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Parada Dos Tropeiros Tom: A
A E7 A Alembro do meu passado, que já vai muito distante, E7 A o pai era tropeiro, eu era seu ajudante. D A A festança na pousada, não esqueço um instante, E7 A E7 A E7 A E7 A a tropa parou na estrada, e o progresso seguiu pra diante. A E7 A Tropeiro e boiadeiro mudaro de profissão, E7 A transporte de boiada é nos possante caminhão. D A A rodovia asfartada atravessa o sertão, E7 A E7 A E7 A E7 A o posto de gasolina sempre foi pousada de peão. A E7 A Progresso brasileiro deixou a recordação, E7 A tropeiro e boiadeiro atravessava o sertão . D A Abrindo trio e picada, formando povoação, E7 A E7 A A7 A A7 A aonde passa o asfarto sempre tem o rastro de peão. A E7 A A lembrança tropeira no meu coração guardado, E7 A o laço e a chinchadeira na garupa do cavalo D A na batida da porteira no caminho do passado, E7 A E A A7 A A7 A a image do véio pai, vejo galopando sempre ao meu lado
Velho pai Tom: A
A E7 A O meu pai já tá velhinho não pode mais trabalhar E7 A Brincando com seus netinhos passa o tempo a recordar E7 A Quando pega na viola pra tristeza disfarçar E7 A Canta modas do passado e depois pega a chorar.
E7 A Ele conta sua vida de quando era solteiro E7 A Das proezas que fazia no tempo de boiadeiro E7 A Sempre foi arespeitado por esse Brasil inteiro E7 A E cumpriu sempre com a lei, e com o dever de um brasileiro
E7 A Quando encontrar um velhinho, arespeite a sua idade E7 A É uma sombra do passado é o espelho da saudade E7 A Respeite como seu pai com carinho a amizade E7 A Ele só dá bom conselho para o bem da mocidade
E7 A Todo velho já foi moço, todo o moço foi criança E7 A A velhice é o fim da vida onde morre a esperança E7 A Mas quem sempre faz o bem a glória no céu alcança E7 A Seu nome fica na história e o passado por lembrança
Velhas cartas Tom: C
C G7 C Antigas cartas guardadas que o tempo amarelou G7 C É lembrança do passado que no meu peito ficou C7 F G7 C Cada frase é uma saudade do tempo do nosso amor
C G7 C Hoje é um risco de tinta relendo o meu pensamento G7 C Cada letra é um suspiro que ficou no esquecimento C7 F G7 C Resto de amor é saudade no livro do sofrimento
C G7 C O mensageiro canário fechou o zoio e morreu G7 C C7 Até a florzinha da carta o seu perfume perdeu F G7 C Só ficou a falsidade na jura que ocê escreveu
C G7 Do nosso amor é o que resta, a esperança perdida G7 Não vejo mais seu sorriso, que alegrava minha vida
C7 F G7 C Só leio as palavras tristes, das velhas cartas esquecidas.
Cana Verde Tom: A Intro: 2x) ( A E7 A E7 A )
A E7 A Abre a porta ou a janela E7 A Venha ver quem é que eu sou E7 A Sou aquele desprezado E7 A Que você me desprezou
E7 A Eu já fiz um juramento E7 A De nunca mais ter amor E7 A Por viver penar chorando E7 A Pra todo lugar que eu for
E7 A Quem canta seu mal espanta E7 A Chorando será pior E7 A O amor que vai e volta E7 A A volta sempre é melhor
E7 A Chora viola e sanfona E7 A Chora triste o violão E7 A O que é madeira chora E7 A Que dirá meu coração
E7 A Sanfona quarenta e oito E7 A Tá querendo alguma coisa E7 A Eu soube pela notícia E7 A Que homem casado fede raposa
Mamãe, Mamãe, Mamãe Tom: E
E E7 A B7 E O M que eu trago guardado na palma da minha mão A B7 E É nome de mãe gravado no fundo do coração.
A B7 Mamãe, mamãe, mamãe, como eu gosto de você A B7 E B7 E Minha mãe como faz falta tua vida em meu viver.
E E7 A B7 E Eu quero beijar tua mão a benção hó mãe querida A B7 E Pedindo a Deus proteção e muitos anos de vida.
A B7 Mamãe, mamãe, mamãe como eu gosto de você A B7 E B7 E Minha mãe como faz falta tua vida em meu viver.
E E7 A B7 E Em meus passos teus cuidados em meu viver teu amor A B7 E Em minha alegria canta e chora com a minha dor.
A B7 Mamãe, mamãe, mamãe como eu gosto de você A B7 E B7 E Minha mãe como faz falta tua vida em meu viver.
A Marca da Ferradura Tom: G Intro: G D7 G D7 G
G D7 G Vou contar o que aconteceu com um rico fazendeiro D7 G Um homem sem religião o seu Deus era o dinheiro D7 G Foi assim que ele disse no meio dos companheiros D7 G Na Aparecida do Norte que é a terra dos romeiros G7 C G Na igreja entro a cavalo nesse meu burrão ligeiro D7 G (intro) Quem quiser fazer uma aposta tenho muitos mil cruzeiro.
G D7 G Ele teve um resposta sem demora ali no meio D7 G De um véinho religioso que lhe deu esse conseio D7 G Na Aparecida do Norte nós devemos ir de jueio D7 G O coitado do véinho ele já surrou de reio G7 C G Quero mostrá pra voceis que de nada eu não receio D7 G (intro) Saio daqui no meu burro só no artar que eu apeio.
G D7 G Ele saiu de viagem na Aparecida chegou D7 G Era de manhã cedinho quando a missa começou D7 G Chegando no pé da escada seu burrão arrefugou D7 G Sua espora sangradeira sem piedade funcionou G7 C G O burrão foi judiado mais na igreja não entrou D7 G (intro) Se o dono não respeitava seu burrão arrespeitou.
G D7 G Esta cena verdadeira muita gente presenciou D7 G O burro deu um corcovo o seu dono ele matou D7 G O dinheiro compra tudo mais a morte não comprou D7 G A alma do fazendeiro com certeza não salvou G7 C G Bem na porta da igreja onde o burrão refugou D7 G A marca da ferradura lá na escada ficou.
Couro de Boi Tom: E (declamado) (fazer solo durante declamado)
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis. Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai. Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar, o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar. O rapaz era casado e a mulher deu de implicar. "Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá". E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
E B7 E Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir E B7 E B7 Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair A E Leve este couro de boi que eu acabei de curtir B7 E Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir
Solo (E,B7,E,B7)
E B7 E O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu E B7 E B7 Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu A B7 Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu B7 E Metade daquele couro, chorando ele pediu
Solo (E,B7,E,B7)
E B7 E O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando E B7 E E7 Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando A E O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando. B7 E Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando
Solo (E,B7,E,B7)
E B7 E Disse o menino ao pai: um dia vou me casar E B7 E E7 O senhor vai ficar velho e comigo vem morar A E Pode ser que aconteça de nós não se combinar B7 E Essa metade do couro vou dar pro senhor levar
Solo
e|-4-5-7-9--9--9--7-5-5-5-9--7-7-7-5-4-4-4-7-5-5-5-4-2-2-2-5-4---- B|-5-7-9-10-10-10-9-7-7-7-10-9-9-9-7-5-5-5-9-7-7-7-5-4-4-4-7-5---- G|---------------------------------------------------------------- D|---------------------------------------------------------------- A|---------------------------------------------------------------- E|----------------------------------------------------------------
Bate Co Pé, Bate Ca Mão Tom: A Intro: A E7 A E7 A E7 A
A E7 A (Bate co pé, bate ca mão E7 Quando eu olho pro meu bem A Bate forte o coração) (2x)
A E7 A Morena cabelo ondeado a minha tentação E7 Nas ondas do teu cabelo A Naufragou o meu coração e Bate...
A E7 A Bate co pé, bate ca mão E7 Quando eu olho pro meu bem A E7 A Bate forte o coração E7 Os teus olhos são ligeiros A Brilha mais do que o luar E7 Dois amor quando se ama A Vive sempre a cantar. e Bate...
A E7 A Bate co pé, bate ca mão E7 Quando eu olho pro meu bem A E7 A Bate forte o coração E7 A você moça bonita A Da cidade e do sertão E7 Cantando esta modinha A Pra alegrar o coração. e Bate...
A E7 A Bate co pé, bate ca mão E7 Quando eu olho pro meu bem A E7 A Bate forte o coração E7 No ponteio da viola A Bate forte o coração E7 Neste samba brasileiro E7 A Ai bate co pé, ai bate ca mão. e Bate... A E7 A Bate co pé, bate ca mão E7 Quando eu olho pro meu bem A E7 A Bate forte o coração
Bailão Gaúcho Tom: A Intro: A E7 A E7 A
A E7 Ao Rio Grande do Sul adorado A Conservando lindas tradição D Os gaúchos dançando arrasta-pé E7 A (intro) E as prendas enfeitando os bailão.
A E7 Dança o xote e dança a vaneira A Rancheira e também vaneirão D Os gaúchos dançando arrasta-pé E7 A (intro) E as prendas enfeitando os bailâo.
A E7 Nos bailãos se reúne as famílias A Os gaúchos tomando mé D E um viva para o Rio Grande E7 A (intro) Os gaúchos no arrasta-pé.
Boiadeiro Saudoso Tom: A Intro:A E7 A E7 A
A E7 A Entre vales e montanhas galopando o pensamento E7 A Traz de volta meu passado, não esqueço um só momento. D A Velho pai no seu cavalo junto com seus companheiros E7 A (intro) Invernada ia cortando e a boiada ia trazendo.
A E7 A Guardo com muito carinho, tenho por recordação E7 A Um areio prateado, a guaiaca e o gibão D A Hoje cortas as invernadas num picape bem possante E7 A (intro) Tem por nome boiadeira, a buzina é o berrante.
A E7 A Se filho de um boiadeiro , ai, boiadeiro também E7 A Sigo os passos do meu velho tradição que a gente tem. D A Nosso rancho é alegria, fica no vale formoso E7 A E7 A A riqueza que eu tenho do boiadeiro saudoso
O Sanfoneiro Só Tocava Isso Tom: A Intro: A E7 A E7 A
A E7 A O baile lá na roça foi até o sol raiar E7 A A casa estava cheia, mar se podia andar E7 A Estava tão gostoso aquele reboliço Bm E7 A (intro) Mas é que o sanfoneiro, só tocava isso
A E7 A De vez em quando arguém vinha pedindo pra mudar E7 A O sanfoneiro ria querendo agradar E7 A Diabo que a sanfona tinha quarquer inguiço E7 A (intro) Mais é que o sanfoneiro, só tocava isso
Caipirinha do Arraiá Tom: E Intro: 4x) A E7 A E7 A
E7 A Ai, ai, ai, dança aqui dança lá E7 A a rainha sertaneja caipirinha do arraiá
E7 A E7 A É o tique taque do coração Vamo qui vamo, ai no bailão
E7 A Ai, ai, ai, dança aqui dança lá E7 A a rainha sertaneja caipirinha do arraiá E7 A Ai, ai, ai, dança aqui dança lá E7 A (intro) a rainha sertaneja caipirinha do arraiá
E7 A E7 A É caipirinha, bem brasileira o arrasta-pé é na poeira
(refrão) E7 A E7 A É caipirinha ou da cidade, Brasil alegre, felicidade
(refrão)
Dom de Deus Tom: E Intro: E B7 E
E Amanhece lá no campo A natureza manifesta. B7 Cantando dois passarinho Principiando a grande festa. A B7 Ai, no gaio da paineira Onde canta o sabiá. A E B7 E B7 E A melodia é o vento Espaiando pro lugar.
E No roçado o trabalho Em dueto a oração. B7 Da enxada ao maquinário Ajudando a prantação. A B7 Da semente nasce o fruto Que a chuva faz crescer. A E B7 E B7 E A terra embala a vida O alimento pra viver.
E Quando chega de tardinha A vida vai se recolhendo. B7 Toca o sino da igrejinha O céu vai escurecendo. A B7 Depois a lua aparece A gente pega na viola. A E B7 E B7 E Em dueto vai cantando Que o mundo foi à escola.
E Caipira é sempre caipira Passe o tempo que passa. B7 Aprendi com a natureza E nunca vai se mudar. A B7 Nossa voz canta bem alto Chega lá no firmamento. A E B7 E B7 E No verso vai nossa prece A Deus agradecimento.
Festa Na Roça Tom: G Intro: 2x) G D7 G D7 G
G D7 Festa na roça G É a festa do arraial D7 O povo canta, dança e pula G Vamos todos chacoalhar D7 G Festa na roça é alegria D7 G O ano inteiro, é todo dia D7 Festa na roça G É a festa do arraial D7 O povo canta, dança e pula G (intro) Vamos todos chacoalhar
G E7 G Festa na roça que bom que é E7 G É no catira e Arrasta-Pé
G D7 Festa na roça G É a festa do arraial D7 O povo canta, dança e pula G (intro) Vamos todos chacoalhar D7 G Festa na roça é o sanfoneiro D7 G Que vai dançando lá no terreiro G D7 Festa na roça G É a festa do arraial D7 O povo canta, dança e pula G G D7 G D7 G D7 G Vamos todos chacoalhar
Sodade Meu Bem Sodade Tom: Am
Am G7 Am Sodade meu bem sodade F G7 Am sodade do meu amor G7 Am Sodade meu bem sodade F G7 Am Sodade do do meu amor Am E5+/G# C/G D7/F# foi embora e não disse nada F7m E7 Am Nem uma carta deixou G Am Os óios da cobra verde G Am Hoje foi que arreparei G Am Se arreparasse a mais tempo F G Am G7 C E7 Am G7 C E7 Am Não amava a quem amei Am E5+/G# C/G D7/F# quem levou o meu amor F7m E7 Am Deve ser o meu amigo Am E5+/G# C/G D7/F# Levou pena deixou glória F7m E7 Am levou sodade consigo G Am Arrenego de quem diz G Am Que o nosso amor se acabou G Am Ele agora esta mais firme F G Am G7 C E7 Am G7 C E7 Am do que quando começou G Am Sodade meu bem sodade F G Am E5+/G# D/F# F E7 Am sodade do meu amor
Chora Minha Viola Tom: F Intro: C F C F C F C F
F Bb C Viola que eu trago agarrada bem junto ao meu peito Bb F Só você sabe o jeito desde meu coração F Bb C Magoado porque meu amor me deixou foi se embora Bb F Faça dueto comigo.. Chora minha viola..
F C Bb F Ai.. Esse Amor do Diabo já fez um estrago no meu coração.. Bb C F Ai.. Só judia de mim porque me faz assim tanta ingratidão
C Bb C Sapateio ponteio a viola que ainda consola F Este meu coração.. C Bb C Ela sabe contar o meu tédio ela é o remédio F Pra minha solidão..
Mardita Cachaça Tom: G Intro: G D
Toda vida a gente Vê quem comete um desatino Procura se inocenta pondo a culpa no destino Veja só o que aconteceu com o caboclo Zé Simão Que tinha mulher e três filhos dentro do seu coração Caboclo trabaiadô chegava a ser invejado Ela cuidava da casa e ele do seu roçado O bom pai e bom marido por toda gente estimado Levado por maus amigos ficou um pingueiro viciado
G D Uma tarde muito feia principiava a escurecê G D A muié triste esperando onde o Simão tava a bebê G O tempo ficou medonho ameaçando um temporal.. D G A muié rogava a Deus pro seu marido voltá..
G D Ponhô na cama as criança enquanto elas durmia G D Foi em busca do marido enfrentando a ventania G Mai na hora que a coitada procurava o bebrrão D G O Destino preparou a mais cruel da traição
G D O Vento abriu a porta derrubou o lampião G D Bem na cama das criança pegando fogo por chão G Quando a mãe desesperada viu o que aconteceu D G Não resistiu tanta dor ali na hora morreu
G D Zé Simão oiava os fios queimado que nem carvão G D Meu Deus qual é a Rozinha o Ditinho o Bastião G Zé Simão enlouqueceu ao ver tamanha desgraça D G Hoje grita pela rua.. Mardita seja a cachaça
Aparecida do Norte Tom: G
G Já cumpri minha promessa na Aparecida do Norte D7 G D7 G E graças a Nossa Senhora não lastimo mais a sorte Falo com fé: - Não lastimo mais a sorte D7 G Já cumpri minha promessa na Aparecida do Norte.
Eu subi tuda a ladeira sem carência de transporte D7 G D7 G E beijei o pé da Santa da Aparecida do Norte
Falo com fé: - Da Aparecida do Norte D7 G Eu subi toda a ladeira sem carência de transporte.
Não tenho melancolia, tenho saúde sou forte D7 G D7 G Tenho fé em Nossa Senhora da Aparecida do Norte Falo com fé: Da Aparecida do Norte D7 G Não tenho melancolia, tenho saúde sou forte
Padroeira do Brasil Aparecida do Norte D7 G D7/G Eu também sou brasileiro sou um caboclo de suporte Falo com fé: Sou caboclo de suporte D7 G Padroeira do Brasil Aparecida do Norte
Todo meado do ano enquanto não chega a morte D7 G D7/G Vou fazer minha visita na Aparecida do Norte Falo com fé: Na Aparecida do Norte D7 G Todo meado do ano enquanto não chega a morte.
Duas Cartas Tom: G
G C G D7 G Eu arrecebi uma carta foi meu bem quem me escreveu C Abri a carta prá ler, minha coragem não deu D7 Só pude ler duas linha, minha vista escureceu, G Ao ler a triste notícia que meu bem desprezou eu!
G C G D7 G Daquele dia em diante dobrou o sofrimento meu C Acabou minha alegria, meu viver se entristeceu, D7 Mas homem deve ser homem, cumprir o destino seu, G Dei ela por esquecida, disse o derradeiro adeus!
G C G D7 G Com esse gorpe doído que o meu coração sofreu C Maginei a minha vida, que será que aconteceu, D7 Na carta não explicava o plano que era o seu, G Não cumpriu o juramento que a ingrata prometeu!
G C G D7 G Quando foi um certo dia outra carta apareceu, C Na carta vinha dizendo do que fez arrependeu. D7 Eu mandei dizer prá ela que siga o caminho seu G D7 G Procure um outro amor que você prá mim morreu!
Flor Gaúcha Tom: E
E B7 E Você partiu soluçando, na noite de São João. B7 E E7 Fiquei tristonho, chorando, com meu pobre violão. A E B7 E Sentindo saudade sua, sem ter consolação. E B7 E Depois que você partiu, tudo aqui se transformou. B7 E E7 Minha vida ficou triste, o rancho desmoronou. A E B7 E Meu coração não suporta, sofrendo tamanha dor.
E B7 E Violão, meu companheiro, nele comecei tocar. B7 E E7 Cantei sua despedida, eu vi você soluçar. A E B7 E Na brisa da lua cheia, contemplei o teu olhar. E B7 E Os canário já não cantam, porque entenderam meus ai. B7 E E7 Os pombo que nós criemos voaram pra outro pombais. A E B7 E Com certeza adivinharam que você não volta mais.
E B7 E O jardim que nós plantemos morreu, tudo já secou B7 E E7 A roseira do quintal tá murcha, não dá mais flor A E B7 E Por tua causa, gaúcha, que o nosso amor se acabou
A Carta Tom: F
F C7 F Eu vou te mandar uma carta escrita por minha mão C7 F F7 Por fora vai o teu nome por dentro a reclamação Bb F C7 Em cima escrevo saudade em baixo aperto de mão F Bb C7 F No meio vai minhas queixas extraída do coração.
F C7 F Morena resolva logo quero vossa decisão C7 F F7 Você leia bem a carta me responda sim ou não Bb F C7 É melhor se desprezado do que viver na ilusão F Bb C7 F Amando sem ser amado esse ingrato coração.
F C7 F No bairro que você mora eu já tenho informação C7 F F7 Namora um ama outro me fazendo judiação Bb F C7 Pra te ver nos braço de outro prefiro a separação F Bb C7 F Vou embora pra bem longe deixo a minha saudação
A Cruz da Viola Tom: G
G D7 G A roça é o nosso emprego o trabalho é nossa vida D7 G A viola me disfarça em tôdas horas sentida D7 G Vendo morrer a esperança vendo a lavoura esquecida G7 C D7 G Abençoai todos os roceiros o Senhora Aparecida
G D7 G São Paulo foi uma aldeia que no alto foi erguida D7 G Hoje é o braço direito da nossa terra querida D7 G Pescadores encontraram nas águas do Paraiba G7 C D7 G A imagem tão milagrosa da Senhora Aparecida,
G D7 G Sempre fui bom violeiro gosto de modas sentida D7 G Já passei horas amargas no caminho desta vida D7 G Nunca perdi a esperança a batalha está vencida G7 C D7 G Procuro servir a Deus e a Senhora Aparecida.
G D7 G Quando deixar de cantar com a vóis enfraquecida D7 G Vou deixar uma lembrança que nunca será esquecida D7 G Vou fazer da minha viola uma cruz tôda florida G7 C D7 G Vou levar nos pés do altar da Senhora Aparecida
Exemplo de Fé Tom: G
G D7 Dia oito de setembro fui com grande devoção G Na Aparecida do Norte contei minha situação C G Sou pobre trabalhador tô passando privação D7 C D7 G O meu fio tá doente não tenho nem um tostão.
G D7 Pedi prá Nossa Senhora com as força do coração G Que levasse o meu fiinho ou que desse a salvação G Ele nasceu aleijado arrastando pelo chão D7 C D7 G Minhas lágrimas rolava por ver tanta judiação.
G D7 Ó Senhora Aparecida eu tô aqui pra agradecer G De longe venho de joelho por meu pedido atender G Recebi seu milagre acabou o meu sofrê D7 C D7 G O meu filho tá curado eu trouxe prá você vê.
G D7 Ó Nossa Senhora e o bom Deus Nosso Senhor G O meu fio tá curado minha vida endireitou G Atenda todos pedidos dos doente sofredor D7 C D7 G Padroeira do Brasil mãe de todos pecador
História da Minha Vida Tom: F
F C7 Eu vou conta pra vocês o que eu na vida passei F Desde o tempo de criança quando sem pai eu fiquei F7 Bb Nóis morava no sertão fio mais veio era eu F C7 F Eu só tinha doze ano quando meu pai faleceu
F C7 Minha mãezinha querida quase morreu de chorar F Nesse tempo de menino comecei a trabalhar F7 Bb Quando o sol vinha nascendo eu já tava no roçado F C7 F Quando o alrmoço chegava de suor tava molhado
(declamado) Mais depois a minha mãe resolveu de se casar Nóis fiquemos assim bem triste, muito triste a soluçar
F C7 No dia que ela casou do meu pai me fez lembrar F Meu coração tinha dor não pude nada falar F7 Bb O malvado que levou nossa mãe do coração F C7 F Cinco fio aqui ficou tão sozinho no sertão
F C7 Peço a Deus pra me ajudar nesta triste solidão F Eu sozinho a trabalhar pra tratar dos meus irmão F7 Bb Santa virgem lá do céu carinhosa de bondade F C7 F Cuida bem de nossa mãe que nós dela tem saudade
Artista de Circo Tom: G
G Vou dizer cantando toda minha história D7 Sofrimento e glória e alegria e dor
Sou que nem abelha, que em constante lida G Pr'a ganhá a vida vai de flor em flor
Nasci na barraca e desde menino G7 C Foi o meu destino sempre a viajá G O artista de circo é como neblina D7 Que estando no espaço ninguém lhe domina G E vai para onde o vento levá.
G Se estou no trapézio arriscando a sorte D7 Enfrentando a morte prá ganhar o pão
E lá das altura si aplauso eu mereço G Sorrindo agradeço, acenando a mão
Quando estou no drama que a platéia chora G7 C Eles ignora que tudo é ilusão G O meu próprio drama eu nunca revelo D7 Sinto a dor no peito bater em duelo G No cenário triste do meu coração.
G Para o bom artista o circo é seu mundo D7 De cada segundo tem nova emoção
Só aquele recanto coberto de pano G Sabe o desengano do meu coração G Todas as vezes que eu entro para o picadeiro G7 C Vejo o circo inteiro me admirá G Porém ao contrário, a realidade D7 Muitas vezes sorrindo quando na verdade G Sinto no meu peito o coração chorá.
G De aventureiro sei que arguém me chama D7 Porém esta fama não mereço não
Todos que assim dizem não sabe direito G Que dentro do peito tenho um coração
Porque é no circo que a vida eu ganho G7 C E não me acanho de assim dizer G Tenho até orguio de ser desta vida D7 Eu nasci no circo e de cabeça erguida G Digo que no circo eu quero morrer.
Pé da Letra Tom: G
G C D G Viajei de madrugada, na minha besta bainha C D G Fui numa festa do peão, na Fazenda Lagoinha A D Pertinho de Porto Alegre, eu cheguei lá de "tardinha" C D G Fazendeiro Zé Valente, "Famia" da gente minha.
G C D G Soltei a mula no pasto, depois de dar um repasso C D G Dei um volta na sala, soltei meu peito de aço A D Vi uma gaúcha trigueira, fiz um verso no embaraço C D G Quando repiquei a viola, ela caiu no meu braço.
G C D G Eu falei em casamento, me respondeu com frieza C D G Não me caso com violeiro, eu tenho muita riqueza A D Sou rainha do gado, sou rica por natureza C D G Só gostei da sua viola, desculpe minha franqueza.
G C D G Respondi no pé da letra, sou lá de Minas Gerais C D G Tenho garimpo e diamante, sou um grande industrial A D Sou dono de muita terra, crio boiada em Goiás C G Eu compro sua fazenda, e todo o seu credencial.
G C D G O povo bateu palma, é isso mesmo "rapaiz" C D G Ela perguntou meu nome, eu só dei as iniciais A D Ela me abraçou chorando, apresentando seus pais C D G O prazo do casamento, violeiro é você quem faz.
Cortando Estradão Tom: D
D A D Montado a cavalo, cortando estradão A D Assim é a vida, que leva o peão G Não tenho morada, não tenho rincão A D Eu não tenho dona do meu coração D A D Montar touro bravo, é a minha paixão A D Não encontro macho que jogue eu no chão G Pra jogar o laço também sou dos bom A D Em qualquer rodeio eu sou campeão
G D Ah, como é bom viver A D Sozinho no mundo sem nada a pensar G D Se o sol vem saindo eu já vou partindo A D E quando anoitece estou noutro lugar.
D A D Se olho no bolso, me falta dinheiro A D Amanso três touros por trinta cruzeiros G Se pego transporte de uma boiada A D Já sou convidado pra ser boiadeiro D A D Por toda a cidade por onde eu passei A D Uma moreninha eu sempre deixei G Mas sou camarada pois sempre avisei A D Não goste de mim porque eu jamais gostei
Antiga Viola Tom: A Intro: 2x) A E7 A E7 A
A E7 A minha antiga viola A Feita de pau de pinhero E7 É minha eterna lembrança A Do meu tempo de violeiro C A A saudade dos catira E7 A (intro) Do meu sertão brasileiro.
A E7 O recortado e catira A Fais lembrá dos mutirão E7 O xote alembro as gauchas A O churrasco no galpão C A As moda de viola é triste E7 A (intro) Fais chorá quem tem paixão.
A E7 O baião é lá do Norte A Paulista é o cateretê E7 Quando escuto Cana-Verde A Alembro de Tietê C A Numa festa do Divino E7 A (intro) Que me encontrei com você.
A E7 A valsa é uma serenata A Na janela das morena E7 O rasqueado fais lembrá A O cantar das siriema C A Do tempo de boiadeiro E7 A (intro) Nas madrugada serena.
A E7 Cantei muitos desafio A Já fui cabra fandangueiro E7 Na congada já fui rei A Em todo sertão mineiro C A Hoje só canto a saudade E7 A Do folclore brasileiro.
Bandeira Paulista Tom: C Intro: G D7 G D7 G
C Sou caboclo brasileiro D7 G Das colinas altaneiras D7 Onde canta os violeiros G Canta o sabiá colera A D7 Sou matuto das queimada G Desta terra brasileira C G Onde é bem representada E7 A (intro) Nas cor da nossa bandeira.
C Sou caboclo legionário D7 G Um Bandeirante Paulista D7 Combatente voluntário G Brasileiro realista A D7 Cada cruiz no calendário G É dum herói nacionalista C G E cubrimo seu calvário D7 G (intro) No emblema das treze lista.
C Marchando com todo orgulho D7 G No desfile da parada D7 O dia nove de julho G Data sempre relembrada A D7 Abraçando com a Bandeira G Das treze lista pautada C G São treze lanças guerreira D7 G (intro) Guardando a paz consagrada.
C Bandeira preta listada D7 G Gravada em nossa memória D7 No berço dos bandeirantes G No livro da nossa história A D7 Cada lista é uma trincheira G Cada trincheira é uma glória C G E trás do topo vermelho D7 G (intro) Monumento da vitória
Brasil Sertanejo Tom: E Intro: 2x) E A E B7 E
E B7 Oh! Meu querido Brasil Sertanejo E A linda jóia de todo o universo A E Do meu sertão o que sinto e vejo B7 E (intro) Vou traduzir tudo nestes versos.
E B7 Grandes riquezas são as verdes matas E Cheio de encanto o teu céu azul A E A lua branca ouve a serenata B7 E (intro) O Minuano da canção do Sul.
E B7 A flor da mata é a linda cabocla E Dos zóio preto e o rosto moreno A E Lá no roçado o sol lhe beija a boca B7 E (intro) E quando dorme vem beijá o sereno.
E B7 De madrugada os passarinhos canta E Tudo levanta fazendo oração A E O carro canta e tudo é harmonia B7 E (intro) A sinfonia deste meu sertão
João Boiadeiro Tom: G Intro: G D7 G D7 G
G D7 Meu pai rei dos boiadeiros G Vendia gado e comprava D7 Eu bem desde pequenino G Nas viagens me levava D7 Idade de 15 anos G A dura lida enfrentava D7 Meu baio se adivertia G (intro) Quando a boiada estourava.
G D7 Pra deixar de boiadeiro G Por mamãe fui obrigado D7 Eu quero ver o meu filho G Um grande homem estudado D7 Que tristeza para mim G Num colégio internado D7 larguei mão dos meus estudos G (intro) E voltei lidá com gado.
G D7 Me chamo João Boiadeiro G Sou caboclo arrespeitado D7 Pelo toque do berrante G Eu já sei que estou magoado D7 Disfarço na minha viola G Meu coração machucado D7 Recordando da morena G (intro) Que ficou lá noutro Estado.
G D7 Trinta anos boiadeiro G Essa lida não me cansa D7 Leitura dá pro meu gasto G Assino cheque de fiança D7 Já comprei muitas fazendas G Tenho meus peão de confiança D7 Minha cabocla me alegra G Recordando a nossa infância.
Paranaense Tom: G Intro: 2x) G D7 G D7 G
G D7 Paraná, paranaense G Tá mandando me chamá D7 Mineira ficou chorando G (intro) Paulista mandô vortá.
G D7 Gosto da paranaense G E das paulistas também D7 As gaúchas me agrada G (intro) As mineiras me quer bem.
G D7 Arriei o meu cavalo G E passei lá por Goiás D7 Fui despedi da mineira G (intro) Que ficô em Minas Gerais.
G D7 Mineirinha, mineirinha G Eu não posso te levá D7 Vou rever a minha terra G (intro) Meu amor ficou por lá.
Sonho De Caboclo Tom: G Intro: G D7 G D7 G
G D7 Sonho com beira de rio G sonho com peixe no ansol, C D7 com fogueira se esta frio, G com praia quando faz sol.
G D7 G Meu triste sonho é uma mulher, D7 G (intro) só penso nela que não me quer.
G D7 sonho com mata fechada, G cherando forte o paudaio, C D7 sonho com as madrugada, G com estrelinha de orvalho.
(refrão) G D7 Sonho com galo cantando G a manha verde e amarela C D7 minha viola chorando G estrofe com o nome dela.
(refrão)
G D7 sonho com a lua cerena G quero esquecer nao consigo C D7 é que eu sonho com a morena G que nunca sonha comigo.
(refrão)
A Madrasta Tom: F Intro: F Bb F C7 F
(declamado) Quando Inhá Rita morreu uma fia ela dexô Seu Mendonça, fazendeiro a segunda vez casô; A madrasta ruim, perversa, muito da mocinha judiô.
F Bb F A esperança da mocinha é que logo se casava C7 F Com um moço da fazenda que há tempo namorava Bb A madrasta feiticeira com a sua farsidade F C7 F C7 F Desmanchô o casamento e a sua felicidade.
F Bb F A pobre moça chorava e a madrasta lhe bateu C7 F Reclamando triste a sorte no seu quarto recoieu Bb Preparando um veneno e chorando ela bebeu F C7 F C7 F Chamando por sua mãe entre lamento morreu.
F B7 F O seu pai que tanto amava deu a triste despedida C7 F Oiando caixão sumindo da sua filha querida Bb Maginando o passado chorou lágrimas sentida F C7 F C7 F A tristeza pouco a pouco deu o fim na sua vida.
F Bb F A madrasta criminosa vive chorando até agora C7 F Lá no pé da sepurtura pede perdão e implora Bb Arrependida rezando prá Deus e nossa Senhora F C7 F Do remorso e do pecado a madrasta também chora
Carro de Boi Tom: G Intro: D7 G D7 G
G D7 G Meu véio carro de boi, pouco a pouco apodrecendo Am D7 G Na chuva, sor e sereno, sozinho, aqui desprezado G7 C G Hoje ninguém mais se alembra que ocê abria picada D7 G D7 G Abrindo novas estrada, formando vila e povoado .
G D7 G Meu véio carro de boi, trabaiaste tantos ano Am D7 G O progresso comandando no transporte do sertão G7 C G Hoje é um traste véio, apodreceu no relento D7 G D7 G No museu do esquecimento, na consciência do patrão.
G D7 G Meu véio carro de boi, a sua cantiga amarga Am D7 G No peso bruto da carga, o seu cocão ringidor G7 C G Meu véio carro de boi, quantas coisa ocê retrata D7 G D7 G A estrada a a verde mata,e o tempo do meu amor.
G D7 G Meu véio carro de boi, é o fim da estrada cumprida Am D7 G Puxando a carga da vida, a mais pesada bagage G7 C G E abraçando o cabeçaio, o nome dos boi dizendo D7 G O carreiro foi morrendo, chegou no fim da viage.
Amor Desprezado Tom: G Intro: G D7 G D7 G D7 G
G D7 Tristeza mora no peito De um amor desfeito G D7 Só fica a paixão É farço teu juramento G Tudo é fingimento Tudo é ingratidão D7 G D7 G Choro aqui no meu ranchinho Da triste recordação D7 Teu despreso me condena Você não tem pena G (intro) Do meu coração
G D7 Alembro que ela foi embora O meu peito chora G D7 Tudo me martrata Só a lua me consola G Cobre a minha vióla Com lençor de prata D7 G D7 G O meu triste desengano Foi amar aquela ingrata D7 E na hora da partida Fiz a despedida G (intro) Numa serenata
G D7 Ela me deixou sozinho Neste meu ranchinho G D7 E foi prá cidade A saudade pouco a pouco G Mata este cabloco Sem ter piedade D7 G D7 G Quando eu óio teu retrato Teu sorriso é farcidade D7 Sómente minha vióla É que me consola G (intro) Da triste saudade
G D7 O amor que não comprende Chorando arrepende G D7 Do erro que fais Deixando o peito maguado G Amor despresado Não esquece mais D7 G D7 G Coração sofre calado Soluço prá longe vai D7 Vive da triste lembrança Não perde a esperança G D7 G Sofre os dois iguais
Desprezo Tom: G Intro: 2x) G C G D7 G
G D7 Eu bem sei que você me despreza C Porque sua beleza tem fama G Eu bem sei que o seu grande prazer D7 G É me ver padecer e rolando na lama C D7 G (intro) Cabocla bonita, por que não me ama?
G D7 Abandonô meu ranchinho C Aonde a saudade mora G Enganada você foi pra cidade D7 G Onde a falsidade e no ouro se chora C D7 G (intro) Cabocla bonita, por que foi embora?
G D7 As foia nasce da rama C Perfume nasce da flô G No coração falsidade D7 G Quem ama saudade do seu veio amô C D7 G (intro) Cabocla bonita, por que me enganô?
G D7 Minha viola de pinho C Chora comigo também G Eu quero viver sozinho D7 G Neste meu ranchinho não amar mais ninguém C D7 G (intro) D7 G Cabocla bonita, eu te quero bem .
Dois Morenos Tom: G Intro: G D7 G D7 C G
G D7 Aqui chegáro dois moreno G Que nesta terra vai cantá D7 (Pra alegrá os corações G (intro) Coração que sabe amá). (bis)
G D7 Cada um tem sentimento G De quem foi pra não vortá D7 (Bate, bate coração G D7 G D7 G D7 G (intro) Mais não adianta chorá) (bis)
G D7 A saudade é a companheira G De quem vive despresado D7 (Bate, bate coração G (intro) Neste peito magoado)(bis)
G D7 Eu também já fui alegre G E já tive um bem-querê D7 (Bate, bate coração G (intro) Da saudade de você) (bis)
Recordação de Gaucho Tom: A Intro: A E7 A E7 A
A E7 Foi nascido no rio grande A E lá mesmo foi criado, E7 Cavargando pelos pampa, A Sempre alegre, atrás do gado E7 Mas um dia resorvi A Conhecer outros estado E7 E hoje eu vivo distante D E7 A (intro) Do meu rincão adorado
A E7 Arreei meu pingo amigo, A Já vinha rompendo a aurora, E7 Minha véia me abraçava A Meu fio, não vá s'embora. E7 As gauchinha chorava. A - vorte logo, sem demora. E7 Disse um adeus pro rio grande, D E7 A (intro) Piquei o macho na espora.
A E7 Tá fazendo muitos ano A Que eu deixei o meu rincão. E7 Eu recordo das festança, A Das noite de são joão. E7 O rodeio nas estância, A O meu tempo de peão, E7 Uma gaúcha marvada D E7 A (intro) Que feriu meu coraçao.
A E7 Quero vortá pros meus pago, A Quero vê meus conhecido E7 E pedir perdão pros véio, A Que muito já tem sofrido. E7 Quero morrer na estância, A Lugar onde fui nascido E7 Quero rever minha terra, D E7 A (intro) O meu rio grande querido.
Triste Despedida Tom: G Intro: G D7 G D7 G
G D7 Eu vivo triste calado G Nem viola não toco mais D7 Larguei de puxá boiada G Há muito tempo pá trais D7 Ai nóis era dois irmão G Nossos destinos iguais D7 Nacemo prá boiadero G D7 G D7 G D7 G Herança do véio pai.
G D7 Idade de quinze ano G Eu já era capatais D7 Nóis vinha com uma boiada G Nas campinas de Goiás D7 Quinhentos boi pantanero G Mil e quinhento marruais D7 Puxado de Mato Grosso G D7 G D7 G D7 G Destino Minas Gerais
G D7 A boiada estorou G Querendo vortá pa trais D7 Meu irmão pulou na frente G Gritando cos marruais D7 Mataro ele e cavalo G No meio do carrascais D7 Já repiquei meu berrante G D7 G D7 G D7 G E dando os tristes sinais.
G D7 Os cumpanhero chegaro G Rodaro dos animais D7 Eu chamei ele pro nome G Já não me respondeu mais D7 Com o ramo da macega G Cubrimo os restos mortais D7 E fizemo seu interro G D7 G D7 G D7 G Na sombra dos pinheirais.
G D7 Prantemo uma cruis de cedro G Com inscrição naturais D7 Aqui dorme um boiadero G No meio dos matagais D7 Saimo com a boiada G D7 G Entre soluços e ais D7 Dando a triste despedida G D7 G Um adeus para nunca mais
Adeus Bela Tom: F Intro: 2x) F Bb F C7 F
F Bb C7 Adeus, Bela, engraçada morena, F bela virgem destes sonho meu Bb C7 Eu parto chorando e tu fica F (intro) acenando o lencinho do adeus.
F Bb C7 Vô deixar uma triste lembrança F é o são dessa varsa de dô, Bb C7 Lembrando da jura em criança, F (intro) que fizemo para nosso amô.
F Bb C7 Quando tu vai rezar na capela, F dentre a vela, orando ao Senhô, Bb C7 Sentirá o remorso no peito, por F (intro) ser grande traiçoeira do amô.
F Bb C7 Quando a rola gemer à tardinha, F quando o dia chegará no fim, Bb C7 No silêncio da noite sozinha, F (intro) em soluço recorda de mim.
Ai, Meu Bem Tom: A Intro: A E7 A E7 A
A Eu não sei se canto ou choro, E7 eu não sei qual é o mió. Se cantando eu fico triste, A chorando será pió.
A Ai, ai, ai ai, meu bem, E7 você diz que vai e vai. A (intro) Se você vai, eu vou também.
A Valei-me Nossa Senhora, E7 dai juízo a quem não tem, Dá juízo àquela ingrata, A pra torná a me querer bem.
(refrão) A A foia do lírio vira, E7 eu também quero virá. Você sabe que eu sou seu, A não precisa suspirá.
(refrão)
A No arto da samambaia, E7 lírio roxo deu semente. Você fai carinho aos outros, A sabendo que a gente sente.
(refrão)
A No tempo que eu te amei, E7 foi tempo pra padecê, Eu não quero mais amor A que não saiba compreendê.
(refrão)
Camisa Preta Tom: G Intro: G D7 G D7 G
(declamado) Naqueles ermo deserto Eu fiquei memo espantado Quando avistei um ranchinho Tão veio tudo escorado E um caboclo rezano No chão tava ajueiado Trazia sua camisa Preta de luto fechado. Senti uma coisa estranha Que moveu meu coração Cheguei , chamei o caboclo Perguntei qual é a razão Caboclo respondeu Sem tirá o zóio do chão Venha mais perto seu moço Vancê vai sabe a razão De me vê aqui sozinho Nesta triste solidão.
(cantado)
G D7 Por esta camisa preta G Que muito tenho chorado D7 É o maió significado G De quem não posso esquecê G7 C Tudo dia de tardinha D7 Que começa escurecê C D7 Venho fazer minha préce G (intro) A quem não posso mais vê.
G D7 Foi esta camisa preta G Que escondeu minha alegria D7 Que meu coração sentia G Nunca mais posso cantá G7 C Eu vivo triste sozinho D7 Passo o tempo a soluçá C D7 Um consolo percurando G (intro) Que só Deus que pode dá.
G D7 Por esta camisa preta G Que eu trago cubrindo o peito D7 É um sinar de respeito G Da mais triste despedida G7 C Quem guiô o primero passo D7 A quem devo a minha vida C D7 Morreu aqui neste rancho G Minha mãezinha querida.
Filho de Carpinteiro Tom: G Intro: G Am G D7 G
G Am G Era um pobre carpinteiro Mar vivia do dinheiro C D7 Am Que lhe dava a construção Tinha um filho jornaleiro D7 G Labutando o dia inteiro Ajudava o ganha pão
(menino grita) Jornaleiro Olha o jornaleiro jornaleiro.
(intro)
G Am G Quando amanhece o dia O coitadinho saía C D7 Am Com o frio da madrugada Anunciando a novidade D7 G Do sertão e da cidade Gritando pela carçada Jornaleiro Olha o jornaleiro jornaleiro
(intro)
G Am G Quem via aquele menino Magrinho bem pequenino C D7 Am Pé no chão esfarrapado O povo sempre ajudava D7 G Seu jornais tudo comprava Do pobrezinho, coitado
(declamado) Uma tarde de setembro triste fato acontecia Um pobre homem coitado a sua vida perdia Do último andar de um prédio um carpinteiro caia Jornais tudo anunciava a notícia no outro dia
Jornaleiro Olha o jornaleiro jornaleiro
G Am G Pobrezinho jornaleiro Anunciando o dia inteiro C D7 Am Sem destino lá se vai Sua lágrima rolava D7 G Quando em vois arta gritava A morte do próprio pai.
Jornaleiro Olha o jornaleiro jornaleiro Olha o jornaleiro
Lar Feliz Tom: G Intro: G C G D7 G C G D7 G
G Desejo apena que Deus abençoe D7 meu lar que se acha em festa, com o nascimento de quem veio enriquecê G minha casa modesta. Bem sei que o nosso dever G7 C é crescer, casar e multiplicar. G Eis a razão por que agora encontrei D7 G mai prazê em viver e amá. Am D7 G Ao senti a maior emoção que eu tive Am D7 G quis sorri, mas confesso que não me contive. Am D7 C Hoje eu vivo a cantar esses verso que eu fiz G em homenagem à imagem de arguém D7 G que nasceu pra me fazer feliz.
( G D7 G G7 C G D7 G C G D7 G )
G Desejo apena que Deus abençoe D7 meu lar que se acha em festa, com o nascimento de quem veio enriquecê G minha casa modesta. Bem sei que o nosso dever G7 C é crescer, casar e multiplicar. G Eis a razão por que agora encontrei D7 G mai prazê em viver e amá.
Gondoleiro Do Amor Tom: E
E B7 E Teus olhos são negros, negros B7 E E7 Uma noite sem luar... A F#7 B7 São ardente, são profundo E B7 E E7 Como o negrume do mar.
A C#7 F#m Sobre o barco dos amores B7 E Da vida boiando a flor A F#7 B7 Doram teus olhos a fronte E B7 E Do gondoleiro do amor.
E B7 E B7 Amor nas treva é um astro E B7 E E7 No silêncio uma canção A F#7 B7 É brisa nas carmaria E B7 E E7 Que nasce do coração.
A C#7 F#m Por isso eu te amo querida B7 E E7 Quer no prazer, quer na dor A F#7 B7 Rosa cantou sobre a estrela E B7 E E7 Do gondoleiro do amor.
E B7 E B7 O teu rostinho moreno E B7 E E7 O teu zóio encantador A F#7 B7 O teu lábio tem veneno E B7 E E7 Onde se morre de amor
A C#7 F#m Tua jura é falsidade B7 E E7 Teu sorriso enganador A F#7 B7 Leva prá longe a saudade E B7 E Do gondoleiro do amor.
Boi De Carro Tom: G Intro: G C D7 G
G C G Na manguera Da fazenda do Lajado D7 G G7 Conheci um boi maiado Descaído como quê C G Tempo de moço Quando eu era candiero D7 G Boi Maiado era ligero Trabaiava com você.
G C G Boi de carro Hoje véio rejeitado D7 G G7 Seu congote calejado Da canga que te prendeu C G Boi de carro Eu ainda sô teu cumpanheiro D7 G Eu to véio sem dinheiro Teu destino é iguá o meu
G C G Boi de carro Sem valia tá afrontado D7 G G7 De puxá carro pesado Costume que os patrão fais C G Eu trabaiei Trinta ano e fui quebrado D7 G Do lugá foi despachado Diz que eu já não presto mais.
G C G Boi de carro Seu oiá triste parado D7 G G7 Ruminando já cansado Cô desprezo do patrão C G Boi de carro Eu também to ruminando D7 G Essa mágoa vô levando Dos home sem coração.
G C G Boi de carro O seu dia tá marcado D7 G G7 Pro corte foi negociado P'rá mata no fim do méis C G Adeus maiado Meu sentimento é profundo D7 G D7 G Vou andando pelo mundo Esperando a minha veis
Velho Candieiro Tom: D
D7 G Vai, vai, vai boi D7 G Cabeça baixa, passo lento no estradão. D7 G Vai, vai, vai boi D7 G Estrada afora vai puxando o carretão
D7 G Recordo e tenho saudade D7 G Daquele tempo que foi... D7 G Recordo meu velho pai D7 G Tocando o carro de boi
(coro)
D7 G Só me resta uma saudade D7 G Na minha imaginação: D7 G Um carro cantando longe D7 G Na subida do grotão
(coro)
D7 G Meus cabelos tão branquinhos D7 G Já marcou muitos janeiros... D7 G São os restos da saudade D7 G Dos tempos de candieiro.
Saudade De Matão Tom: D Intro: D Fº Em A7 D
D Fº Em Neste mundo eu choro a dor, A7 D Por uma paixão sem fim Fº Ninguem conhece a razão Em A7 D Porque eu choro num mundo assim Fº Em Quando lá no céu surgir A7 D Uma pequenina flor Em Pois todos devem saber G# D Que a sorte me tirou A7 D foi uma grande dor A7 D Lá no céu, junto a Deus A7 D Em silêncio a minh´alma descansa A7 D E na terra, todos cantam A7 D Eu lamento a minha desventura desta grande dor G D7 G Ninguém me diz D7 Que sofreu tanto assim Am D7 Esta dor que me consome G Não posso viver Quero morrer D7 G Am Vou partir pra bem longe daqui D7 Já que a sorte não quis G D7 G Intro Me fazer feliz
Fº Em Quando lá no céu surgir A7 D Uma pequenina flor Em Pois todos devem saber G# D Que a sorte me tirou A7 D foi uma grande dor
A Caneta e a Enxada Tom: B Intro: ( F# B F# B )
Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão Encontrou-se com uma enxada, fazendo uma plantação. A enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação, Mas a caneta soberba não quis pegar sua mão. E ainda por desaforo lhe passou uma repreensão.
B F# B Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não F# B Você tá suja de terra, de terra suja do chão C# F# Sabe com quem tá falando, veja a sua posição E B F# B E não se esqueça a distância de nossa separação.
(intro)
B F# B Eu sou a caneta dourada que escreve nos tabelião F# B Eu escrevo pros governos a lei da constituição C# F# Escrevi em papel de linho, pros ricaço e pros barão E B F# B Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição.
(intro)
B F# B A enxada respondeu: de fato eu vivo no chão, F# B Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão C# F# Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de Adão E B F# B Se não fosse o meu sustento ninguém tinha instrução
(intro)
B F# B Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração F# B A tua alta nobreza não passa de pretensão C# F# Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não E B F# B É a palavra bonita que se chama educação!
Filho Pródigo Tom: D Intro: ( D G D E B E A D )
D Em Eu tinha bom gado de corte, eu tinha bom gado leiteiro. A7 D Eu tinha um cavalo baio e um abundante celeiro Em Eu era muito respeitado eu fui campeão de rodeio A7 D E por todas a redondezas queriam ouvir meus conselhos G A Por causa de um par de olhos azuis claros como o luar G D A Eu disse, meu pai vou me embora eu vou procurar. G A D Sem ela não posso ficar
D Em Andei lado a lado com a morte por esse mundo a vagar A7 D Eu que era amigo da sorte fui companheiro do azar Em Então me tornei vagabundo a dor e a fome chegou A7 D Comi maltrapilho e imundo o pão que o diabo amassou G A Depois de muitas andanças me encontrei com ela num bar G D A Sorrindo e bebendo com outro naquele lugar G A D Decide que eu ia voltar
D Em Ao longo caminho da volta a vergonha e a solidão A7 D Sem saber se seria bem vindo por meus pais e também meus irmãos Em Ao longe avistei minha casa bateu forte o meu coração A7 D O pranto escorreu em meu rosto molhando a poeira do chão G A Meu pai com seus braços abertos disse meu filho voltou ai ai ai G D A Três dias três noites de festas o sino tocou G A D anunciando que a paz retornou
Hino Sertanejo Tom: D Intro: ( G C D7 G )
D7 G Este Brasil grande, que nasceu no mato, D7 G Desenha o formato casa de sapé, C D7 G No peito queimado, trazendo o retrato D7 G O caboclo nato, a cor do café!
G C Brasil, Brasil! D7 Mas como é grande G Intro O meu Brasil!
D7 G Ponteio da viola, o hino brejeiro, D7 G O som brasileiro saudando a nação, C D7 G Saúda o roceiro, que está na vanguarda D7 G Soldado sem farda, herói do sertão!
(coro) D7 G Campina e riacho, cascata e moenda, D7 G A velha fazenda de engenho e terreiro, C D7 G Cantiga de dançar, luar, serenata, D7 G O cheiro da mata, sertão brasileiro!
(coro) D7 G Nossos bandeirantes, da História a pujança, D7 G Pendão de esperança dum sertão de outrora, C D7 G Abrindo picada, rompendo fronteira D7 G Honrando a bandeira do Brasil de agora!
(coro) D7 G Esta terra é de todos um pouco: D7 G O Brasil caboclo, ele é vosso e é meu! C D7 G Todos trabalhando, unidos e com calma, D7 G E em nossa alma um pouquinho de Deus
Recado Tom: G Intro: ( G C D7 C D7 G )
G D7 Você vai prá minha terra G Dê lembranças aos meus amigo D7 E diga prá minha mãe G Não ter cuidado comigo G7 C Diga que eu vivo bem G E que moro na cidade D7 O que tá me judiando G É a marvada da saudade
( G C D7 C D7 G )
G D7 Se encontrá por um acaso G A muié que eu mais amei D7 Não diga que me encontrô G E não conte que eu chorei G7 C Dizem que home não chora G Quem fala não tem razão D7 Quem disser isso não sabe G Quanto dói a ingratidão
( G C D7 C D7 G )
G D7 Diga prá minha veinha G Prá vendê minha viola D7 Que dê um sumiço nela G Ou dê a um pobre de esmola G7 C Eu não posso mais cantá G Até fiz um juramento D7 Não posso mexê no pinho G Mais aumenta o sofrimento
( G C D7 C D7 G )
G D7 Sinto saudade da véia G E também dos seus carinhos D7 Saudade do amanhecê G Do cantar dos passarinho G7 C E diga prá quele povo G Que esta saudade me mata D7 Eu não vorto mais pra lá G Prá não matá aquela ingrata
( G C D7 C D7 G )
Rei Do Gado Tom: E Intro: ( E B E B E )
E B Num bar de Ribeirão Preto E vi com meus olhos essa passagem Quando champagha corria à rodo, B B7 nas altas rodas da granfinagem E B E logo chegou um peão E trazendo na testa o pó da viageM Pediu uma pinga para o garçom B E Que era prá rebater a friagem
( E B E B E )
E B Levantou um almofadinha E falou pro dono, eu não tenho fé Quando um caboclo que não se enxerga B B7 num lugar desse vem por os pés E B Senhor que é o dono da casa E não deixe entrar um homem qualquer Principalmente nessa ocasião B E Que esta presente o rei do café
( E B E B E )
E B Foi uma salva de palmas E gritaram viva pro fazendeiro Que tem um milhão de pé de café, B B7 por esse rico chão brasileiro E B O seu nome é conhecido E lá no mercado dos estrangeiro Portanto veja que esse ambiente B E Não é prá qualquer tipo rampeiro
( E B E B E )
E B Num modo muito cortês E respondeu o peão prá rapaziada Essa riqueza não me assusta, B B7 topo em aposta qualquer parada E B Cada pé do seu café E Eu amarro um boi da minha boiada Prá vocês todos isso eu garanto B E Que ainda sobra boi na invernada
( E B E B E )
E B Foi um silêncio profundo E o peão deixou o povo mais pasmado Pagando a pinga com mil cruzeiros B B7 disse ao garçon prá guardar o trocado E B Quem quiser saber meu nome E que não se faça de arrogado É só chegar lá em andradina B E E perguntar pelo rei do gado
( E B E B E )
Cavalo Preto Tom: E Intro: ( E B7 E B7 A E )
E B7 Tenho meu cavalo preto E Com o nome de ventania A B7 Um laço de doze braça E O couro de uma novilha A B7 Tenho um cachorro bragato E Que é pra minha companhia B7 Sou um caboclo folgado E ( E B7 E B7 A E ) Ah, eu não tenho familía
E B7 Quando monto meu cavalo E Eu viajo o dia inteiro A B7 Vou de um estado para outro E Eu não tenho paradeiro A B7 Quem quiser ser meu patrão E Que ofereça mais dinheiro B7 Eu sou muito conhecido E ( E B7 E B7 A E ) Por esse brasil inteiro
E B7 Tenho uma capa gaucha E Que eu troquei por um boi carreiro A B7 Tenho dois pelegos grandes E Que é pura lã de carneiro A B7 Um me serve de colchão E E o outro cubro o corpo inteiro
B7 Adeus que eu já vou partindo E Vou pousar noutra cidade A B7 Depois de manhã bem cedo E Quero estar em Piedade A B7 Deus me deu este destino E E muita felicidade B7 Quando eu passo com o meu preto E B7 E Deixo um rastro de saudade
Pingo D'água Tom: D Intro: ( G D7 G C D7 G )
D7 G Eu fiz promessa pra que deus mandasse chuva D7 G Pra cresce a minha roça e vingá as criação D7 G Pois veio a seca e matô meu cafesá D7 G ( G D7 G C D7 G ) Matô tudo meu arroz e seco tudo algodão
D G Nessa coieita meu carro ficô parado D7 G Minha boiada carreira quasi morre sem pastá D7 G Eu fiz promessa que o primeiro pingo d'água D G ( G D7 G C D7 G ) Eu moiava as frô da Santa que tava em frente do altá.
D7 G Eu esperei uma semana, um mês inteiro. D7 G A roça tava são seca, dava pena até de vê D7 G Oiava o céu, cada nuvem que passava. D7 G ( G D7 G C D7 G ) Eu da santa me lembrava, pra promessa não esquecê
D7 G Em pouco tempo a roça ficou viçosa D7 G As criação já pastava, floresceu meu cafesá D7 G Fui na capela e levei treis "PINGO D'ÁGUA" D7 Um foi o pingo da chuva... G Dois caiu do meu oiá...
Amei Tom: G# Intro: ( G# C# G# D#7 G# )
G# D#7 Amei, amei, amei, G# Não quero mais amar. D#7 Amei, amei, amei, G# Não quero mais amar. C# G# Porque chorei, D#7 G# Quem eu amei só me faz penar. C# G# Porque chorei, D#7 G# ( G# C# G# D#7 G# ) Quem eu amei só me faz penar.
(repete 2x)
Sereno da Madrugada Tom: G Intro: ( G C G Bm Am G )
G C G Sereno da madrugada como é triste C D7 G Como a voz que acompanha o som da lira Bm Am G Faiz lembrar daqueles tempos já passados C D7 G ( G C G Bm Am G ) Que minha'lma de paixão "inda" suspira
G C G Eu também já fui amado e fui querido C D7 G Hoje eu vivo neste mundo desprezado Bm Am G Nem a morte me tira esta triste sina C D7 G ( G C G Bm Am G ) Aqui acha um coração abandonado
G C G Tu és rica de amor e pode gozá-lo C D7 G Eu sou pobre, minha jura num tem valor Bm Am G Com orgulho tu despreza quem te ama C D7 G ( G C G Bm Am G ) Algum dia sofrearás a mesma dor
G C G Adeus mundo de ilusão e de mentira C D7 G Adeus morena, seu desprezo e que me mata Bm Am G De saudade e de paixão eu vou morrendo C D7 G Adeus, adeus, para sempre adeus ingrata.
João de Barro Tom: C intro: ( C G7 C G7 C )
C G7 O João de Barro C Pra ser feliz como eu G7 Certo dia resolveu C Arranjar uma companheira G7 Num vai e vem C Com o barro da biquinha G7 Ele fez sua cazinha C ( C G7 C G7 C ) lá no galho da paineira
G7 Toda manhã C O pedreiro da floresta G7 Cantava fazendo festa C Pra aquela que tanto amava G7 Mas quando ele C Ia buscar uns raminhos G7 Para construir seu ninho C ( C G7 C G7 C ) seu amor lhe enganava
G7 Mas neste mundo C O mal feito é descoberto G7 João de Barro viu de perto C Sua esperança perdida G7 Cego de dor C Trancou a porta da morada G7 Deixando a sua amada C ( C G7 C G7 C ) Preza pro resto da vida
G7 Que semelhança C Entre o nosso fadário G7 Só que eu fiz ao contrário C Do que o João de Barro fez G7 Nosso senhor C Me deu forças nessa hora G7 E a ingrata eu pus pra fora C G7 C Por onde anda eu não sei
Saudade É Demais Tom: D Intro: ( D Fº Em A7 D )
D Fº Em Neste mundo eu choro a dor, A7 D Por uma paixão sem fim Fº Ninguem conhece a razão Em A7 D Porque eu choro num mundo assim Fº Em Quando lá no céu surgir A7 D Uma pequenina flor Em Pois todos devem saber G# D Que a sorte me tirou A7 D foi uma grande dor A7 D Lá no céu, junto a Deus A7 D Em silêncio a minh´alma descansa A7 D E na terra, todos cantam A7 D Eu lamento a minha desventura desta grande dor G D7 G Ninguém me diz D7 Que sofreu tanto assim Am D7 Esta dor que me consome G Não posso viver Quero morrer D7 G Am Vou partir pra bem longe daqui D7 Já que a sorte não quis G D7 G (intro) Me fazer feliz
Fº Em Quando lá no céu surgir A7 D Uma pequenina flor Em Pois todos devem saber G# D Que a sorte me tirou A7 D foi uma grande dor
Adeus Morena Adeus Tom: A Intro: A A7 D A E7 A E7 Na casa de Mane Pedro, foi numa festa de São João, A Cantei modas de viola, cateretê, lá do meu sertão; E7 D Toadas Paraguaianas de mexer o coração A E7 A Eu fiz as velhas chorarem e as moças sentir paixão.
(intro)
A E7 No terminar esta festa eu vim embora, deixei alguém. A Saí tocando viola pela estrada a fora como ninguém. A7 D Quando cheguei na estação que ia pegar o trem A E7 A Ouvi uma voz me chamando que queria vir também!
(intro)
A E7 Menina tenha paciência, volte pra casa e vai com seu pai. A Eu sigo para muito longe, vou pegar o trem, vou pro Paraguai, A7 D Não levo você comigo, porque isso não se faz. A E7 A Adeus morena, adeus; adeus para nunca mais! A E7 A Adeus morena, adeus; adeus para nunca mais!
(intro)
A Morte da Caboclinha Tom: D Intro: G A7 D Bm Em A7 D
D Em A7 D Ai, como é triste a saudade, em meu peito quanta dor. G D A7 D Mataram a caboclinha me deixaram me deixaram sem amor. Em A7 D D7 A morte da caboclinha foi uma injuria fatal. G D A7 D Pelo amor da caboclinha eu jurei, eu jurei de me vingar.
D Em A7 D Quem matou a caboclinha foi o Juca traidor. G D A7 D Por ela não ter jurado pelo Juca traiçoeiro seu amor Em A7 D D7 No dia doze de junho com o Juca eu me encontrei G D A7 Lhe cravei um punhal no peito, foi assim, D e assim foi que eu me vinguei
D Em A7 D D7 Chora minha pobre mãe na grade de uma prisão G D A7 D Ô meu filho, a caboclinha foi a sua, foi a sua perdição. G D A7 D Ô meu filho, a caboclinha foi a sua, foi a sua perdição.
Saco De Estopa Tom: E Intro: E B7 E B7 E
E Num saco de estopa B7 com embira amarrado Eu trago guardado é a minha E paixão Uma bota velha, B7 chapéu cor de ouro E Bainha de couro e um velho facão B7 Tenho um par de espora, E Um arreio e um laço B7 E Um punhal de aço e rabo de tatu E7 A Tenho uma guaiaca ainda perfeita E B7 E B7 E Caprichada e feita só de couro cru E Do lampião quebrado, B7 só resta o pavio Pra lembrar do frio E Eu também guardei Um pelego branco que perdeu B7 o pêlo E Apesar do zelo com que eu cuidei B7 E Também o cachimbo de cano Colombo B7 E Quantos pernilongos com ele espantei E7 Um estribo esquerdo, A que guardei com jeito E B7 E Porque o direito na cerca eu quebrei E B7 A nota fiscal já toda amarela Da primeira sela que eu mesmo E comprei B7 Lá em soledade na Casa da Cinta E Duzentos e trinta, na hora paguei B7 E Também o recibo já todo amassado B7 E Primeiro ordenado que eu faturei E7 A É a minha traia num saco amarrado E Num canto escostado, B7 E B7 E que eu sempre guardei Pra mim representa um belo B7 passado E A lida de gado que eu sempre gostei B7 Assim enfrentei esse trabalho duro E E fiz meu futuro sem violar a lei B7 E O saco é relíquia com meus apetrechos B7 E Não vendo e não deixo ninguém pôr a mão E7 A Nos trancos da vida aguentei o taco E B7 E E o ouro do saco é a recordação
Canta Moçada Tom: G Intro: C C7 F G C
G C Fim de baile, fim da noite G C É começo de sofrê G C No peito fica a saudade G C De quem teve um bem querê.
C7 F Canta , canta moçada que é de madrugada G C F C Refrão canta moçada Que é de madrugada
G C O galo ta cantando G C Não demora amanhecê G C Meu cavalo ta arriado G C Querendo eu levo você.
G C O suspiro são dobrado G C As morena soluçando G C Meu amor eu já vou embora G C O baile ta se acabano.
G C A lembrança desse baile G C É uma saudade malvada G C Foi bem triste a despedida G C Adeus minha namorada.
Moça Folgozona Tom: G Intro: ( D7 G ) 5 vezes
G D7 Quero contar pra vocês do modo que eu fui criado G Sempre montando a cavalo galopeando atrás do gado. G7 C Sou filho de boiadeiro por meu pai fui ensinado, G D7 G Introdução Trago meu laço nos tentos na garupa do bragado.
G D7 Negociando com boiada sempre foi a minha vida G Compro gado em Mato Grosso e tendo grande partida G7 C Minha boiada estourou na Serra da Aparecida G D7 G Introdução Já tava ficando triste vendo a boiada perdida.
G D7 Veio uma moça e me disse vou mostrar minha proeza G Tenha calma boiadeiro não é preciso tristeza ? G7 C Já vou pegar minha besta por nome de Fortaleza, G D7 G Introdução Jogo em cima desse gado, já lhe faço uma surpresa.
G D7 Quando vi dali a pouco vi a boiada juntada G Virei e disse pra ela quero lhe gratificar G7 C Não precisa me dar nada, não fiz isso pra ganhar G D7 G Introdução Quando uma boiada estoura eu já sei que vou brincar.
G D7 A moça ma acompanhou a te sair na chapada G Eu falei pra folgazona: - Quer ser minha namorada G7 C Ela virou e me disse: - Já sou uma mulher casada, G D7 G Introdução Risquei a espora no macho e sai tocando a boiada.
Boi Amarelinho Tom: D
D A7 Eu sou aquele boizinho que nasceu no mês de maio G A7 D Desde que eu vim ao mundo foi só pra sofrer trabalho A7 Fizeram logo o batismo lá na margem do riozinho: G A7 D Por causa da minha cor fui chamado amarelinho.
D A7 Meu pai era um boi turuna que nasceu num sapezal G A7 D Seu nome era barbatão com o sobrenome de marruá A7 Quando eu tinha um ano e meio já fizeram amansação G A7 D Me amanssaram eu no carro e depois no carretão
D A7 Carreiro que guiava só me fazia judiação G A7 D Dei uma chifrada nele que varou o coração. A7 Aí, o meu patrão já disse: - vou mandar esse boi pro corte G A7 D Não trabalha no meu carro boi que já teve uma morte.
D A7 Eu estava no alto da serra e avistei dois cavaleiro G A7 D Com dois laço na garupa e dois cachorro perdigueiro A7 Pois er ao senhor patrão que vinha me visitar G A7 D Com o malvado carniceiro que já vinha negociar.
D A7 Adeus campos de Varginha, terra de Minas Gerais G A7 D Os olhos que me vê hoje, amanhã não me vê mais! A7 Eu cheguei no matador não encontrava saída G A7 D Amarraram eu no mourão entreguei a minha vida
D A7 O malvado carniceiro já correu amolar o facão G A7 D Me largou uma facada bem certa no coração A7 Botei o joelho na terra vendo meu sangue correr G A7 D O malvado com a caneca ainda aparava pra beber
A7 Vou fazer minha promessa pra quem meu sangue tirar G A7 D Que o mundo dá muitas voltas e sem camisa há de ficar.
Ferrerinha Tom: C Intro: C C G7 C C C9 G/B G#º G7 Eu tinha um companheiro por nome de Ferrerinha C9 G/B G7 C Nóis lidava com boiada, desde nóis dois rapaizinho G7 G/B Fomo buscá um boi bravo no campo do espraiadinho F G7 G/B C Era vinte e oito quilômetro da cidade de Pardinho.
C C G7 C C C9 G/B G#º G7 Nóis chegamo no tar campo cada um seguiu prum lado C9 G/B G7 C Ferrerinha foi num potro redomão muito cismado G7 G/B Já era de tardezinha eu já 'tava bem cansado F G7 G/B C Não encontrava o Ferrerinha, nem o tar boi arribado!
C C G7 C C C9 G/B G#º G7 Naquilo avistei o potro que vinha vindo assustado C9 G/B G7 C Sem arreio e sem ninguém foi vê o que tinha se dado G7 G/B Encontrei o Ferreirinha numa restinga deitado F G7 G/B C Tinha caído do potro e andô pro campo arrastado.
C C G7 C C C9 G/B G#º G7 Quando avistei Ferreirinha meu coração se desfez C9 G/B G7 C Eu rolei do meu cavalo com tamanha rapidez G7 G/B Chamava ele por nome, chamei duas ou três veis F G7 G/B C E notei que 'tava morto pela sua palidez.
C C G7 C C C9 G/B G#º G7 Pra deixá meu companheiro é coisa que eu não fazia C9 G/B G7 C Deixá naquele deserto arguma onça comia G7 G/B 'Tava ali só eu e ele, Deus em nossa companhia F G7 G/B C Veio muitos pensamento só um é que resolvia.
C C G7 C C C9 G/B G#º G7 Pra levar meu companheiro vejam o quanto eu padeci C9 G/B G7 C Amarrei ele pro peito e numa arve eu suspendi G7 G/B Cheguei meu cavalo em baixo e na garupa eu desci F G7 G/B C E co'o cabo do cabresto eu amarrei ele ne mim
C C G7 C C C9 G/B G#º G7 Saí pra aquelas estrada, tão triste, tão amolado C9 G/B G7 C Era um frio de mês de junho, seu corpo 'tava gelado G7 G/B Já era uma meia noite quando eu cheguei no povoado F G7 G/B C Deixei na porta da igreja e foi chamá o delegado.
C C G7 C C C9 G/B G#º G7 A morte desse rapaz mais do que eu ninguém sentiu C9 G/B G7 C Deixei de lidá com gado, minha inclinação sumiu G7 G/B Quando lembro esta passagem, franqueza me dá arrepio F G7 G/B C Parece que a friage das costa inda não saiu!
Cabocla Tom: Am (Ponteio:) Am Dm Am 19 19 19 110 110 110 110 17 17 110 110 19 E7 Am 15 15 15 17 17 17 17 14 14 14 14 15 Dm Bb Am 15 15 15 17 17 17 17 13 13 17 110 19 Cº E7 Am E7 Am 19 19 19 18 14 15 17 15 14 12 11 12 A7 Dm Cabocla como é triste meu viver E7 Am Sem esquecer um só momento teu amor Dm/F E/G# Am Tu me dei- xaste no sertão abandonado 50 63 62 61 Cº Este caboclo magoado E7 Am E7 Am padecendo grande dor. A A7 D Sua casinha lá no arto da montanha E7 A Agora é tão estranha tem mesmo a cor da saudade A7 D E7 A Que cruer- dade da cabocla minha amada D E7 A Esqueceu sua morada e a minha felicidade! A7 D E7 A Que cruer- dade da cabocla minha amada A7 D E7 A E7 Am Esqueceu sua morada e a minha felicidade! (Ponteio) A7 Dm Pedi a um santo prá minha felicidade E7 Am Eu quero por caridade o amor dessa muié Dm/F E/G# Am Quem tan-to quer, quem te ama e quem te adora 50 63 62 61 Cº E7 Am E7 Am Tão triste chora neste rancho de sapé! A A7 D Me desprezaste por um outro da cidade E7 A A maior infelicidade é desprezar quem quer bem A7 D E7 A A sorte foge, o dinheiro se escasseia D E7 A Torna vim morá na ardeia fica igual a eu também! A7 D E7 A A sorte foge, o dinheiro se escasseia A7 D Torna vim morá na ardeia E7 A E7 Am fica igual a eu também!
Cabocla Teresa Tom: A Declamado: Lá no alto da montanha, / numa casinha estranha / Toda feita de sapê, / parei uma noite o cavalo, / Por causa de dois estalos / que ouvi lá dentro bater. Apeei com muito jeito, / ouvi um gemido perfeito, / Uma voz cheia de dor: / "Você Teresa descansa, / Jurei de fazer vingança / por causa do meu amor". Pela réstea da janela, / por uma luzinha amarela / De um lampião quase apagando / vi uma cabocla no chão, / E um cabra tinha na mão / uma arma alumiando. Virei meu cavalo a galope, /risquei de espora e chicote / Sangrei a anca do tal, / desci a montanha abaixo / Galopeando o meu macho, / e o seu doutor fui chamar. Voltamos lá pra montanha, / e naquela casinha estranha / Eu e mais seu doutor, / nos vimos um cabra assustado / Que chamando nos dois pro lado, a sua história contou: A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M Há tempo eu fiz um ranchinho, pra minha cabocla morar E D7M E/G# D7M E7 A7M E7 Pois era ali nosso ninho, bem longe deste lugar A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M No alto lá da montanha, perto da luz do luar E D7M E/G# D7M E7 A7M Bbº Bm E A E7 Vivi um ano feliz, sem nunca isso esperar. A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M E muito tempo passou, pensando em ser tão feliz E D7M E/G# D7M E7 A7M E7 Mas a Teresa doutor, felici- dade não quis A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M Pus meu sonho neste olhar, paguei caro o meu amor E D7M E/G# D7M E7 A7M Bbº Bm E A E7 Por causa de outro caboclo, meu rancho ela abandonou. A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M Senti meu sangue ferver, jurei a Teresa matar E D7M E/G# D7M E7 A7M E7 O meu alazão arreei, e ela eu fui procurar A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7M Agora eu já me vinguei, é esse o fim de um amor E D7M E/G# D7M E7 A7M Bbº Bm E A E7 A Essa cabocla eu matei, é a minha história doutor.
Velho pai Tom: A A E7 A O meu pai já tá velhinho não pode mais trabalhar E7 A Brincando com seus netinhos passa o tempo a recordar E7 A Quando pega na viola pra tristeza disfarçar E7 A Canta modas do passado e depois pega a chorar.
E7 A Ele conta sua vida de quando era solteiro E7 A Das proezas que fazia no tempo de boiadeiro E7 A Sempre foi arrespeitado por esse Brasil inteiro E7 A E cumpriu sempre com a lei, e com o dever de um brasileiro
E7 A Quando encontrar um velhinho, respeite a sua idade E7 A É uma sombra do passado é o espelho da saudade E7 A Respeite como seu pai com carinho a amizade E7 A Ela só dá bom conselho para o bem da mocidade
E7 A Todo velho já foi moço, todo o moço foi criança E7 A A velhice é o fim da vida onde morre a esperança E7 A Mas quem sempre faz o bem a glória no céu alcança E7 A Seu nome fica na história e o passado por lembrança
Velhas cartas Tom: C C G7 C Antigas cartas guardadas que o tempo amarelou G7 C É lembrança do passado que no meu peito ficou C7 F G7 C Cada frase é uma saudade do tempo do nosso amor C G7 C Hoje é um risco de tinta relendo o meu pensamento G7 C Cada letra é um suspiro que ficou no esquecimento C7 F G7 C Resto de amor é saudade no livro do sofrimento C G7 C O derradeiro canário fechou o zoio e morreu G7 C C7 Até a florzinha da carta o seu perfume perdeu F G7 C Só ficou a falsidade na jura que ocê escreveu
Brasil Caboclo Tom: A Intro: A E A E A
Vocal: "Amanhecer na minha roça, vem surgindo o clarão Caboclo deixa a palhoça pra fazer a plantação O carro de boi gemendo no arco do chapadão Os passarinho cantando fazendo um barulhão Esse é o Brasil caboclo, esse é meu sertão"
E A E Casinha de palha lá no ribeirão A Uma linda cabocla e um cavalo bão E A A7 D Som de uma viola alegra a solidão
Refrão D A E Esse é o Brasil Caboclo E A Esse é o meu sertão
Introdução
E A E Sino da cascata, caia no brotão A A lua de prata, ouvindo a canção E A A7 D Depois da serenata, o gemer do violão
Refrão + Introdução
E A E Sino da capela, dobra em oração A Cigarra cantando tarde de verão E A A7 D Cabocla sambando, noite de São João
Refrão + Introdução
Menino da porteira (tom original) Tom: D Intro:
A D A D E------------2-2-2-3-5-3-2------ B--5-5-5-3-----------------5-3-- G------------------------------- D------------------------------- A------------------------------- E-------------------------------
D Toda vez que eu viajava A Pela estrada de Ouro Fino De longe eu avistava D A figura de um menino
Que corria abrir a porteira A Depois vinha me pedindo Toque o berrante seu moço G A D Que é pra eu ficar ouvindo G Quando a boiada passava A E a poeira ia baixando Eu jogava uma moeda D Ele saia pulando Obrigado boiadeiro A Que Deus vá lhe acompanhando Por este sertão afora G A7 D A7 D A7 D A7 D A7 D Meu berrante ia tocando
D Nos caminhos desta vida A Muito espinho eu encontrei Mas nenhum caso mais triste D Do que este eu passei
Na minha viagem de volta A Qualquer coisa eu cismei Vendo a porteira fechada G A7 D O menino não avistei G Apeei do meu cavalo A Num ranchinho à beira chão Vi uma mulher chorando D Quis saber qual a razão Boiadeiro veio tarde A Veja a cruz no estradão Quem matou o meu filhinho G A D A7 D A7 D A7 D A7 D Foi um boi sem coração
D Lá pra banda de Ouro Fino A Levando gado selvagem Quando passo na porteira D Até vejo a sua imagem
O seu rangido tão triste A Mais parece uma mensagem Daquele rosto trigueiro G A D desejando-me boa viagem G A cruzinha do estradão A Do meu pensamento não sai Eu já fiz um juramento D Que não esqueço jamais Nem que o meu gado estoure A Que eu precise ir atrás Nesse pedaço de chão G A D A7 D A7 D A7 D A7 D Berrante eu não toco mais
Maringá Tom: A
A Dm Foi numa leva que a cabocla Maringá G7 C Ficou sendo a retirante que mais dava o que falar E7 Am E junto dela veio alguém que suplicou F Dm E7 A Pra que nunca se esquecesse de um caboclo que ficou
E7 A Maringá, Maringá A7+ Bb0 Depois que tu partiste tudo aqui ficou tão triste Bm Que eu garrei a imaginar E7 Maringá, Maringá
Para haver felicidade é preciso que a saudade A Vá bater noutro lugar G7 Gb7 Maringá, Maringá Bm B7 E7 Volta aqui pro meu sertão pra de novo o coração A De um caboclo a sossegar
Dm Antigamente uma alegria sem igual G7 C Dominava aquela gente na cidade de Pombal E7 Am Mas veio a seca, tudo a chuva foi-se embora F Dm Só restando então as águas E7 A Dos meus óio quando chora E7 A Maringá, Maringá
Adeus Mariana Tom: D
D Nasci lá na cidade, me casei na serra A7 Com minha Mariana, moça lá de fora G A7 Um dia estranhei o carinho dela G D A7 D A7 Disse adeus Mariana, que eu já vou embora
D É gaúcha de verdade, de Quatro Costados A7 Só usa chapéu grande de bombacha e espora G A7 E eu que estava vendo o caso complicado G D A7 D A7 Disse adeus Mariana que eu já vou embora
D Nem bem rompeu o dia me tirou da cama A7 Selou o meu tordilho e saiu campo afora G A7 E eu fiquei danado e saí dizendo G D A7 D A7 Adeus Mariana que eu já vou embora D Ele não disse nada, mas ficou cismada A7 Se era dessa vez que eu daria o fora G A7 Segurou açoiteira e veio contra mim G D A7 D A7 Eu disse larga Mariana que eu não vou me embora D E ela de zangada foi quebrando tudo A7 Pegou a minha roupa jogou porta afora G A7 Agarrei fiz uma trouxa e saí dizendo G D A7 D Adeus Mariana, que já vou embora
Baile na roça Tom:G Intro: G D7 G
G D7 G Baile na Roça meu bem, se dança assim: pego na cintura dela e ela garracá em mim (BIS) D7 G E o sanfoneiro toca toca alegria, D7 G Vamo vamo minha gente, até clarear o dia
Refrão Introdução Refrão D7 G Dança dança com a morena, dança dança com a loirinha D7 G Começa o baile na tuia, e termina na cozinha.
Refrão Introdução Refrão D7 G Viva o baile na roça, viva a noite de S. João D7 G Vê o povo brasileiro conservando a tradição.
Moda da mula Preta Tom: A
A E7 Eu tenho uma mula preta tem sete palmos de altura A E A A mula é descanelada, tem uma linda figura E7 Tira fogo na calçada no rampão da ferradura A E A Com morena delicada, na garupa faz figura D E7 A E7 A A mula fica enjoada, pisa só de andadura E7 Ensino na criação vejo quanto ela regula A E A O defeito do mulão se eu contar ninguém calcula E7 Moça feia e marmanjão na garupa a mula pula A Chega a fazer cerração todo pulo desta mula D E7 A E A Cara muda de feição, sendo preto fica fula E7 Eu fui passear na cidade só numa volta que dei A E A A mula deixou saudade no lugar onde passei E7 Pro mulão de qualidade, quatro milhões injeitei A E A Pra dizer a verdade, nem satisfação eu dei D E7 A E A Fui dizendo boa tarde pra minha casa voltei E7 Soltei a mula no pasto veja o que me aconteceu A E A Uma cobra venenosa a minha mula mordeu E7 Com o veneno desta cobra a mula nem se mexeu A E A Só durou umas quatro horas depois a mula morreu D E7 A E A Acabou-se a mula preta que tanto gosto me deu
Moreninha Linda Tom: G
G D7 Meu coração tá pisado G Com a flor que murcha e cai C D7 Pisado pelo desprezo G De um amor quando desfaz C D7 Deixando triste a lembrança G Adeus para nunca mais D7 G Moreninha linda do meu bem querer D7 G D7 G D7 G É triste a saudade longe de você D7 G O amor nasce sozinho não é preciso plantar C D7 G A paixão nasce no peito, farsidade no olhar C D7 G Você nasceu para outro, eu nasci pra te amar D7 G Moreninha linda do meu bem querer D7 G D7 G D7 G É triste a saudade longe de você D7 Eu tenho meu canarinho G que canta, quando me vê C D7 G Eu canto por ter tristeza, canário por padecer C D7 G Da saudade da floresta, e eu saudade de você
Cortando Estradão Tom:D
D A D Montado a cavalo, cortando estradão A D Assim é a vida, que leva o peão G Não tenho morada, não tenho rincão A D Eu não tenho dona do meu coração D A D Montar touro bravo, é a minha paixão A D Não encontro macho que jogue eu no chão G Pra jogar o laço também sou dos bom A D Em qualquer rodeio eu sou campeão
REFRÃO G D Ah, como é bom viver A D Sozinho no mundo sem nada a pensar G D %Se o sol vem saindo eu já vou partindo A D E quando anoitece estou noutro lugar% D A D1 Se olho no bolso, me falta dinheiro A D Amanso três touros por trinta cruzeiros G Se pego transporte de uma boiada A D Já sou convidado pra ser boiadeiro D A D Por toda a cidade por onde eu passei A D Uma moreninha eu sempre deixei G Mas sou camarada pois sempre avisei A D Não goste de mim porque eu jamais gostei
REFRÃO
Cana Verde Tom: A
A E7 A E7 A Abra a porta ou a janela / E vem ver quem é que eu sou E7 A E7 A Sou aquele desprezado / Que você me desprezou E7 A E7 A Eu já fiz um juramento / De nunca mais ter amor E7 A E7 A Pra viver penar chorando / Por todo lugar que eu for E7 A E7 A Quem canta seu mal espanta / Chorando será pior E7 A E7 A Por um amor que vai e volta / A volta é sempre melhor E7 A E7 A Chora viola e sanfona / Chora triste o violão E7 A E7 A Tudo que é madeira chora / Que dirá meu coração
Chico Mineiro Tom: G
Cada vez que me "alembro" do amigo Chico Mineiro, das viagens que eu fazia era ele meu companheiro. Sinto uma tristeza, uma vontade de chorar, se "alembrando" daqueles tempos que não há mais de voltar. Apesar de ser patrão, eu tinha no coração o amigo Chico Mineiro, caboclo bom e decidido, na viola delorido e era peão dos boiadeiros. Hoje porém com tristeza recordando das proezas das viagens e motins, viajamos mais de dez anos, vendendo boiada e comprando, por esse rincão sem-fim. Mas porém, chegou o dia que o Chico apartou-se de mim.
G D7 Fizemos a última viagem G Foi lá pro sertão de Goiás. D7 Foi eu e o Chico Mineiro G também foi um capataz. C Viajemo muitos dia D7 G pra chegar em Ouro Fino E7 Am aonde nós passemo a noite D7 G numa festa do Divino. G D7 A festa estava tão boa G mas antes não tivesse ido D7 o Chico foi baleado G por um homem desconhecido. C Larguei de comprar boiada. D7 G Mataram meu companheiro. E7 Am Acabou-se o som da viola, D7 G acabou-se o Chico Mineiro. G D7 Depois daquela tragédia G fiquei mais aborrecido. D7 Não sabia da nossa amizade G porque nós dois era unido. C Quando vi seus documento D7 G me cortou o coração E7 Am de sabê que o Chico Mineiro D7 G era meu legítimo irmão.
Rio de Lágrimas Tom: D
D O rio de Piracicaba A7 D Vai jogar água prá fora
Quando chegar a água A7 D Dos olhos de alguém que chora
A7 Lá no bairro onde eu moro Bm Só existe uma nascente A7 A nascente dos meus olhos D Já brotou água corrente G Pertinho da minha casa D Já formou uma lagoa A7 Com lágrimas dos meus olhos D Por causa de uma pessoa
A7 Eu quero apanhar uma rosa Bm Minha mão já não alcança A7 Eu choro desesperado D Igualzinho a uma criança G Duvido alguém que não chore D Pela dor de uma saudade A7 Eu quero ver quem não chora D Quando ama de verdade