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Bolo de Aniversário Tom: C
C G
Hoje mais que tudo eu queria ter
Am G F
uma parte desse bolo que pudesse ser
Dm Dm7/C G
apagada com um sopro simplesmente
Am G F
Vem latente essa vontade de viver
C G
Hoje mais que tudo eu vou ver passar
Am G F
uma folha dessa história que eu não sei contar
Dm Dm/C G
E passou foi como um sopro simplesmente
Am G F
É estranha a condição de medo e gente
C G
Hoje mais que tudo eu vou mastigar
Am G F
um pedaço desse medo que eu não sei cortar
Dm Dm7/C G
e sentir o amargo e doce desse creme
Dm G F
numa estranha confusão de bolo e gente
Am G F numa estranha confusão de bolo e gente
Cabocla da Lua Nova Tom: D
D A D
O canto do galo anuncia
A G D
no clarão da madrugada
A G D
o raiar de um novo dia
D A D A G D
O canto do galo anuncia... o raiar de um novo dia
F# Bm
E eu no silêncio das ruas
A G D
vou cantando minha trova
F# Bm
pra buscar minha cabocla
A G D
com cheiro de lua nova
F# Bm
Os olhos são bolas de ouro
A G D
a forma e o brilho da prata
G D
Cabocla do seio dourado
A G D
a distância fere e mata (Bis)
Bm
Diz a lenda no sertão
A
que num dia de terreiro
G D A G D
pra prender o seu amor cante pros três cavaleiros
G D A G D
pra prender o seu amor cante pros três cavaleiros
Bm G D A G D
Diz a lenda no sertão... pra prender o seu amor cante pros três cavaleiros
D
Cabocla da lua nova
A G D
onde estão os três cavaleiros
G D
Foram pagar seus pecados
A G D
lá no alto do cruzeiro
D A G D
Cabocla da lua nova... lá no alto do cruzeiro
E
Cabocla da lua nova
B A E
onde estão os três cavaleiros
A E
Foram pagar seus pecados
B A E lá no alto do cruzeiro E B A E Cabocla da lua nova... lá no alto do cruzeiro.
A Dama e o Vagabundo Tom: G Intro: G D C G C G A D G D C G C G A D G
G D C G
Eu não sei porque minha princesa você com tanta beleza foi se apaixonar por mim
C G A D
Eu que sou um pobre vagabundo que ando solto pelo mundo aventureiro até o fim
G D C G
Eu já fui soldado e carpinteiro, fui chofer e jornaleiro e jogador de futebol
C G A D
Se existe um porte ou beleza sou obra da natureza bem queimado pelo sol
G D C G
Eu não quero nada que é seu, eu não sei o seu amor para guardar no coração
C G A D G
Eu tenho um violão como amigo, tenho o céu como abrigo e tenho muita inspiração
C G C G
Sou cantor poeta faço versos faço trabalhos diversos pra poder ganhar o pão
C G A D
Comigo você vai correr o mundo isto tudo num segundo vai ser grande a emoção
G D C G
Onde já se viu dama tão fina uma jóia de menina apaixonar por um plebeu?
C G A D G
Eu sei que todos vão me perseguir mas eu sempre vou fugir pois este mundo é todo meu
C G G
Sou cantor poeta faço versos faço trabalhos diversos pra poder ganhar o pão (...)
A D G
(...) Eu sempre vou fugir pois este mundo é todo meu
A D G
Sempre vou fugir pois este mundo é todo meu
Acordando A Poeira Da Estrada Tom: B7 Intro: E B7 E B7 E B7 B7 B7 E
B7
Uirapuru cantou
E
No alto da capoeira
B7 E
É mais uma vez de acender fogueira
B7 E
E mais um gemido da minha viola
B7 E
Reclama uma sanfona pra me acompanhar (2x)
E7 A
Eu sou a mão estendida
B7 E
A quem precisar de um forasteiro
E7 A
Eu tenho em mim estourando
B7 E
A força do grito de um boiadeiro
E7 A
Eu sou nascido da terra
B7 E
Nem a seca me maltrata
E7 A
Meu mundo começa no instante
B7 E (2x)
Em que o sol aparece atrás da mata
E7 A
Abre a porteira
B7 E
Já vai raiar vida branca
E7 A
Sete léguas por dia
B7 E
No couro da mula manca
E7 A
Eu tenho em mim estampado
B7 E
A verdade que sai do coração
E7 A
Eu sou a canção da vida
B7 E
Mais triste que todo o meu sertão
E7 A
Não tenho rancho na serra
B7 E
Nem sou dono de boiada
E7 A
Meu rumo é seguir pra sempre
B7 E
Acordando a poeira da estrada
E7 A
Abre a porteira
B7 E
Já vai raiar vida branca
E7 A
Sete léguas por dia
B7 E
No couro da mula manca
Lírico - Romantico - Poético Tom: D Intro: 2x) F C G D
D G
Olá você que carrega nas costas o fardo pesado que a
D
estrada do tempo amarelou
G
Que anda nas ruas olhando pro chão sem coragem de olhar o
D
ancião que passou
C
Que deixou sua barba crescer e voltou a usar sua roupa
G
Surrada
C G
Que pensou que era dono de tudo e hoje uma simples palavra te
D F C G D
mostra que o saldo atual é nada
F C G D D G F C G D
é nada
D G
Olá você que julgou conhecer os atalhos, caminhos de quem
D
desconhece porteira fechada
G
Que cruzou velhos mares, montanhas e rios até despertar nesta
D
Encruzilhada
C G
Que usou do poder sem poder e avocou para si a palavra final
C G
Que pensou que era dono de tudo e o seu tudo te mostra na
D F C G D
fria palavra que o saldo atual é nada
F C G D D G F C G D F C G A
é nada
D A D
Mas e daí oh! Cara você tem que saber
D7
Que apesar de tudo que anda acontecendo por aí
G
Você ainda pode ser
G#° D
Lírico-Romântico-poético e ainda ouvir
A7 D
O barulho do trem na hora do amor
E A
Uma lata de cerveja bem gelada
E A
Um hambúrguer em plena madrugada
Ab G D
Guardar este velho coração curtido
G D
Lembrar o que já foi dito
E
Palavras são palavras que muitas vezes não dizem
F C G D
Nada
F C G D
Nada
F C G D F C G D
Nada
Lua No Alforje Tom: C Intro: C F
C F C
Saudade bate chocalho
F C
Lá na copa da aroeira
G C F C
Bem domingo de manhã
F C
Acorda sanhaço e gente
F C
Põe brilho no zói da gente
G C F C
Sacode o pé de romã
Bb F
O rio corre na frente
G Am
Cristalindo de contente
F Em Dm C G
Vai preparar o banho de alecrim
Bb F
Conto um causo pra São Jorge
G Am
Ajeito a lua no alforje
F Em Dm C G
O coração na estrada e o pé no chão
C9 Dm
Porque daqui naquela paisagem
Em F7+
Basta um dia de viagem
C Am D7 G
Que eu faço a passo até sem perceber
F G G#
Só quem visse de tardinha
G G#°
Quando o sol se enternecesse
Am
É que podia entender:
Bb F
É tão mulher essa moça
G Am
Que se um dia não nascesse
F Em Dm C G
Por Deus tinha que mandar fazer
F Em Dm G C
Por Deus tinha que mandar fazer
(solo) C F
C F C
Saudade bate chocalho
F C
Lá na copa da aroeira
G C F C
Bem domingo de manhã
F C
Acorda sanhaço e gente
F C
Põe brilho no zói da gente
G C F C
Sacode o pé de romã
Bb F
O rio corre na frente
G Am
Cristalindo de contente
F Em Dm C G
Vai preparar o banho de alecrim
Bb F
Conto um causo pra São Jorge
G Am
Ajeito a lua no alforje
F Em Dm C G
O coração na estrada e o pé no chão
C9 Dm
Porque daqui naquela paisagem
Em F7+
Basta um dia de viagem
C Am D7 G
Que eu faço a passo até sem perceber
F G G#
Só quem visse de tardinha
G G#°
Quando o sol se enternecesse
Am
É que podia entender:
Bb F
É tão mulher essa moça
G Am
Que se um dia não nascesse
F Em Dm C G
Por Deus tinha que mandar fazer
F Em Dm G C
Por Deus tinha que mandar fazer
(final) C F
O Profeta Tom: Dm
Dm F A7 Dm D7
Antes de te formares dentro do ventre de tua mãe
Gm Dm A7 Dm
Antes de tu nasceres te conheci e te consagrei
F A7 Dm
Para seres meu profeta, entre as nações, eu te escolhi
D7 Gm Dm A7 Dm
Irás onde te envie, o que te mande tu falarás
Dm F
Tenho de gritar, tenho de anunciar,
C7 F
ai de mim se não o faço!
Dm C7 Dm
Como escapar de Ti, como calar,
A7 Dm
se Tua voz arde em meu peito.
Dm F A7 Dm D7
Não temas arriscar-te porque contigo Eu estarei
Gm Dm A7 Dm
Não temas anunciar-Me pois em tua boca Eu falarei
F A7 Dm
Como missão irás até meu povoe proclamarás
D7 Gm Dm A7 Dm
Para edificar, destruirás e plantarás.
Última Reza Tom: A Intro: C Bb A (2x)
A
Na última reza do dia, noturna oração
D
Dormi sobre teu nome, sonhei teu sobrenome
A
Mãos dadas com o meu
D C
Fincados desde a roupa até a ponta da raiz
A
Água morna molha pedra dura e fria
D
Adormece sua ira, volte sua ida
A
Bruta pedra pra enfeitar o anel
D
O anel que tu me deste era vidro e não se quebrou
A
Segue intacto o amor, segue intacto o amor
D
O anel que tu me deste era vidro e não... não se quebrou
A
Segue intacto o amor, segue intacto o amor
D C A (2x) C Bb A (2x)
A
Na última reza do dia, noturna oração
D
Dormi sobre teu nome, sonhei teu sobrenome
A
Mãos dadas com o meu
D C
Fincados desde a roupa até a ponta da raiz
A
Água morna molha pedra dura e fria
D
Adormece sua ira, volte sua ida
A
Bruta pedra pra enfeitar o anel
D
O anel que tu me deste era vidro e não se quebrou
A
Segue intacto o amor, segue intacto o amor
D
O anel que tu me deste era vidro e não... não se quebrou
A
Segue intacto o amor, segue intacto o amor
D
O anel que tu me deste era vidro e não se quebrou
A
Segue intacto o amor, segue intacto o amor
D
O anel que tu me deste era vidro e não... não se quebrou
A C A C A D C A
Segue intacto o amor, segue intacto o amor
Encantamento Tom: C Intro: F G C G/B C Am Am/F C G7 C
C E Am G
O brilho no olhar no primeiro momento
F C G
uma grande ternura envolve o pensamento
C E Am G
às vezes é alívio, às vezes é tormento
F C G
um dia é sorriso, no outro é lamento
E Am Quando vira paixão traz versos com o vento E Am G é força para o corpo, pra alma é alimento F C G7 C cresce e desabrocha no mais forte sentimento F C G7 C cresce e desabrocha no mais forte sentimento
E Am
Bem mais forte que a paixão, assim me disse o vento
F C G7 C F C
mais forte que a paixão é o encantamento
E Am
Bem mais forte que a paixão, assim me disse o vento
F C G7 C F C
mais forte que a paixão é o encantamento
Am Em F C Dm Am G/B C F G7 C (2x)
Dama Da Noite
Tom: E
Intro: E F# A
E A E A
O beijo da mulher amada amanhecendo a passarinhada
E A E A
O tempo vai ser dedicado palavras me dizem no ar
E A E A
A história é bem fundamentada com jeito de mulher amada
E A E
Silêncios da paixão são laços que se dão
A E D B7 E F# A
Enquanto o sol desmancha no meu coração, no seu coração
E A E A
O perfume da dama da noite adormecendo a passarinhada
E A E A
O tempo vai ser delicado mistério suspenso no ar
E A E A
A história é bem fundamentada, o perfume da dama no orvalho
E A E
Silêncios da paixão são laços que se dão
A E D B7
Enquanto a noite vem a poesia crava a lua no meu coração
E A E A E A G
Você e eu, você e eu, você e eu, eu e você
G E G E G E F# A E F# A
E A E A
O perfume da dama da noite adormecendo a passarinhada
E A E A
O tempo vai ser delicado mistério suspenso no ar
E A E A
A história é bem fundamentada, o perfume da dama no orvalho
E A E
Silêncios da paixão são laços que se dão
A E D B7
Enquanto a noite vem a poesia crava a lua no meu coração
E A E A E A G
Você e eu, você e eu, você e eu, eu e você
E A E A E A G
Você e eu, você e eu, você e eu, eu e você
E A E A E A G
Você e eu, você e eu, você e eu, eu e você
E
Você e eu.
Porra Mano! Tom: F Intro: F C D F C G
F C D G
Eu acredito piamente em Deus, não consigo mais acreditar nos homens
F C D G
Eu acredito piamente em Deus, não consigo mais acreditar nos homens
F C D G
Eu acredito piamente em Deus, não consigo mais acreditar nos homens
F C D
Eu acredito piamente em Deus, não consigo mais acreditar...
G D F C G
O homem outrora único animal inteligente se especializou em fazer guerras
D C G
Invadir, matar, destruir, tanto faz
A C G
Pelas ruas do Oriente, numa esquina do Ocidente tanto faz
F C D G
Se mata em nome de Deus, se morre em nome da paz
F C D G
Se mata em nome de Deus, se morre em nome da paz
D C G
Eu vi no jornal e na televisão
D C G
Um cidadão formado numa grande universidade, alto QI
D C G D C G
Eu vi no jornal e na televisão, um cara mostrando sua última invenção
D C G A C
Uma arma moderna com alto poder de destruição, pra quê?
G
Pra matar seu próprio irmão!
F C D G
Eu acredito piamente em Deus, não consigo mais acreditar nos homens
F C D G
Eu acredito piamente em Deus, não consigo mais acreditar nos homens
D F C G
Cada dia mais e mais mulheres, crianças, velhos e moços defendem seu pão
D F G
Arrastando carroças pelas ruas do país
D C G A
E bem aqui embaixo do nosso nariz um pobre coitado dormindo na rua
C
É atacado e morto a paulada de tocaia em plena madrugada, porra mano!
G D F C
Porra mano! Porra mano!
G D F C G D F C D
Porra mano! Porra mano! Não, não, não...
Solo: F C G
D C Eu vi no jornal.....
Mr. Tambourine Man Tom: F Intro: C G C G
F G C F C F G Ei, Mr. Tambourine Man, toca uma canção, tô sem sono e não tenho para onde ir F G C F C F G C Ei, Mr. Tambourine Man, toca uma canção que me deixe flutuando pelo mundo
F G C F C F
Nessa mágica viagem que me leva pelo céu, entre estrelas de papel
C F G
Pelo céu da minha boca vou cantando
F G C F
Em nuvens de fumaça feito novelo de lã
C F C F
Estou pronto pra partir, seja pra qualquer lugar
C F G
Quero esquecer o hoje e quem sabe o amanhã
F G C F C F G Ei, Mr. Tambourine Man, toca uma canção, quero flutuar em notas pelo mundo F G C F C F G C Ei, Mr. Tambourine Man, toca uma canção, tô sem sono e não tenho para onde ir
F G C F
Feito um lobo solitário a vagar dentro da noite
C F C F
Pelos cantos onde eu ando entre errantes e vadios
C F C F
Entre loucos delirantes, um bando de sozinhos
C F G
É com eles que eu divido a minha solidão
F G C F
É com eles que eu posso abrir o coração
C F C F
Mostrar minhas fraquezas, falar da minha busca
C F C F C F
Perdido na multidão à espera de um sinal, à procura de um olhar
C F G
Que possa me mostrar de novo a direção
F G C F C F G
Ei, Mr. Tambourine Man, toca uma canção, tô sem sono e não tenho para onde ir
F G C F
Ei, Mr. Tambourine Man, toca uma canção pra mim
C F G C
Tô sem sono e não tenho para onde ir
(Solo: F G C F C F G F G C F C F G C)
F G Feito um lobo solitário......
(Solo final: C G C G C G)
Last Station Before New York Tom: D Intro: D G D G D G Bm A A9 A A9
D F#m
Eu era menino e puxava meus carrinhos pelas ruas
G
E como a maioria dos meninos brasileiros
A D
Alimentava o sonho de um dia vir a ser caminhoneiro
E G D A
Rodar pelo estado, conhecer meu país, bater asas, ganhar o mundo
D D7
Eu não sei onde foi que embarquei
G A7 D G A
Só sei que quando acordei deste sonho eu estava aqui: New York!
D G A D G A
Last station before New York, last station before New York
D F#m
O dia tá quase chegando na boléia do meu caminhão
G A D
Enquanto esquenta o motor eu tô parado do lado de cá da ponte
E G D
Daqui dá pra ver a cidade acordando, sinto pulsar o coração do mundo
F#m Bm
Mas o cenário não é mais o mesmo de quando eu cheguei
F#m
As torres não estão mais ali
G E A A9
Intolerância, ignorância, a violência do homem quis assim
D G D
Não dá pra parar, tenho que seguir
Bm A
Ainda trago muitas dores que preciso resolver
G
Outro dia mesmo eu chorei
D F#m Bm
Caminhando pelo Central Park eu chorei só de pensar na dor
E A
De perder o meu amor pra um plebeu ou para um rei
D G D
Plebeus e reis, fariseus e gays
F#m Bm
Índios, amarelos, brancos, negros, moicanos
F#m Bm
Pardos, mulatos, mestiços, malucos, mendigos, palhaços
F#m
Guerreiros de todas as tribos
G A D G A
Aqui é a esquina do mundo, o mundo é de todos nós!
Bm G
Na boléia do meu caminhão em qualquer lugar sou um cidadão
Bm A D G A
Às vezes penso em voltar, às vezes penso em ficar por aqui, New York!
D G A D G A
Last station before New York, last station before New York
(Solo: D G D G D G Bm A A9 D G D G D G Bm A A9 A)
D A D G A
Não dá pra parar... (igual até:) ...penso em ficar por aqui, New York!
D G A D G A
Last station before New York, last station before New York
D G A D G A
Last station before New York, last station before New York
(Solo: Bm G Bm G Bm G Bm A)
A
Last station before New York (4x)
Na Barra Do Seu Vestido Tom: A Intro: G D E (2x)
A
Qualquer dia desses vou descer as ruas
E
Vou entrar nos bares, vou beber os mares
D A
Pra criar coragem e te procurar
Vou pela Fradique cantando um bolero
E
Feito um Waldick gentil e sincero
D A
Coração errante que só quer amar
D
Desço a Purpurina onde a tarde brilha
C#m
Sobre a minha sina sol e maravilha
Bm E A
Com o peito em brasa desejando brisa
D
Na rua Harmonia escrevo um poema
C#m Bm E D C#m Bm E
No céu é um cinema quando finda o dia
A E D A
Sou bailarino gira-mundo poeta sem endereço assustado e vivido
D C#m
Um menino encantado
Bm E D C#m Bm E
Que sonha viver pra sempre na barra do seu vestido
A E D A
Sou bailarino gira-mundo poeta sem endereço assustado e vivido
D C#m
Um menino encantado
Bm E D C#m Bm E A
Que sonha viver pra sempre na barra do seu vestido
Solo: G D E (2x)
Catadô De Bromélias Tom: D
D
Cansei da vida na cidade
G D A
Meu diploma, minha faculdade perderam valor, desemprego chegou
G D A
Vou voltar pro lugar donde nunca eu devia ter saído
E A7 D
Volto hoje um ilustre desconhecido
A
Vou bater de porta em porta, procurar emprego
G A7 D
Na porteira da fazenda vou me apresentar
A G A D
Meu nome é José, sou carpinteiro assim como José, o primeiro
A G A D
Meu nome é José, sou carpinteiro assim como José, o primeiro
A C G
Eu faço alguns biscates, sei limpar lavoura, sei catar café
A A7 D
Eu ando a pé quantas léguas for pra buscar qualquer coisa pro senhor
A
Domingo de sol levanto bem cedim
D
Não vou ficar que nem na cidade quando eu passava o dinterimbebim
A G A7 D
Vou entrar no mato, vou catar bromélias pra enfeitar o seu jardim
A E A
De noite eu vou pro terreiro, tem mulher bonita, tem violeiro
G
Quem sabe eu encontre um coração aberto
D A
que ainda queira ter por perto um catadô de bromélias
G D A
Um simples sonhador de paixão e alegria
G A7 D
Vou fazer festa pra ela até romper o dia
A G
Um simples sonhador de paixão e alegria
A7 D
Vou fazer festa pra ela até romper o dia
A G A D
Meu nome é José, sou carpinteiro assim como José, o primeiro
A G A D
Meu nome é José, sou carpinteiro assim como José, o primeiro
Quatro Cantos De Saudade Tom: G
G C G C D
Todo homem procura sua sorte pelos cantos da terra, céu e mar
D7 G
Muitas vezes fareja até o ar, tanto faz se no centro, sul ou norte
G7 C D7 G
E se deixa pra trás toda vaidade essa busca encerra uma nobreza
G7 C D7 G
Tô parado no ponto da tristeza esperando o transporte da saudade
G7 C D7 Eb G D Em D C
Tô parado no ponto da tristeza esperando o transporte da saudade
G C G C D
Toda moça donzela olha o destino como quem só vê rosas pela frente
D7 G
Entra e sai como brisa, fere a gente; faz o homem chorar que nem menino
G7 C D7 G
Se não volta machuca de verdade e essa mágoa nos leva às profundezas
G7 C D7 G
Tô parado no ponto da tristeza esperando o transporte da saudade
G7 C D7 G
Tô parado no ponto da tristeza esperando o transporte da saudade
(Solo: Eb G D Em C D D7)
G C G C D
Todo amor traz a dor, sorriso e pranto; o meu canto lamento é despedida
D7 G
Esse canto chorado é como a vida que apaga a beleza e o encanto
G7 C D7 G
Canto é sonho e a vida realidade, cada um no seu canto de incerteza
G7 C D7 G
Tô parado no ponto da tristeza esperando o transporte da saudade
G7 C D7 Eb G D G
Tô parado no ponto da tristeza esperando o transporte da saudade
C G C D
Esse adeus trouxe a seca, trouxe a morte, já não nasce mais nada nesse chão
D7 G
Dói no peito o agreste coração, uma dor que dói mais que a dor do corte
G7 C D7 G
E essa dor não aceita piedade a não ser a lembrança da beleza
G7 C D7 G
Tô parado no ponto da tristeza esperando o transporte da saudade
G7 C D7 G
Tô parado no ponto da tristeza esperando o transporte da saudade
G7 C D7 Em
Tô parado no ponto da tristeza esperando o transporte da saudade
G G7 C Eb G D G
Tô parado no ponto da tristeza...
O Homem Quem Não Tem Vícios Tom: G Intro: G C D G C D
G C G
Cinco e pouca da manhã eu vou para o trabalho, a lotação sacode
F C A D
Me arrebento no caminho, chego tarde na seção, o chefe explode
G C C#°
Dá meio-dia todo mundo sai pensando na cachaça e no farto almoço
G D C G D
Eu abro a minha marmita: é abobrinha frita, carne de pescoço
G C G
Seis da tarde todos vão embora, só eu fico atolado uma, duas, três horas
F C A D
Depois enfrento a condução, quase sempre confusão, meu Deus, Nossa Senhora!
G C C#°
Se chego em casa mais de meia-noite a muié já tá dormindo, eu fiquei na mão
G D C G D
Daí a pouco o dia tá chegando, continuo esperando outra ocasião
G
E no fim do mês
C G C G
Não sobra grana para o futebol, pra tomar a cana, pra pegar um sol
C G C G
Pra ganhar um brilho, pra fumar tabaco, pra sair do trilho, cafuné na nuca
F C G
Pra jogar sinuca nunca sobra taco
F C G
O homem que não tem vício é um fraco
F C G
O homem que não tem vício é um fraco
(Solo: A D F C C G D)
G
E no fim do mês
C G C G
Não sobra grana para o futebol, pra tomar a cana, pra pegar um sol
C G C G
Pra ganhar um brilho, pra fumar tabaco, pra sair do trilho, cafuné na nuca
F C G
Pra jogar sinuca nunca sobra taco
F C G
O homem que não tem vício é um fraco
F C G
O homem que não tem vício é um fraco
F C G
O homem que não tem vício é um fraco
F C G
O homem que não tem vício é um fraco
OBS: Todas essas músicas abaixo foram cifradas por Maxsuel Gasperazzo
(velhomax@zipmail.com.br), que compõem
músicas com Tavares dias
um dos principais compositores de Zé Geraldo. Além disso essas cifras podem também ser
encontradas no site do cantor: http://www.zegeraldo.com
A Baba Do Ali Babá Tom: A
A D
Ouvi dizer que este é um país de ladrões, que Ali Babá se babava de inveja de nós
B E
Quem é que já viu tantos ladrões alegremente roubando outros tantos ladrões
A
Ouvi dizer que aqui se rouba beijo, rouba cena, rouba grana
D A
Ah! Se eu pegasse o sacana que roubou a gatinha miau!
D B B7 E
Virou tira gosto a bichana na economia informal
F#m C#m
Não é que seja destino, carma ou predestinação
B E
Se a lei valesse pra todos, do palácio ao barracão
A D B B7 E
Depressa engrenava o time, metade largava o crime, ninguém quer sofrer mais não
F#m C#m
A turma do Robin Hood cultivava o romantismo
B E
Roubando um pouco do rico socorria o desvalido
A D
Hoje impera outra atitude de puro pragmatismo
B B7 E
Matando o pobre de fome, de tiro, de desabrigo ou de tanto pelejar
D A D A E A
É festa pro ladrão rico que sem ver seu próprio mico vai pela vida a cantar
D A D A E A
É festa pro ladrão rico que sem ver seu próprio mico vai pela vida a cantar
G D A E A
Farinha pouca meu pirão primeiro, ninguém tasca meu jabá
G D A E A
Otário foi Robin Hood, o nosso hobby é roubar
G D A E A
Farinha pouca meu pirão primeiro, ninguém tasca meu jabá
G D A E A
Otário foi Robin Hood, o nosso hobby é roubar
Solo: A
G D A E A
Farinha pouca meu pirão primeiro, ninguém tasca meu jabá
G D A E A
Otário foi Robin Hood, o nosso hobby é roubar
G D A E A
Farinha pouca meu pirão primeiro, ninguém tasca meu jabá
G D A E A
Otário foi Robin Hood, o nosso hobby é roubar
G D A E A
Farinha pouca meu pirão primeiro, ninguém tasca meu jabá
G D A E A Ab A
Otário foi Robin Hood, o nosso hobby é roubar!
Eu Não Tenho Nada Com Isso Tom: E
E B7
Eu estou sentado na porta do edifício atento olhando o rosto de cada cidadão
A B7
Mas que coisa engraçada eles parecem ter estampado no rosto um cifrão
E B7
Eu estou sentado na porta do edifício e como é difícil a gente poder entender
A B7
Que cada um daqueles que passam se consomem e se arrebentam sem saber
E D A E
Mas e daí
E B7
Mas mudando de conversa do concreto pro guaicambu
A
Você já sentiu de perto a peleja de um cafuçu? É, é aquele que vive lá no mato
B7
Te sustenta e permite que você escolha o seu menu
E
É aquele que na hora do amor não faz um cafuné
B7
Pois a mão calejada pode arranhar a mulher
A B7
E que ao invés da gravata o suor lhe estampa o rosto pra o que der e vier...
E D E
Mas e daí? Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... E daí?
D E D A E
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... É, e daí?
E
Mas o distinto deve estar de acordo com isso tudo
B7
O dinheiro, o carro, a sociedade te põe cego e surdo
A B7
Mas não fique aborrecido porque você não é o único tarado nesse engraçado mundo
E
E eu continuo sentado na porta do edifício
B7
e entendendo agora porque este mundo é um lixo
A
E com a vontade de mandar todo mundo praquele lugar
B7 E
Mas ela diz que eu ainda não posso falar... Mas e daí?
D E
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... E daí?
D E
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... É, e daí?
D E
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer
F#m E D E D E
Mas salve! Você moço americano, americano do hemisfério sul
F#m E D E F#m E D E
Moço americano ouro verde sobre o azul, moço americano, americano do sertão
F#m E D A E D E D E
Moço, meu sustento monumento de um chapadão. E daí? E daí? Mas e daí?
D E
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... É, e daí?
D E
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... É, e daí?
D E D A E
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... É, e daí?
Galho Seco Tom: C
"Quando um homem chega numa encruzilhada Quando a gente chega numa encruzilhada Olha prum lado é nada, olha pro outro é nada também Aí o céu escurece, o céu desaba, tudo se acaba Quando tudo tá perdido na vida, só quando tudo tá perdido na vida É que a gente descobre que na vida nunca tudo tá perdido, minha flor"
C F C F C
Eu andava acabrunhado e só, perdido e sem lugar
F C G
Feito um galho seco arrastado pelo temporal
D
Pensei até em enrolar minha bandeira e dar no pé
G C
Eu pensei até em jogar fora a minha história
G
os documentos e a aquela fé
C F C
Fazia tempo que o sol não derramava luz na minha vidraça
G
Depois que tudo passa o vento leva as nuvens negras noutra direção
D
Também pudera uma hora era o fogo que rasgava o chão
G C G
Outra hora era a água que descia e afogava toda a plantação
Am Am7
Ainda bem que me restou o seu sorriso
G C (2x)
Que me alumia a alma, que me acalma quando é preciso
G Am
E como eu preciso! Como eu preciso
G C
Que me acalma quando é preciso e como eu preciso
Repete desde: Fazia tempo...
Obs.: No CD "Acústico" o Zé repete desde "fazia tempo..." mesmo, já no CD em estúdio,
repete desde o começo.
Primeiro Pensamento da Manhã Tom: A Intro: A D A D
A D A D
Entre as verdes folhas do avarandado
A Bm A E
entre as velhas telhas do velho sobrado
D B7
entre as luzes dos faróis nas duas mãos
D E A D A D
todo canto em que estou você está
A D A D
Pelos campos entre a relva e a liberdade
A Bm A E
entre as torres de concreto na cidade
D B7
na incerteza do universo em que estou
D E A D A D C#m
todo canto em que estou você está
Bm D A E
O seu vulto me persegue pelas noites mal dormidas
B F# E B
O primeiro pensamento da manhã (da manhã) é você (é você)
G D A E
As olheiras tão marcadas minha voz rouca e cansada
B F# E
O primeiro sentimento do amanhã (do amanhã)
B D
tem que ser você (tem que ser você)
A E B D A E B
O primeiro pensamento da manhã, o primeiro sentimento do amanhã
A E B D A E B D E
O primeiro pensamento da manhã, o primeiro sentimento do amanhã
Solo: A D A D
A D A D
Pelos campos entre a relva e a liberdade
A Bm A E
entre as torres de concreto na cidade
D B7
na incerteza do universo em que estou
D E A D A D C#m
todo canto em que estou você está
Bm D A E
O seu vulto me persegue pelas noites mal dormidas
B F# E B
O primeiro pensamento da manhã (da manhã) é você (é você)
G A A E
As olheiras tão marcadas minha voz rouca e cansada
B F# E
O primeiro sentimento do amanhã (do amanhã)
B D
tem que ser você (tem que ser você)
D A E B D
(O primeiro pensamento da manhã) é você
A E B D
(O primeiro sentimento do amanhã) tem que ser você
A E B D
(O primeiro pensamento da manhã) é você
A E B
O primeiro sentimento do amanhã
D A E B D
O primeiro pensamento da manhã é você
Quem Nasce Zé Não Morre Johnny Tom: C Intro: C G D C G C D F C D
Refrão:
C G D
Quem nasce Zé não morre Johnny não
C D D
Quem nasce Zé não morre Johnny não
C D
Quem nasce Zé não morre Johnny
F C D C G D C G D
Quem nasce Zé não morre Johnny não
D D4 D D4 D
Tem coisas que não entendo bem, também não dá pra entender
C G A D
A gente nasce e cresce pensando em ser alguém de bem
G
E chega o dia de sair da terra e de partir pra guerra
em busca de aventuras
A
De repente na cidade grande a salada é grande com a nossa cultura
G D
(Severino e Zefa não vão ser chamados Bonnie & Clyde não)
Refrão (2X)
D D4 D D4 D
Tem coisas que não entendo bem e quem entende se assusta e treme
C G A D
O F... é o mesmo que FIM
G
Os caras chegam pra emprestar dinheiro,
oh que gesto altaneiro e digno de glória
A
De repente se dão o direito de fuçar a nossa vida,
mudar nossa história
G D
(O nosso Lampião não pode ser chamado de Al Capone não)
Refrão C G D C G D C G D C G D C G D F C D C G D C G D
D D4 D D4 D
Tem coisas que não entendo bem e quem entende se assusta e treme
C G A D
O F... é o mesmo que FIM
G
Os caras chegam pra emprestar dinheiro,
oh que gesto altaneiro e digno de glória
A
De repente se dão o direito de fuçar a nossa vida,
mudar nossa história
G D
Maria Bonita não vai ser chamada Beautiful Mary não, não, não)
Refrão
Reciclagem
Tom: A
Intro: A E D E A
E D A
Saí de casa muito cedo, os trapos na minha sacola
E D E
Camisa bordada no bolso, na mão direita a viola
D A E A
Principiava o mês de junho, o céu cinzento anunciava o inverno
D A E A
O peito vazio de tudo e a mala cheia de amor materno
Refrão:
E G D
Meu companheiro que sai de casa e na vida cai
A E
Com as cacetadas destes anos todos
D A
eu fiquei mais velho que meu velho pai
E G D
Meu companheiro que sai de casa e na vida cai
A E
Com as cacetadas destes anos todos
D A E D E A
eu fiquei mais velho que meu velho pai
E D A
Os jardins da casa grande, as trancas ficando pra trás
E D E
Hoje, depois de algum tempo eu sei que ficou muito mais
D A E A
Ficou um sentido de vida, uma filosofia, uma razão de ser
D A
que a idade impediu de ser vista
E A
e que hoje é a própria razão de viver
(Refrão)
A E D A
A moda na cidade é grande, o medo que é grande também
E D E
A corrida do cheque encoberto, o saldo não teve e não tem
D A E A
Os valores trazidos da terra enfrentando as cancelas do pode-não-pode
D A
A força falsa de um cartão de crédito
E A
ao invés de um fio de bigode
(Refrão)
Semente de Tudo Tom: C Intro: C FG FC FG FC
C F G
Eu sou o atalho de todas as grandes estradas
C
por onde passei
D7 G
Das vilas pequenas cidades por onde andei
F G C F
Herança de casos passados, migalhas do pão consumido
C D7 G
Eu sou a metade de tudo que você tem sido
C F
Nas ruas num sol de dezembro
G C
eu sou o farol e a contra mão
D7
Da flor que carregas no peito
G
Simples botão
F G
Sou parte maior desse germe
C F
que prolifera e contamina
C D7 G
Querendo construir morada em você menina
F G F C
Doce menina, doce menina
G
Eu sou uma parte do pó
D
Que compõe a estrada de terra
F G C
Você é água cristalina lá no pé da serra
G
Retalhos de noites vividas
D
num albergue, pensão ou motel
F G
mostrando caminho seguro
C
Um jeito de céu
F G
Eu sou uma parte da noite
C F
que entra no dia no alvorecer
C G
Você é a semente de tudo
F G C
Eu vivo a partir de você
F G
Eu sou uma parte da noite
C F
que entra no dia no alvorecer
C G
Você é a semente de tudo
F G C
Eu vivo a partir de você
F G C F C D7 G F G C F C D7 G
La la
C
Nas ruas....
F G C F D7 G
la la ra la ra la ra la ra la ra la ra la la ra la ra la ra la ra la ra la
Para tocar a música meio tom abaixo: Transporte: C -> B F -> E G -> F# D7 -> C#7 D -> C#
Senhorita Tom: D
D G D
Minha meiga senhorita eu nunca pude lhe dizer
G D
Você jamais me perguntou
C G D
de onde eu venho e pra onde vou
A G D
De onde eu venho não importa, já passou
A G D C G D
O que importa é saber pra onde vou
G D
Minha meiga senhorita o que eu tenho é quase nada
G D
Mas tenho o sol como amigo
C G D
Traz o que é seu e vem morar comigo
A G D
Uma palhoça no canto da serra será nosso abrigo
A G D
Traz o que é seu e vem correndo, vem morar comigo
A G
Aqui é pequeno mas dá pra nós dois
D
E se for preciso a gente aumenta depois
A G
Tem um violão que é pra noites de lua
D
Tem uma varanda que é minha e que é sua
C G D C G
Vem morar comigo meiga senhorita
D
Vem morar comigo
Solo: D G A Bm C BmAD D G A Bm C Bm A D
A
Aqui é pequeno...
Sol Girassol Tom: C Intro: (C F)
C
Ao coração é dada a nobre missão de construir
Mas a palavra mero artifício tende a destruir
F
Nestes anos todos indo e vindo mundo afora
C
Um dia construindo outro dia pondo fora
G F
O recomeço é como o dia que a noite faz morrer
C F C
e renasce em cada amanhecer
Solo: C
G F C G F C
A sombra da lua cheia é poema e cor no meu chão
G F C G F C
A mão que me despenteia me leva na escuridão
C
O paraíso desperta de repente num canto qualquer
No peito dos amigos no olhar de uma mulher
F
A força dos amigos é importante quanto o sol
C
O olhar de quem se ama é doce feito o girassol
G F
O recomeço é como o dia que a noite faz morrer
C F C
e renasce em cada amanhecer
Solo: C
G F C G F C
A sombra da lua cheia é poema e cor no meu chão
G F C G F C
A mão que me despenteia me leva na escuridão
F
A força dos amigos é importante quanto o sol
G
O olhar de quem se ama é doce feito girassol
F (C F)
Sol girassol
C
O paraíso desperta de repente num canto qualquer
No peito dos amigos no olhar de uma mulher
F
A força dos amigos é importante quanto o sol
C
O olhar de quem se ama é doce feito o girassol
G F
O recomeço é como o dia que a noite faz morrer
C F C
e renasce em cada amanhecer
Solo: C
G F C G F C
A sombra da lua cheia é poema e cor no meu chão
G F C G F C
A mão que me despenteia me leva na escuridão
F
A força dos amigos é importante quanto o sol
G
O olhar de quem se ama é doce feito girassol
F (C F)
Sol girassol
Talismã Tom: Bm Intro: G A D Bm G A Bm
Bm A G
Meu coração bateu forte
Em F# Bm
Quando fora de hora cheguei
G A D
Vim te ver pra me alimentar
G Em D
e colher do que plantei
Bm A G
Nas esquinas de cada manhã
Em F# Bm
Das manhãs que a vida me deu
G
Te busquei
A D G
e era um tal de vagar pelos cantos
Em D
Meu canto e eu
G
Onde vou uma sombra que voa
D
preso na esteira de cada ilusão
A
Um passageiro à espera de condução
Bm
Sempre sonha
G
Sonhador o meu horizonte
D
é onde vou estar amanhã
A
Qual talismã a ponta do seu olhar
G A G
Me acompanha
Bm A G
Nas esquinas de cada manhã
Em F# Bm
Das manhãs que a vida me deu
G
Te busquei
A D G
e era um tal de vagar pelos cantos
Em D
Meu canto e eu
G
Onde vou uma sombra que voa
D
preso na esteira de cada ilusão
A
Um passageiro à espera de condução
Bm
Sempre sonha
G
Sonhador o meu horizonte
D
é onde vou estar amanhã
A
Qual talismã a ponta do seu olhar
G
Me acompanha - Solo: Bm A G A G Bm A G Em F# Bm G A D G Em D
G
Onde vou uma sombra que voa
D
preso na esteira de cada ilusão
A
Um passageiro à espera de condução
Bm
Sempre sonha
G
Sonhador o meu horizonte
D
é onde vou estar amanhã
A
Qual talismã a ponta do seu olhar
Bm
Me acompanha
G
Onde vou uma sombra que voa
D
preso na esteira de cada ilusão
A
Um passageiro à espera de condução
Bm
Sempre sonha
G
Sonhador o meu horizonte
D
é onde vou estar amanhã
A
Qual talismã a ponta do seu olhar
Bm
Me acompanha
Terceiro Mundano Tom: A
A
Eu sonho com a comida do primeiro mundo
G D A
Eu sonho com um carro do primeiro mundo
Eu sonho com o salário do primeiro mundo
G D E
Eu sonho com a vida no primeiro mundo
A
Sou contemporâneo do computador
G
Liberou
D A
Já posso até transar com o meu amor
O homem já pisou na lua sim senhor
G
Deu na TV
D E
Tem gente por aí que ainda não crê
A
Eu sou cidadão terceiro mundano
G
Sai ano entra ano
D E
Eu faço e refaço meus planos
Não dá pra comprar um pano novo
A
pra mulher seu Zé
F#m D
Veja só eu ando só
F#m D
Alta madrugada eu bato à sua porta
F#m
Mamado, rasgado, travado
D F#m
Babando feito um dog louco (eu acho pouco)
D F#m
Por você eu me divido ao meio, fico que nem bobo
D
Fazendo cortesia com chapéu alheio
F#m
Isso é feio rapaz
D
Eu sou terceiro mundano, eu sou mundano demais
F#m d
Mundano demais, isso é feio rapaz
A A
Eu sou cidadão... pra mulher seu Zé
Viração Tom: G Intro: (G F C D) 3x G F C
G D G G Em
Rasga esse chão, acerta o passo, quanta gente abriu espaço
D C
preparando a viração
G D G D Em
Desata esse nó aperta o cerco, quanta flor nasce no esterco
D C Am B7
perfumando a escuridão
Em Eb ED Em6 D B7 Em D
Fica alerta a hora certa é aquela que se tem na mão
Em Eb Em Em6 C D C G
De repente, simplesmente rompe esse cordão
D G D G
Que te aperta força o traço, quanta falta faz teu braço
B7 D#º Em D C
Mutilado ou feito aço, traz a força e a razão
G D G D Em
Rasga esse chão, acerta o passo, quanta gente abriu espaço
D C
preparando a viração
G D G D Em
Desata esse nó aperta o cerco, quanta flor nasce no esterco
D C Am B7
perfumando a escuridão
Solo: Em d C Em D C Em C D
Em Eb ED Em6 D B7 Em D
Fica alerta a hora certa é aquela que se tem na mão
Em Eb Em Em6 C D C G
De repente, simplesmente rompe esse cordão
D G D G
Que te aperta força o traço, quanta falta faz teu braço
B7 D#º Em D C
Mutilado ou feito aço, traz a força e a razão
G F C D G F C D
Desata esse nó... Desata esse nó
Negro Amor (It's all over now, baby blue) Tom: G Intro: Dm F C Dm F C F C
G C F C
Vá, se mande, junte tudo que você puder levar
G C F C
Ande, tudo que parece seu é bom que agarre já
Dm F C
Seu filho feio e louco ficou só
Dm F C
Chorando feito fogo à luz do sol
E G
Os alquimistas já estão no corredor
Dm F C
E não tem mais nada negro amor
G C
A estrada pra você, o jogo e a indecência
G C
Junte tudo que você conseguiu por coincidência
Dm F C
E o pintor de rua que anda só
Dm F C
Desenha a maluquice em seu lençol
E G
Sobre seus pés o céu também rachou
Dm F C
E não tem mais nada negro amor
G C
Seus marinheiros mareados abandonam o mar
G C
Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
Dm F C
Seu namorado já vai dando o fora
Dm F C
Levando os cobertores, e agora?
E G
Até o tapete sem você voou
Dm F C
E não tem mais nada negro amor
G C
As pedras do caminho deixe para trás
G C
Esqueça os mortos que eles não levantam mais
Dm F C
O vagabundo esmola pela rua
Dm F C
Vestindo a mesma roupa que foi sua
E G
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
Dm F C
E não tem mais nada negro amor
Dm F C
E não tem mais nada negro amor
Solo: E G Dm F C E G D F C
G G
As pedras do caminho... outra cor
Dm F C
E não tem mais nada negro amor (3 X)
Olhos Tom: D Intro: (D G) 4X
D F#m
Não me olhe desse jeito
Bm
Olhar maduro
Em A7
Existe muita coisa ainda
D G
além do muro
D F#m
Não me olhe desse jeito
Bm
Olhar de fada
Em A7
Às vezes um olhar sabido
D Am D7
não sabe nada
G F#m Bm
É preciso mais que olhos pra se ver a vida
Bm/A Em
Essa coisa grande estrada tão comprida
B7 E4 E A4 A
Onde a gente põe o pé pra caminhar
G F#m C#m Bm
É preciso que se olhe o que se tem no peito
Bm/A Em
Que é pra ver se dentro não tem um defeito
B7 E4 E A4
Que daqui de fora não dá pra espiar
D F#m
Quero que me olhe claro
Bm
Porto seguro
Em A7
Que o meu amor ancore
D G
mesmo no escuro
D F#m
Quero que me olhe aceso
Bm
Olhar de fogo
Em A7
Pra gente começar se olhando
D
tudo de novo
Solo: E4 E A E4 E A A4 A
G F#m D G D G D
É preciso mais que olhos... tudo de novo
Peão de Trecho Tom: E Intro: C
E G
Pode deixar mulher
A
que eu levanto cedo
E
e vou fazer o café
C G
Levo procê na cama
C
eu já tô no pé
E G
O dia chega, eu me mexo
A
eu vou cair no trecho
E
e rodo enquanto der
C G
Nosso destino aponta
A
pra onde Deus quer
E
Se preocupa não
Das madrugadas nós sabemos
D
onde ir e vir
B7
Por um bom preço se pode sorrir
Mesmo aos trancos e barrancos
E
bela companheira
A
Se preocupa não
E
Se preocupa não
Das madrugadas nós sabemos
D
onde ir e vir
B7
Por um bom preço se pode sorrir
Mesmo aos trancos e barrancos
E
bela companheira
C
Quantas noites e nós por aí
G C G
trafegando pela marginal
F C
Sem largar o corrimão da estrada
F C
Uma parte do mundo é nossa morada
G C
A outra parte é nosso quintal
F C
Uma parte do mundo é nossa morada
G D E
A outra parte é nosso quintal
Solo: C A C A
C
Quantas noites e nós por aí
G C G
trafegando pela marginal
Ninho de Sonhos Tom: D Intro: (D C D C G) 2X
D C D
Se preocupa com a minha aparência não
G G7 C A
Você bem sabe eu posso ser doutor, mecânico ou lixeiro, professor
D G
poeta, simples artesão
A C
Quem só vê cara não percebe o quanto queima a febre
D G D
nos encantos do coração
Em G C
Uma visão poética nesse mundo prático pode vir a ser fatal
A D
Também sei lá se a grana é fundamental
G D Em
Minha flor eu não vou deixar de ouvir a canção da lira
G C
que vem lá das bandas do riacho, vou não
Am D G D G
Minha cabeça é um ninho de sonhos disso eu não abro mão
D C D C D
E vem um cara e diz que eu sou louco, que só ando viajando
G
pensando que ainda estou em meia oito
C D G
Ainda cantando canções de amor e paz, rapaz
G7 C D G
Oh quanto tempo faz, mas tudo a ver
Introdução: (D C D C G) 2X
D C G E vem um cara e diz... em meia oito C D G Ainda cantando canções... tudo a ver (3X)