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Cabelo Loiro Tom: E Intro: B7 E B7 E B7 E B7 E
B7 A Cabelo loiro vai lá em casa passear E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 E Cabelo loiro vai lá em casa passear B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 A Todos véio já foi moço, já gozou a mocidade E B7 Eu também já tive amor, hoje só resta saudade A Cabelo loiro vai lá em casa passear E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 E Cabelo loiro vai lá em casa passear B7 E B7 E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 A Vou me embora pra bem longe, aqui não posso ficar E B7 Vivendo pertinho dela, minha vida é só chorar A Cabelo loiro vai lá em casa passear E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 E Cabelo loiro vai lá em casa passear B7 E B7 E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 A Você diz que bala mata ,bala não mata ninguém E B7 A bala que mais me mata é o desprezo do meu bem A Cabelo loiro vai lá em casa passear E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 E Cabelo loiro vai lá em casa passear B7 E B7 E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 A Casa de pobre é ranchinho, casa de rico é de telha E B7 Se ter amor fosse crime, minha casa era cadeia A Cabelo loiro vai lá em casa passear E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 E Cabelo loiro vai lá em casa passear B7 E B7 E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 A Quanto mais tu me despreza, a dor no meu peito inflama E B7 Quem não quero me quer bem, quem eu quero não me ama A Cabelo loiro vai lá em casa passear E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 E Cabelo loiro vai lá em casa passear B7 E B7 E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 A Beija-flor que beija a rosa, se despede do jardim E B7 Assim fez o meu amor, quando despediu de mim A Cabelo loiro vai lá em casa passear E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar B7 E Cabelo loiro vai lá em casa passear B7 E B7 E B7 E B7 E Vai vai cabelo loiro, vai cabar de me matar...
Pescador do Ivaí Tom: D
D Nas água do ivaí do meu verde paraná D Em noite de pescaria vejo a lua se banhar D Vai canoa vai, vai canoa
( A7 Gm )
D G A7 D Nas águas do Ivaí sempre eu pesco de canoa A7 D Barranqueando rio acima batendo o remo na proa G A7 Já fisguei até pintado no rebojo da lagoa D Que pra tirar deu trabaio pra mais de cinco pessoa D Vai canoa vai, vai canoa
( A7 Gm )
D G A7 D Pra atravessar o rio de noite tenho uma lanterna boa A7 D Ela alcança muitas braças mesmo com forte garoa G A7 Vou remando silencioso quando eu chego nas taboa D Porque no poço das piaba é que os dourado amontoa D Vai canoa vai, vai canoa
( A7 Gm )
D G A7 D Na boca da corredeira onde os surubim amôa A7 D Em noite de lua cheia dá peixe que até enjôa G A7 Jogo a rede de arrastão, água pesada rincôa D Quando eu fisgo a piapara fico até sorrindo à toa D Vai canoa vai, vai canoa
( A7 Gm )
D G A7 D Quando o rio forma vazante bando de pato revoa A7 D Também mato capivara quando os meus cachorro acôa G A7 Eu levo peixe pro rancho e alguma caça boa D Assim eu vivo contente, sou feliz com a patroa
Cavalo Enxuto Tom: A
e|---------------------------------------------------------------| b|---0-------0-------0-------0------0-------0-------0-------0----| g#|--------------------------------------------------------------| e|---------0-------0-------0--------------0-------0-------0------| b|-0---2-3-----3-2-----2-5-----5--0---2-3-----3-2-----2-0-----0--|
e|--------------------------------------------------------| b|---0-------0-------0-------0-------0-------0-------0----| G#|-------------------------------------------------------| (a) e|---------0-------0-------0-------0-------0-------0------| b|-0---2-3-----3-2-----2-5-----5-3-----3-2-----2-0-----0--|
A E7 A Eu tenho um vizinho rico fazendeiro endinheirado E7 A Não anda mais a cavalo só compra carro importado E7 A Eu conservo a minha tropa e o meu cavalo ensinado E7 A O fazendeiro moderno só me chama de quadrado D E7 A Namoramos a mesma moça veja só o resultado
E7 A Um dia a moça falou pra não haver discussão E7 A Vamos fazer uma aposta a corrida da paixão E7 A Granfino corre no carro você no seu alazão E7 A Eu vou pra minha fazenda esperar lá no portão D E7 A (Intro) Quem dos dois chegar primeiro vai ganhar meu coração
E7 A Ele calibrou os pneus apertou bem as arruelas E7 A Eu selei o meu cavalo que tem asas nas canelas E7 A O granfino entrou no carro pulei em cima da sela E7 A Ele funcionou o motor e fechou bem as janelas D E7 A Chamei o macho na espora bem por baixo das costelas
E7 A Eu entrei pelos atalhos pulando cerca e pinguela E7 A Quando terminou o asfalto ele entrou numa esparrela E7 A Numa estrada boiadeira toda cheia de cancela E7 A Cheguei no portão primeiro dei um beijo na donzela D E7 A (INTRO) Quando o granfino chegou, eu já estava nos braços dela
E7 A O progresso é coisa boa reconheço e não discuto E7 A Mas aqui no meu sertão meu cavalo é absoluto E7 A Foi deus a natureza que criou esse produto E7 A Essa vitória foi minha e do meu cavalo enxuto D E7 A A menina hoje vive nos braços deste matuto
Fim de Picada Tom: E Intro: E B7 E B7 E B7 E B7 E B7 E B7 E B7 E
E B7 E B7 E B7 E Barranco de lado a lado metro e meio só de estrada, B7 quem saiu de lá com vida de um estouro de boiada, briga de foice no escuro prá ele é marmelada, E (intro) prá quem já caiu no fogo, uma brasa não é nada.
E B7 E B7 E B7 E Quem está molhado de chuva, não tem medo de sereno, B7 quem perdeuum grande amor desprezo é café pequeno, água quente é refresco prá quem já bebeu fervendo, E (intro) quem foi mordido de cobra não tem medo de veneno
E B7 E B7 E B7 E A esteira é conforto pra quem já viveu na estrada, B7 o lençol é cobertor prá quem já dormiu na geada, quem pegou na picareta zomba do cabo da enchada, E (intro) brinca na ponta de faca quem quebrou ponta de espada.
E B7 E B7 E B7 E Quem bateu sino de Roma não pode bater sincero, B7 pra quem já enfrentou leão touro bravo é bezerro, é esse o fim da picada meu pagode não tem erro E B7 E Quem cantou na grande guerra não pode chora no enterro.
Nosso Romance Tom: E
E B7 E Chora viola apaixonada B7 A E Que o seu dono tem paixão e também chora B7 A E Quanta gente por amor está sofrendo B7 E Igual a eu suspirando toda hora
A Pra onde foi a mulher que mais eu amo B7 E Pode estar perto também pode estar distante Meu deus do céu não existe dor maior B7 E Do que a distância que separa dois amantes A E7 A Onde andara a paixão da minha vida B7 E Será que canta ou será que está chorando Se nesta hora ela estiver me ouvindo B7 E Perdão querida se lhe maltrato cantando
A Tenho certeza que ela nunca esquece B7 E Nunca esquece daquelas horas tão belas O nosso mundo pequenino foi tão lindo B7 E E7 Quatro paredes uma porta e uma janela A E7 A Fomos felizes num pedacinho de mundo B7 E Só o silêncio estava de setinela Aquele beijo que durou quinze minutos B7 E Depois meu braço foi o travisseiro dela
Bandeira Branca Tom: A#
|--12----------------------------------------------------------------| |--12---------------0-----------0-------------0-------------0--------| |--12-------------------------------------------------------------7--| |--12---0--2--4--7--------7--7---------7--7----------7--9------------| |--12------------------0-----------0-------------0------------0------|
|--------------------------------------------------------------------| |----0-----------0-----------0-------------0-------------0-----------| |8---------8--7------------------------------------------------------| |----------------------9--7--------7--7----------0--4----------4--7--| |-------0-----------0-----------0-------------0-------------0--------|
|------------------------------------------12-12-12- |--0-------------0------------0------------12-12-12- |------------------------------------------12-12-12- |---------0--2----------2--5---------0--0--12-12-12- |-----0-------------4------------0---------12-12-12-
Eb Vou contar o que nunca vi pro sertão e prá cidade
Nunca vi guerra sem tiro, e nem cadeia sem grade. Bb7 Nunca vi um prisioneiro que não queira a liberdade Eb Bb7 Eb Bb7 Eb (2x) Nunca vi mãe amorosa do filho não ter saudade
Eb Nunca vi homem pequeno que ele não fosse papudo
Eu nunca vi um doutor fazer falar quem é mudo Bb7 Nunca vi um boiadeiro carregar dinheiro miúdo Eb Bb7 Eb Bb7 Eb Nunca vi homem direito vestir calça de veludo.
Eb Eu nunca vi um carioca que não fosse bom sambista
Nunca vi um pernambucano que não fosse bom passista Bb7 Nunca vi um paraibano que não fosse repentista Eb Bb7 Eb Bb7 Eb (2x) Nunca vi um deputado apanhar de jornalista
Eb Eu nunca vi um paulista da vida se mar dizendo
Nunca vi um paranaense que não esteja enriquecendo Bb7 Eu nunca vi um baiano no facão sair perdendo Eb Bb7 Eb Bb7 Eb Eu nunca vi um mineiro da luta saí correndo
Eb Nunca vi um catarinense depois de velho aprendendo
Nunca vi um matogrossense de medo andar tremendo Bb7 Eu nunca vi um gaúcho prá laçá precisar de treino Eb Bb7 Eb Bb7 Eb (2x) Eu nunca vi um goiano por paixão beber veneno.
Eb Nunca vi um fazendeiro andar em cavalo que manca
Prá fechar a boca de sogra não vi chave, não vi tranca. Bb7 Prá terminar meu pagode vou falar botando panca Eb Bb7 Eb Bb7 Eb Quero ver meus inimigos levantar bandeira branca.
Viola Divina Tom: E
E|------------12--4/12--12-12-12-12-------11/12---11------7---0--5--4--2---7--| B|------------12--5/14--14-14-14-14-------12/14---12------9---0--7--5--4---7--| G#|--7h8----12---------------------------------------------------------------------7--| E|------------12---------------------------------------------------------------------7--| B|------------12---------------------------0----------0-----0-----0----------------7--| E|--4/11----11-11-11-11-----11/12-------11----7-----0--5-------0--4---| B|--5/12----12-12-12-12-----12/14-------12----9-----0--7-------0--5---| G#|---------------------------------------------------------------------------| E|-----------------------------------------------------------------------------| B|-----------------------------------------0------------0---------0----------|
E B7 Viola, minha viola, cavalete de pau preto E Morro com você nos braços de joelho lhe prometo A B7 Viola, minha viola, de jacarandá e canela
Na alegria e na tristeza eu vivo abraçado nela E B7 E Minha viola divina eu ganho a vida com ela.
E B7 O quando da Santa ceia doze apostolo tem E Minha viola não e santa, tem doze cordas também, A B7 Doze meses tem o ano, doze horas tem o dia
Doze horas tem a noite, esta'noite de alegria; E B7 E Essa viola divina já me deu o que eu queria.
E B7 Não aprendi fazer guerra na escola da cantoria E Fazer guerra é muito fácil, quero ver fazer poesia A B7 Com esta viola divina um pedido vou fazer
Para Deus matar a morte, pro cantador não morrer E B7 E Enquanto existir viola cantador tem que viver.
E B7 Até no ano dois mil se uma viola só existir E Garanto vai ser a minha que não parou de tinir - A B7 O cantador sem viola na carreira nada tem
Minha viola é divina das mãos de Deus é que vem, E B7 E Quem não gosta de viola não gosta de Deus também.
O Gavião e a Andorinha Tom: B
E Lá no bairro onde eu moro a coisa vai ficar feia, B Ali mora uma andorinha que tem dente e sobrancelha, F# Também tem um gavião que a muito tempo rodeia. B E B E na volta da meia noite e que o tal gavião passeia.
E É um gavião luxento anda de sapato e meia, B Também adivinha chuva sem que o ar diferenceia, F# Não senta em galho seco não deixa rastro na areia, B E B E Eu tô vendo qualquer hora gavião dorme na cadeia.
E Andorinha tem quem mande e trás no pé da correia, B Quem governa é o urutu que mora em baixo da teia, F# Andorinha facilita o gavião não bobeia, B E B E No meio da passarada por sinal os dois proseia. E Na festa dos passarinhos os dois tavam de pareia, B Gavião tava contente de gravatinha vermeia, F# Andorinha bem vestida brinco de ouro na oreia, B E B E Urutu chegou na festa gavião perdeu a ceia.
E Gavião saiu quebrado arrastou asa na areia, B Mancando da perna esquerda igual porco na peia, F# Andorinha tá quietinha não voa e nem proseia, B E Urutu quando dá bote pula certo e não farseia.
0-4-5-7-09-11-12-11-11-09-09-7-7-4-4-6--6-6-6-6-6-6-6-4-4-2-2-0-0-- 0-5-7-9-10-12-14-12-12-10-10-9-9-5-5-8--8-8-8-8-8-8-8-5-5-4-4-2-2-4 0-----------------------------------------------------------------3 0------------------------------------------------------------------ 0------------------------------------------------------------------
4/11-11-11-11-11-11-11-09-09-7-7-5-5-4----------------------------- 5/12-12-12-12-12-12-12-10-10-9-9-7-7-5----------------------------- ------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------
RIFF E B F# B E B E ---- -------- ------0-4-2- ----2-----0---4-0-----2-----0 4h5- ----3h4- ----2------- --4---4-------------4---4---- ---- 2h3----- --2--------- 3-------3---------3-------3-- ---- -------- 2----------- ----------------------------- ---- -------- ------------ -----------------------------
Confiança Tom: B
E (B) E B Quem tem confiança no peito Canta em qualquer altura E B Quem tem confiança no braço Não põe arma na cintura F#7 B Quem tem confiança na esposa Nunca trás ela segura (B) (E) (B) (E) Quem não tem confiança em deus É doente que não tem cura
E (B) E B Quem tem porco no chiqueiro Tem confiança na gordura E B Quem tem gado na invernada Tem confiança na fartura F#7 B A mulher que tem beleza Não confia na pintura (B) (E) (B) (E) Quem confia no Mobral Não caminha nas escuras
E (B) E B Quem nunca comprou bacia Tem confiança na gamela E B Quem confia no cachorro Não põe grade na janela F#7 B Quem tem confiança no santo Não precisa queimar vela (B) (E) (B) (E) Quem não põe tranca na porta Tem confiança na tramela
E (B) E B Quem tem confiança na terra Não põe adubo na planta E B Quem tem confiança no galo Não perde a hora e levanta F#7 B O despertador da roça É o galo quando canta (B) (E) (B) (E) Riqueza do cantador Tá no peito e na garganta
Chora Viola Tom: E
(intro)
E|---4/10---10---9----7---000---10---10---9----7-----000-- B|---5/12---12---10---9---000---12---12---10---9-----000-- G|------------------------000------------------------000-- E|------------------------000------------------------000-- B|------------------------000------------------------000--
E|----------------------000-------------------------------------- B|----------------------000-----------------------0-------------- G|---3---3---1---0------000---3---3---1---0------------6----- E|---4---4---2---0------000---4---4---2---0------0--4-----4-- B|----------------------000-----------------------5--------------
E|----------------------------------------------------------------- B|-----0-------------0----------------0-------------0-------------- G|---------------------------6------------------------------6------ E|----------2p0---------0--4---4-----------2p0---------0--4---4---- B|---0---4------2h4--5--------------0---4------2h4--5--------------
E|-------------------------0--0--0-----0--0--0--- B|-----0---0---0---0--0----0--0--0-----0--0--0--- G|-------------------------6--6--6-----6--6--6--- E|---------2---4---2-/4----4--4--4-----4--4--4--- B|-----0---4---2---4-/5----5--5--5-----5--5--5---
E7 Eu não caio do cavalo nem do burro e nem do galho
Ganho dinheiro cantando a viola é meu trabalho A B7 ( B7 A B7 ) No lugar onde tem seca eu de sede lá não caio E B7 E Levanto de madrugada e bebo pingo de orvalho chora viola !
(intro)
E7 Não como gato por lebre não compro cipó por laço
Eu não durmo de botina não dou beijo sem abraço A B7 ( B7 A B7 ) Fiz um ponto lá na mata caprichei e dei um nó E B7 E Meus amigos eu ajudo inimigo tenho dó chora viola !
(intro)
E7 A lua é dona da noite e o sol é dono do dia
Admiro as mulheres que gostam de cantoria A B7 ( B7 A B7 ) Mato a onça e bebo o sangue furo a terra e tiro o ouro E B7 E Quem sabe agüentar saudade não agüenta desaforo chora viola !
(intro)
E7 Eu ando de pé no chão piso por cima da brasa
Quem não gosta de viola que não ponha o pé lá em casa A B7 ( B7 A B7 ) A viola está tinindo o cantador tá de pé E B7 E Quem não gosta de viola brasileiro bom não é chora viola !
Não Posso Esquecer-te Tom: B
B B B Já fiz de tudo para esquecer-te, mas não consigo F#7 Foi tudo em vão F#7 B F#7 B Quanto mais ausente de ti, mais palpita meu coração.
B B7 B7 B7 E Queria eu, unir meus lábios, nos lábios teus com todo ardor E F#7 B Afogar-te neste beijo com frenesi B F#7 B B, Bb Sentir em meu peito, o teu calor.
Abm F#7 B Tu vives nos meus olhos F#7 B Vives nos meus sonhos E E B Tu moras em minha alma, em todo o meu viver.
Abm C#m Tu és o meu eu F#7 B Moras em meu pensamento B F#7 B B, Bb, Abm, F#7, Solo. Tu és o amor mais profundo, de ti não consigo esquecer.
Mundo Velho Não Tem Jeito Tom: A
A E Onde é que nós estamos Oh meu deus tem dó da gente, Mundo velho já deu A D flor carunchou toda a semente, virou um rolo de cobra serpente engole E A serpente, quem vive lesando a pátria dando pulo de contente, o pobre E A A E A E trabalhador é o escravo na corrente. A E Estão matando e roubando é conflito permanente, um bandido entrou no A D E banco armado até os dentes, chorou no colo da mãe a criançinha inocente, A E mas ele achou que a criança pertubava o ambiente, assassinou a mãe e filha A A E A E foi um quadro comovente. A E Tem família num bagaço, fingindo viver contente, a alegria é só por fora A D E mas por dentro é diferente, é filha desmiolada que casou com delinquente, é A E um genro pé-de-cana, que não gosta do batente, onde tem ovelha negra, A A E A E desmorona um lar descente. A E O mundo virou um vulcão, e cada vez fica mais quente, não a nada que A D esfrie, quero ver quem me desmente, um grande estoque de bombas, E crescendo diariamente, quando estourar todas as bombas ningém fica pra A E A A E A E semente, mundo velho nào tem jeito, vira cinza brevemente. A E O mundo já está encardido e não adianta detergente, a sujeira desafia até A D E soda e água quente, num lugar morre de sede e no outro morre de enchente A E ó mestre lá nas alturas, meu senhor onipotente, seu poder é infinito, A E A protegei a nossa gente.
Saudade Tom: A Intro: A A7 D % % E7 A % % % E7 % % % A E7 A E7 A % A Saudade palavra rica, que martiriza e fica... E7 Dentro de um coração Que a felicidade morta, que a saudade conforta... A E7 A Trazida de uma paixão A Saudade eu tenho que alguém, uma saudade que vem, A7 D A7 D de uma distância sem fim... E7 A Será que ela também, E7 na falta de um outro alguém... D E7 A Sente Saudades De mim A Eu vivo sempre pensando, meus olhos vivem chorando... A7 D Não tenho felicidade... E7 A Estou morrendo aos poucos, E7 e o que me deixa mais louco... D E7 A D E7 A E A É a maldita saudade
Caçador do Ivinhema Tom: C Intro: C7 F G C G C C G Subi o rio ivinhema numa canoa de remo F C Fui caçar no gato preto um lugar bão que só vendo G C G C Levei a minha dois canos e meu cachorro veneno F C Soltei no rasto de onça o bicho saiu fervendo G F Meu cachorrinho é sem raça mais pra levantar uma caça G C G C Pra ele é café pequeno C G Dando sinal de levante entrou na mata fechada F C Derrepente lá no alto ele deu uma barruada G C G C Eu falei pro companheiro é onça e das bem criadas F C Minha espingarda tem bala fico firme na cilada G F O senhor é de coragem vai esperar na passagem G C G C No corredor da picada ( C7 F G C G C ) C G O zé pedro é desses homens que não deixa pra depois F C Ergueu a tráia nas costas e já saiu no pé dois G C G C Dizendo cercar a onça muito apressado ele foi F C A onça ele ainda disse vive só comendo boi G F Sabendo dessa façanha me interessei pela banha G C G C G C Pra temperar meu arroz C G A corrida foi embora descambou no espigão F C Eu até fiz um cigarro descansei sobre o garrão G C G C Derrepente foi voltando rodeou pelo capão F C Meu cachorro começava um sinal de acuação G F Gritei assim pro zé pedro vou tirar o couro mais cedo G C G Da rainha do sertão C G Ele veio ao meu encontro pra ir no pé da pintada F C Meu facão de aço puro foi abrindo uma picada G C G C De longe avistei a onça por de trás de uma ramada F C Ele deu um tiro nela ela foi nele de unhada G F Pra terminar meu enredo matei ela pro zé pedro G C G C O resto eu não conto nada
Canção da Madrugada Tom: C Intro: C Dm G7 C Dm G7 C G7 C A lua cheia está no céu brilhando G7 Enfeita o mundo com seus raios de prata E nesta hora que apaixonado o poeta canta C Quase chorando lá na janela pra mulher ingrata. F Mulher bonita venha na janela C Quero que ouça minha serenata G7 O seu desprezo é uma corrente C E deu um nó que só você desata D7 G7 Eu vim aqui pra lhe pedir carinho C Se eu não ganhar esta paixão me mata. G7 Mulher bonita estou desenganado C Quem me destrói é paixão recolhida G7 O meu remédio esta nos seus lábios C Só os seus beijos me devolve a vida. G7 C Eu vou tirar o meu coração do peito G7 E colocar no piso da sua calçada E dos meus braços vou fazer a grade C A segurança da minha mulher amada. F E dos meus olhos vou fazer um farol C Pra a sua vida ser iluminada. G7 Do seu desprezo faço uma canção C Pra enfeitar a sua madrugada D7 G7 Pra terminar lhe dou a minha vida D Eu lhe dou tudo pra viver sem nada. Mulher bonita ........
Moreninha Cor de Jambo Tom: D Intro: G A7 G A7 D A7 D
G Moreninha cor de jambo A7 Da cintura fina
Fases cor de rosa G Encosta seu rosto no meu A7 Quero um beijo do seu
Não seja vergonhosa A7 Venha matar meu desejo E Meu bem só um beijo A7 Não faz mal nenhum D Todos que são namorados A7 Já foram beijados D (intro) Isso é coisa comum.
G Já tive muitas garotas A7 Mais pra mim foi poucas
Que eu senti paixão G Mas hoje tu pode crer A7 Que somente você
Manda em meu coração A7 O teu pai é valentão E Eu sou de opinião A7 Comigo ele não pode D Hoje vou no seu portão A7 Quero ver o velhão D (intro) Retorcer o bigode.
G Se você me quiser bem A7 Eu te quero também
Por que sou amoroso G No dia que eu não te vejo A7 Por que não te beijo
Então fico nervoso A7 Você nasceu para mim E Mas a felicidade A7 Foi para nóis dois D Quando nós tiver casado A7 Nós fica enjoado D De beijar depois.
Esqueça Tua Maria Tom: C Intro: C F G7 C F G7 C
C A7 Dm Eu sei de gente que anda aqui na redondeza G7 F G7 C Rindo da minha tristeza Do meu triste padecer A7 Dm Gente que sabe a vida feliz que tive C# C D G C (intro) Sabe até onde ela vive E não querem me dizer
C A7 Dm Se eu soubesse, eu não ia condenar G7 F G7 C Só queria perguntar Por que foi que ela deixou A7 Dm Nossa morada onde nós vivia bem C# C D G C (intro) Talvez por causa de alguém Maria me abandonou
C A7 Dm Gente malvada por despeito e por maldade G7 F G7 C Pra aumentar mais a saudade E pra mais me envenenar A7 Dm Passa na rua quando me vê na janela C# C D G C (intro) Me pergunta sempre dela E se ela vai voltar
C A7 Dm Pois essa gente que invejava o meu amor G7 F G7 C Pra aumentar mais a minha dor Veja o que fizeram um dia A7 Dm Pois escreveram com carvão na minha porta C# C D G C (intro) Seu amor nunca mais volta Esqueça tua Maria
A Grande Montanha Tom: B
SOLO
B F#7 Você meu bem me desejou todo mal do mundo B Porém eu sou aquela montanha de pedra pura F#7 Que apesar do terremoto que me atingiu B Não abalou nem um pouquinho minha estrutura F#7 Eu continuo sendo aquela grande montanha B E que resiste a qualquer tipo de vendaval F#7 Meu coração é um reduto das andorinhas B Também abrigo as garças brancas do pantanal.
F#7 E B Mulher amada ouça bem o meu conselho F#7 E B Não adianta você ficar cheia de artimanha E B Pois toda guerra que contra mim você declarar F#7 E F#7 E Sou obrigado a lhe comparar com uma formiguinha Querendo acabar com a estrutura da grande montanha.
SOLO
B F#7 E B Mulher amada ouça bem o meu conselho F#7 E B Não adianta você ficar cheia de artimanha E B Pois toda guerra que contra mim você declarar F#7 E F#7 E Sou obrigado a lhe comparar com uma formiguinha Querendo acabar com a estrutura da grande montanha.
Pai Tião Tom: G
G D Casinha de pau-a-pique sem quintal e sem portão C D7 G Morada de preto velho, preto velho pai Tião C Cantinho de uma vida que o tempo calegou D7 C D7 G (Preto velho que sorriu, preto velho que chorou) Bis
C Menino de calças curtas, que lhe chama de vovô D7 G C G Pai Tião quero que me conte as histórias do senhor C Histórias de lobisomem, boi-ta-ta e assombração D7 G D7 G (Fale da Mãe Iemanjá, deusa da navegação) Bis
Declamando: Preto velho cantador das trovas de sua infância Preto velho simboliza lealdade e confiança
C Menino de calças curtas que lhe chama de vovô D7 G C G Pai Tião quero que me conte as histórias do senhor C Histórias de lobisomem boi-ta-ta e assombração D7 G D G (Fale da Mãe Iemanjá, deusa da navegação) Bis
Baiano No Côco Tom: B
B7 Quando eu vim lá da Bahia...
Rumo á são Paulo eu meti os peito...
Baiano veio de pau-de-arara... F# Ser pobre não é defeito... B7 Eu vim pra ganhar dinheiro...
Serviço eu não enjeito...
Só que eu tô com uma vontade... F# B7 De comer côco que não tem jeito...
SOLO
B7 No começo foi difícil...
Passei por caminho estreito...
Amizade com malandro... F# É coisa que eu não aceito... B7 Comecei a trabalhar...
Hoje eu vivo satisfeito...
Só que eu tô com uma vontade... F# B7 De comer côco que não tem jeito...
SOLO
B7 Tudo que Deus Fez por mim...
Eu acho que foi bem feito...
Tudo o que eu pude fazer... F# Procurei fazer direito... B7 Em são Paulo eu sou tratado...
Com carinho e com respeito...
Só que eu tô com uma vontade... F# B7 De comer côco que não tem jeito...
SOLO
B7 Quero rever a Bahia...
Porque tenho esse direito...
Nosso senhor do Bonfim... F# Trago dentro do meu peito... B7 Eu sonho com a Bahia...
Mas são Paulo é meu leito...
Só que eu tô com uma vontade... F# B7 De comer côco que não tem jeito..
Laçador de Cachorro Tom: A Intro: E A E A D A
A E A Um laçador de cachorro do coração de serpente. E A Homem só pela metade diabo em forma de gente. E Não vale um tostão furado quem persegue um inocente. D E A Vi uma cena cruel que não sai da minha mente. E A Pra salvar seu cachorrinho coitado de um garotinho, D A Foi morto covardemente. (Repique 2X E A)
A E A Um garoto de dez anos depois que fez a lição. E A Pertinho da sua casa brincava no quarteirão. E Com seu luluzinho branco cachorro de estimação. D E A De repente igual um raio vinha um laçador de cão. E A O garoto assustado pegou seu cão estimado, D A E apertou no coração.
A E A Com seu cãozinho nos braços ele saiu na carreira. E A Laçador bateu atrás igual onça pegadeira. E Vou laçar esse moleque e arrastar pela poeira. D E A Foge, foge luluzinho da laçada traiçoeira. E E Embora eu seja arrastado mas meu cãozinho adorado, D A É uma flor que ninguém cheira.
( E A )
A E A Garoto perdeu a vida nas mãos de um homem ruim. E A Despedindo deste mundo coitadinho disse assim. E Trate bem meu cachorrinho que tem nome de Marfim. D E A Papaizinho, mamãezinha peço não chore por mim. E A Vocês precisam coragem que a morte é uma passagem, D A Pra vida que não tem fim.
A E A Nossa justiça não falha a lei não está dormindo. E A No fundo de uma prisão vai ter fim esse assassino. E Ele vai morrer nas grades sem vela e em desatino. D E A E mais uma triste história escrita pelo destino. E A Depois do aconteceu o cachorrinho morreu, D A De saudade do menino.
( E A )
Caçador Tom: E B7 Mandei fazer uma canoa fundo preto e barra clara dois remo de guaranta e um varejao de gaiçara A B7 E B7 E Ai,ai o apoito pesa uma arroba, jogo na agua o bote para
B7 Tenho uma trela de cachorro o marengo e a caiçara a sua especialidade corre anta e capivara A B7 E B7 E Ai,ai sorto os cachorros no rastro vai rebentando taquara
B7 Eu tenho uma cartucheira de qualidade bem rara e uma dois cano trunchado que ate pranchao ela vara A B7 E B7 E Ai,ai a anta deita na fumaça na hora que ela dispara
B7 A anta se apicha n´agua na corenteza nao para vai com a cabeça de fora e a dois cano ja dispara A B7 E B7 E Ai,ai a bicha prancheia n´agua e so fisgar ela na vara
B7 Do coro eu transo um laço cabeçada e redias caras a carne eu vendo no açogue mai pro gasto nois separa A B7 E B7 E Ai,ai tambem faço meus pagodes nas noites de lua clara.
Mineiro de Monte Belo Tom: E E B7 Na beirada do telhado é morada do cuitelo E Sanhaço tem pena verde e mora no pé de marmelo B7 A B7 No galho da laranjeira sabiá peito amarelo E No braço desta viola Mineiro de Monte Belo A B7 E Quando eu entro num catira os meus pés são dois martelo
E B7 A onça mora no mato só sai pra pegar o vitelo E Os pés de moça bonita moram dentro do chinelo B7 A B7 O rei e mais a rainha moram dentro do castelo E Minha voz mora no peito por isso me acautelo A B7 E Eu não canto no sereno pela minha voz eu zelo
E B7 Casamento é coisa boa dois unidos por um elo E Eu estou apaixonado só agora me revelo B7 A B7 Ela tem dois irmãos bravos eu amanço e depois trelo E Amanhã eu levo ela antes meu cavalo eu selo A B7 E A viagem é perigosa eu arrisco e não cancelo
E B7 De um lado vai minha faca do outro meu parabelo E Se eu perder no ferro frio pro pau de fogo eu apelo B7 A B7 Meu dedo não tem juízo no gatilho quando eu relo E Caboclo do sangue quente é na bala que eu gelo A B7 E Mineira vamos embora que eu venço qualquer duelo
Rancho do Vale Tom: D Intro: A7 D A7 D
D A7 D É lá no rancho do vale A7 Bem distante da cidade D Que mora a felicidade (2x)
D A7 Meu rancho é um céu aberto D É meu mundo de alegria A7 Onde vivo a minha vida D Com viola e cantoria A7 Quando estou longe do rancho E7 A7 Quase morro de saudade G D Quando chego no meu rancho A7 D É só,só felicidade
Refrão: D A7 Meu rancho é reino encantado D É meu mundo de beleza A7 Lá no vale do Rio Grande D Afogo minha tristeza A7 Deus pra mim foi bom demais E7 A7 Pra Deus eu tiro o chapéu G D Deus me deu aqui na terra A7 D O meu pedaço de céu
As Águas do São Francisco Tom: E E B7 E A As águas do São Francisco estava por cima da ponte E A B7 Este é o grande motivo que eu não pude atravessar E Mas isso eu achei foi bom, fui obrigado a voltar A E Pra casa do meu amor e passei a noite por lá E Fiquei a noite inteirinha B7 E Ao lado da moreninha esperando as águas baixar A E Enquanto as águas baixava, eu tomava café quente B7 E Muitos beijos e abraços, aumentava o amor da gente A E E eu pedindo ao São Pedro, que aumentasse a enchente: B7 E São Pedro eu estou gostando B7 E As águas pode ir aumentando e meu amor fica contente
Vou Tomá Um Pingão Tom: G
G D7 G Ôooo, vida amargurada,
Quanta dor que sinto neste momento D7 Em meu coração
Ôooo, que saudade dela,
Não agüento mais vou lá na vendinha G Bis Tomá um pingão
C G Ela foi embora, partiu pra longe e eu fiquei sozinho D7 Ela foi chorando, sentindo pena em me deixar C D7 Qualquer dia deste fico de fogo e saio zoando C G D7 G Refrão Onde ela mora juro por Deus que eu vou morar
C G Ela foi embora, partiu pra longe e eu fiquei sozinho D7 Ela foi chorando, sentindo pena em me deixar C D7 Qualquer dia deste fico de fogo e saio zoando C G D7 G Refrão Onde ela mora juro por Deus que eu vou morar
O Pulo do Gato Tom: B Intro: E B7 E B7 E
B7 Um sujeito endinheirado E Que fazia e desfazia B7 Menina nova e bonita E B7 E Era o que ele perseguia B7 Das garras deste gavião E Quando a menina saia B7 Lá pra casa dos seus pais E Muito triste ela ia E7 A A menina tão formosa E Um lindo botão de rosa B7 E B7 E B7 E Que no galho já morria B7 O que é bom logo se acaba E Confirma o velho ditado B7 Pote tanto vai a fonte E B7 E Que um dia volta quebrado B7 Foi quebrado logo cedo E O encanto deste malvado B7 Ele zombou de um amor E Da filha de um coitado E7 A Ele quis fazer peteca E De uma linda boneca B7 E Mas filha de pai honrado
(intro)
B7 A coitadinha chorando E Pro seu pai contou o fato B7 Eu tenho na minha garganta E B7 E Um nó que eu não desato B7 Naquele rosto de pai E Vergonha ali era mato B7 O velho entrou em cena E Foi no derradeiro ato E7 A Jurou de joelho no chão E Vou pular nesse gavião B7 E B7 E B7 E Do jeito que pula um gato B7 O caboclo de vergonha E Deu um balanço na vida B7 Viu sua esposa rezando E B7 E Perto da filha querida B7 Viu sua filha chorando E Numa estrada sem saída B7 Dentro da sua razão E Ele entrou nesta partida E7 A Foi só pena que voou E O gavião se acabou B7 E Desta vez pra toda vida
(intro)
B7 Este caboclo que eu digo E Mora lá no pé do morro B7 Numa casa escondida E B7 E Parece toca do zorro B7 Onde a Corruira canta E E faz seu ninho no forro B7 Tem azeitona de aço E Malandro não tem socorro E7 A Malandro naquela casa E Topa bezourro sem asa B7 E B7 E Tá num mato sem cachorro
Mala Amarela Tom: G Intro: G D7 G D7 C D7 G
G D7 Eu já consertei relógio a meia noite no fundo d'água G Sem levantar o tapete com muita classe tirei o taco D7 Eu já ganhei uma guerra sem dar um tiro e não é mentira C D7 G Já fui no fundo da terra e voltei de lá sem fazer buraco
G D7 G Aprendi fazer colar só de pingo d'água e ficou bonito D7 Eu fiz um laço de areia pra laçar bicho que não é fraco C Amarrei onça no mato com reza brava ficou segura D7 G Carreguei ferro em brasa tição de fogo dentro de um saco
D7 Topei uma corriola só de bandidos com pau e faca
Foi uma nuvem de poeira fiz a madeira virar cavaco G Eu transformei o meu braço em uma espada que só tinia D7 G Arrebentei tantas facas veio a policia varrer os cacos
D7 G Caminhei por baixo d'água igual um peixe e não sei nadar D7 Caminho que ninguém passa passo correndo e não empaco G D7 Já fiz a barba do leão sem usar sabão e sem a navalha C D7 G Com a jamanta correndo troco pneu sem usar macaco
D7 G O meu protetor é forte é o azulão do reino encantado D7 Um salão todo azulado que tem no céu ele foi morar
E com sete santas virgens neste salão o azulão está G E duas vezes por dia este salão Deus vai visitá
Nove e Nove Tom: B
B7 Para frente e para alto eu nunca posso parar Comigo é no nove nove, nove nove eu vou contar B7 (B7 A E) Meus versos tem nove nove e nenhum nove vai faltar B7 E (E F# B7) Eu vou dar o resultado e os nove nove dar
B7 Eu nasci no dia nove nove horas fui pagão Nove padre nove igueja nove vezes fui cristão B7 (B7 A E) Eu entrei em nove escola e aprendi nove lição B7 E (E F# B7) Eu ganhei nove medalha quebrei nove campeão
B7 Nove baiano valente junta nove valentia Nove susto nove choro correndo nove família B7 (B7 A E) Nove baiano pulando corta nove ferro fria B7 E (E F# B7) Nove facão ta tinindo nove bainha vazia
B7 Entrei em nove pagode topei nove valentão Nove tapa nove tombo nove caboclo no chão B7 (B7 A E) Nove processo correndo e trabalhar nove escrivão B7 E (E F# B7) Nove ordem de soltura nove advogado bom
B7 Tive nove namora nove vezes fui casado Nove sogra nove sogro nove lar abandonado B7 (B7 A E) Quando foi no dia nove topei nove cabra armado B7 E (E F# B7) Nove tiro eu dei pra cima fiz correr nove cunhado
Bebendo Pra Esquecer Tom: Dm Intro: Dm Gm A7 Dm A7 Dm
Dm Gm A7 Falam de mim por me ver sempre bebendo Dm mais os que falam nao entende a minha dor Gm A7 hoje eu bebo pra esquecer o que estou sofrendo Dm por uma ingrata que zombou do meu amor com falcidade ela arruinou a minha vida D Gm com falsas juras enganou meu cora? Dm acreditei nesta infame tao fingida A7 D A7 D por isso hoje vivo nessa solidao.
D G A7 A noite desce e eu entro para o meu quarto D em desespero passo a noite acordado G A7 vejo sorrindo na parede o teu retrato D ? que resta do nosso amor fracassado G A7 nesse tormento mais uma noite se passa D de amargura saudade e desilusao Dm Gm quantos cigarros destruidos em fuma? A7 D A7 D pra aliviar o meu pobre coração
D G A7 Hoje eu vivo despresado sem carinho D meu sofrimento amargo e profundo G A7 assim eu sigo a vagar triste e sozinho D todos me chamam de boemio vagabundo G A7 ela deixou-me pra viver na boemia D hoje na vida sou um farrapo qualquer Dm Gm esse ? fim de um homem que confia A7 D A7 D nas juras falsas de uma hipocrita mulher
Doce Ilusão Tom: E Intro: 2x) E A E B7 E
E B7 E Esta noite eu sonhei contigo A noite inteirinha A E A Sonhei que estavas em meus braços Meu grande amor B7 E (Mas quando eu acordei estava sozinho B7 E Sem o teu carinho Na solidão chorei de dor) (bis) A Juro por Deus que não posso E Viver a vida sem te amar B7 Nasci para te adorar E Tu és minha doce ilusão. A Depois que beijei teus lábios E Nunca mais querida beijei ninguém B7 Levaste contigo meu bem E (intro) A minha vida e o meu coração
(repete tudo)
Minha História De Amor Tom: A Intro: A E7 A E7 A
A E7 A Foi na festa da fazenda, do seu coroné jojoão E7 A Que eu conheci minha Rita, formosa como um botão E7 A Seus olhos preto me olharam, senti meu corpo a tremê E7 A Não foi priciso mais nada, pra nois dois se compreendê
(declamado) Como eu era cantadô afamado do sertão Logo todos me pediram a saudade do Matão
A Cº C#m Am Neste eu mundo choro a do E7 A Por uma paixão sem fim
(declamado) Num canto a Rita chorava, fui logo saber porque Não é por nada responde, é de orgulho de vancê.
A E7 A Sempre gostei de ser livre, levando a vida a cantar E7 A Mas ali mesmo com a Rita, eu combinei me casar E7 Mas Deus não quis que assim fosse, não quis vê a nossa A E7 A alegria Uma semana depois, a minha Rita morria.
(declamado) E no seu leito morrendo, apertando minha mão Me pediu; cante baixinho A saudade do Matão.
A Cº C#m Am Neste eu mundo choro a do E7 A Por uma paixão sem fim
(declamado) Não pude mais continuar Embaçaram os olhos meus Olhei chorando pra Rita Ela já estava com Deus.
A E7 A E hoje sempre que escuto, a saudade do Matão E7 A Parece que eu vejo a Rita, deitada no seu caixão E7 A Toda vestida de branco, como querendo dizer E7 A Não foi nada vou contente, orgulhosa de vancê
Verdadeiro Palhaço Tom: C Intro: C G7
(declamado) Uma noite eu encontrei sentado numa carçada um pobre véio engraxado e brincando com a mulecada e parei para escuitar ele contar suas piada mais quando o véio me viu me disse dando risada se tive interessado agora vou lhe conta a minha vida passada, e foi assim seu moço, que numa noite de funçao procurei o meu patrao por todo lado e nao achei voltei correndo, quando na barraca entrei nos braços da minha esposa o meu patrao encontrei.
C Ja fui palhaço numa grande compania G7 quando outra oferecia para mim bom ordenado F C o meu patrao nao deixava eu sai G7 C G7 C no outro dia sem pedi meu salario era aumentado.
C E eu ficava cheio de satisfaçao G7 sem saber que meu patrao escondido me traia F C mais todo mau que nesta terra é feito G7 C G7 C pode crer de qualquer jeito tem que aparecer um dia.
C Neste momento percebendo meu fracaço G7 e vestido de palhaço pelas ruas eu sai F C de bar em bar muitas bebida eu tomei G7 C G7 C logo eu me embreaguei e ali mesmo eu cai.
C E nunca mais eu voltei pro picadeiro G7 sou um palhaço verdadeiro alem da profissao F C porque o dinheiro da quela triste traiçao G7 C G7 C era eu quem recebia com a minha propias mao.
C Porem um dia que esse infeliz morrer G7 pesso pra nao esquecer esse pedido que faço F C na minha tampa voces podem escrever G7 C G7 C descança aqui para sempre o verdadeiro palhaço.
Triste Separação Tom: C Intro: C F G7 C G7 C
C Perdi um amor nesta vida G7 C Alegria para mim findou Remorso há de bater no peito G7 C De quem a separação causou F Confesso não fui o culpado G7 C Veio desprezo sem a merecer G7 Troquei aquele grande amor por uma grande dor, C que hoje me faz sofrer.
F C Amar Tanto assim G7 Eu nem sei qual é meu fim vivendo C longe dela e ela de mim F C Amar Nunca mais G7 Que satisfação me traz se os carinhos C (intro) de outras não me satisfaz
C Franqueza não tive coragem G7 C Para dar-te meu último adeus Contrariando minha vontade G7 C Nunca mais terá os carinhos meus F A dor que hoje estou sofrendo G7 C Essa tristeza do meu do meu coração G7 A mesma há de bater na porta C de quem obrigou esta separação
F C Amar Tanto assim G7 Eu nem sei qual é meu fim vivendo C longe dela e ela de mim F C Amar Nunca mais G7 Que satisfação me traz se os carinhos C (intro) de outras não me satisfaz
Remediado Tom: D Intro: D A7 D
D G Eu não sou solteiro e nem sou casado A7 D Também não sou rico sou remediado G Não tenho confiança sou desconfiado A7 Eu sou um caboclo mal arrumado D A7 D Quem anda comigo toma o bonde errado.
D G Eu não sou de briga também não sou bom A7 D Eu não sou baixinho e nem sou altão G Também não sou preto e nem sou brancão A7 Eu sou um caboclo meio queimadão D Não sou muito feio e nem bonitão.
D G Eu não sou careca e nem cabeludo A7 D Eu não sou ativo e nem bobo de tudo G Eu não sou pateta e nem abelhudo A7 Leio muito bem mas não tive estudo D (intro) No braço da viola eu sou topetudo.
D G Eu nasci no mundo atrás da cortina A7 D Tenho meus parente mas não me domina G Eu vivo cantando pra cumprir com a sina A7 Com minha viola eu faço a rotina D Só quem me persegue são as meninas.
D G As modas que eu canto são todas de ouvido A7 D Eu canto de viola e não sou convencido G Tenho muita amizade tudo é meus amigos A7 Eu sou um caboclo desiludido D A7 D No brasil inteiro eu sou conhecido.
Por Ti Padeço Tom: B Ìntro: A E F# B F# B
B F# B F# B Quem me vê assim cantando sempre alegre e sorridente F# B Ninguém nota no meu rosto o que meu coração sente C#m G#m B7 No braço desta viola Explicarei facilmente E F# E F# B É duro gostar de alguém, que já tem seu pretenden...te ai.
(intro)
B F# B F# B Quem vê os versos que eu faço diz que eu sou inteligente F# B O coração de quem ama trova versos de repente. C#m G#m B7 Alguns dá pra ser poeta Outros fica impertinente E F# E F# B O amor quebra opinião, de qualquer homem valen...te ai.
(intro)
B F# B F# B Ás vez começo a pensar então meu por contente F# B Por poder desabafar tudo que meu peito sente C#m G#m B7 Meus versos no coração Atinge diretamente E F# E F# B Mais é que a felicidade não pertence a toda gen...te ai.
(intro)
B F# B F# B Conquistar seu coração sei que não sou suficiente F# B Vendo você todo dia sofrerei eternamente C#m G#m B7 Amanhã eu vou embora Sei que vou partir doente E F# E F# B F# B Pra mim ver você com outro prefiro viver ausen...te ai.
Não É Mole Não Tom: Intro: E B7 E B7 E B7 E B7 E
E B7 E No dia que me casei alegria foi demais B7 E Soltei a mulher na frente a filharada foi atras A E Sou casado a vinte anos nunca briguei com a Maria B7 E B7 E Casei e vim pra São Paulo, deixei ela na Bahia
E B7 E A fome bate na porta o amor pula a janela B7 E A mulher que passa fome o marido fica sem ela A E A mulher de vagabundo tem poucos dias de vida B7 E (intro) Vagabundo dá carinho esquece de dar comida
E B7 E O Patrão era martelo no prego ele batia B7 E O Empregado era o prego coitado como sofria A E O Patrão já virou prego agora que eu quero ver B7 E B7 E O Empregado é o martelo que no prego vai bater
E B7 E Nois aqui estamos deitando no Japão vai levantar B7 E No Japão estão levantando nós aqui vamos deitar A E Com japonesa eu não caso porque vi que não adianta B7 E B7 E Quando eu levanto ela deita quando eu deito ela levanta
E B7 E Minha vida é muito boa eu não posso reclamar B7 E Como um pato no almoço como um pato no jantar A E Eu matei um pato gordo convidei o meu vizinho B7 E B7 E Fechei as portas e janela comi o pato sozinho
Mineirada Boa Tom: E Intro: E B7 E B7 E B7 E B7 E
E Pra falar mal de mineiro tem que me matar primeiro A Tem que me matar primeiro pra falar mal de mineiro E Eu sou paulista sou da terra da garoa B7 E (intro) Eu falo bem dos mineiros, eta mineirada boa
E As mineiras são sinceras e os mineiros são valentes A Foi no estado de minas que nasceu o tiradentes E O herói da independência em minas deixou semente B7 E (intro) O mineiro é corajoso e além disso é competente
E Foi no estado de minas que nasceu mais presidente A Deu um balanço na história nossa história não mente E Pra defender os mineiros eu me enrolo com a serpente B7 E (intro) Se vem bala pros mineiros minha vida vai na frente
E Vou fazer a despedida vou deixar minha patente A Vou usar frases de ouro vou falar o que o povo sente E Quando se fala em brasília vem logo na nossa mente B7 E (intro) A lembrança de um mineiro que dá saudade na gente
Mesmo Castigo Tom: D
D A7 O Destino fez de nós duas vítimas do amor, Eu não sei onde ela está... D Ela não sabe onde eu estou, D7 G O Destino fez comigo,o mesmo que fez com ela; D Nos deu "O Mesmo Castigo": A Pois outra mulher comigo, A7 D D C#m Bm A E outro homem com ela! A D Ôôôôô...Destino ingrato, A Foi cruel de fato, D Não foi meu amigo... A D Bm Porque a luz dos meus passos, A Dorme em outros braços, A7 D Sonhando comigo! D Sei que ela também sofre... A Por que me ama demais A7 D Vivendo ao lado de outro,não pode viver em Paz
O mesmo se dá comigo, D7 G Da mesma sorte reclamo: D Eu sofro a mesma saudade, A distante de quem eu amo; A7 D D C#m Bm A Não tenho felicidade!
Tenente Mineirinho Tom: D Intro: D A7 D A7 D
D A7 Num posto de gasolina meu caminhão eu abastecia, D Nisto chegou um mineirinho como ajudante se oferecia, A7 O mulato era franzino que pressa lida fé não fazia, D (intro) Mas por gostar dos mineiro eu aceitei sua companhia.
D A7 Saimo cortando chão ao atravessar um mato fechado, D De repente na estrada eu vi um tronco de atravessado, A7 O mineiro resmungou pro jeito vamo ser assartado, D (intro) Nem acabou de falar o tiroteio estava formado.
D A7 Chamei por meu São Cristóvão puxei dum berro que eu trazia, D Olhei na mão do mineiro, vi um parabelo que reluzia, A7 Cada tiro que ele dava no mato um cangacero gemia, D Os cabra vendo a derrota fizeram a pista na mataria. (intro)
D A7 Eu falei pro mineirinho gostei de ver a sua bravura, D Vamo viajar sempre junto pra enfrentar as paradas dura, A7 O mineiro me falou, vou lhe falar a verdade pura, D (intro) Não posso seguir contigo pois sou tenente da captura.
D A7 Ao me ver ali pasmado, o mineirinho deu uma risada, D Gostei de sua companhia, minha missão esta terminada, A7 São Cristóvão lhe acompanha, sejas feliz em sua jornada, Que eu seguirei meu destino D A7 D de acabar com os ladrão da estrada.
Moreninha Cor de Jambo Tom: G Intro: G A7 G A7 D A7 D
G Moreninha cor de jambo Da cintura fina A7 Fases cor de rosa G Encosta seu rosto no meu Quero um beijo do seu A7 Não seja vergonhosa Venha matar meu desejo Meu bem só um beijo Não faz mal nenhum D Todos que são namorados A7 Já foram beijados D (intro) Isso é coisa comum.
G Já tive muitas garotas Mais pra mim foi poucas A7 Que eu senti paixão G Mas hoje tu pode crer Que somente você A7 Manda em meu coração O teu pai é valentão Eu sou de opinião Comigo ele não pode D Hoje vou no seu portão A7 Quero ver o velhão D (intro) Retorcer o bigode.
G Se você me quiser bem Eu te quero també A7 Por que sou amoroso G No dia que eu não te vejo Por que não te beijo A7 Então fico nervoso Você nasceu para mim Mas a felicidade Foi para nóis dois D Quando nós tiver casado A7 Nós fica enjoado D De beijar depois.
Sucuri Tom: A Intro: A E7 A E7 A E7 A E7 A
A E7 A Me conto um pescador que no rio Itararé E7 A Na barranca desse rio mora uma cobra cruel E7 Essa cobra quando pia tem que ve como é que é A (intro) Deixa o povo do lugar tudo de cabelo em pé
A E7 A Um dia eu fui pescar e levei o zé mané E7 A Vamu nesse tal lugar onde o rio não dava pé E7 nós topemos com essa cobra nós fizemos maranzé A (intro) A cobra quando viu nós de brava ficava em pé
A E7 A Nós subimos rio a cima remando contra a maré E7 A Essa cobra vinha atrás e dava arrepio até E7 Eu chamei por todos os santos por São Pedro e São José A (intro) E disse pro companheiro vai rezando e tenha fé
A E7 A Onde o rio fez uma curva eu gritei pro zé mané E7 A Abandonamos a canoa e amoitamos num sapé E7 A cobra passou direto parecia um Lucifer A E7 A Nunca mais nós dois voltamos pra pesca no Itararé
O Justiceiro Tom: A Intro: A E7 A A G A A G A
A Eu vim de longe, de onde a chuva é coisa rara... E7 Onde a gente sofre e cala, dia e noite sem parar... Bm Eu sou de um povo que não deixa pra depois... E7 D E7 A Sou de onde agarra o boi a unha no carrascal E7 Não tive escola não escrevo sou grosseiro... A7 D Mas porém sou brasileiro deste céu azul de anil... E7 D Durmo em baixeiro estendido no pedregulho... E7 A A G A Mesmo assim eu me orgulho de ser filho do Brasil!!!
(intro)
A Perdi meus pais, cresci no mundo sozinho... E7 Andei por muitos caminhos, sempre escolhendo o melhor... Bm Passando fome fui vivendo e aprendendo... E7 D E7 A Devagar fui compreendendo que a verdade é uma só... E7 Topei com a onça certo dia na cancela; A7 D Perseguindo uma vitela, cuja mãe tinha morrido... E7 A Só sei dizer que a nossa luta foi tão feia: E7 A A G A Sangue que manchou areia foi do animal vencido...
(intro)
A Como a serpente que ninguém chegava perto... E7 Na tocaia do deserto quatro homens fui topar... Bm Quatro sujeito, quatro cabras indecentes... E7 D E7 A Tombaram na areia quente sem ter tempo pra rezar... E7 Segui um rastro de um sujeito macumbeiro... A7 D Que tinha dez cangaceiros mais veloz do que um puma... E7 A Cruzei fronteiras sem temer nenhum fracasso... E7 A Na justiça do meus braços desordeiro não se apruma!
A Você seu moço, que só vive na cidade... A G A Não conhece a verdade que se passa no sertão... D Aonde o homem... A Faz a lei na pura bala... E7 A A G A Onde a gente nem não fala, pra não perder a razão... Fui cara a cara , peito a peito, frente a frente... A7 D Vi tombar um inocente... E A A G A Nas garras de um valentão... D A Brigaram tanto por causa do ordenado... E7 A A G A Um deles era o empregado e o outro era o patrão...
A Quem fere a ferro, com ele vai ser ferido... A7 D Por Deus nada é esquecido, Liberdade, Paz e Amor... E7 A Só a justiça vence no juízo final... E7 Quando tudo for parar: D E7 A Na balança do Senhor!!!
Ato de Bravura Tom: D Intro: A7 D A7 D
D A7 D Estou numa guerra quente, subindo a temperatura A7 D Uma mulher e dois homens, a parada vai ser dura A7 D Os dois doentes por ela, é um só que vai ter cura A7 D Eu jogo a casca no fogo, ponho ovo na gordura G D A7 Pela mulher que eu amo, todo o meu sangue derramo D Intro. Não entrego a rapadura.
D A7 D Eu jurei que ela é minha, e não quebro a minha jura A7 D Se eu perder essa parada, troco até de assinatura A7 D Por esse amor tão forte, eu faço qualquer loucura A7 D Eu tenho um chimith west, tanto corta como fura G D A7 Com ele eu abro ala, na hora que eu mando bala D (intro) Eu clareio a noite escura.
D A7 D A menina vive presa, e está muito bem segura A7 D Debaixo de sete chaves, segredo na fechadura A7 D Tem uma guarda severa, para lhe dar cobertura A7 D Só tem guardas escolhidos, dois metros e dez de altura G D A7 Vou vencer esta batalha, a menina é a medalha D (intro) Pro meu ato de bravura.
D A7 D Eu roubei essa menina, meu anjinho de candura A7 D Da cabeça até os pés, ela só tem formosura A7 D Hoje eu digo para ela, apertando na cintura A7 D Meu bem escapei com vida, sem cair na sepultura G D A7 Confesso de coração, minha vida era um limão D (intro) Agora virou doçura.
D A7 D Eu comprei uma casinha, só falta passar a escritura A7 D Está no tijolo a vista, sem reboque e sem pintura A7 D Mas dentro tem uma jóia, que muita gente procura A7 D Para mim caiu do céu, essa linda criatura G D A7 Minha casinha modesta, não é um castelo em festa D A7 D Mas tem amor com fartura.
Segredo da Chave Tom: D Intro: D G A7 D A7 D A7 D
D Preto vei saiu da mata A7 D vei aqui pra trabalhar (2x) A7 D o que Deus faz desse mundo A7 D (intro) ninguém pode desmanchar. (2x)
D A lunga está trabalhando A7 D junto com o pai Carreiro (2x) A7 D fazendo serviço limpo A7 D (intro) no centro deste terreiro. (2x)
D Cachoeira de água limpa A7 D corre em pé corre deitada (2x) A7 D sua água cristalina A7 D (intro) por Deus foi abençoada (2x)
D Essa chave é um segredo A7 D que eu não posso explicar (2x) A7 D distranca e abre caminho A7 D (intro) ninguém pode mais trancar (2x)
Cavalo Enxuto Tom: A Intro: A E7 A E7 A
A E7 A Eu tenho um vizinho rico Fazendeiro endinheirado E7 A Não anda mais a cavalo Só compra carro importado E7 A Eu conservo a minha tropa E o meu cavalo ensinado E7 A A7 O fazendeiro moderno Só me chama de quadrado D E7 A E7 A E7 A Namoramo a mesma moça Vejam só o resultado.
A E7 A Um dia a moça falou Pra não haver discussão E7 A Vamos fazer uma aposta A corrida da paixão E7 A Grã-fino corre no carro Você no seu alazão E7 A A7 Eu vou pra minha fazenda Esperar lá no portão D E7 A (intro) Quem dos dois chegar primeiro Vai ganhar meu coração.
A E7 A Ele calibrou os pneus Apertou bem as ruelas E7 A Eu ferrei o meu cavalo Que tem asa nas canelas E7 A O grã-fino entrou no carro Pulei em cima da sela E7 A A7 Ele funcionou o motor Fechou as quatro janelas D E7 A E7 A E7 A Chamei o macho na espora Bem por baixo das costela.
A E7 A Eu entrei pelo atalho Pulando cerca e pinguela E7 A Quando terminou o asfalto Ele entrou numa esparrela E7 A Numa estrada boiadeira Toda cheia de cancela E7 A A7 Cheguei no portão primeiro Dei um beijo na donzela D E7 A (intro) Quando o grã-fino chegou Eu já estava nos braços dela.
A E7 A O progresso é coisa boa Reconheço e não discuto E7 A Mas aqui no meu sertão Meu cavalo é absoluto E7 A Foi Deus e a natureza Que criou este produto E7 A A7 Esta vitória foi minha E do meu cavalo enxuto D E7 A E7 A A menina hoje vive Nos braços deste matuto.
A Coisa Ficou Bonita Tom: D Intro: D A7 D A7 D A7 D
D A7 D A7 D Sofria sem esperança a população aflita A7 D A7 A inflação furava o povo com sua espada esquisita G Caiu do céu um governo trazendo força infinita A7 D O preço foi congelado quase ninguém acredita A7 D O Brasil de ponta a ponta de alegria pula e grita. G Presidente do pé quente chegou na hora bendita A7 D Intro. A coisa que estava feia agora ficou bonita.
A7 D A7 D Presidente e seus ministros capricharam na escrita A7 D A7 Pacotão veio bonito vejam só a cor da fita G Amarelo, verde e branco azul bandeira que agita A7 D O sofrimento de um povo meu governo agora evita A7 D Quem anda dentro da seda respeita quem veste a chita. G Presidente do pé quente chegou na hora bendita A7 D A coisa que estava feia agora ficou bonita. A7 D A7 D Recebeu um cruzado forte aquela inflação maldita A7 D A7 Já fizeram seu enterro e ela não ressuscita G Já voltou café na mesa pra família e pra visita A7 D Excelência agora eu peço quero que o senhor permita A7 D Presidente não congele beijos de mulher bonita. G Presidente do pé quente chegou na hora bendita A7 D A7 D A coisa que estava feia agora ficou bonita.
Falou e Disse! Tom: D Intro: D A7 D A7 D A7 D A7 D A7 D A7 D
D A7 Gavião da minha foice não pega pinto D Também a mão de pilão não joga peteca G A7 O cabo da minha enxada não tem divisa D A7 D A7 D As meninas dos meus olhos não tem boneca.
D A7 A bala do meu revólver não tem açucar D No cano da carabina não vai torneira G A7 A porca do parafuso nunca deu cria D A7 D (intro) Na casa do joão-de-barro não tem goteira.
D A7 O cravo da ferradura não vai no doce D A serra da mantiqueira nunca serrou G A7 A pata do meu cavalo não bota ovo D A7 D A7 D Eu não vou comer o pão que o diabo amassou.
D A7 Os quatro reis do baralho não tem castelo D Também o quatro de paus não é de madeira G A7 Por onde o navio passa não tem asfalto D A7 D (intro) Caminho que vai pra lua não tem poeira.
D A7 Cachaça não da rasteira e derruba a gente D A lingua da fechadura não faz fofoca G A7 Pra fazer esse pagode não foi brinquedo D A7 D Eu me virei do avesso e não sou pipoca
Fim de Picada Tom: E Intro: E B7 E B7 E B7 E B7 E B7 E B7 E B7 E
E B7 E B7 E B7 E Barranco de lado a lado metro e meio só de estrada, B7 quem saiu de lá com vida de um estouro de boiada, briga de foice no escuro prá ele é marmelada, E (intro) prá quem já caiu no fogo, uma brasa não é nada.
E B7 E B7 E B7 E Quem está molhado de chuva, não tem medo de sereno, B7 quem perdeuum grande amor desprezo é café pequeno, água quente é refresco prá quem já bebeu fervendo, E (intro) quem foi mordido de cobra não tem medo de veneno
E B7 E B7 E B7 E A esteira é conforto pra quem já viveu na estrada, B7 o lençol é cobertor prá quem já dormiu na geada, quem pegou na picareta zomba do cabo da enchada, E (intro) brinca na ponta de faca quem quebrou ponta de espada.
E B7 E B7 E B7 E Quem bateu sino de Roma não pode bater sincero, B7 pra quem já enfrentou leão touro bravo é bezerro, é esse o fim da picada meu pagode não tem erro E B7 E Quem cantou na grande guerra não pode chora no enterro.
Mineira De Diamantina Tom: A
A E7 A Plantei no jardim de casa um pé de rosa e cravina E7 A Quando a cravina der flores eu vou levar pra Cristina E7 A É uma mineira bonita que mora lá em diamantina A7 D E7 A Pra mim é a mais linda moça que tem o estado de Minas A E7 A Você casando comigo tem que deixar diamantina E7 A Vamos morar na fazenda que eu tenho lá em Polatina E7 A Fazenda de mil alqueires todas de verdes campinas A7 D E7 A Lá eu serei vosso rei você a rainha Cristina A E7 A Toda manha você toma leite de vaca turina E7 A Pros seus passeios no campo tem cavalo campolina E7 A Tem um arreio especial mandei fazer na Argentina A7 D E7 A No peitoral coloquei quarenta libras esterlinas A E7 A Paredes da minha casa pinturas de purpurina E7 A Na sala tapete persa na janela tem cortinas E7 A Talheres todos de prata a louça veio da china A7 D E7 A Tenho a melhor cozinheira é a preta velha Sabina A E7 A Vendo por ano mil bois pro matador em platina E7 A Eu acompanho a boiada para ter mais disciplina E7 A Na cabeça do arreio levo minha carabina A7 D E7 A Recebo todo o dinheiro ponho no banco de minas A E7 A Vou dar um prazo pequeno num mês você determina E7 A Se você disser que não tristeza não me amofina E7 A Quem sabe eu possa encontrar outra moça muito fina A7 D E7 A Talvez não seja igualzinha a mineira de Diamantina
Saudades de Tião Carreiro Tom: D
Viola chegou no mundo, solteira e sem compania Até que um belo dia a providencia Divina mandou pra ela um parceiro Teve um pagode em Brasilia, também o Rei do Gado Briga de Mineiro e Italiano, Arapu e amargurado Teve chora viola arrependida e catimbau, parece que pra avizar teve chamada a cobrar la do leito do hospital... Daí a razão de tannnta saudade!!
(intro) D G D9 D G D
D A D Saudade bateu no peito sufocando o coração D9 A7 Dm Am Saudade bateu de jeito trazendo inspiração G9 A D E D Saudade de um grande amigo, um poeta, um campeão, que foi embora pra sempre desse mundo de ilusão...
D Eu sei que você amigo consigo saudade tem... G9 E A viola está chorando, saudade sente também...ela foi a companheira, parceira como ninguém...
A7M D num soluço de saudade fazendo ponto... D A D D9 Am Aos poetas dessa terra pesso tirar o chapéu, pra um violeiro e poeta que hoje esta la no céu G9 A7M G9 D9 Foi ele o rei do pagode, cantador e ceresteiro...Que no peito e na viola conquistou o Brasil inteiro... E A E A Foi ele a maior bandeira, magestade violeiro... G7M G D Dm D Saudade..quanta saudade....
Saudade de Tião Carreiro..
Caçador Tom: B Intro:
B7 42 47 47 47 47 47 47 47 47 35 37 25 15 27 A B7 E B7 E 14 19 17 15 14 12 10 24 22 20 31 25 10 29 27 25 24 22 33 31 30 42
B7 42 30, 31 31 31 33 35 35 33 33 42 42 42 42
31 31 31 31 31 30 31 50 52 54 54 54 52 52 50 50
50 52 54 42 54 42 54 52 50 42 47 47 42
A B7 E B7 37 37 31 31 31 31 31 30 35 35 37 37 37 37 37 35 33 33 30 47 47 42 42 42 42 42 40 45 45 47 47 47 47 47 45 43 44 40
B7 Mandei fazer uma canoa, fundo preto e barras claras Dois remos de guarantã e um varejão de guaiçara A Ai, ai, a poita pesa uma arroba B7 E B7 E Jogo n'água, o bote pára (Introdução)
B7 Tenho uma trela de cachorros, o marengo e a caiçara A sua especialidade, corre anta e capivara A Ai, ai, solto os cachorros no rastro B7 E B7 E Vai rebentando taquara (Introdução)
B7 Eu tenho uma cartucheira de qualidade bem rara É uma dois canos trunchados, que até pranchão ela vara A Ai, ai, anta deita na fumaça B7 E B7 E Na hora que ela dispara (Introdução)
B7 A anta se apincha n'água, na correnteza não pára Vai com a cabeça de fora e a dois canos dispara A Ai, ai, a bicha prancheia n'água B7 E B7 E É só fisgar ela na vara (Introdução)
B7 Do couro eu tranço laço, cabeçada e rédeas caras A carne eu vendo no açougue, mas pro gasto nóis separa A Ai, ai, também faço meus pagodes B7 E B7 E Em noites de lua clara.
Pai Tião Tom: G
G D Casinha de pau-a-pique sem quintal e sem portão C D7 G Morada de preto velho, preto velho pai Tião C Cantinho de uma vida que o tempo carregou D7 C D7 G (Preto velho que sorriu, preto velho que chorou) Bis
C Menino de calças curtas, que lhe chama de vovô D7 G C G Pai Tião quero que me conte as histórias do senhor C Histórias de lobisomem, boi-ta-ta e assombração D7 G D7 G (Fale da Mãe Iemanjá, deusa da navegação) Bis
Declamando: Preto velho cantador das trovas de sua infância Preto velho simboliza lealdade e confiança
C Menino de calças curtas que lhe chama de vovô D7 G C G Pai Tião quero que me conte as histórias do senhor C Histórias de lobisomem boi-ta-ta e assombração D7 G D G (Fale da Mãe Iemanjá, deusa da navegação) Bis
Parafuso Tom: C
C G7 Existiu uma velha casa perto da linha Fepasa,antiga Sorocabana C Lembrança que ainda resta de quem foi o Rei das festa nas noites Interioranas C7 F Era ele um trovador renomado cantador de versos improvisados; G C G7 C Por este interior afora muita gente ainda chora o parafuso afamado
C G7 Quem via aquele negrinho rodeado de carinho todos lhe queriam bem C Quando o povo lhe cercava Parafuso não negava um sorriso pra ninguém C7 F No lugar que ele cantava o povo se aglomerava para ouvir o seu repente G C G7 C Além de bom repentista era também humorista divertia toda a gente.
C G7 Na cidade ou na fazenda onde houvesse uma contenda era sempre convidado C Nas pousadas do Divino velhos,moços e meninos amanheciam acordados C7 F Tiete,Capivari,Sorocaba,Tatuí,Laranjal Botucatu,em qualquer localidade G C G7 C era ele na verdade o Pelé do Cururú
C G7 Depois de tantas viagens tantas noites na friagem,Parafuso adoeceu C nem mesmo estando doente,ele cantava contente e nunca retrocedeu C7 F Mais um dia eu me lembro naquele dois de Dezembro a sua hora chegou G C G7 C a região toda chorava,quando o rádio anunciava a morte do cantador.
C G7 Naquela tarde chuvosa uma multidão chorosa cabisbaixo encontristada C carregava seu artista o maior dos repentista pra derradeira morada C7 F No mundo tudo se acaba a linda Piracicaba,perdeu mais um trovador G C G7 C o Negrinho idolatrado que também foi convocado pra seleção do Senhor
Navalha Na Carne Tom: A Intro: A7 D A7 D E A7
A7 É muita navalha na minha carne É muita espada pra me furá Muitas lambada nas minhas costas É muita gente pra me surrá É muita pedra no meu caminho D É muito espinho pra eu pisar A7 D É muita paixão e muito desprezo A7 D E A7 Não há coração que possa agüentar
( A7 D A7 D E A7 )
A7 É muito calo na minha mão É muita enxada pra eu puxar É muita fera me atacando É muita cobra pra me picar É muito bicho de paletó D Estão de tocaia pra me pegar A7 D A maldade é grande, Deus é maior A7 D E A7 Abre caminho pra eu passar
( A7 D A7 D E A7 )
A7 É muita serra pra eu subir É muita água pra me afogar Muito martelo pra mim bater Muito serrote pra mim serrar É muita luta pra eu sozinho D É muita conta pra eu pagar A7 É muito zap em cima de um áz A7 D E A7 Mas a terra treme quando eu trucar
( A7 D A7 D E A7 )
A7 É muita salmoura pra eu beber É muita fogueira pra me queimar É muita arma me apontando É uma grande guerra pra me matar É muita corda no meu pescoço D É muita gente pra me enforcar A7 D Por aí tem gente que quer meu tombo A7 D A7 D Mas Deus é grande, não vai deixar
O Mundo No Avesso Tom: D Intro: D A7 D A7 D A7 D
A7 O mundo já está no avesso , no avesso eu dou embalo D D7 Carneiro comendo leão e o pinto matando galo G A7 Cavaleiro vai por baixo , por cima vai o cavalo D D7 É sapo engolindo cobra e o coco quebrando ralo G A7 É mulher virando homem, homem virando mulher D A7 D A7 D Do jeito que o diabo gosta Tá... do jeito que o diabo quer
D A7 O mar não esta pra peixe , a vida ta um caso serio D D7 Eu já estou vendo defunto indo a pé pro cemitério G A7 O touro mata o toureiro , soldado prende o sargento D D7 Banana come o macaco e a cobra morde São Bento
D A7 Já tem criança nascendo cobre enfermeira no tapa A7 Onde e que nos estamos tentaram matar o papa G A7 A cruz foge do diabo , cachorro foge do gato D D7 Tem queijo treinado boxe pra quebrar a cara do rato
D A7 Qualquer dia a lua esquenta , qualquer dia o sol esfria D D7 O sol vai andar de noite , caminha a lua de dia G A7 O inquilino não paga e na casa continua D D7 Empregado já tem força pra jogar o patrão na rua
Pagode Do Ala Tom: D Intro: A7 D A7 D G D A7 D A7 D
D7 G D7 G As flores quando é de manha cedo, A7 D com seu perfume no ar, exala A7 A madeira quando está bem seca, D Deixando no sol bem quente, estala A7 Dois baianos brigando de facão Sai fogo quando o aço, resvala D D7 G Os namoro de antigamente, D A7 D A7 D Espiava por um buraco na sala
D7 G D7 G As pessoas que são muda e surda, A7 D É por meio de sinal que fala A7 Os granfinos de antigamente, D Quase que todos usavam bengala A7 A mochila do peão é um saco, A coberta do peão é o pala D D7 G Os casamentos da roça tem festa, D A7 D A7 D Ocasião que o pobre se arregala
( A7 D A7 D G D A7 D A7 D )
D7 G D7 G Preste atenção que o reio doe mais, A7 D É aonde ele pega a tala A7 Divisa de terra antigamente, D Não usava cerca era vala A7 Naturalmente um bom jogador, Todo jogo ele está na escala D D7 G Uma flor é diferente da outra, D7 A7 D A7 D Pro cuitelo seu valor iguala
D7 G D7 G Caipira pode estar bem vestido, A7 D Ele não entra em baile de gala A7 Pra carregar o fuzil tem pente, E Garrucha e o revolver tem bala A7 O valentão está arrastando a asa, Mais quando vê a polícia cala D D7 G Despista e sai devagarinho, D A7 D A7 E Quando quebra a esquina e abre ala
( A7 D A7 D G D A7 D A7 D )
D7 G D7 G Pra fazer viagem a bagagem, A7 D Geralmente o que se usa é mala A7 A baiana pra fazer cocada D Primeramente o coco se rala A7 No papel o turco faz rabisco E diz que escreveu abdala D D7 G As pessoas que morrem na estrada, D A7 D Por respeito uma cruz assinala
Pagode Do Vira Tom: D Intro: D A7 D A7 D A7 D A7 D
D A7 D O milho vira pipoca e o frango vira galo A7 O cabrito vira bode e o potro vira cavalo G D G E o bom vira ruim o ruim vira gostoso A7 D A7 D A7 D Covarde vira valente, valente vira medroso.
G D G Já vi dançador de Rock que virou pro meu catira D G Já vi cara verdadeiro que virou para mentira A7 D Vi guitarrista famoso tocando viola caipira A7 D Vi juventude cantando o meu pagode do Vira.
D A7 D O rato vira morcego cria asa depois voa A7 A menina vira moça e a moça vira coroa G D G Vi pobre que vira rico vi rancho vira mansão A7 D A7 D A7 D O craque vira perneta perdedor vira campeão.
(Refrão)
D A7 D O menino vira velho o velho vira menino A7 O homem que fala grosso quando vira fala fino G D G O que vira professor é aluno inteligente A7 D A7 D A7 D A mulher quando é bonita vira a cabeça da gente.
(Refrão)
Pagode Na Praça Tom: D Intro: ( D A7 D A7 D ) (2x) ( A7 D )
D A7 Fazer moda é meu vício viola é minha cachaça D No batido do pagode meus dedos não embaraça A7 Quando eu passo a mão na viola faço levantar fumaça D A7 D O pagode no momento ta sendo dono da taça Porque o povo esta gostando eu também tô caprichando A7 D A7 D De vez enquando soltando um pagode bom na praça
A7 A sina de um cantador é somente Deus quem traça D Pra ser um bom violeiro não pode fazer ruaça A7 Precisa deixar o nome no lugar aonde passa D A7 D Só cantando modas boaspra agradar a grande massa Da sorte nóis não reclama eu zelo por nossa fama A7 D A7 D Aonde o povo me chamatem pagode bom na praça
A7 Quem quizer cantar pagode mostre sangue e mostre raça D Se não for pra ser bem feito é só vocês que não faça A7 O batido do pagode eu ensino até de graça D A7 D Quem canta pagode certo pode crer que não fracassa E o pagode é brasileiro dá nome pra violeiro A7 D A7 D Quem quizer ganhar dinheiro põe pagode bom na praça
A7 É preciso ter amor na profissão que abraça D ter um capricho comigo levo ele por pirraça A7 moda roubada eu não gravo nóis não pega e nem não laça D vou lutar com meus colegas luta limpa sem trapaça minha viola nunca falha ganhei flores e medalhas A7 D A7 D e o troféu chapéu de palha com um pagode bom na praça
Uma Coisa Puxa Outra Tom: D Intro: 2x) ( D A7 D A7 D ) (2x) ( A7 D )
D A7 D O machado sem o cabo, não bota mata no chão, A7 D A7 D comandante sem soldado, não forma seu batalhão, E A E A A E A sem bagunça sem baderna, quero ver minha nação. D A7 D Uma coisa puxa outra, vai aqui minha opnião, A7 D A7 D traidor da minha patria, não mereçe meu perdão.
A7 D Sem o policial na rua, não trabalha o escrivão, A7 D A7 D sem juiz sem delegado, não existe a prisão, E A E A A E A o juiz e o delegado, faz a lei entra em ação. D A7 D Uma coisa puxa outra, vai aqui minha opnião, A7 D A7 D o malandro vira santo, quando o advogado é bom.
A7 D Sem o animal de raça, não existe exposição, A7 D A7 D sem disputa sem torneio, não existe campeão, E A E A A E A sem boiada e sem tropa, não tem festa do peão, D A7 D Uma coisa puxa outra, vai aqui minha opnião, A7 D A7 D o rodeio de Barretos, da um show de tradição.
A7 A D Sem o braço do caboclo, não existe produção, A7 D A7 D não tem soja não tem trigo, nem arroz e nem feijão, E A E A A E A sem auxilio da lavoura, não vai nada pro fogão. D A7 D uma coisa puxa outra, vai aqui minha opnião, A7 D A7 D o que seria da cidade, sem ajuda do sertão.
A7 D Sem trabalhao e sem luta, a gente não ganha o pão, A7 D A7 D sem preguiça e sem moleza, a gente vira patrão, E A A7 A A E A pra quem gosta de moleza, eu dou sopá de algodão. D A7 D uma coisa puxa outra, vai aqui minha opnião, A7 D A7 D todos que vivem na sombra, derramou o suor no chão.
Rei Dos Canoeiros Tom: G
G7 Segunda feira de tarde tava caindo garoa. Cheguei na beira do rio peguei a velha canoa, E a canoa foi rodando... F C Ai, ai eu fui sentado na proa.
G7 Lá no porto das Araras que o rio claro desagoa. Vou entrando na vazante água pesada recoa, Eu jogo a tarrafa n'água... F C Ai, ai tirar peixe a gente soa.
G7 No lugar que não da nada a gente descorçoa. Deixo o meu anzol de espera onde o peixe grande amoa, Eu volto alegre pro rancho... F C Ai, ai quando faço pesca boa.
G7 O vento forte do sul vem deitando as taboas. A garça da meia volta pra descer lá na lagoa, Ela vem de manhã cedo... F C Ai, ai quando é de tarde ela voa.
G7 Sou violeiro e pirangueiro e só canto modas boa. Todas as modas que eu invento quem escuta não enjoa. Estando com meu companheiro... F C Ai, ai garanto a minha coroa.
Azulão Do Reino Encantado Tom: G Intro: G D7 G D7 C D7 G (uma batida por nota)
G D7 Eu já consertei relógio a meia noite no fundo d'água G Sem levantar o tapete com muita classe tirei o taco D7 Eu já ganhei uma guerra sem dar um tiro e não é mentira C D7 G Já fui no fundo da terra e voltei de lá sem fazer buraco
G D7 G Aprendi fazer colar só de pingo d'água e ficou bonito D7 Eu fiz um laço de areia pra laçar bicho que não é fraco C Amarrei onça no mato com reza brava ficou segura D7 G Carreguei ferro em brasa tição de fogo dentro de um saco
D7 Topei uma corriola só de bandidos com pau e faca
Foi uma nuvem de poeira fiz a madeira virar cavaco G Eu transformei o meu braço em uma espada que só tinia D7 G Arrebentei tantas facas veio a policia varrer os cacos
D7 G Caminhei por baixo d'água igual um peixe e não sei nadar D7 Caminho que ninguém passa passo correndo e não empaco G D7 Já fiz a barba do leão sem usar sabão e sem a navalha C D7 G Com a jamanta correndo troco pneu sem usar macaco
D7 G O meu protetor é forte é o azulão do reino encantado D7 Um salão todo azulado que tem no céu ele foi morar
E com sete santas virgens neste salão o azulão está G E duas vezes por dia este salão Deus vai visitá
Nove e Nove Tom: E Intro: E
B7 Para frente e para o alto eu nunca posso parar
Comigo é no nove e nove, nove e nove eu vou contar;
Meus versos tem nove e nove, nem um nove vai faltar E B7 E F# E Eu vou dar o resultado que os nove e nove dá!
B7 Eu nasci no dia nove, nove horas fui pagão
Nove padre e nove igreja, nove vezes fui cristão;
Eu entrei em nove escola, e aprendi nove lição, E B7 E F# E Eu ganhei nove medalhas, quebrei nove campeão!
B7 Nove baiano valente junta nove valentia,
Nove susto, nove choro, correndo nove família,
Nove baiano pulando, contra nove ferro fria E B7 E F# E Nove facão tá tinindo, nove bainha vazia!
B7 Entrei em nove pagode, topei nove valentão,
Nove tapa e nove tombo, nove caboclo no chão;
Nove processo correndo e trabalha nove escrivão, E B7 E F# E Nove ordem de soltura, nove advogado bom!
B7 Tive nove namorada, nove vezes fui casado,
Nove sogra e nove sogro, nove lar abandonado;
Quando foi no dia nove topei nove cabra armado, E B7 E F# Nove tiro eu dei pra cima, fiz correr nove cunhado!
Rei Sem Coroa Tom: E Intro: E B7 E B7 E B7 E
E Nos lugar que tem violeiro e bãos catireiro eu me sinto bem B7 Gosto do cateretê canto com prazer cururu também Gosto de moda campeira, xote , rancheira como ninguém E B7 E B7 E (intr.) Pra completar a coleção veja o batidão que o pagode tem
E Vamo mostra para o povo este estilo novo especializado B7 Cantar com prazer nois pode porque o pagode já está afamado É bonito a gente ver dois pinho geme bem arrepicado E B7 E B7 E (intr.) Misturado no dueto do nosso peito bem afinado
E Não se aprende nas escola o tocar da viola e o desembaraço B7 Veja só quanta beleza é por natureza o cantar dos "passo" Você diz que é cantador teve professor mas tu é um fracasso E B7 E B7 E (intr.) Já tenho visto peão com fama de bão mas ser ruim de laço
E Quem canta seus mal espanta a tristeza vai, a alegria vem B7 Não seja assim tão gavola pegue na viola e cante também Violeiro meia pataca da sua marca tem mais de cem E B7 E B7 E (intr.) Amigo cante direito e note os defeito que você tem
E No nosso Brasil glorioso tem o famoso rei do café B7 O afamado rei do gado nem é preciso dizer quem é Nois semo rei do pagode enquanto na bola o rei é Pelé E B7 E B7 E Você canta e não entoa rei sem coroa firme seu pé
Tudo Certo Tom: E Intro: E B7 E B7 E B7 E B7 E (B7 E B7 E)
E B7 E Jacaré carrega serra mas nunca foi carpinteiro B7 E o bode também tem barba e não precisa ir ao barbeiro A E A Galo também tem espora mais nunca foi cavalero B7 E B7 E Sabiá canta bonito e não pode ser violeiro B7 E (intr.) Vigário faz casamento mais vive tudo sortero
E B7 E Lua nova é bonita não precisa usar pintura B7 Também a boca da noite nunca teve dentadura A E A Eu sei que o braço do mar não pode sofrer fratura B7 E B7 E Navio também tem casco e não precisa ferradura B7 E (intr.) O engenho faz guarapa mas não come a rapadura
E B7 E Aprendi dançar catira mais não sei dançar o twist B7 O meu carro também canta e o seu cantar é triste A E A Tem violeiro que não vai mais da viola não desiste B7 E B7 E Prego também tem cabeça e nunca teve sinusite B7 E (intr.) Chaleira também tem bico mas não pode comer alpiste
E B7 E Eu não sou muito esperto mais também não sou otário B7 Minhas contas eu não pago junto pra fazer rosário A E A Relógio trabalha tanto e nunca recebeu salário B7 E B7 E João de barro fez a casa hoje ele é o proprietário B7 E (intr.) Papagaio fala muito e não conhece o dicionário
E B7 E Garrincha tem perna torta mais foi o mais aplaudido B7 Meu carro tem pe redondo e faz o rastro comprido A E A Serrote também tem dente e não come nada cozido B7 E B7 E O martelo tem orelha e não sofre dor de ouvido B7 E B7 E A menina dos meus olhos não precisa usar vestido
Moradia Tom: E Intro: A7 D A7 D ( 2 Vezes )
E B7 Eu moro lá num recanto onde ninguem me amola C#m Numa casa ao pé da serra mora eu e a viola B7 O Sapo mora no Brejo o Sabiá na Gaiola A B7 E Minha voz mora no peito e meus versos na cachola
E B7 Tatu mora no buraco aranha mora na telha C#m O Anel mora no dedo o brinco mora na orelha B7 Coração mora no peito o sangue mora na veia A B7 E Gente boa mora em casa criminoso na cadeia
E B7 Porco mora no chiqueiro, o boi mora na invernada C#m Pescador mora no rancho, boiadeiro na estrada B7 Boêmio mora na rua sereno na Madrugada A B7 E A Lua mora no céu e o vento não tem morada
E B7 Palhaço mora no circo a rima na poesia C#m O Uirapuru lá na mata na festa mora a alegria B7 O rico mora no centro pobre na periferia A B7 E Num casebre em Nazareth morou a virgem Maria
E B7 A perdiz mora no campo o bem te vi no sertão C#m Baleia mora no mar lambari no ribeirão B7 Rato mora no Paiól, o morcego no porão A B7 E Eu moro nos braços dela e ela em meu coração
Sete Flechas Tom: E Intro: E7 A B7 E B7 E B7 E (NO REPIQUE DA VIOLA)
E7 A Quem é bom já nasce feito, quem é ruim só atrapalha. B7 E Eu bato logo no burro e não bato na cangalha E Entrei numa guerra dura, fiz virar fogo de palha. B7 Fiz virar cartão de prata, punhal, espada e navalha. E E B7 E Bala bateu no meu peito, derreteu virou medalha.
E7 A B7 E B7 E B7 E B7 E
E7 A Para dar fim na minha vida prepararam uma cilada B7 E Foi a noite num banquete com champanha envenenada E Deus é pai não é padrasto, ganhei mais uma parada. B7 A taça que era minha foi parar em mão trocada E E B7 E Quem me preparou veneno foi morrer de madrugada
E7 A B7 E B7 E B7 E B7 E
E7 A Eu recebi um presente numa caixa de sapato B7 E Uma cobra venenosa que pegaram lá no mato E É dessas cobras que morde, quando não aleija mata B7 O meu nome é sete flechas, o nó que eu dô ninguém desata E E B7 E Bati os "oio" na cobra, transformei numa gravata
E7 A B7 E B7 E B7 E B7 E
E7 A Coloquei a tal gravata que o falso amigo mandou B7 E Fui passar na casa dele, desse jeito ele falou. E Meu Deus que gravata linda, a gravata ele pegou. B7 A gravata deu um bote que na mão dele picou E E B7 E A gravata lhe mordeu, foi a cobra que ele mandou.
Mineiro de Monte Belo Tom: E
E B7 Na beirada do telhado é morada do cuitelo E Sanhaço tem pena verde e mora no pé de marmelo B7 No galho da laranjeira sabiá peito amarelo E No braço desta viola Mineiro de Monte Belo A B7 E Quando eu entro num catira os meus pés são dois martelo
E B7 A onça mora no mato só sai pra pegar o vitelo E Os pés de moça bonita moram dentro do chinelo B7 O rei e mais a rainha moram dentro do castelo E Minha voz mora no peito por isso me acautelo A B7 E Eu não canto no sereno pela minha voz eu zelo
E B7 Casamento é coisa boa dois unidos por um elo E Eu estou apaixonado só agora me revelo B7 Ela tem dois irmãos bravos eu amanço e depois trelo E Amanhã eu levo ela antes meu cavalo eu selo A B7 E A viagem é perigosa eu arrisco e não cancelo
E B7 De um lado vai minha faca do outro meu parabelo E Se eu perder no ferro frio pro pau de fogo eu apelo E Meu dedo não tem juízo no gatilho quando eu relo E Caboclo do sangue quente é na bala que eu gelo A B7 E Mineira vamos embora que eu venço qualquer duelo
Lá Onde Eu Moro Tom: B
B lá onde eu moro é um recanto encoberto, mas parece um céu aberto, F# cheio de tanta beleza! lá onde eu moro,minha vida é mais vida, a paisagem colorida B B7 pela própria natureza! ------------------------------------------------------------- E B lá onde eu moro,quem desejar conhecer, F# eu ensino com prazer, B B7 com toda sastifação! E B a minha casa não é lá muito bonita, F# mais quem me fizer visita, B Eu recebo de coração! ------------------------------------------------------------- B lá onde eu moro,é cercado de arvoredo, o sol se esconde mais cedo, F# demora surgir o luar. constantemente,corre água cristalina lá no alto da colina- B B7 como é lindo a gente olhar! ------------------------------------------------------------- E B lá onde eu moro,a gente não fica triste- F# tristeza lá não existe, B embora seja um recanto! E B lá onde eu moro,é mesmo um paraíso F# nos lábios só tem sorriso, B nos olhos não se vê pranto. ------------------------------------------------------------ B lá onde eu moro,quando é madrugada, gorjeiam a passarada, F# prenúncio de um novo dia: o xororó pia triste na queimada, ao longe,lá na invernada, B B7 a codorninha assobia. ------------------------------------------------------------ E B por nada troco meu pedacinho de terra, F# minha casa ao pé da serra, B B7 meu campo vestido em flor! E B chão abençoado,recanto dos passarinhos- F# onde eu moro é um ninho B de paz, ternura e amor!
O Rei Do Gado Tom: E Intro: (TOCAR OS PARES VERTICAIS) e-4-5-7-7-7-7-9--9--9--9--7-5-5-5-5-3-2-2- B-5-7-9-9-9-9-10-10-10-10-9-7-7-7-7-5-3-3-
e-2-3-5-7-7-7-5-5-3-3-3-4-4-3-3-3-5-3-2-2- B-3-5-7-8-8-8-7-7-5-5-5-5-5-5-5-5-7-5-3-3- E B7 NUM BAR DE RIBEIRÃO PRETO E EU VI COM MEUS OLHOS ESTA PASSAGEM QUANDO CHAMPAGNE CORRIA A RODO B7 NO ALTO MEIO DA GRÃ-FINAGEM E B7 NISTO CHEGOU UM PEÃO E TRAZENDO NA TESTA O PÓ DA VIAGEM B7 E PARA O GARÇOM ELE PEDIU UMA PINGA B7 E QUE ERA PRA REBATER A FRIAGEM INTRO E B7 LEVANTOU UM ALMOFADINHA E E DISSE PRO DONO EU FICO UMA FERA QUANDO UM CABOCLO QUE NÃO SE ENXERGA B7 NUM LUGAR DESTES VEM POR OS PÉS E B7 SENHOR QUE É O PROPRIETÁRIO E DEVE BARRAR A ENTRADA DE QUALQUER PRINCIPALMENTE NESTA OCASIÃO B7 E QUE ESTÁ PRESENTE O REI DO CAFÉ INTRO E B7 FOI UMA SALVA DE PALMAS E GRITARAM VIVA PRO FAZENDEIRO QUEM TEM MILHÕES DE PÉS DE CAFÉS B7 POR ESTE RICO CHÃO BRASILEIRO E B7 SUA SAFRA É UMA POTÊNCIA E EM NOSSO MERCADO E NO ESTRANGEIRO POR TANTO VEJAM QUE ESTE AMBIENTE B7 E NÃO É PRA QUALQUER BOIDEIRO INTRO E B7 COM UM MODO BEM CORTÊS E RESPONDE O PEÃO PRA RAPAZIADA ESSA RIQUEZA NÃO ME ASSUSTA B7 TOPO E APOSTO QUALQUER PARADA E B7 EM CADA PÉ DESSE CAFÉ E EU AMARRO UM BOI DA MINHA INVERNADA E PRA ENCERRAR O ASSUNTO EU GARANTO B7 E QUE AINDA ME SOBRA UMA BOIADA INTRO E B7 FOI UM SILÊNCIO PROFUNDO E O PEÃO DEIXOU O POVO EMBARAÇADO PAGANDO A PINGA COM MIL CRUZEIROS B7 DISSE AO GARÇOM PRA GUARDAR O TROCADO E B7 QUEM QUISER SABER MEU NOME E QUE NÃO SE FAÇA DE ARROGADO É SÓ CHEGAR LÁ EM ANDRADINA B7 E B7 E E PERGUNTAR PELO REI DO GADO veja esta cifra correta em: w w w . C i F r a s . c o m . b r
Estrela Da Madrugada Tom: A Intro: A E7 D A E7 A D A E7
A E7 D A QUARTO MEU TEATRO DE AMOR E7 A D A E7 NESTA CAMA UMA FLOR EU MORRI DE AMAR A E7 D A QUARTO DOS MEUS LOUCOS DESEJOS E7 A D A E7 MIL CARÍCIAS E BEIJOS HOJE EU VI ACABAR A E7 D A QUARTO A SOLIDÃO ANSEIA D A E E7 A E7 O ABAJUR AINDA CLAREIA O LUGAR DELA VAZIO A E7 D A QUARTO EU FIQUEI NO MUNDO DA LUA E7 A D E7 A E7 A LÁ NO TEATRO DA RUA UMA NOVA ESTRELA SURGIU E7 A ERA ELA A RAZÃO DA MINHA VIDA D A A MINHA FLOR MAIS QUERIDA D E7 A E7 A QUE O DESTINO ME DEU E TOMOU D A E7 A E7 HOJE ELA ENTRE AS FLORES É A MAIS PROCURADA D A E7 A É A ESTRELA DA MADRUGADA D E7 A E7 D E7 A QUE NO CÉU DO MEU SONHO APAGOU
Meu Protesto Tom: D
D EU SEI QUE NÃO ESTOU AGINDO CERTO A7 MAS TENHO MIL RAZÕES PRA AGIR ASSIM
SE SAIO NO COMECINHO DA NOITE G A7 D SÓ VOLTO QUANDO A NOITE CHEGA AO FIM A7 D MEU BEM EU NÃO LHE TIRO O DIREITO D7 G DE ACHAR QUE SOU ERRADO E MESQUINHO D SE FUI UM BOM MARIDO EM OUTROS TEMPOS A7 D FOI QUANDO EU FUI TRAIDO COM CARINHO A7 D EU SEI QUE É MUITO TARDE MAS LHE PEÇO
D7 G NÃO ME CONDENE POR ESTAR CHEGANDO AGÓRA D bis A FALTA DE AMOR AQUI EM CASA A7 D É QUE ME OBRIGA PROCURAR AMOR LÁ FÓRA
D JÁ OUVE UM TEMPO LINDO EM NOSSAS VIDAS A7 QUE TUDO ÉRA SÓ FELICIDADE
DE CASA SÓ SAÍA PRO TRBALHO G A7 D E VINHA QUESE LOUCO DE SAUDADE A7 D MEU BEM VOÇÊ MUDOU DE MAIS COMIGO D7 G E ESTA É A RAZÃO DO MEU PROTESTO D PAREÇE QUE SÓ LEMBRA QUE EU EXISTO A7 D SOMENTE PRA FALAR QUE EU NÃO PRESTO A7 EU SEI QUE É MUITO TARDE ......bis
A Viola e o Violeiro Tom: E Intro: E|-----0---4-->--11---11--11--12--10--9--/--9->-10->-11?---8--- B|-----0---5-->--12---12--------------10-/--10->-11->-12?---9-- G#| ---0-------------------------------------------------------- E|-----0------------------------------------------------------- B|-----0-------------------------------------------------------
E A B7 E Tem gente que não gosta da classe de violeiro E A B7 E No braço dessa viola defendo meus companheiro E A B7 E Pra destruir nossa classe tem que me mata primeiro E A B7 E Mesmo depois de morto ainda eu "atrapaio"
E|----------------------------------- B|----------------------------------- G#| ---8-----6-----4----------------- E|-----9-----7-----5----------------- B|-----------------------------------
E A B7 E Morre o homem fica a fama e minha fama da "trabaio"
INTR:
E A b7 E Todos que nascem no mundo tem seu destino traçado E A B7 E Uns nascem pra ser engenheiro e outros pra ser advogado E A B7 E Eu nasci pra ser violeiro, me sinto bastante honrado E A B7 E De tanto pontia viola meus dedo estão calejados
E|----------------------------------- B|----------------------------------- G#| ---8-----6-----4----------------- E|-----9-----7-----5----------------- B|-----------------------------------
E A B7 Sou um violeiro que canta para os 22 estado
INTR:
E A B7 E Viva o povo mineiro cantador de recordado E A B7 E Também viva os gaúcho que nos short é respeitado E A B7 E Viva o violeiro do norte que só canta improvisado E A B7 E Goiano e paranaense cantam tudo bem cantado
E|----------------------------------- B|----------------------------------- G#| ---8-----6-----4----------------- E|-----9-----7-----5----------------- B|-----------------------------------
E A B7 E Viva o chão de Mato Grosso que é o berço do rasqueado
INTR:
E A B7 E Representando São Paulo este é um recado E A B7 E As música do estrangeiro que invadi nosso mercado E A B7 E Vamo faze uma guerra,cada violeiro é um "sordado", E A B7 E Nossa viola é a carabina e nosso peito um trem blindado
E|----------------------------------- B|----------------------------------- G#| ---8-----6-----4----------------- E|-----9-----7-----5----------------- B|-----------------------------------
E A B7 E A viola e o violeiro é que não pode ser derrotado
O Mineiro e o Italiano Tom: E Intro: E B7 E B7 E E4 E
O Mineiro e o Italiano B7 Vivia as barra dos Tribunais Numa de manda de terra E Que não deixava os dois em paz B7 E Só em pensar na derrota B7 O pobre caboclo não dormia mais
O Italiano roncava E Nem que eu gaste uns capitais F# B7 Quero ver esse Mineiro E Voltar a pé pra Minas Gerais
B7 E B7 E
Voltar de a pé pro Mineiro B7 Seria feio pro seus parente Apelou pro adevogado E Fale pro juíz pra ter dó da gente B7 E Diga que nós semo pobre B7 Que meus filhinhos vivem doente
Um parmo de terra a mais E Para o Italiano é indiferente F# B7 Se o juíz me ajudar a ganhar Lhe dou uma leitoa de presente
E B7 E B7 E
Retrucou o advogado O senhor não sabe B7 O que esta falando Não caia nessa besteira Se não nós vamo E Entrá pro cano
B7 Este juíz é uma fera Caboclo sério e de tutano
Paulista da velha guarda E Família de quadrocentos anos F# B7 Mandá a leitoa pra ele É dar vitória pro italiano
E B7 E B7 E
Porém chegou o grande dia B7 Que o tribunal deu o veredito Mineiro ganhou a demanda O advogado achou esquisito B7 E Mineiro disse ao doutor B7 Eu fiz conforme lhe havia dito
Respondeu o advogado Que o juís vendeu E eu não acredito F# B7 Jogo meu diploma fora Se nesse angu E Não tiver mosquito
E B7 E B7 E
De fato falou o mineiro B7 Nem mesmo eu to acreditando Ver meu filhinhos de a pé E Meu coração vivia sangrando B7 E Peguei uma leitoa gorda B7 Foi Deus do Céu, me deu este plano
De uma cidade vizinha E Para o juís eu fui despachando F# B7 Só não mandei no meu nome E B7 E E4 E Mandei no nome do italiano
Mundo Velho Tom: A Intro: A E7 A
A E7 Deus fez o mundo tão lindo, só beleza que rodeia A E7 A Colocando no espaço lua nova e lua cheia E7 Fez o sol e a luz divina que o mundo inteiro clareia D A E7 A No céu estrelas paradas a lua e o sol passeia. E7 Deus fez o amor azulado e o castelo da sereia A E7 A Fez peixe grande e pequeno e também fez a baleia E7 Fez a terra onde formei meu cafezal de ameia D A E7 Baixadão cheio de água onde o meu arroz cacheia.
A E7 Deus fez cachoeiras lindas lá na serra serpenteia A E7 A Fez papagaio que fala, passarada que gorjeia E7 Tangará canta de bando, natureza ponteia D A E7 A Os catireiros de pena que no galho sapateia. E7 Mundo velho mudou tanto que já esta entrando areia A E7 A Grande pisa nos pequenos, coitadinhos desnorteiam E7 Quem trabalha não tem nada, enriquece quem tapeia D A E7 Pobre não ganha demanda, rico não vai pra cadeia.
A E7 Na moral do mundo velho quem não presta pisoteia A E7 A Os mandamentos de Deus tem gente que até odeia E7 Igrejas estão vazias ? antigamente eram cheias D A E7 A O que é ruim tá aumentando, o que é bom ninguém semeia. E7 O meu Deus venha na terra por que a coisa aqui tá feia A E7 A Mas que venha prevenido e traga chicote e correia ? E7 Tem até mulher pelada no ligar da Santa Ceia; D A E7 Só Deus pode dar um fim no que o Diabo desnorteia
Rainha do Vale Tom: D Intro: A7 D A7 D
D A7 D Rainha, rainha da minha vida ? A7 D A7 D Vou levar você embora do vale do Paraíba!
D A7 No vale do Paraíba já derramei o meu pranto D Por causa de uma mulher ,cheia de chame e encanto G D G Rainha comprometida eu só quero seu amor A7 Seus braços é meu descanso, D Você já deu um balanço no peito do cantador.
D A7 Não posso voltar no vale para ver o meu amor D Por que o dono da rainha quer matar o cantador ? G D G Quem sabe pedir perdão não pode sofrer castigo A7 Da rosa tirei o espinho D O rei vai ficar sozinho e a rainha vai comigo.
Rancho dos Ipês Tom: E Intro: 2x E E|---12-11----11-14-11-11^12-12-- E|---12-11-11----11----4-4---4-5-5-4-4---2-2-0--- B|-----------/------------------- B|-----------\--/--\------\-/---------\---------- G#| -12-10-10----13-10-10^12-12-- G#| -12-10----10----10-3---3---5---3---3-1---0--- E|------------------------------- E|----------------------------------------------- B|------------------------------- B|-----------------------------------------------
E B7 E Lá no rancho dos ipês um dia fui convidado B7 E B7 Pra passar um fim de semana no interior do meu estado Quatro dias quatro noites que até hoje são lembrados A B7 E Eu parecia um rei, do jeito que fui tratado B7 E B7 E Eu passei horas contente, só havia ali presente gente boa do meu lado
Introdução:
E B7 E Lá no rancho dos ipês onde fiquei hospedado B7 E B7 É o recanto de beleza é um jardim encantado Os ipês quando florecem, tudo ali fica dourado A B7 E Parece um céu na terra que por Deus foi preparado B7 E B7 E Neste céu o que mais brilha são garrotes e novilhas pelos campos esparramados
Introdução:
E B7 E A bonita Echaporã fica logo ali pregada B7 E B7 É a terra dos gonçalves que caiu nos seus agrados O Joãozinho e o Zezinho dois negociantes de gado A B7 E Seu Luiz é o pai dos moços um senhor considerado B7 E B7 E A família é um talento tem milhões em movimentos fora os capitais parado
Introdução:
E B7 E Para o rancho dos ipês um dia quero voltar B7 E B7 Rever muita gente boa a saudade eu vou matar Minha esperança é verde, eu não deixo madurar A B7 E Mais tarde ou mais cedo, denovo vou visitar B7 E B7 E Amigo Geraldo Prado vai meu abraço apertado bem longe de ir por lá
País Maravilha Tom: B
B7 O Brasil que tanto amo não existe outro igual E E7 Aqui a chuva do bem apagou o pó do mal A B7 Na rua não tem mendigo, trombadinha e marginal E E ninguém teve dinheiro preso no banco central F# B7 E No quartel o soldado come na mesa com o general
B7 Não tem viciado em droga, traficante e assassino E E7 Não existe contrabando, nem garimpo clandestino A B7 Não existe lar desfeito, ninguém vive em desatino E Não existe falcidade nem baixo nível de ensino F# B7 E Filho de pobre é criado, igual filho de granfino
B7 Não existe desemprego, nem greve nem inflação E E7 Nunca existiu seqüestro, suborno e corrupção A B7 Não tem jogo de azar, não tem pobre na prisão E Cada lavrador é dono do seu pedaço de chão F# B7 E E jamais teve renuncia de um chefe de nação
B7 É uma fonte de saúde o ar que a gente respira E E7 O Brasil não deve nada o mundo inteiro admira A B7 Quem tem o poder nas mãos muito faz e nada tira E Tudo que o governo faz o povo aplaude e delira F# B7 E Só depois que acordei, vi que tudo era mentira
Candeeiro de Fazenda Tom: E
E7 A Chibante valente, bordado e coração E7 A Marmelo marcante carreiro Pai João E7 A Na frente o candeeiro seguindo de pé no chão E7 A Ele era apaixonado pela filha do patrão.
E7 A Ai meu Deus o menino era eu E7 A Ai meu Deus o menino era eu E7 A A paixão virou ferrão como fere o peito meu
E7 A A menina se formou, tem um diploma na mão E7 A Eu na escola do mundo não aprende a lição E7 A Hoje ela está casada está morando na cidade E7 A Está nos braços de outro eu nos braços da saudade
E7 A Pai João já foi para o céu, sua boiada morreu E7 A O velho carro de boi nem sei o que aconteceu E7 A Eu não bati na boiada mas o mundo me bateu E7 A A saudade virou ferrão e o boi de carro sou eu
Final Dos Tempos Tom: A
A7 Já está na beira do abismo nosso mundo sem escora D Já foi tudo pro vinagre não tem sinal de melhora A7 A sogra foge com o genro e o sogro foge com a nora D Velório já virou festa no enterro ninguém chora
A7 O que é ruim está aumentando e o que é bom de mundo some D Honestidade e trabalho não trás vitória pro homem A7 Se ficar o bicho pega se correr o bicho come D O escravo do trabalho ganha o salário da fome
A7 O homem vive explorando a lua, a terra e o mar D Quantas crianças na rua sem escola e sem um lar A7 Gastaram tanto dinheiro fazendo armas de guerra D Daria pra fazer casa para todo os pobres da terra
A7 Falência e concordata filhas da maracutaia D Duas bruxas sem vassoura estão levantando a saia A7 Velho chicote arrebenta no lombo do nosso povo D Descamisados ganhando no natal chicote novo
A7 Quanta miséria na terra fortuna explode no espaço D É este o final dos tempos o mundo virou um bagaço A7 Nosso pai que está no céu deu a vida pelo povo D Se voltar aqui na terra vai morrer na cruz de novo
Saudade Me Fez Voltar Tom: A Intro: A E7 A E7 A
A Meu bem estou de regresso antes do dia marcado E7 D A Porque sentia no peito o meu coração sufocado - E7 A A paixão formou barreira, eu não pude atravessar B A Pensando em seus carinhos, saudade me faz voltar!
A Com você no pensamento mais a saudade aumentava E7 D A Representavam seu rosto as flores que eu avistava - E7 A As nuvens formavam curvas e o por do sol coloria, B A Com as curvas do seu corpo, mais a saudade crescia!
A A noite veio chegando, o dia me disse adeus E7 D A Em cada estrela eu via o brilho dos olhos teus E7 A A brisa da madrugada me trazia sua voz B A Aumentando a lembrança do amor vivido por nós!
A Meu bem estou novamente aquecido em seu olhar E7 D A Sentindo a felicidade , essência do nosso amor - E7 A Respirando seu perfume , feliz quero adormecer, B A E7 A Nosso amor não vai ter fim enquanto a gente viver!
No Som da Viola Tom: B Intro: B7
B7 É hoje que a terra treme é hoje que a pedra rola E F#7 B Este é o som da minha terra cheguei no som da viola!
B7 E Não sei de vim pra ensinar ou se vim pra aprender F#7 B7 Eu sou pimenta nos olhos daquele que não quer ver; E F#7 Quem bateu tem que apanhar, quem matou tem que morrer G#7 C# F# F#7 (B7) Covarde morre gritando, o valente sem gemer!
B7 E Sem sangue não tem chouriço, sem luta não tem vitória F#7 B7 É preciso muita garra pra subir os degraus da glória E F#7 Como farofa e areia, dou a mão à palmatória G#7 C# F# F#7 (B7) Se um dia ver um covarde que fez bonito na história.
B7 E Urutu de cruz na testa vê a morte mas não corre F#7 B7 Vai de encontro com fogo, dando bote ela morre; E F#7 Homem que apanha calado, ele pra mim não nasceu; G#7 C# F# F#7 B7 Homem que tombou na luta é um herói que não morreu.
Rei do Pagode Tom: D
D A7 D A7 D Afirme o pé companheiro grampeia o nó da gravata A7 D A7 Nós vamos canta o pagode que chegou na hora exata
Por ai tem uns caboclo quando canta me maltrata G D7 G Eu vou dar minha resposta que não é muito pacata A7 D A7 D A7 D Vou tratar meus inimigos do jeito que eles me tratam.
D A7 D A7 D Tenho dó desse coitado, eu deixo que ela se bata A7 D A7 Com sua língua nos dentes com modas que desacatam
Na escada do sucesso ela subiu dando tapa G D7 G A queda foi dura, no tombo quase se mata, A7 D A7 D A7 D Não acerta mais o passo, está jogado pras baratas.
D A7 D A7 D A verdade é cristalina é igual água de cascata A7 D A7 Essas modas de abater é uma coisa muito chata -
Não falar mal dos colegas é uma coisa mais sensata G D7 G Esses violeiro invejoso reclamam da sorte ingrata A7 D A7 D A7 D Nos escravos da inveja meu pagode é um chibata.
D A7 D A7 D No lugar a onde eu canto o povo todo me acata A7 D A7 Sou querido das morenas, das loirinhas e das mulatas -
Ganhei medalha de ouro, não contando as de prata G D7 G O brasil inteiro fala dos violeiros eu sou a nata A7 D A7 D A7 D Onde eu canto meu pagode, meu sucesso é na batata.
D A7 D A7 D Sou um leão africano quando dá um grito na mata A7 D A7 Os bichos pequenos correm igualzinho um vira lata -
No lugar que pisa um leão cachorro não põe a pata G D7 G Nossa coroa de rei quero ver quem arrebata A7 D A7 D A7 D Nosso laço de amizade é um nó que não desata.
A Majestade, o Pagode Tom: D Intro: D7
D7 Com meu primeiro pagode uma bomba explodiu
Foi um Pagode em Brasília que até hoje não caiu A7 Nasceu no som da viola, está no som do pandeiro D7 Lá na casa do IBOPE fala o pagode primeiro.
G Nasceu em Três Corações aquele que ´o rei da bola D A7 D A7 D Rei do pagode nasceu no braço desta viola!
D7 Meu pagode é um rochedo , é pedreira que não rola
Quem diz que o pagode cai, está doente da cachola A7 Querendo tirar a pinta quem tem pena de angola D7 O pagode é verdadeiro tem que ter som de viola.
D7 Meu pagode esta tinindo no salão e no terreiro
Tá na boca do caboclo, tá no pé do batuqueiro - A7 Eu já estou desconfiado que até Deus é pagodeiro D7 Carnaval é quatro dias, meu pagode é o ano inteiro.
Viola Vermelha Tom: A
A E7 A Esta viola vermelha cor de bandeira de guerra E7 A Cor de sangue da caboclo, cor de poeira de terra
Foi a file companheira numa longa trajetória D A De um artista tão querido que deixou o nome na história. E7 Canhoteiro de fibra um exemplo de violeiro
Com talento e traquejo A E7 A Do progresso sertanejo ele foi um pioneiro.
A E7 A Esta viola vermelha já fez tristeza acabar E7 A Fez muitos lábios sorrir, fez platéia delirar
Mas um dia entristeceu no silencio da saudade D A Quando seu dono partiu pra vida da eternidade. E7 Ela chora apaixonada que ate meu corpo arrepia
Dá um gemido em cada corda A E7 A Quando comigo recorda esta imortal melodia.
A E7 A Esta viola vermelha que tanto alegrou o povo E7 A Defendendo o que é nosso está na luta de novo,
Voltou a ser aplaudida como foi antigamente D A O seu passado de gloria revive em seu presente E7 Florêncio descansa em paz, por que esta viola é sua
Voltou para o pé do eito A E7 A D A Encostada no meu peito sua luta continua.
D G D G Esta viola vermelha está chorando comigo A D A D Ela perdeu o seu dono e eu perdi um grande amigo.
Tá do Jeito Que Eu Queria Tom: F
F C7 Mãe menininha me protegeu na Bahia - F Mãe menininha, tá do jeito que eu queria!
C7 O leão que pensava em me pegar, perdeu a pata F A cobra que pensava em me picar, sumiu na mata Bb C7 Cachorro que pensava em me morder ficou sem dente F Feiticeiro que pensava em me matar ficou doente. Bb C7 Feiticeiro tá morrendo, o cão desapareceu F C7 F Cobra ficou sem veneno, leão sem patas morreu!
F C7 Para me queimar com vida prepararam uma fogueira F Um burro pra me arrastar prepararam na magueira - Bb C7 Um laço pra me amarrar foi feito de couro grosso F C7 F Uma espada de aço pra cortar o meu pescoço. Bb C7 O burro virou carneiro, laço grosso arrebentou F C7 F A espada virou santa , a fogueira se apagou.
Boiadeiro É Boi Também Tom: B
B7 E B7 E Vai boiada, vai, deixando rastros pra trás B7 E B7 E Eu vou com você boiada, eu vou e não volto mais.
E B7 E A boiada vai pro corte, no corte já estou B7 E B7 No corte da ingratidão que senhor preparou E B7 E Com muita dor e tristeza, vou levando esta boiada B7 E B7 E Se a dor ocupasse espaço, não cabia nesta estrada.
E B7 E Nesta boiada vai boi que puxou carro e arado B7 E B7 Sofreu debaixo da canga sem receber ordenado E B7 E Eu também sofri na unha de um patrão muito malvado B7 E B7 E Que, à custa do meu suor, tesouro ele tem guardado.
E B7 E Engoli muita poeira, em cima de um arreio B7 E B7 Esperando recompensa, que até agora não veio E B7 E Boiadeiro e boiada são dois filhos de ninguém B7 E B7 E Nas mãos de um alguém, boiadeiro e boi também.
Adeus Rio Piracicaba Tom: D Intro: D A7
D A7 Adeus, rio Piracicaba D Adeus, terra tão querida A7 D Estou chorando na despedida A7 D A7 Piracicaba, Piracicaba é minha vida.
D A7 D Já foi o rio mais bonito - quem conheceu acredita A7 D Da linda Piracicaba foi o cartão de visita - D7 G A7 D A cachoeira murmurante de água pura cristalina A7 G A7 D Era o véu que enfeitava nossa noiva de colina.
D A7 D Entre as águas poluídas vejo lágrimas correndo A7 D São as lágrimas do povo pelo rio que sta morrendo D7 G A7 D Eu também estou chorando e a tristeza não acaba A7 G A7 D Eu choro por ver morrendo o rio de Piracicaba.
Viola Divina Tom: D Intro: ( D A7 D A7 D)
D A7 Viola, minha viola, cavalete de pau preto D Morro com você nos braços de joelho lhe prometo G A7 Viola, minha viola, de jacarandá e canela
Na alegria e na tristeza eu vivo abraçado nela D A7 D Minha viola divina eu ganho a vida com ela.
D A7 O quando da Santa ceia doze apostolo tem D Minha viola não e santa, tem doze cordas também, G A7 Doze meses tem o ano, doze horas tem o dia
Doze horas tem a noite, esta'noite de alegria; D A7 D Essa viola divina já me deu o que eu queria.
D A7 Não aprendi fazer guerra na escola da cantoria D Fazer guerra é muito fácil, quero ver fazer poesia G A7 Com esta viola divina um pedido vou fazer
Para Deus matar a morte, pro cantador não morrer D A7 D Enquanto existir viola cantador tem que viver.
D A7 Até no ano dois mil se uma viola só existir D Garanto vai ser a minha que não parou de tinir - G A7 O cantador sem viola na carreira nada tem
Minha viola é divina das mãos de Deus é que vem, D A7 D Quem não gosta de viola não gosta de Deus também.
Caçador Tom: Introdução... MI SI Mandei fazer uma canoa fundo preto e barra clara Dois remo de guarantã e o varejão de guaiçara LÁ Ai, Ai, o apoito pesa uma arroba SI MI Jogo n´água o bote para
Introdução...
Tenho uma trela de cachorro o Marengo e a Caiçara A sua especialidade, corre anta e capivara Ai, Ai, solto os cachorro no rastro Vai rebentando taquara
Introdução...
Eu tenho uma cartucheira de qualidade bem rara É uma dois cano trunchado que até pranchão ela vara Ai, Ai, Anta deita na fumaça Na hora que ela dispara
Introdução...
A anta se apincha n´água na correnteza não para Vai com a cabeça de fora e a dois cano já dispara Ai, Ai, a bicha prancheia n´água É só fisgar ela na vara
Introdução...
Do couro eu tranço um laço cabeçada e rédeas cara A carne eu vendo no açougue mas pro gasto nós separa Ai, Ai, também faço meus pagode Nas noite de Lua clara
Enviada por Julio César Rodrigues da Silva (VIOLA)
Preto Velho Tom: E Intro: 1 --------------------------------- 2 ------------5-------------------- 3 ---------3-----5--3-------------- 4 ------4--------------4----------- 5 ---5--------------------5--------
E B7 Perguntei ao preto velho por que chora meu herói E (B7) E Refrão: Preto velho respondeu é meu coração que dói E B7 Eu já fui bom candeeiro fui carreiro e fui peão A E Já derrubei muito mato e já lavrei muito chão E7 A Com carinho carreguei o filho do meu patrão E B7 E (introdução) Em troca do que eu fiz só recebi ingratidão E B7 Sempre chamei de senhor quem me tratou a chicote A E Livrei o patrão de cobra na hora de da o bote E7 A Eu sempre fui à madeira e o patrão foi o serrote E B7 E (introdução) Sofri mais do que boi velho com a canga no cangote E B7 Da terra eu tirei o ouro e o patrão fez o seu anel A E Mas agora estou velho e meu patrão mais cruel E7 A Esta me mandando embora vou vive de leu em leu E B7 E (introdução) (E) FIM. O que me resta esperar é a recompensa do céu.
O prisioneiro e o pé de Ipê Tom: A Intro: A A7 D D7 E A
A E A E A Quando a muito anos fui aprisionado nessa cela fria E Do segundo andar da penitenciária lá na rua eu via D Quando um jardineiro plantava um Ipê e ao correr dos dias A E A E A A7 Ele foi crescendo e ganhando vida enquanto eu sofria Refrão D A Meu ipê florido junto a minha cela E A A7 Hoje tem altura de minha janela D A Só uma diferença há entre nós agora E Aqui dentro é noite não tem mais aurora D E A (INTRO.) Quanta claridade tem você lá fora A E A E A Vejo em teu tronco cipó parasita te abraçando forte E Enquanto te abraça suga tua seiva te levando a morte D Assim foi comigo ela me abraçava depois me traia A A E A A7 Por isso a matei e agora só tenho sua companhia
Refrão
Carteiro Tom: E Intro: E Solo: 14-25 16-27 16-27 16-27 16-27 111-212 111-212 111-212 111-212 12-24 15-27 15-27 15-27 14-25 14-25
E E7 A B7 E Eu estava no portão, quando o carteiro passou E7 A B7 E Tirou da correspondência, uma carta me entregou F B7 Abri a carta pra ler, os ares diferenciou A E B7 E F Quando li o cabeçalho os meus olhos se orvalhou ai B7 E Lágrimas no chão pingou
E E7 A B7 E Dois amigos que passavam me viu chorando e parou E7 A B7 E O que tinha acontecido um deles me perguntou F B7 A causa dessa tristeza meu amor me abandonou A E B7 E F Amigos fiquem sabendo primeira vez por amor ai B7 E Que esse caboclo chorou
E E7 A B7 E O amor que eu tinha nela em ódio se transformou E7 A B7 E Por ser uma mulher falsa não compriu o que jurou F B7 Não quero saber onde anda, nem ela onde eu estou A E B7 E F Vai ser como o Sol e a Lua, quando um sai outro já entrou ai B7 E Não quero ter mais amor
E E7 A B7 E Das mulher que eu conheci só uma que confirmou E7 A B7 E Um amor sincero e puro que nunca me traiçuou F B7 Em minhas horas amargas o quanto me confortou A E B7 E F Primeiros passos da vida foi ela que me ensinou ai, B7 E Minha mãe que me criou
Enviada por Flavio Antonio Toledo Sônego
Arrependida Tom:C Intro: G C F G
G Eu não sou culpado se hoje você chora C Foi você mesma que me abandonou G Emplorei tanto pra não ir embora C Mas minhas súplicas não escutou G Hoje você chora triste arrependida C Para os meus braços você quer voltar C7 F Você foi maldosa arruinou minha vida G Me compreenda não vou perdoar
(intro:)
G Na sua ausência eu chorei de dor C Não suportei fui á sua procura G Encontrei você com um novo amor C Trocava beijos e fazia juras ' G Naquela noite fiquei embriagado C C7 Amanheci bebendo no bar F Estava triste e desesperado G Chamei seu nome comecei a chorar G C Segue mulher, vai viver de mão em mão C7 Porque o remorso pouco a pouco lhe consome F Sinto uma dor aqui dentro do meu coração C Tenho vergonha G Por você usar... o meu sobrenome
(intro:)
G O Seu retrato que tinha guardado C Prá não recordar , eu já joguei fora G Existe outra que vive ao meu lado C Me faz carinho, depois que foi embora G Segue seu caminho ,vai viver na lama C C7 Por piedade, esqueça de mim F Por sua culpa todos me defamam G O meu nome rola no abismo sem fim
Casando Fugindo Tom: D intro:
D A Tenho um burrão de raça G A que é uma taça lá no meu retiro G A Pra falar mesmo a verdade G D em qualquer cidade ele enfrenta tiro D Quando levanto o meu braço Bm Em ele espicha o baço e dá um suspiro A meu burrão já está na história G A D tem tantas vitórias que até me admiro
D A Na cidade de Campinas G A Tem uma menina disse quem me ama G A Fui pedir a mão da moça G D O velho fez força quase que "nóis" trama D A moça muito faceira, Bm Em Sem fazer zueira se jogou na cama A Garantiu pro meu amigo G A D De fugir comigo no burrão de fama...
D A Chegando o dia marcado G A Eu sai armado pra encontrar com ela G A Mas como o prédio era baixo G D encostei o macho na sua janela D Quase que caí de susto Bm Em quando vi o busto da linda donzela A me veio no pensamento G A D era o casamento em qualquer capela
(repete o solo 3 e a introdução)
D A "Saímo" cortando estrada G A já de madrugada no burrão do ano G A O pai dela era um torpedo G D que até dava medo de ver o baiano D Eu fazia fé no trinta Bm Em que tinha na cinta com um palmo de cano A trinta bala na guaiaca G A D dois palmos de faca que fazia dano
D A Bem antes de "nóis" casa G A eu mandei soltar o burrão no pasto G A Quando "vortamo" da igreja G D mandei vim cerveja da venda do Basto D Aí chegou o baiano Bm Em que veio bufando em cima do rastro A confessou no meu ouvido G A D casando fugingo, é menor o gasto
Final:(D A G F#m A7 D A7 D)
Pretinho Aleijado Tom:E Intro:(A E B7 E B7 E B7 E)
E Com mil e oitocentos bois B7 Eu sai de rancharias
Na praça de Três Lagoas E Cheguei no morrer do dia
O sino de uma igrejinha B7 Numa estranha melodia A E Anunciava tristemente B7 E A hora da Ave Maria A Eu entrei igreja a dentro E A Pra fazer minha oração A Assisti um ato triste E A Que cortou meu coração B7 E Um petrinho aleijado B7 E Somente com uma das mãos A Puxava a corda do Sino E A Cantando triste canção B7 E (intro) Aaaai aai E Aquela alma feliz B7 Era um espelho a muita gente
Que tendo tudo no mundo E Da vida vive discrente
Meu negro coração B7 Tranformou-se derepente A E Ao terminar minha prece B7 E Era um homem diferente A Noutro dia com a boiada E A saí de madrugadinha
Muitas léguas de distância E A Esta noite se alivia B7 E Um malvado desordeiro B7 Assaltou a igrejinha A E matou o aleijadinho E A Pra roubar tudo o que tinha B7 E (intro) Aaaaai aai E O sino de Três lagoas B7 Vivia silênciado
E eu com meu parabelo E andava atrás do malvado
Voltando nesta cidade B7 Ví um povo assustado A E Diz que o sino à meia -noite B7 E Sozinho tinha tocado A Quando entrei na igrejinha E A Uma voz pra mim falou:
Jogue fora esta arma E A Não se torne um pecador B7 E Tirar a vida deum Cristão B7 E Compete a nosso Senhor A E Conheci a voz do pretinho A O meu ódio se acabou B7 A (intro) Aaaaai aaai
Estrela de ouro Tom: E
E B7 E Meu Deus onde esta agora a mulher que amo, B7 sera que esta sozinha ou acompanhada, A E so sei que daqui distante eu estou morrendo, B7 E B7 morrendo de saudade dela num mundo de lagrimas, E B7 E meu deus mande que o vento encontre com ela pra dar B7 minhas trites noticias com o seu açoite A E Dizer que por nao estar abraçado com ela B7 E eu choro meu pranto escondido no colo da noite A E meu Deus eu morro por ela B7 E e a ausencia dela provoca meu choro, A E ela e a luz que me ilumina B7 deusa da minha sina E minha estrela de ouro
Cochilou O Cachimbo cai Tom: G
Refrão: G D7 É de madrugada é de madrugada que o galo canta G D7 É de manha cedo é de manha cedo que se levanta
G Quando eu cheguei em São Paulo D7 dava pena dava dó Minha mala era um saco G o cadeado era um nó Tem muita gente com inveja D7 porque viu que eu subi eu nasci pra trabalhar G vagabundo pra durmi
Refrão
G Perdição do vagabundo D7 é gosta do travesseiro depois fica de olho gordo G em cima do meu dinheiro Estou com a vida mansa D7 acho ela muito boa eu levanto bem cedinho G pra fica mais tempo à toa
Refrão
G Quem chegou a General D7 quem chegou a coronel levanto de madrugada G chego cedo no quartel sem trabalho ninguém vive D7 sem trabalho ninguém vai minha gente a vida é dura G cochilou cachimbo cai
O maior calote Tom: A Intro: A E7 A E7 A E7 A
A E Meu pai deixou este mundo quando eu era molecote A um sitio de 10 alqueires ele me deixou de dote E um fazendeiro vizinho por nome José Benote D E A pra tomar o seu dinheiro resolveu fazer boicote A A7 D E A O danado fazendeiro me passou diversos trotes D A E A por falta de experiência eu levei muitos calotes
INTRO
A E eu dei 4 bois de carro em troca de um garrote A dois burros e um arado eu troquei por um serrote E troquei um trator de esteira por um cavalo de trote D E A cheguei trocar duas vacas por um galo e um corote A A7 D E A todo terreno que eu tinha eu dei em troca de um lote D A E A até que fiquei sem nada no meu rancho de garote
INTRO
A E o velho era valente me chamava de frangote A se eu fosse reclamar apanhava de chicote E mas o tempo foi passando quero que vocês anote D E A como faz a cascavel resolvi dar o meu bote A A7 D E A fugir com a filha dele o italiano deu pinote D A E A parecia uma pantera quando perde seu filhote
INTRO
A E eu agora sou casado já não sou mais um pixote A faço parte da família e vivo de camarote E eu que mando na fazenda não dou bola pro velhote D E A tenho dinheiro no banco até ouro de binote A A7 D E A pra deixar o velho bravo gosto de fazer fricote D A E A e usar cordão de ouro tenho calo no cangote
INTRO
A E de pobre fui a nobreza compro e vendo garrote A tenho dinheiro no bolso, tenho jóias no malote E quando eu era coitadinho me chamaram de coiote D E A agora eu mato a sede na água fresca do bode A A7 D E A eu fiz um grande negocio daquele velho pacote D A E A deixei falando sozinho o meu sogro Zé Benote
Ditado Sertanejo Tom: G Intro: G D7 G D7 G D7 G
G D7 G No lugar que canta galo, de certo que mora gente C D7 G D7 G Que é muito bonito é lindo, que muito feio é indecente C D7 G A água parada é poço, riacho é agua corrente C D7 G D7 G D7 G D7 G Toda briga de muié, o que faz é lingua quente.
G D7 G Onde tem moça bonita, de certo que tem namoro C D7 G D7 G Onde tem muié baixinha, tem relia e desaforo C D7 G Mistura sogra com nora, pode ver que ali sai choro C D7 G D7 G D7 G D7 G Na vila que tem polícia, banho de pau d'água é couro.
G D7 G Amor de muié rusguenta, catinga jaraca ataca C D7 G D7 G Doença do rico é gripe, doença do pobre é ressaca C D7 G Dança de rico é baile, dança do pobre é fusaca C D7 G D7 G D7 G D7 G O rico educa na escola e o pobre educa no tapa.
G D7 G O que agrada moça é carinho, o que agrada véio é café C D7 G D7 G O homem que fala fino, não é homem nem muié C D7 G A muié que fala grosso, ninguem não sabe o que é C D7 G D7 G D7 G D7 G O lar que não crê em Deus, quem domina é o Lucifer.
G D7 G O que faz sapo pular, tem que ser necessidade C D7 G D7 G Pessoas que falam muito, nem todos disse a verdade C D7 G Com o tempo a flor perde a cor, e nóis perde a mocidade C D7 G D7 G O janeiro traz velhice e a velhice traz saudade.
A Mão do Tempo Tom: C Intro:
E|--15-15-15-14-15---12-12-12-11-12---7-7-7- 8 -10---10-10-10- 8 -10---7-7-7-7-7-10--|
B|--17-17-17-15-17---14-14-14-12-14---8-8-8-10-12---12-12-12-10-12---8-8-8-8-8-12--|
G|-----------------------------------------------------------------------------|
D|-----------------------------------------------------------------------------|
A|-----------------------------------------------------------------------------|
E|-----------------------------------------------------------------------------| E|--0---3-1-0-0-------|
B|--1---5-3-1-1-------|
G|--------------------|
D|--------------------|
A|--------------------|
E|--------------------| G7 C....
C G7 Na solidão do meu peito o meu coração reclama C Por amar quem está distante e viver com quem não ama C7 F G7 Eu sei que você também da mesma sina se queixa C G7 C G7 C G7 Querendo viver comigo, mas o destino não deixa. C G7 Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento C E sepultar a saudade na noite do esquecimento C7 F G7 Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente C G7 C G7 C G7 Pelos caminhos da vida, ela está sempre presente. C G7 Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível C Se o lembrar nos faz sofrer, esquecer é preferível C7 F G7 Do que adianta querer bem alguém que já foi embora, C G7 C G7 C G7 É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora. C G7 Arranque da nossa mente, horas distantes vividas C Longas estradas que um dia foram por nós percorridas C7 F G7 Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados C G7 C Como flores que secaram no chão do nosso passado.
Vaqueiro do Norte Tom: E Intro: E| A| A E| A E| A|
E A E A D Eu vi um vaqueiro do no norte, montado firme no seu alazão, pela estrada A levando o seu gado, e cantando uma linda canção, assim vai de quebrada em E A quebrada tocando a boiada rompendo o estradão. [intro] E A E A D O vaqueiro descansa o gado, bem na beira do ribeirão, na broaca traz A E rapadura a farinha e o bom requeijão, enquanto o feijão com toicinho A cozinha sozinho lá no caldeirão. [intro] E A E A D Seu chapéu é de couro crú, aguenta chuva e o sol de verão, o gibão e a calça A E de couro, também serve de proteção, prá livrá dos arranha gato que tem lá A nos mato do nosso sertão.[intro] E A E A D É um herói dentro das caatingas e também na poeira do chão, o valente A vaqueiro do norte não perdeu sua tradição peço a Deus que acompanhe os E A vaqueiros que são os pioneiros da nossa nação. B E A
Mundo Velho não tem Jeito Tom: A A E Onde é que nós estamos Oh meu deus tem dó da gente, Mundo velho já deu A D flor carunchou toda a semente, virou um rolo de cobra serpente engole E A D serpente, quem vive lesando a pátria dando pulo de contente, o pobre E A trabalhador é o escravo na corrente. A E Estão matando e roubando é conflito permanente, um bandido entrou no A E banco armado até os dentes, chorou no colo da mãe a criançinha inocente, A D E mas ele achou que a criança pertubava o ambiente, assassinou a mãe e filha A foi um quadro comovente. A E Tem família num bagaço, fingindo viver contente, a alegria é só por fora A E mas por dentro é diferente, é filha desmiolada que casou com delinquente, é A D E um genro pé-de-cana, que não gosta do batente, onde tem ovelha negra, A desmorona uma descente. A E O mundo virou um vulcão, e cada vez fica mais quente, não a nada que A esfrie, quero ver quem me desmente, um grande estoque de bombas, E crescendo diariamente, quando estourar todas as bombas ningém fica pra A D E A semente, mundo velho nào tem jeito, vira cinza brevemente. A E O mundo já está encardido e não adianta detergente, a sujeira desafia até A E soda e água quente, num lugar morre de sede e no outro morre de enchente A D E ó mestre lá nas alturas, meu senhor homem potente, seu poder é infinito, A E A protegei a nossa gente.
Fim de Picada Tom: D
D Barranco de lado a lado metro e meio só de estrada, vem sair de lá A7 com vida de um estouro de boiada, briga de foice no escuro prá ele é A A7 D marmelada, prá quem já caiu no fogo, uma brasa não é nada. D Quem está molhado de chuva, não tem medo de sereno, quem perdeu A7 um grande amor desprezo é café pequeno, água quente é refresco prá quem D A7 D já bebeu fervendo, quem foi mordido de cobra não tem medo de veneno D A esteira é conforto pra quem já viveu na estrada, o lençol é cobertor A7 prá quem já dormiu na geada, quem pegou na picareta zomba do cabo da D A7 D enchada, brinca na ponta de faca quem quebrou ponta de espada. D Quem bateu sino de Roma não pode bater sinero, pra quem já A7 enfrentou leão touro bravo é bezerro, é esse o fim da picada meu pagode não D tem erro, quem cantou na grande guerra não pode chorar no enterro.
Oi Paixão Tom: C
C G7 Não suportando a saudade, meu bem vim lhe visitar C C7 Trazendo flores bonitas, pra o nosso amor enfeitar F G7 Distante dos teus carinhos, eu sofro tanto e reclamo F G C Te juro minha querida, vou terminar minha vida, nos braços de quem eu amo G7 C G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi paixão, nos braços de quem eu amo G7 Nosso amor não tem limite, não sei onde vai parar C C7 Quanto mais você me ama, mais eu quero te amar F G7 Uma dor de cotovelo, machuca eu e você F G C Somos dois apaixonados, vive alguem ao nosso lado, fazendo a gente sofrer G7 C G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi paixão, fazendo a gente sofrer G7 O nosso caso de amor, esta correndo perigo C C7 Mais quem tem anjo de guarda, não cai nas mãos do inimigo F G7 Somente as forças ocultas, poderão nos castigar F G C Mais amar não é pecado, Deus esta do nosso lado, ninguem vai nos separar G7 C G7 C Ooohhh, Hoooi paixão, ninguém vai nos separar
Empreitada perigosa Tom G Intro: A7, D7, G
G Já derrubamos o mato, terminou a derrubada
Agora preste atenção, meus "amigo e camarada"
A7 Não posso levar "voceis" pra minha nova empreitada D7 G Vou pagar tudo que devo e sair de madrugada
Intr: G A minha nova empreitada não tem mato e nem espinho
Ferramentas não preciso guarde tudo num cantinho A7 Preciso de um cavalo, bem ligeiro e bem mansinho D7 G Preciso de muitas balas e um "colte" cavalinho
Intr: G Eu nada tenho a perder, pra minha vida eu não ligo
Mesmo assim eu peço a Deus que me livre do inimigo A7 A empreitada é perigosa sei que vou correr perigo D7 G É por isso que eu não quero nem um de "voceis" comigo
Intr: G Eu vou roubar uma moça de um ninho de serpentes
Elas quer casar comigo a família não consente A7 Já me mandaram um recado "tão" armado até os dentes D7 G Vai chover bala no mundo se "nóis" topar frente a frente
Intr: G Adeus, adeus preto velho, Zé Maria e Serafim
Adeus, adeus Paraíba, Mineirinho e "Seu" Joaquim A7 Se eu não voltar amanhã, pode até rezar pra mim D7 G A7 D7 G Mas se tudo der certinho a menina tem que vim
Pai João Tom: A
A D E A caminheiro quem passar naquela estrada D E A ve uma cruz abandonada como quem vai pro sertão D E A ha muitos anos neste chão foi sepultado um preto veio B7 E A e herado por nome de pai joão (SOLO)
A D E A D E A pai joão na fazenda dos coqueiros foi destemido carreiro E A D E A querido do seu patrão sua boiada ausilante e rubrioso B7 E A no morro mais perigoso arrastava o carretão (SOLO)
A D E A D E A numa tarde pai joão ñão esperava que a morte lhe rondava E A D E A la na curva do areião e de uma queda em baixo do carro caiu B7 E A do mundo se dispidiu preto veio pai joão (SOLO)
A D E A D E A caminheiro aquela cruz no caminho já contei tudo certinho E A D E A a historia de pai joão,resta saudade daque tempo que foi B7 E A o velho carro de boi no fundo do manqueirão
Rio de Lágrimas Tom :D
D O rio de Piracicaba A7 D Vai jogar água prá fora
Quando chegar a água A7 D Dos olhos de alguém que chora
A7 Lá no bairro onde eu moro Bm Só existe uma nascente A7 A nascente dos meus olhos D Já brotou água corrente G Pertinho da minha casa D Já formou uma lagoa A7 Com lágrimas dos meus olhos D Por causa de uma pessoa
A7 Eu quero apanhar uma rosa Bm Minha mão já não alcança A7 Eu choro desesperado D Igualzinho a uma criança G Duvido alguém que não chore D Pela dor de uma saudade A7 Eu quero ver quem não chora D Quando ama de verdade
Pagode em Brasília Tom: E
E Quem tem mulher que namora B7 quem tem burro impacador
quem tem a roça no mato me chame E que jeito eu dou E7 A eu tiro a roça do mato sua lavoura melhora B7 E e o burro impacador eu corto ele de espora B7 E (B7, A , E ) e a mulher namoradeira eu passo o coro e mando embora
E B7 Tem prisioneiro inocente no fundo de uma prisão E tem muita sogra increnqueira e tem violeiro embruião E7 A pro prisioneiro inocente eu arranjo advogado B7 E e a sogra increnqueira eu dou de laço dobrado B7 E (B7, A , E ) e o violeiro embruião com meus versos estão quebrados
E Bahia deu Rui Barbosa B7 Rio Grande deu Jetúlio
Em minas deu Jucelino E de São Paulo eu me orgulho E7 A baiano não nasce burro e gauchão rei das cochilhas B7 E Paulista ninguém contesta é um brasileiro que brilha B7 E (B7, A , E ) Quero ver cabra de peito pra fazer outra brasília
E B7 No Estado de Goiás meu pagode estou mandando E No Bazar do Vardomiro em Brasília o soberano E7 A No repique da viola balancei o chão goiano B7 E Vou fazer a retirada e despedir dos paulistano B7 E (B7, A , E ) Adeus que eu já vou me embora que goiás tá me chamando
A Vaca foi pro Brejo Tom: C Intro: (F C G7 C) G7 C
C Mundo velho está perdido Já não endereita mais G7 Os filhos de hoje em dia já não obedece os pais É o começo do fim Já estou vendo sinais F G7 C G7 C Metade da mocidade estão virando marginais F É um bando de serpente G7 C G7 C Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás...
INTR.
C Pobre pai e pobre mãe Morrendo de trabalhar G7 Deixa o coro no serviço pra fazer filho estudar Compra carro a prestação Para o filho passear F G7 C G7 C Os filhos vivem rodando fazendo pneu cantar F Ouvi um filho dizer G7 C G7 C O meu pai tem que gemer, não mandei ninguém casar...
INTR.
C O filho parece rei Filha parece rainha G7 Eles que mandam na casa e ninguém tira farinha Manda a mãe calar a boca Coitada fica quietinha F G7 C G7 C O pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha F Cantando agora eu falo G7 C G7 C Terrero que não tem galo quem canta é frango e franguinha...
INTR. C Pra ver a filha formada Um grande amigo meu G7 O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu Quando a filha se formou Foi só desgosto que deu F G7 C G7 C Ela disse assim pro pai: "quem vai embora sou eu" F Pobre pai banhado em pranto G7 C G7 C O seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu...
INTR.
C Meu mestre é Deus nas alturas O mundo é meu colégio G7 Eu sei criticar cantando: Deus me deu o privilégio Mato a cobra e mostro o pau Eu mato e não apedrejo F G7 C G7 C Dragão de sete cabeças também mato e não alejo F Estamos no fim do respeito G7 C G7 C G7 C Mundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo...
INTR.
Nosso Romance Tom: E
(E) B7 E chora viola apaixonada B7 A E que o seu dono tem paixão e também chora REFRÃO BIS B7 A E quanta gente por amor está sofrendo B7 E iqual a eu suspirando toda hora A pra onde foi a mulher que mais eu amo B7 E pode estar perto também pode estar distante
meu deus do céu não existe dor maior B7 E do que a distância que separa dois amantes A E7 E onde andara a paixão da minha vida B7 E será que canta ou será que está chorando
se nesta hora ela estiver me ouvindo B7 E perdão querida se lhe maltrato cantando (voltar para o refrão) A tenho certeza que ela nunca esquece B7 E nunca esquece daquelas horas tão belas
o nosso mundo pequenino foi tão lindo B7 E E7 quatro paredes uma porta e uma janela A E7 A fomos felizes num pedacinho de mundo B7 E só o silêncio estava de setinela
aquele beixo que durou quinze minutos B7 E depois meu braço foi o travisseiro dela (voltar ao refrão)
Chamada a Cobrar Tom: D Intro: D, G, D, A, D
D A G A Hoje o meu telefone tocou bem cedinho ao me despertar G D A D Notei que era interurbano pois a ligação chamava a cobrar D A G A Assim quando completou essa ligação notei sem demora G D A D A voz de um ex amor que há muito tempo tinha ido embora A G D Ela me falou chorando ó meu grande amor por Deus me ajude A G D Nos braços de um canalha eu perdi a paz e a minha saúde E A Meu coração magoado todo o meu passado me fez recordar A G D Quando a gente ama a distância encurta e a saudade expande A D No primeiro vôo para Campo Grande eu juro que vou te busca
Estrela de Ouro Tom: E Intro: E, B7
E B7 E Meu Deus onde está agora a mulher que amo E B7 Será que está sozinha ou acompanhada A E Só sei que aqui distante eu estou morrendo B7 E B7 Morrendo de saudade dela num mundo de lágrimas E B7 E Meu Deus mande que o vento encontre com ela E B7 Pra dar minhas tristes notícias com seu açoite A E Dizer que por não estar abraçado por ela B7 E Eu choro meu pranto escondido no colo da noite B7 E Meu Deus eu morro por ela B7 E E a ausência dela provoca meu choro B7 E Ela é a luz que me ilumina B7 E Deusa da minha sina minha estrela de ouro
Nossos Devaneios Tom: A Intro: E
A E Esse amor bonito queimando em meu peito A Mostra meu direito de poder te amar E Sinto me tomado por seus devaneios A De mistérios cheios pra eu desvendar E Tua formosura tanto me fascina A Que me alucina entre os teus ais E Vejo me envolvido nesses teus anseios A Atingindo em cheio os meus ideais E A Neste universo de sonho e magia que vivemos nós E Sinto o teu corpo ouço a tua voz A Dizendo baixinho meu amor é teu E A E na claridade destes olhos lindos foi que me tornei E Teu dono amante santo e teu rei A Ninguém neste mundo é mais feliz que eu
Vim dizer Adeus Tom: E Intro: E, B7, E, A, E
E B7 Eu vim dizer adeus amor E Sei que me dói demais o adeus B7 Mas levarei por onde for A As marcas deste amor E Amor que não morreu B7 Amor que vive em mim E Amor que não é meu A E Eu não tenho mais o teu calor B7 Teus longos beijos de amor E Pra outro eu perdi A E Não , não adianta esperar B7 Se já tem outro em meu lugar E Nada mais me prende aqui
Amargurado Tom: C
C Do que é feito daqueles beijos que eu te dei. G Daquele amor cheio de ilusão. Que foi a razão do nosso querer.
D#m G Pra onde foram tantas promessas que me fizeste. F G C Não se importando que o nosso amor viesse a morrer. Talvez com outro estejas vivendo bem mais feliz. C7 F Dizendo ainda que nunca houve amor entre nós. G C Pois tu sonhavas com a riqueza que eu nunca tive. G C E se ao meu lado muito sofreste. O meu desejo é que vivas melhor. G F G C Vai com Deus. Sejas feliz com o seu amado. G F G C Tens aqui um peito magoado. Que muito sofre por te amar. F G C Eu só desejo que a boa sorte siga teus passos. G F G C Mas se tiveres algum fracasso. Creias que ainda lhe posso ajudar.