer assim a quem lhe ama
F Am se você pensa em fazer chorar a quem lhe quer D7 Gm a quem só pensa em você A# um dia sentirá A#m F Dm que amar é bom demais não jogue amor ao léu A# C7 F meu coração que não é de papel
F7 G# A A# C7 porque fazer chorar A# C7 porque fazer sofrer A# C7 F um coração que só lhe quer F7 G# A A# o amor é lindo eu sei BIS A#m e todo eu lhe dei F Dm você não quis A# jogou ao léu C7 F meu coração que não é de papel
Am A# não é ah ah C7 F meu coração que não é de papel
Tristeza do Jeca Tom: E
E Nestes versos tão singelos B7 E Minha bela, meu amor Prá você quero contar B7 E E7 O meu sofrer e a minha dor A E Eu sou como o sabiá B7 Quando canta é só tristeza E Desde o galho onde está B7 E Nesta viola eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra B7 E Num ranchinho a beira chão
Tudo cheio de buraco B7 E E7 Onde a lua faz clarão A E Quando chega a madrugada B7 Lá no mato a passarada E Principia o barulhão B7 E Nesta viola, eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade E Vou guardar minha viola B7 E Já não posso mais cantar
Pois o Jeca quando canta B7 E E7 Dá vontade de chorar A E O choro que vai caindo B7 Devagar vai se sumindo E Como as àguas vão pro mar B7 E Nesta viola, eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade
Triste Berrante Tom: Am7 Intro: Am7 D7 G7M C7M F7M Bm7/5- E7 Am7
Am7 D7 G7M Já vai bem longe este tempo, bem sei F#m7 B7 Em7 E7 Tão longe que até penso que eu sonhei Am7 D7 G7M Que lindo quando a gente ouvia distante C7M F#m7/5- O som daquele triste berrante B7 Em7 E7 E um boiadeiro a gritar, êia! Am7 D7 G7M E eu ficava ali na beira da estrada C7M F#m7/5- B7 E Vendo caminhar a boiada até o último boi passar
F#m7 B7 E Ali passava boi, passava boiada C#m7 F#m7 Tinha uma palmeira na beira da estrada B7 E Onde foi gravado muito coração (2x) Am7 D7 G7M, C7M A#° B7 Lá, lá lá iá lá iá....
Am7 D7 G7M Mas sempre foi assim e sempre será
F#m7 B7 Em7 E7 O novo vem e o velho tem que parar
Am7 D7 G7M O progresso cobriu a poeira da estrada
C7M F#m7/5- E esse tudo que é o meu nada
B7 Em7 E7 Eu hoje tenho que acatar e chorar
Am7 D7 G7M Mas mesmo vendo gente, carros passando
C7M F#m7/5- B7 E Meus olhos estão enchergando uma boiada passar
Coração Pantaneiro Tom: F Intro: ( C7 F )
F Meu coração pantaneiro Onde pulsa a natureza Sol nascente do desejo C7 Da paixão em correnteza Comandante em meu cavalo Nos caminhos boiadeiros Navegante pelas águas F Desses rios canoeiros Meu coração pantaneiro Que o amor já fez morada Dor de peão boiadeiro C7 Que procura sua amada Uma garça majestosa Flor campeira de mulher Bate asas tão distante F Inda não sabe o que quer Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira
Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira F E assim, eu vou levando Essa dor apaixonada Em coda ponto de estrela C7 Vejo o rosto dessa amada Ponteando na viola A esperança de um sinal De poder em suas asas F Revoar o pantanal Bb Tuiuiú, ai tuiuiú Voa, vai dizer a ela F Que a paixão é verdadeira C7 Diz que sou peão escravo F Dessa garça pantaneira
Peão de Boiadeiro Tom: A Intro: A G D A
D Sou um Peão de Boiadeiro G D Procurando paz D G D O caminho das estrelas eu deixei prá trás G D G Vou seguindo neste mundo, nesta solidão G D G Eu e meu cavalo, estrada de chão D Vou pensando nela, triste ilusão A Quero ser o seu amigo G Ser o seu abrigo tudo que lhe falta D Ser o seu Peão A Quero estar sempre ao seu lado G Ter o seu perfume Ser o seu amado D A E não sentir ciúme, ciúme D G D Sou Peão de Boiadeiro amando demais D G D Eu que não acreditava um dia ser capaz G D G E se esse amor existe pode confessar D G Não me deixe triste basta um olhar D Para que eu sinta que o amor nasceu
REFRÃO