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O Autor da Natureza Tom: C
E7 A E7 A A natureza E7 A A natureza E7 A A natureza E7 A natureza
A O que prende demais minha atenção E É um touro raivoso numa arena A Uma pulga do jeito que é pequena E Dominar a bravura de um leão A Na picada ele muda a posição E Pra coçar-se depressa com certeza A Não se serve da unha nem da presa G Se levanta da cama e fica em pé F# Tudo isso provando quanto é F E7 A E Poderosa e suprema a natureza
A Admiro demais o beija-flor E Que com medo da cobra inimiga A Só constrói o seu ninho na urtiga E Recebendo lição do criador A Observo a coragem do condor E Que nos montes rochosos come a presa A Urubu empregado da limpeza G Quanto é triste a vida do abutre F# Quando encontra um morto é que se nutre F E7 A E Quanto é grande e suprema a natureza
A A abelha por Deus foi amestrada E Sem haver um processo bioquímico A Até hoje não houve nenhum químico E Pra fazer a ciência dizer nada A O buraco pequeno da entrada E Facilita a passagem com franqueza A Uma é sentinela de defesa G E outras se espalham no vergel F# Sem turbina e sem tacho fazem mel F E7 A E Quanto é grande o poder da natureza
A Não há pedra igualmente ao diamante E Nem metal tão querido quanto o ouro A Não existe tristeza como o choro E Nem reflexo igual ao do brilhante A Nem comédia maior que a de Dante E Nem existe acusado sem defesa A Nem pecado maior que a avareza G Nem altura igualmente ao firmamento F# Nem veloz igualmente ao pensamento F E7 A E Nem há grande igualmente à natureza.
A Tem um verso que fala da maconha E Que é uma erva que dá no meio do mato A Se fumada provoca um tal barato E A maior emoção que a gente sonha A A viagem às vezes é medonha E Dá suor, dá vertigem, dá fraqueza A Porém quase sempre é uma beleza G Eu por mim experimento todo dia F# Se eu tivesse uma agora eu bem queria F E7 A E Pois a coisa é da santa natureza
Leva Eu Tom: C Intro: C Am F G/B C C7
F Ô leva eu, C Eu também quero ir (Minha saudade) Dm Quando chego na ladeira C G/B Tenho medo de cair F/A G G7 Leva eu (leva eu) C C7 Minha saudade 2x F Menina tu não te lembras C Daquela tarde fagueira Dm Tu te esqueces e eu me lembro C G/B Ai que saudade matadeira F/A G G7 Leva eu (Leva eu) C C7 E leva a minha saudade F Ô leva eu, (minha saudade) C Eu também quero ir (Minha saudade) Dm Quando chego na ladeira C G/B Tenho medo de cair F/A G G7 C C7 Leva eu e leva a minha saudade
Solo: ( F C Dm C G/B F/A G G7 ) C C7 Minha saudade F Na noite de são-João C No terreiro uma bacia Dm Que é pra ver se para o ano C G/B Meu amor ainda me via F/A G G7 Leva eu (Leva eu) C F/A Minha saudade G G7 Leva eu (3x) F Fm C Minha sauda-de
Cidades e Lendas Tom: G Intro: G D Em Em C A D - G D Em Bm C Bm - Em Bm Em Bm
Em Bm Em Bm Entre torres e favelas vejo a lua flutuar Am Em Vejo o mar bater nas pedras D D/C G D/F# Em Da cidade onde chorei por você B7 Em B7 Em Foi-se a noite sertaneja que sonhei no estrangeiro D D/C Em D D/C G Em Estilhaços de recordação onde eu nunca voltarei B7 Em B7 C D D7 A cidade é uma serpente se não falha o meu repente eu vou só
G D/F# Em Em7 C A D Toda cidade é uma lenda, tendas de ferro e cristal G D/F# Em Em7 C B7 Em Ruas de luz e de penas, cenas de fogo e jornal Em Bm ee... oo... [repetir]
Em Bm Em Bm Vai batendo a velha noite no subúrbio da tristeza Am Em E a madrugada sai num trem azul no céu D D/C G D/F# Em Abrigando a luz da ilusão B7 Em B7 Em São olhares sem janela derramados na sarjeta D D/C Em D D/C G Em Passarada, negra solidão, traficando a última visão B7 Em B7 C D D7 As cidades são espelhos, tantos olhos, tantos olhos tão sós
Refrão:
Em Bm Em Bm As esquinas do deserto, as meninas são sereias Am G D D/C G D/F# Em Nas migalhas da televisão eu procuro por você B7 Em B7 Em São Atlântidas concretas baseadas na pobreza D D/C Em D D/C G Em Babilônias da desconstrução sob a lama dos meus pés B7 Em Bm C D D7 As cidades são cometas, vão embora porque somos tão sós
(Refrão 2x)
Tum Tum Tum / Mulata No Coco (part Elba Ramalho e Geraldo Azevedo) Tom: A
E B E No tempo que eu era só A E não tinha amor nenhum E Meu coração batia mansinho A B E Tum tum tum
E B E No tempo que eu era só A E não tinha amor nenhum E Meu coração batia mansinho A B E Tum tum tum
A Depois veio você B E O meu amor número um A E o meu coração B Pôs-se a bater E Tum tum tum tum tum
( D A E7 A ) 2x
A D Olha o balanço das cadeira dela E7 A Olha o balanço das cadeira dela dá D Olha o balanço das cadeira dela E7 Fiz esse coco A Só pra ela balançar D Quando eu gritei o coco C#m F# A mulata se espalhou Bm E7 E o chiado da sandália dela A D A A7 A poeira levantou D A moçada lhe cobriu de palmas C#m F# Ela em "cena" tornou a voltar Bm E7 Em satisfação voltei a cantar esse coco A D A Que eu fiz só pra ela balançar Olha o balanço das cadeira dela...
Força Verde Tom: G Intro: G C G G Bm Ainda há pouco era apenas uma estrela G Bm Uma imensa tocha antes do mergulho Am Agora vem à tona C sua ira é intensa G E você deseja saber D se há algo que possa Am C acalmá-lo outra vez, Oh G Os pássaros Bm C A lua cheia e todo o céu leitoso G E todas as formas da natureza D Mostravam C A grandeza do mundo G G C G Em lágrimas (repete tudo) C G Condenado como Ulisses C e como Príamos, F#dim7 B7 Em Morto com seus companheiros, F#dim7 B7 Em Morto com seus companheiros, F#dim7 B7 C Morto, Apareceu. Em A D C Bm G No momento em que a lua ia se elevando C E todo pranto C D/F# Em D C G G C G Forma a imagem do homem.
O Vento Vai Responder Tom: A Intro: D E A F#m D E A
A D A A Quantos caminhos se tem que andar A D A Antes de tornar-se alguém A D A A Quantos dos mares temos que atravessar A D E Pra poder na areia, descançar A D A A Quantas mais balas perdidas voarão A D E Antes de desaparecer
Refrão: D E A F#m Escute o que diz, o vento my friend D E A O vento vai responder
Intro: D E A F#m D E A
A D A Quantas vezes olharemos o céu A D A Antes de saber enxergar A D A A Quantos ouvidos terá o poder A D E Para ouvir o povo chorar A D A Quantas mais mortes o crime fará A D E Antes de se satisfazer
Refrão D E A F#m Escute o que diz, o vento my friend D E A O vento vai responder
Intro: D E A F#m D E A
A D A A Quantos anos pode uma montanha existir A D A Antes do mar lhe cobrir A D A A Quantos seres ainda irão torturar A D E Antes de se libertar A D A A Quantas cabeças viraram assim A D E Fingindo não poderem ver
Refrão D E A F#m Escute o que diz, o vento my friend D E A O vento vai responder
Intro: D E A F#m D E A Solo: A D A - A D A - A D A - A D E
Refrão: D E A F#m Escute o que diz, o vento my friend D E A O vento vai responder
Finalizar: D E A F#m D E D - A
Wigwam - Para Dylan Tom: D
D G Não bastasse o poeta D ser a faca da noite A Não bastasse o açoite D D7 da mulher predileta G Não bastasse o profeta D se vingar do futuro A E os lamentos do muro D na passagem secreta D7 G E eu te vejo assim
como uma vela que acende
ou como disse elton john: D "like a candle in the wind"
E eu não sei se terá fim A se és a última irmã
és a lágrima das trevas D G D e a Luz dessa manhã
O Que Ainda Vai Nascer Tom: E Intro: E A E A E A E B A E A E A E
E B A E A E É quando o espelho começa a brilhar levando a sede e a escuridão. E B A E O próximo passo é mais um clarão é onde a vista não pode chegar. G#m C#m F#m B Não vejo nenhuma melhor de pegar do que quando pego na teta da luz. A E B É carne, é fonte de água serena que brilha e espalha luzes em você. A E A E A E Que ainda vai nascer.
E B A E A E Água cristalina começa a jorrar na beira da estrada de todo sertão. E B A E É mais um alívio, é mais um penar que sai do espinhaço dessa multidão. G#m C#m F#m B É mais um anúncio que pode pegar naquela donzela que pensava assim. A E B É mais um desejo, é mais um bacanal de coisas que fazem lembrar de você. A E Que ainda vai nascer.
( A E A E B A E A E B A E A E A E )
E B A B A E De noite haverá um espaço na dor mandando pra longe como for melhor. E B A E É volatizei e o espelho nadou naquele oceano que não pode mais. G#m C#m F#m B E vais aonde vou e o tempo pagou a conta do medo do mergulhador. A E B Negou a estranha miragem que manda no meu desengano, no teu caçador. A E Que ainda vai nascer. A E B É carne, é fonte de água serena que brilha e espalha luzes em você. A E Que ainda vai nascer.
( A E B A E A E A E )
Coração Bobo Tom: C
Em G Meu coração tá batendo Em G Como quem diz não tem jeito Em G Zabumba, bumba esquisito A Em Batendo dentro do peito Em G Teu coração tá batendo Em G Como quem diz não tem jeito Em G O coração dos aflitos A Em Pipoca dentro do peito Bm Em Coração bobo, coração bola Bm G Coração balão, coração São João C G A gente se ilude dizendo A C G Já não há mais coração Bm Em Bm refão :coração bobo,bobo,bobo,bobo,bola,bola,bola,bola de balão
C G A gente se ilude dizendo A C G Já não há mais coração
O Monte Olímpia Tom: C Intro: Am Dm
Am Dm Am Vou subir o monte, o monte Olímpia F C A morada dos deuses, a morada dos loucos G F Das pessoas que embarcam todo dia para um escaler Dm Dm/C E Perdidos escombros dos ossos de quem quiser Am Dm Am Vou subir o monte, num automóvel de luz F C É num navio vicking, no cavalo de Zorro G F Na espessura de um couro esticado de um tamborim Dm Dm/C E Chegando no trono de Zeus eu digo o que quiser C G Am Eu passo um telegrama para mamãe F Pedindo desculpas G G#º E Am Por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa C G Am Minerva agora é minha Mãe F Mercúrio é meu primo G G#º E Am E tenho Hércules e Aquiles como meus irmãos F Mercúrio é meu primo G G#º E Am E tenho Hércules e Aquiles como meus irmãos
O Autor da Natureza Tom: C
E7 A E7 A A natureza E7 A A natureza E7 A A natureza E7 A natureza
A O que prende demais minha atenção E É um touro raivoso numa arena A Uma pulga do jeito que é pequena E Dominar a bravura de um leão A Na picada ele muda a posição E Pra coçar-se depressa com certeza A Não se serve da unha nem da presa G Se levanta da cama e fica em pé F# Tudo isso provando quanto é F E7 A E Poderosa e suprema a natureza
A Admiro demais o beija-flor E Que com medo da cobra inimiga A Só constrói o seu ninho na urtiga E Recebendo lição do criador A Observo a coragem do condor E Que nos montes rochosos come a presa A Urubu empregado da limpeza G Quanto é triste a vida do abutre F# Quando encontra um morto é que se nutre F E7 A E Quanto é grande e suprema a natureza
A A abelha por Deus foi amestrada E Sem haver um processo bioquímico A Até hoje não houve nenhum químico E Pra fazer a ciência dizer nada A O buraco pequeno da entrada E Facilita a passagem com franqueza A Uma é sentinela de defesa G E outras se espalham no vergel F# Sem turbina e sem tacho fazem mel F E7 A E Quanto é grande o poder da natureza
A Não há pedra igualmente ao diamante E Nem metal tão querido quanto o ouro A Não existe tristeza como o choro E Nem reflexo igual ao do brilhante A Nem comédia maior que a de Dante E Nem existe acusado sem defesa A Nem pecado maior que a avareza G Nem altura igualmente ao firmamento F# Nem veloz igualmente ao pensamento F E7 A E Nem há grande igualmente à natureza.
A Tem um verso que fala da maconha E Que é uma erva que dá no meio do mato A Se fumada provoca um tal barato E A maior emoção que a gente sonha A A viagem às vezes é medonha E Dá suor, dá vertigem, dá fraqueza A Porém quase sempre é uma beleza G Eu por mim experimento todo dia F# Se eu tivesse uma dó eu nem queria F E7 A E Pois a coisa é da santa natureza
Coisas Boas e Mais Tom: E
E B Toda vez que anoitece C#m G# São caminhos que se abrem A E Esperanças que venham somar C#m B Com coisas boas e mais E B Dono do seu sacrifício C#m G# Final de experiência A E Conquistando com um seio na mão C#m B As duas faces do mar E B Todos os desejos A E Se aumentarão G# E as aves canoras C#m Todas cantarão G# E as ondas do rádio C#m Se inundarão E De coisas boas B De ouvir e cantar G# C#m Ao menos silenciarão A B Ohhhhh Ohhhhh
Olhar Alquimista Tom: C Intro: Am
Am Não era pra ser assim Era pra ser bem melhor Não foi como nós planejamos Em Mas fugiu do nosso controle E apesar de saber Dm Que ainda quero ir além F7+ Desses limites que impedem O meu pensamento E De se completar
Am Não passa de um além Ou há de ser um maior Daquilo que imaginamos Em Mas é tudo que tenho e dou lhe E afinal se querer Dm A única explicação F7+ Dos movimentos e mares Que vão consumindo E Aquela paixão
[REFRÃO] C G Aonde me viram não mais verão Am Em Os alquimistas e os anciões Dm F7+ Vão buscar, em teu olhar E E me fitar
[SOLO]
Am Não passa de uma ação Pra nunca mais revolver Aquilo que não almejamos Em E a sorte, voando, trancou me No seu interior Dm E ainda deu me mais alguém F7+ Onde vou descarregar Tudo aquilo que tenho Em E chamam de amor
[REFRÃO]
REPETE REFRÃO
Noite Preta Tom: Dm Intro: Dm7,Em7,Dm7,Em7
Dm7 E nesse ano a noite preta pega a porta Dm7 E arremessa contra a massa da parede F G Dm7 A ventania canto faca tudo corta G Dm7 A sombra torta estranha como a rede Dm7 Cabeça cheia como um saco de confetes Dm7 Pende dos ombros com serpentes e cabelos F G Dm7 E essa louca cobra loura reluzente G Dm7 Se enrosca no tronco do cotovelo Dm7 E refletidas no cubículo calado Dm7 Pulsam, dilatam-se cadeiras que se movem F G Dm7 Brilham os ratos e bordados nos sapatos G Dm7 Brilham insetos alimentando sapos
Mister Do Pandeiro Tom: G
C D G/B C Hey, mister do pandeiro, toque para mim! G/B C D Não estou com sono e não tenho onde ir C D G/B C Hey, Jackson do pandeiro, toque pra mim! G/B C E entre as canções desta manhã D G/B Eu poderei te seguir
C D Sei que, á noite, seus impérios G/B C Desmoronam sobre o chão G/B C Ao toque das minhas mãos G/B C Eu só enxergo na manhã D Um sol de assassinar C D O cansaço me atordoa G/B C Enquanto eu ando para o além G/B C Procurando por ninguém G/B C Em velhas ruas, já desertas D Sem poder sonhar
Filhos de Ícaro Tom: D Intro: D E/B D E/B
D E/B Desamarrem os laços D E/B Façam coisas pela liberdade D E/B D Digam versos pela resistência A D Pelos caminhos das aventuras A D As alturas merecem todas as asas E/B D Homens de plumas G Antes do sol derreter D As unhas desse teu pássaro E/B D/A Pulem os muros A F#m Fogos e clarões na cidade Bm D Anunciando que o sonho não morreu A F#m E em janelas há gente reclamando Bm D Essa prisão que de fato não morreu E D Entre todas janelas F#m Há grades e terror Bm Momentos de oração G E Há gargalhadas na boca da donzela D F#m Há gritos e temor G D/A Momentos que passeiam no passado Bm D/A B Há mais amigos na porta dos fundos F#m Bm F#m D E D E D E D A esperar... A esperar... As pedras bonitas
Pepitas de Fogo Tom: D Intro: G D D Bm
Bm D Bm Mas que o pensamento do povo que nunca voa D Bm Que nasce com qualquer estrela e nada em qualquer lagoa F#m Bm E brinca como um cavalo galupa por todo o caminho F#m Em No brilho de qualquer ribeiro no faxo de qualquer espinho Bm A F# Bm No rabo de qualquer cometa e na maleta figuras do mundo vão levar
G D G As figuras do mundo vão levar As figuras do mundo vão levar G D G Bm As figuras do mundo vão levar As figuras do mundo vão levar Bm D iee Boi
Mas que no casamento do fogo que nunca queima da água que nunca lava E limpa de qualquer maneira o velho crânio do homem na missa de sétimo dia no bingo do redemoinho no corredor das entrigas no vendaval do mistério e no minério pepitas de fogo vão brilhar
G D G D As pepitas de fogo vão brilhar As pepitas de fogo vão brilhar G D G D As pepitas de fogo vão brilhar As pepitas de fogo vão brilhar
Serpentária Tom: D Intro: D D7+ A6 D7+ D D7+ A6 D7+
D F#m7 Em Não queremos que fique o lado triste das coisas G Em Nem o olho escuro que vem procurar A A4 A G De uma forma as misturas Em A A4 A G Mais fortes que a própria morte Em A A4 A G Mais belos que a mais bonita Em A A4 A G Mais tristes que harmonia Em A A4 A Mais sábios que eternidade D D7+ A6 D7+ No rastro a cobra, serpente rainha D G D/F# Em Moleja sozinha, arrasta a bainha por dentro e por fora Em7 Em A cobra caminha, medonho segredo A D D4 D No seu requebrar, na lente da taça no seu sibilar Em5+ D Em5+ D As sílabas tremem, mulheres e plumas Em5+ D G D/F# Em Se enlaçam noturnas anéis que sufocam os dentes que mostras A Eº Bm7 G D Rebentados de tanto picar além do encanto, da flauta e do cesto G A D D4 Conheço magias de te molestar Bm7 A Bm G Não é de maçã, não é de manhã, A D Não é de satã que eu quero falar
Filhos de Ícaro Tom: D Intro: A D A G#
D Bm Desamarrem os laços D Bm Façam coisas pela liberdade D Bm D Digam versos pela resistência D F#m Bm Pelos caminhos das aventuras D F#m Bm As alturas merecem todas as asas D Bm D Homens de plumas G Antes do sol derreter Bm As unhas desse teu pássaro D Bm D Pulem os muros D F#m Bm Fogos e clarões na cidade D Bm D Anunciando que o sonho não morreu D F#m Bm E em janelas há gente reclamando D Bm D Essa prisão que de fato não morreu D Bm D Entre todas janelas F#m Há grades e terror Bm Momentos de oração G D Há gargalhadas na boca da donzela D F#m Há gritos e temor G Bm Momentos que passeiam no passado D Bm D Há mais amigos na porta dos fundos D F#m Bm F#m A D Bm F#m A esperar... A esperar... As pedras bonitas
Um Índio Tom: E Intro: E
E A Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante E A De uma estrela que virá numa velocidade estonteante E A F#m B E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante
E A Depois de exterminada a última nação indígena E A E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida E A F#m B Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias
C#m7 A B C#m7 Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá
Um índio preservado em pleno corpo físico Em todo sólido, todo gás e todo líquido Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro Em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer Assim, de um modo explícito
E aquilo que nesse momento se revelará aos povos Surpreenderá a todos, não por ser exótico Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto Quando terá sido o óbvio
Tudo o Que Fiz Foi Viver Tom: D Intro: D7M Cdim Em7 A A13- A7
D7M Cdim Se depois que isso tudo acabar Em7 A Asus4 A Vou ainda lembrar dos tropeços que dei Em7 A Asus4 A Quando ainda era um amador F#m7 Bm7 Tudo que fiz foi viver Em7 A A13- A Com as mulheres sonhei D7M Com algumas eu pude fazer
Passagem: D7M Cdim Em7 A A13- A7
D7M Cdim Sendo assim eu vou ter que ficar Em7 A Asus4 A A fim de consumar o que iniciei Em7 A Asus4 A Logo agora como um caçador F#m7 Bm7 De sentimentos que aprender Em7 A A13- A Com a mulher que encontrei D7M Tenho ainda é muito que fazer
C#m7 F#7 Só levo a lembrança Bm7 Desse primeiro caminho Em7 A Asus4 A Quando alguém pegou minha mão Em7 A Asus4 A Trouxe o mar e um furacão C#m7 F#7 Mas você também Bm7 Deve ser mais coerente Em7 A A13- A Me cante, não conte, não tente D7M Me enganar
Passagem: D7M Cdim Em7 A A13- A7
D7M Cdim Se depois que isso tudo acabar Em7 A Asus4 A Vou ainda lembrar dos tropeços que dei Em7 A Asus4 A Quando ainda era um amador F#m7 Bm7 Tudo que fiz foi viver Em7 A A13- A Com as mulheres sonhei D7M Com algumas eu pude fazer
C#m7 F#7 Só levo a lembrança Bm7 Desse primeiro caminho Em7 A Asus4 A Quando alguém pegou minha mão Em7 A Asus4 A Trouxe o mar e um furacão C#m7 F#7 Mas você também Bm7 Deve ser mais coerente Em7 A A13- A Me cante, não conte, não tente D7M Cdim Me enganar Em7 A A13- A Me cante, não conte, não tente G Gm7 D7M Me enganar
De Gosto, de Água e de Amigos Tom: D
D Bm Nada tem o gosto do que nunca acaba G B7 Em É como beber água na casa de amigos G Gm F#7 Bm É como se abrigar dos ventos e dos perigos E A7 D G A7 D É como se sentir no chão e bem guardado D Bm Porque mesmo o tempo não desfaz a trama G B7 Em E as formas com que o mundo feio nos difama G Gm F#7 Bm E as armas que vêm contra nós, durante a vida E A7 D Nada valerão na casa dos amigos
Bm C#m F#7 E nas intempéries, pedras dos caminhos Bm C#m F#7 Nos rodamoinhos de nossas caminhadas Am D7 G Gm No sol dos desertos, de outros desencantos F#7 Bm E A7 D Achar um recanto que nos dê a noite, dias e pousadas Bm C#m F#7 E toda segurança, que descansa no corpo Bm C#m F#7 O agradecimento, que brota na alma Am D7 G Gm Fazem do ardor da luta, um rude oposto F#7 Bm E A7 D F# Extrair do rosto, o estranho gosto do doce da água G A7 ( G A7 D ) O estranho gosto do doce da água
O Tolo da Colina Tom: G
G C/G Dia após dia, sentado e só G C/G No alto de uma colina um homem vive a pensar Am D Ninguém sabe o nome dele G Em Nem se importam com o que ele faz Am D Todos caçoam dele Gm Cm/G Gm Mas um ho...mem normal Cm/G Não se importa, nem vê F4/7 Que os olhares do mal Gm Gm5+ Gm6 Gm5+ G Brilham mais que os do bem
G C/G Noite após noite sem par estará G C/G Impassivelmente sentado o estático doido a pensar Am D Ninguém viu nos olhos dele G Em Nunca o som de uma só palavra Am D Todos só fogem dele Gm Cm/G Gm Pois um ho...men normal Cm/G Não se importa nem vê F4/7 Que os olhares do mal Gm Gm5+ Gm6 Gm5+ G Brilham mais que os do bem
Am D Ninguém viu que deus é o tolo G Em Que habitava na sua carne Am D Pena não perceberem Gm Cm/G Gm Pois um ho...men normal Cm/G Não se importa nem vê F4/7 Que os olhares do mal Gm Gm5+ Gm6 Gm5+ G Brilham mais que os do bem
Brejo do Cruz Tom: E
E7 Eu não me lembro se existe uma cidade igual a brejo do cruz A7 Um lugarejo concebido, esquecido, terra cheia de luz B7 A7 É no sopé de uma barreira de ouro e prata, que me reluz E7 A juventude avançada usa roupa costurada a cipó A7 O candeeiro costumeiro é a luz que ilumina melhor B7 A7 O eldorado soterrado na poeira nessa aldeia de sol A7 Não vejo a hora de dizer Que na pedra lascada E7 A7 Meu tataravô, foi homem da caverna Do brejo, do porão B7 E hoje eu vejo o brejo, velho credo, costurando botão
Onde jaz meu coração Tom: F
F C Dm Ei senhor meu rei do tamborim do ganzá Bb cante um cantar Gm C forme um repente pra mim F C Dm Aqui Nordeste um país de esquecidos F Bb humilhados ofendidos Gm C e sem direito ao porvir F C Dm Aqui Nordeste Sul América do sono Bb no reino do abandono C F não há lugar pra onde ir C Dm de Nashville pro sertão (se engane não) Bb tem muito chão Gm C tem meu irmão muito baião F e em New Orleans C Dm bandos de negros afins Bb tocam em bandas banjos bandolins C F onde jaz meu coração F C Dm Em mim nesse canto daqui - lugar-comum Bb Gm como no assum azul de preto C o canto é que faz cantar F C cresce e aparece em minha vida Dm e eu me renovo Bb no canto - o pio do povo C F pio - é preciso piar F A minha voz C Dm rara taquara rachada Bb vem soul blues do pó da estrada Gm C e canta o que à vida convém F C Dm sai direitinha da garganta desbocada Bb mastigando inhame inhame C F cheinha de nhém nhém nhém
Meu Nome é Trupizupe Tom: D
Da cultura popular do nordeste surge o repente do Trupizupe O maior cantadô do sertão e nunca perdeu uma peleja
(refrão) D G O meu nome é Trupizupe D Sou um galo de campina A Me chamam Trupizupe G D O raio da Silibrina
(D G ) Eu não digo à ninguém que sou valente Vivo longe dos brutos desordeiros Sei tratar muito bem meus companheiros Mas se um dia eu ficar de sangue quente Chegarei no inferno de repente Faço o diabo chefão virar mulher Mando logo prender a lucifer Solto alma de deuses e pagãos Se o cão cocho cair nas minhas mãos Só se salta com vida se eu quiser
(D G ) Qualquer dia do ano se eu puder Para o céu eu farei minha jornada E como a lua já está desvirginada Olha eu posso por mulher Se acaso São Jorge não quiser Olha eu o cavalo que ele tem Se a lua quiser me amar também Dou-lhe um beijo nas tranças do cabelo Deixo o santo com dor de cotovelo Sem cavalo, sem lua e sem ninguém
(D G ) Sou o bote da cobra caninana Sou dentada de tigre enraivecido Sou granada que solta um estampido Que se escuta por mais de uma semana Sou picada de abelha italiana Sou a bala que acerta o meio da testa Sou incêndio que arrasa uma floresta Sou a bruta explosão da dinamite Sou micróbio feroz da meningite Liquidando com gente que não presta
(D G ) Dei um murro nas ventas de um mal poeta Que a cabeça voou fez piruetas Passando por todos os planetas Foi parar num reinado de um profeta Disse um santo que viu ficou pateta A cabeça do cabra estava um facho Uma alma gritou Ô velho macho! São Pedro falou O que é isto? Disse um anjo que estava junto à Cristo É Dalbert zangado lá embaixo!
Paraíba Tom: G Intro: (G D7 C D7 G) 2x
G D7 C D7 G Pê - a - pá?Erre - a - ra - í?Bê - a - bá? Paraíba! (2 vezes)
G Paraíba?Paraíba do norte, do caboclo forte D7 Do homem disposto esperando chover Da gente que canta com água nos olhos G Chorando e sorrindo, querendo viver Do sertão torrado, do gado magrinho G7 C Do açude sequinho, do céu tão azul G Do velho sentado num banquinho velho D7 G Comendo com gosto um prato de angu D7 Acende o cachimbo, dá uma tragada C G Não sabe de nada da vida do sul
G D7 C D7 G Pê - a - pá?Erre - a - ra - í?Bê - a - bá? Paraíba! (2 vezes)
G Paraíba?Paraíba do norte que tem seu progresso D7 Que manda sucesso pra todo país Que sente a presença da mãe natureza G Que vê a riqueza nascer da raiz Que acredita em Deus, também no pecado G7 C Que faz do roçado a sua oração G E ainda confia no seu semelhante D7 G E vai sempre avante em busca do pão D7 O pão que é nosso, que garante a vida C G Terrinha querida do meu coração
G D7 C D7 G Pê - a - pá?Erre - a - ra - í?Bê - a - bá? Paraíba! (2 vezes)
G D7 G G Que acredita em Deus, também no pecado G7 C Que faz do roçado a sua oração G E ainda confia no seu semelhante D7 G E vai sempre avante em busca do pão D7 O pão que é nosso, que garante a vida C G Terrinha querida do meu coração
G D7 C D7 G Pê - a - pá?Erre - a - ra - í?Bê - a - bá? Paraíba! (4 vezes)
O Norte Do Norte Tom: D Intro: D F# Bm G A7 D
D F# Do norte do norte Bm As águias decolam G A7 Para vôos sem volta. D Lá, tudo começa: F# A voz do mudo, Bm A vez do mundo. A7 No norte do norte F# As águas brotam do solo Bm E o fogo se consome, G A7 D Queimando a cera do tempo. F# No norte do norte, Bm Mora deus, G A7 O dono da sorte, D Pelo menos à noite: F# Lá se consuma o pecado Bm De cada um, G A7 D Surgido do zero.
F# No norte do norte, Bm Da terra é soprado Bm O barro humano, G A7 D Bafo de vida
Mulher Nova Tom: B Intro: B G#m B G#m B
B7 E Em B Numa luta de gregos e troianos por Helena, a mulher de Menelau B7 F# Conta a história que um cavalo de pau E F# B B G#m B G#m B Terminava uma guerra de dez anos
B7 E Em B Menelau, o maior dos espartanos venceu Páris o grande sedutor B7 F# E F# B Humilhando a família de Heitor em defesa da honra caprichosa F# Mulher nova, bonita e carinhosa E F# B B7 E Em B G#m B G#m B Faz o homem gemer sem sentir dor
B7 E Em B A mulher tem na face dois brilhantes condutores fiéis do seu destino B7 E Em B B Quem não ama o sorriso feminino desconhece a poesia de Cervantes
B7 E Em B A bravura dos grandes navegantes enfrentando a procela em seu furor F# E F# B Se não fosse a mulher mimosa flor a historia seria mentirosa F# Mulher nova, bonita e carinhosa E F# B B7 E Em B G#m B G#m B Faz o homem gemer sem sentir dor
B7 E Em B Virgulino Ferreira, o Lampião bandoleiro das selvas nordestinas F# E F# B B G#m B G#m B Sem temer a perigo, nem ruínas foi o rei do cangaço no sertão B7 E Em B Mas um dia sentiu no coração o feitiço atrativo do amor F# E F# B A mulata da terra do condor dominava uma fera perigosa F# Mulher nova, bonita e carinhosa E F# B Faz o homem gemer sem sentir dor F# Mulher nova, bonita e carinhosa E F# E F# E Faz o homem gemer sem gemer sem F# B G#m B G#m B Gemer sem gemer sem sentir dor
Visões de Zé Limeira Sobre o Final do Séc. XX Tom: A
A C#m Vejo discos de metal D E7 Pairando pelas noites do país A C#m Minhas loucas conclusões nada dizem D E7 Residem nos cabelos de Sansão C#m F#m B Ah! Deuses, Astronautas me ajudam E7 D A E7 A a conseguir O meu velo de mercúrio
A C#m A imagem milenar D E7 Dos grandes dinossauros que domei A C#m Uma espaçonave é a tua residência D E7 Paciência, mas o éter me chamou C#m F#m B Ah! Sou um panteísta sufocado E7 D A Pelas canções Do acetato de mercúrio D A D A E os terráqueos conseguiram finalmente conquistar sua terra maisgarrida D A D A Borboletas de acrílico puseram suas asas num cabide esquisito G D A Gerou conflito entre as gerações febris D A D A Era um porco chovinista procurado pelo karma de lançar outro vapor D A D A Cogumelos nucleares iluminam as campinas do planeta abissal G D A No carnaval dos seres brancos e azuis (bis)
C#m Foi eleito um faraó D E7 E longas catacumbas perfurei A C#m Pelas plainas do sertão quase quente D E7 Correntes de platina separou C#m F#m B As águas do oceano encantado E7 D A Que Deus criou Pelas algas de mercúrio
D A O meu velo de mercúrio D A O acetato de mercúrio D A Pelas algas de mercúrio
Martelo Dos 30 Anos Tom: C
C Em Am C7 Há memórias que de tão resistentes F C G/B Conseguiram manter fotografado Am D Uma fonte de luzes no passado F G C F G Num pedaço de imagens reluzentes
C Em Am C7 Um cenário de famas diferentes F C G/B Uma cena que causa emoção Am D Um mendigo que pede no porão F G C Um abrigo na casa da lembrança E Am Um amigo que pede que a criança D G Não viaje na suma solidão Am D Um amigo que pede que a criança F G C Não viaje na suma solidão
C Em Am C7 Tanta coisa acontece pela vida F C G/B Que algumas mais fortes vão ficando Am D D4 Na memória de quem for se lembrando F G C F G Do que foram tais horas revividas C Em Am C7 Não é certo que sejam esquecidas F C G/B Por um povo que as queira olvidar Am D Mas quem ouve na vida vai contar F G F A seus filhos e netos e bisnetos G F E aos homens de dons obsoletos G C F G Que não sabem mudar nem que pensar
C Em Am C7 Trinta anos que passam pela vida F C C/G Já nos deixa no rosto alguma marca Am D E por essa idade se embarca F G C F G Numa forte viagem decidida C Em Am C7 Uma força ficou esclarecida F C C/G Pelas coisas que eu pude observar Am D Como é bom se perder e se ganhar
F G F Nas idades que o homem vai vivendo G F São as fases que vão se sucedendo (bis) G C (C Am F G C) E cada uma ele tem o que gozar
Negro Amor Tom: G
G D Vá, se mande, junte tudo que puder levar G D Ande, tudo que parece seu è bom que agarre já Am C G Seu filho, feio e louco ficou só Am C G Chorando, feito fogo, à luz do sol B D Os alquimistas já estão no corredor Am C G E não tem mais nada, negro amor G D A estrada é pra você e o jogo é a indecência G D Junte tudo que você conseguiu por coincidência Am C G E o pintor de rua, que anda só
Am C G Desenha maluquice em seu lençol B D Sob seus pés, o céu também rachou Am C G E não tem mais nada, negro amor G D Seus marinheiros mareados abandonam o mar G D Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
Am C G Seu namorado vai dando o fora Am C G Levando os cobertores, e agora? B D Até o tapete, sem você, voou Am C G E não tem mais nada, negro amor Am C G Seu namorado vai dando o fora Am C G Levando os cobertores, e agora? Am C G Esqueça roupa, que foi sua
B D Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor Am C G E não tem mais nada, negro amor
Ta Tudo Mudando Tom: Em Intro: Em Am B7 Em B7
Em Am Um Preocupado, Andando Preocupado ninguém a minha frente Em B7 Nada ao meu lado Uma mulher no meu colo E ela bebe champanhe Em Am Pele alva olhos assassinos Olho pro céu com velho olhar de menino Em B7 Em B7 Estou bem vestido Esperando o último trem C Em Em pé num cada falso Com minha cabeça no laço C Em B7 Tenho mais ou menos um segundo e meio Pra saber o que faço Em Am Pessoas loucas, tempo estranho Estou trancado, eu não alcanço Em B7 Em B7 Eu me importava Mas tá tudo mudando Em Am Esse lugar não me faz bem a saúde E deveria estar em Hollywood Em B7 Por um segundo, eu Pensei ver algo se mover Em Am Tome liçoes de dança Vá no candomblé Leve a vida como pode, Vá até onde der Em B7 Em So um tolo ia achar Que não há o que dizer C Em Muita água embaixo da ponte Muitas outras coisas também Am B7 não se levante cavalheiro Eu estou apenas de passagem Em Am Pessoas loucas, tempo estranho Estou trancado, eu não alcanço Em B7 Em B7 Eu me importava ......Mas tá tudo mudando
(solo)
Em Am Andando milhas de estrada ruim Se a biblia esta correta O mundo vai explodir Em B7 Fico longe de mim até me perder Em Am A mão afaga A arma que atira A verdade desse mundo Vem de uma grande mentira Em B7 Em De mãos atadas Não se pode vencer C Em Seu Jose e Dona Lucia Eles pularam no lago C B7 Pra cometer esse erro Eu não estou preparado Em Am Pessoas loucas, tempo estranho Estou trancado, eu não alcanço Em B7 Em B7 Em B7 Em B7 Eu me importava Mas tá tudo mudando, tá tudo mudando, tá tudo mudando, tá tudo mudando...
Meu Nome é Trupizupe Tom: D
Da cultura popular do nordeste surge o repente do Trupizupe O maior cantadô do sertão e nunca perdeu uma peleja
(refrão) D G O meu nome é Trupizupe D Sou um galo de campina A Me chamam Trupizupe REFRÃO G D O raio da Silibrina
(D G ) Eu não digo à ninguém que sou valente Vivo longe dos brutos desordeiros Sei tratar muito bem meus companheiros Mas se um dia eu ficar de sangue quente Chegarei no inferno de repente Faço o diabo chefão virar mulher Mando logo prender a lucifer Solto alma de deuses e pagãos Se o cão cocho cair nas minhas mãos Só se salta com vida se eu quiser
(D G ) Qualquer dia do ano se eu puder Para o céu eu farei minha jornada E como a lua já está desvirginada Olha eu posso por mulher Se acaso São Jorge não quiser Olha eu o cavalo que ele tem Se a lua quiser me amar também Dou-lhe um beijo nas tranças do cabelo Deixo o santo com dor de cotovelo Sem cavalo, sem lua e sem ninguém
(D G ) Sou o bote da cobra caninana Sou dentada de tigre enraivecido Sou granada que solta um estampido Que se escuta por mais de uma semana Sou picada de abelha italiana Sou a bala que acerta o meio da testa Sou incêndio que arrasa uma floresta Sou a bruta explosão da dinamite Sou micróbio feroz da meningite Liquidando com gente que não presta
(D G ) Dei um murro nas ventas de um mal poeta Que a cabeça voou fez piruetas Passando por todos os planetas Foi parar num reinado de um profeta Disse um santo que viu ficou pateta A cabeça do cabra estava um facho Uma alma gritou Ô velho macho! São Pedro falou O que é isto? Disse um anjo que estava junto à Cristo É Zé Ramalho zangado lá embaixo!
Nona Nuvem Tom: A Intro: D A E A D A E A E
A F#m Ah! Vou sair D E Vou entrar em você C#7 Igual, F#m D Meu peito vai se abrir A E A D Como nas nuvens..... de um cariri A E A E Como nas nuvens..... de um cariri A Nuvens F#m Arco-íris, D E Cor lilás e você C#7 Nuvens, F#m D Perdidamente eu A E A D No seu vestido.... na minha mão A E A No seu vestido.... na minha mão C#7 E essa sensação D Que senti dá em mim Bm Que dá em mim F#m D Uma vontade louca de paixão E Nona nuvem
O Vento Vai Responder Tom: A
A D A F#m Quantos caminhos se tem que andar A D E Antes de tornar-se alguém A D A F#m Quantos dos mares temos que atravessar A D E Pra poder na areia, descançar A D A F#m Quantas mais balas perdidas voarão A D E Antes de desaparecer
Refrão: D E A F#m Escute o que diz, o vento my friend D E A O vento vai responder
A D A F#m Quantas vezes olharemos o céu A D E Antes de saber enxergar A D A F#m Quantos ouvidos tera o poder A D E Para poder ouvir o povo chorar A D A F#m Quantas mais mortes o crime fará A D E Antes de se satisfazer
Refrão D E A F#m Escute o que diz, o vento my friend D E A O vento vai responder
A D A F#m Quantos anos pode uma montanha existir A D E Antes do mar lhe cobrir A D A F#m Quantos seres ainda irão torturar A D E Antes de se libertar A D A F#m Quantas cabeças viraram assim A D E Fingindo não poderem ver
Refrão D E A F#m Escute o que diz, o vento my friend D E A O vento vai responder
O Monte Olímpia Tom: Am Intro: (Am Dm)
Am Dm Am Vou subir o monte, o monte Olímpia F C A morada dos deuses, a morada dos loucos G F Das pessoas que embarcam todo dia para um escaler Dm Dm/C E Perdidos escombros dos ossos de quem quiser Am Dm Am Vou subir o monte, num automóvel de luz F C Num navio vicking, no cavalo de Zorro G F Na espessura de um couro esticado de um tamborim Dm Dm/C E Chegando no trono de Zeus eu digo o que quiser C G Am Eu passo um telegrama para mamãe F Pedindo desculpas G G#º E Am Por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa C G Am Minerva agora é minha Mãe F Mercúrio é meu primo G G#º E Am E tenho Hércules e Aquiles como meus irmãos F Mercúrio é meu primo G G#º E Am E tenho Hércules e Aquiles como meus irmãos
Os Segredos de Sumé Tom: D Intro: (D G)
D G D Quando as tiras do véu do pensamento G D Desenrolam-se dentro de um espaço F# Bm Adquirem poderes quando eu passo G A Pela terra solar dos cariris D G D Há uma pedra estranha que me diz G D Que o vento se esconde num sopé G D Que o fogo é escravo de um pajé G D E que a água há de ser cristalizada Bm F#m Nas paredes da pedra encantada Em A7 D (D G) Os segredos talhados por Sumé
D G D Um cacique de pele colorida G D Conquistou docilmente o firmamento F# Bm Num cavalo voou no esquecimento G A Dos saberes eternos de um druida D G D Pela terra cavou sua jazida G D Com as tábuas da Arca de Noé G D Como lendas que vêm do Abaeté G D E como espadas de luz enfeitiçada Bm F#m Nas paredes da pedra encantada Em A7 D (D G) Os segredos talhados por Sumé
D G D Cavalgando trovões enfurecidos G D Doma o raio lutando com Plutão F# Bm Nas estrelas-cometa de um sertão G A Que foi um palco de mouros enlouquecidos D G D Um altar para deuses esquecidos G D Construiu sem temer a Lúcifer G D No oceano banhou-se na maré G D E nas montanhas deflorou a madrugada Bm F#m Nas paredes da pedra encantada Em A7 D (D G) Os segredos talhados por Sumé
B7 E A E Sacrifique o cordeiro inocente A E Entre os seios da mãe-d'água sertaneja G# C#m Numa peleja de violas se deseja A B É que o sol se derrube lentamente E A E Que a noite se perca de repente A E Num dolente piado de guiné A E Nos cabelos da ninfa Salomé A E Nos espelhos de tez enluarada C#m G#m Nas paredes da pedra encantada F#m B7 E (E A) Os segredos talhados por Sumé
A Última Nau Tom: Am Intro: (Am Bm)
Am Bm Levando a bordo El-Rey Don Sebastião Am C D Em E erguendo, como um nome, alto o pendão do império F Em Foi-se a última nau, ao sol aziago F E7 (E D/F# E/G#) Erma, e entre choros de ânsia e de pressago mistério Am Bm Não voltou mais, a que ilha indescoberta Am C D Em Aportou? Voltará da sorte incerta que teve? F Em Deus guarda o corpo e a forma do futuro F E7 (E D/F# E/G#) Mas sua luz projeta-o, sonho escuro e breve Am Bm Ah, quanto mais ao povo a alma falta Am C D Em Mais a minha alma atlântica se exalta e entorna F Em E em mim, num mar que não tem tempo ou espaço F E7 (E D/F# E/G#) Vejo entre a cerração teu vulto baço que torna Am Bm Não sei a hora, mas sei que há a hora Am C D Em Demore-a Deus, chame-lhe a alma embora mistério F Em Surges ao sol em mim, e a névoa finda F E7 (E D/F# E/G#) Am A mesma, e trazes o pendão ainda do império
Como Uma Pedra a Rolar Tom: E Intro: E A B
E F#m Abm Houve um tempo em que você se vestia bem A B7 Jogava moedas para os vagabundos
Não era assim? E F#m Abm As pessoas lhe diziam para se cuidar A B7 Porque estava caindo e ia se queimar
A B Você só sorria, para ironizar A B Até dos que não tinham onde se deitar A Abm F#m E Agora não tem mais a empáfia A Abm F#m E agora a sua voz já não diz tanta lábia F#m Você está sozinha agora A B7 Sem saber onde vai comer...
E A - B Deve ser ruim R E A - B e deve ser ruim f A E A - B r Não ter onde ficar ã E A - B o Completamente sozinha E A - B Como uma pedra a rolar
E F#m Nem a sociedade Abm A Nem a escola lhe ensinavam nada B7 Pois apenas... te mimavam E F#m Abm Ninguém falou como é viver na rua A B7 e é ali onde você vai se virar
A B nunca achou que isso fosse lhe acontecer A B Pos sua posição política iria lhe comprometer A Abm F#m E E agora não tem mais onde ir A Abm F#m E E o seu orgulho nada vale aqui F#m Pois não há mais nenhum álibi A B7 Nem o que barganhar
E A - B Deve ser ruim R A E A - B e deve ser ruim f A E A - B r Não ter onde ficar ã E A - B o Completamente sozinha E A - B Como uma pedra a rolar
E F#m Abm Nunca encarou os palhaços e mágicos A B7 Fazendo truques, rindo pra você E F#m Nunca entendeu, que não se pode Abm A Usar os outros pra se ter B7 O que se quer
A B Você, que desfilava com seu diplomata A B Que num cavalo reluzente tudo lhe tomava A Abm F#m E Agora é tarde para voltar A Abm F#m E Sei que é duro, mas vai aceitar F#m Você não tem mais nenhum segredo A B7 Nem mais charme pra jogar
E A - B Deve ser ruim R A E A - B e deve ser ruim f A E A - B r Não ter onde ficar ã E A - B o Completamente sozinha E A - B Como uma pedra a rolar
E F#m Abm Princesa, com seu séquito brilhante A B7 Cheia de presentes, pra esnobar E F#m Agora não tá fácil Abm A B7 Teve que tirar o seu anel de diamantes E penhorar
A B Você só queria ir se divertir A B Tal qual Napoleão, quando foi mentir A Abm F#m E E agora não tem nada a fazer A Abm Quando não se tem nada F#m E Nada se tem a perder F#m Você está invisível agora A B7 A ilusão acabou
E A - B Deve ser ruim R A E A - B e deve ser ruim f A E A - B r Não ter onde ficar ã E A - B o Completamente sozinha E A - B Como uma pedra a rolar
Mary Mar Tom: G Intro: G C G C G C
G C G C G Que coisa feia Mary Anjo fez G C G C Bm Am Saiu de casa sem me conhecer Am B7 Em Em7 Cresceu bonita e cheirosa Am D7 G C G C G Flor manhosa do meu quintal
G C G C G Que coisa feia Mary Anjo fez G C G C Bm Am Pegou a estrada sem me carregar Am B7 Em Em7 Partiu menina malcriada Am D7 G C D G C D E eu sem nada aqui fiquei G C G C Bm Am Mary, Mary Mar, Mary, Mary Mar Am B7 Em C D G C D Mary Mar, meu grande amor é você G C G C G Que coisa feia Mary Anjo fez G C G C Bm Am Pecou sozinha sem me avisar Am B7 Em Em7 Secou as flores que eu plantava Am D7 G C D G C D Que eu amava com você G C G C Bm Am Mary, Mary Mar, Mary, Mary Mar Am B7 Em C D G Mary Mar, meu grande amor é você
A Única Coisa Que Eu Quero Tom: G Intro: D C G (2x)
G D C G A momentos difíceis na vida, que a gente pensa em desistir D C G Jogar tudo pro alto e pegar mundo afora e sumir D C G Não há muito que recordar, se a sua família sempre me rejeitou D C G Condenando seu atos e velhatos amigos nunca me reparou
B7 Em Será o estresse que desce nas veias dos corações B7 A Ou é uma prece que tece a teia de novas paixões Dm C G Das bandeiras perdidas, rasgadas nos mastros das religiões Dm C G Que são guardiães da culpa, da dor
Intro: D C G (2x)
G D C G Eu sei que o que você precisa, neste momento, é de muito dinheiro D C G Pra pagar suas contas e dívidas com a vida e com Deus D C G Mas não são os meus pecados que irão lhe absolver D C G É muito mais a idéia, de enfrentar o problema e de resolver
B7 Em Não vou cometer um erro banal pra te convencer B7 A Eu quero é poder, poder infinito de te conhecer Dm C G Você é única coisa que eu quero neste mundo vão Dm C G Me dê sua mão, a voz, já vou.
Solo: B7 Em B7 A Dm C G Você é única coisa que eu quero neste mundo vão (2x) Dm C G, Dm C G, Dm C G Você é única...
Adeus Segunda-feira Cinzenta Tom: Dm Intro: Dm 40 53 51 50 Gm
Dm Gm A7 Dm EU TENHO UM ESPELHO CRISTALINO E7 A7 Dm QUE UMA BAIANA ME MANDOU DE MACEIÓ Gm A7 Dm ELE TEM UMA LUZ QUE ALUMIA Gm A7 Dm AO MEIO DIA REFLETE A LUZ DO SOL
Gm A7 Dm Gm A7 Dm CACHORRO LATINDO CHORANDO SEM PAI Gm A7 Dm Gm A7 Dm O TEMPO MENTINDO QUE O VENTO DO NORTE NÃO SABE SOPRAR Gm A7 Dm Gm A7 Dm O MAR SE LEVANTA COM TAL DESESPERO Gm A7 Dm Bb7 A7 QUE EU PENSO QUE A TERRA NEM SENTE A CRATERA QUERENDO LAVAR Gm A7 Dm Gm A7 Dm LEVAR A CABEÇA PRO FUNDO DO MAR Gm A7 Dm Bb7 A7 E VER QUE ESSA AREIA DE GRÃOS TÃO PEQUENOS É CHÃO DE UM PAÍS Gm A7 Dm Gm A7 Dm QUE FOI QUE EU FIZ PRA NÃO MERECER Gm A7 Dm Bb7 A7 UM BEIJO MAIS QUENTE QUE A BOCA DO POVO VIRIA DIZER Gm A7 Dm Gm A7 Dm DIZER QUE ME AMAS QUE ÉS MEU AMOR Gm A7 Dm Bb7 A7 MAS ONDE PROCURO A COR DESSE OLHO É DENSO NEGROR Gm A7 Dm Gm A7 Dm É COMO O BAFEJO DA HIDRA DE SAL Gm A7 Dm Bb7 A7 Dm DRAGÕES DO MEU SONO QUE RASGAM ANÚNCIOS NA TELEVISÃO!
O Rei do Rock Tom: Dm Intro: ( Bm ) Bm A Bm A Dm C Bb A
Dm Am Eu nunca fui o rei do rock Dm Am Mas não vendi minha guitarra G/B C Um cantador me deu o toque G/B Em Cante, não berre, agüente a barra
Bm A Aí então me fiz cantor Bm A Cego aboiando a ventania Dm C Raios, trovões de trovador Bb A Espalhei na terra fria
Dm C Bb A
Dm Am Da paraíba ao Mississipi Dm Am Levei meu som num velho opala G/B C Eu já fui junkie, eu já fui hippie G/B Em Hoje é o mundo minha sala
Bm A Atravessei o riso e o choro Bm A Dias e mares de marasmo Dm C Com meu casaco de couro Bb A Eu me sentia um Erasmo
F C 23 22 23 - 24 Por onde andei, cantei baladas Dm Am Raps, repentes, tristes blues Bb F Rasgando o ventre das estradas G C7 Cegando o escuro tanta era a luz
F C 23 22 23 - 24 Vaguei por ruas sem asfalto Dm Am Andei por becos sem saída Bb F Lutei até o último assalto G Em No ringue louco dessa vida
Bm A Na tela grande do destino Bm A Fui bandoleiro, fui caubói Dm C Vaqueiro errante, beduíno Bb A Soldado dado à dor que dói
Dm C Bb A
Dm Am Amei mulheres às dezenas Dm Am Ergui altares para elas G/B C Plantei crisântemos, verbenas G/B Em Rezei novenas, vi novelas
Bm A Poeta torto como um anjo Bm A Voei por astros e planetas Dm C Desafinando eu e meu banjo Bb A O triste coro dos caretas
F C 23 22 23 - 24 Na tela grande do cinema Dm Am Fui justiceiro, menestrel Bb F A minha vida é um poema G Em Que escrevi com sangue e fel
Bm A Eu nunca fui o rei do rock Bm A Mas não vendi minha guitarra Dm C Um cantador me deu o toque Bb F A Dm C Cante, não berre, agüente a barra Bb F A Dm C Cante, não berre, agüente a barra (x4)
(Dm C Bb A Dm)
As Aparências Enganam Tom: Am Intro: Am G F E
Am Em Sabedoria do povo Am Em Emforma de procissão Am Bb E o entoar da novena C F Empratos de comunhão E F Uma promessa que falta,
G C Um companheiro divino D E Am Um tempo tão pequenino F E Am Para viver e ficar
Am G Um tudo tão magoado F Um povo tão violado E Erupção de crianças
Am Em Uma prece pela busca Am Em Uma treva que ofusca F C Uns olhos de cão danado E Os sonhos do condenado Am As barras de se viver
C G Uns olhos são para ver A C#m As contundências do mundo D A Emtudo que se mexeu B7 Emtudo que se moveu D E As aparências enganam
C G As aparências enganam A C#m As mesmas que desenganam D A Os olhos do moribundo B7 O caçador vagabundo D E Que viu e não soube ver
Solo (Am Em Am Em F C E Am
C G Uns olhos são para ver A C#m As contundências do mundo D A Emtudo que se mexeu B7 Emtudo que se moveu D E As aparências enganam
C G As aparências enganam A C#m As mesmas que desenganam D A Os olhos do moribundo B7 O caçador vagabundo D E Que viu e não soube ver
Refrão
Am G Um tudo magoado F Um povo violado (x2) (Em coro) E Erupção crianças
Refrão
Introdução
Chamando O Silêncio Tom: Am Intro: Am Gm Dm E Am
Am Gm Dm E Amar a vida e nunca vai mudar Am Gm Dm E O sentimento de rir e de chorar Am Gm Dm E Somos todos a música da estrela Am Gm Dm E A semelhança e a própria natureza Am Gm Dm E Não importa o tempo e a distância Am Gm Dm E A liberdade é o brilho da criança Am Gm Dm E O silêncio do corpo quando ama Am Gm Dm E É o paraíso e a luz da esperança
F Em Am Am/G Am Am/ G Vamos de novo amar sozinhos F Em Am Am/G Am Am/ G Vamos de novo chamar o silêncio Cm Que é pra ninguém perceber Am Gm Dm E Am Que somos milhões somos milhões Am Gm Dm E Am(x2)
Am Gm Dm E Aonde estamos ainda vão chegar Am Gm Dm E No horizonte profundo desse mar Am Gm Dm E Me espalhe na única beleza Am Gm Dm E Que é o mistério da própria natureza Am Gm Dm E Não me iludo, nem quero encontrar Am Gm Dm E Outra pessoa que fique em seu lugar Am Gm Dm E O minuto não passa quando ama Am Gm Dm E É o estranho instinto que me chama
Refrão
Am Gm Dm E
O Rei Do Rock Tom: Dm Intro: ( Bm) Bm A Bm A Dm C Bb A
Dm Am Eu nunca fui o rei do rock Dm Am Mas não vendi minha guitarra G C Um cantador me deu o toque G Em Cante, não berre, agüente a barra
Bm A Aí então me fiz cantor Bm A Cego aboiando a ventania Dm C Raios, trovões de trovador Bb A Espalhei na terra fria
Dm C Bb A Dm Am Da paraíba ao Mississipi Dm Am Levei meu som num velho opala G C Eu já fui junkie, eu já fui hippie G Em Hoje é o mundo minha sala
Bm A Atravessei o riso e o choro Bm A Dias e mares de marasmo Dm C Com meu casaco de couro Bb A Eu me sentia um Erasmo
F C 23 22 23 - 24 Por onde andei, cantei baladas Dm Am Raps, repentes, tristes blues Bb F Rasgando o ventre das estradas G C7 Cegando o escuro tanta era a luz
F C 23 22 23 - 24 Vaguei por ruas sem asfalto Dm Am Andei por becos sem saída Bb F Lutei até o último assalto G Em No ringue louco dessa vida
Bm A Na tela grande do destino Bm A Fui bandoleiro, fui caubói Dm C Vaqueiro errante, beduíno Bb A Soldado dado à dor que dói Dm C Bb A Dm Am Amei mulheres às dezenas Dm Am Ergui altares para elas G C Plantei crisântemos, verbenas G Em Rezei novenas, vi novelas
Bm A Poeta torto como um anjo Bm A Voei por astros e planetas Dm C Desafinando eu e meu banjo Bb A O triste coro dos caretas
F C 23 22 23 - 24 Na tela grande do cinema Dm Am Fui justiceiro, menestrel Bb F A minha vida é um poema G Em Que escrevi com sangue e fel
Bm A Eu nunca fui o rei do rock Bm A Mas não vendi minha guitarra Dm C Um cantador me deu o toque Bb F A Dm C Cante, não berre, agüente a barra Bb F A Dm C Cante, não berre, agüente a barra (x4) (Dm C Bb A Dm
Pássaros Noturnos Tom: Am Intro: Am(C Em Dm Am F G E7/G# Am
Am Dm O amor e o esquecimento E7 Am São dois pássaros noturnos C Em Navegados pelo tempo Dm Am Muito além de um grande muro F G Onde renasce o fogo E7/G# Am Das cinzas da saudade
C Em Dm Am F G E7/G# Am Eh eh eh Oh Oh Oh ........................
C Em Que queima a casa toda Dm Am Rapidamente essa serpente é uma mulher F G Que silencia o mundo E7/G# Am Mas grita no meu quarto C Em Faz parar o tempo na parede Dm Sai da roupa Am Vira gente e não me vê F Dm Se esquece num chocolate E7 Am E volta na tv
F Dm Me esquece num chocolate E7 Am E volta na tv
C Em Dm Am F G E7/G# Am Oh Oh Oh Oh Oh Oh ........................
Am Dm O amor e o esquecimento E7 Am São dois pássaros noturnos C Em Navegados pelo tempo Dm Am Muito além de um grande muro F G Onde renasce o fogo E7/G# Am Das cinzas da saudade
C Em Dm Am F G E7/G# Am Eh eh eh Oh Oh Oh ........................
C Em Que queima a casa toda Dm Am Rapidamente essa serpente é uma mulher F G Que silencia o mundo E7/G# Am Mas grita no meu quarto C Em Faz parar o tempo na parede Dm Sai da roupa Am Vira gente e não me vê F Dm Se esquece num chocolate E7 Am E volta na tv F Dm Me esquece num chocolate E7 Am E volta na tv F Dm E7 F A Se esquece num chocolate
A Nave Interior Tom: C Intro: C F G C G C
G Am Am7 F Não é de fora que a nave vem A7 Dm G É de dentro do peito que a nave sai Am Am7 D É de dentro da gente que a nau inaudita Dm G Habita, repousa, amor e hidrogênio
C G Am Am7 F Silêncio, saudade, soluço, selênio A7 Dm G A nau permanece mesmo quando vai Am Am7 D Secreta se curva, dá a gota, se agita Dm G Se eleva no ar, resplandece e cai
C Dm A nave que é mãe / que é filho e é pai G C C7 É tudo e é nada / o povo e ninguém F G Não é de fora que a nave vem Em Am É de dentro do peito que a nave sai Dm G7 Não é de fora que a nave vem F C É de dentro do peito que a nave sai
F G F C
C G Am Am7 F Respirar, navegar é coisíssima igual A7 Dm G O ar que ri é o fogo da nau Am Am7 D No vale profundo que geme em nós Dm G Reside o casulo do cavalo alado
C G Am Am7 F Na rainha-mãe ou no pobre coitado A7 Dm G Ali se espelha a centelha do gás Am Am7 D Se é moça ou rapaz, ancião ou criança Dm G A chama não cansa de dançar a dança
Astro Vagabundo Tom: G Intro:A C G Em G D A 2x
G D A Velha estampa na parede, a toalha do jantar. C G Na fumaça um anjo negro vai chegar. D A Por tras da Veneziana a cigana me falar. C G Que um inferno monstruoso vai entrar. Am D7 Mas se astro vagabundo na verdade vai chegar, G Não quero ver o fim do mundo. D A C Am Vou dormir em seu jardim
Horrivel!
Repete a introdução.
Corações animais (Ao Vivo) Tom: Em Intro: Em, C, D
Em Não me vejo feito fera, muito menos anjo C Eu quem faço o meu destino, traço os meus planos D Em Sei que meu sexto sentido não vai me trair
Em Troco o riso pelo pranto em qualquer negócio C Sei que tenho olhos do medo no fundo do poço D Em Estou sempre maquiado quando vou sorrir
Em As leis dos meus olhos são feitas por mim | C | Até na mesma mão os dedos não são iguais | D Em C D | Tem loucos que se olham no espelho e se acham normais | Em | 2X Ninguém ganha o jogo sem ter ambição | C | Não se apaga o fogo com fogo na mão | D Em | Os gritos no silêncio não assustam corações animais |
G D/F# Em Eu me escondo num segredo sem qualquer mistério G D/F# Em Aqui se faz, aqui se paga pode acreditar G D/F# Em Eu me escondo num segredo sem qualquer mistério G D/F# Em Aqui se faz, aqui se paga pode acreditar
Para Raul Tom: A Intro: D A F# Bm E A E
A C#m Depois que você se foi F# Bm A música não mais tocou G E Bm Aquele sentimento claro, tão místico e simples. E Am A Que você passou, pra mim, pra nós. Bbo F# Que somos fãs, companheiros de luta, Bm G Do seu aniversário, do sonho profundo. E Bm Que você plantou e botou pra pensar E A A7 Cada cabeça maluca D C#m E já que não vais nunca mais retornar F# Bm Da sua viagem ao cosmos do céu E A A7 Vais descobrir o novo amanhã D C#m E em cada pedaço de recordação F# Bm Lembre do povo, da alma irmã. E A E Não se esqueça de mim, que sou seu fã.
Solo: A C#m F# Bm G E Bm E Am A A Bbo F# Que somos fãs, companheiros de luta. Bm G Do seu aniversário, do sonho profundo. E Bm Que você plantou, e lutou pra pensar, E A A7 Cada cabeça maluca D C#m E já que não vais mais retornar F# Bm Da sua viagem ao cosmos do céu E A A7 Vais descobrir o novo amanhã D C#m E em cada pedaço de recordação F# Bm Lembre do povo, da alma irmã. E Am Dm A Não se esqueça de mim, que sou seu fã.
Frevoador Tom: Am Intro: (Am F)
Am F Você não sabe como se portar Am F Nem a maneira certa de mudar Am F Am Uma rameira cheia de bandeiras e beiras F Am Queiras e cheiras nas sorrateiras presas G Abº Am Das garras dos gaviões
Am F É um tapete mais que voador Am F Um calafrio mas quero calor Am F Am Um cavaleiro no meio da noite que veio F#7 Am Na madrugada tão faiscante F Am É sonho gigante de machucada G Abº Am Fala calada da solidão
C F Isso é viagem para um lotação C F E nessa trip eu não entro não Dm C Dm Eu vou na Challenger ou num cometa se for C No meio das asas G Abº Am Menos nas asas de um avião
Beira Mar - Capítulo Final Tom: Em Intro : Am Em B7 Em
Em Bm Quando o mar se revolta os peixinhos pulam Em Bm Mergulham velozes cortando as espumas Am Em Os barcos veleiros resvalam nas brumas Am Em Em F#m G E as verdes palmeiras nos ares tremulam G D As águas se abraçam as brisas osculam C B7 Os tortos coqueiros que oscilam no ar G D O vento marítimo procura pegar C B7 A força das ondas que ora se agitam G D Enquanto navios aflitos apitam C B7 Em Deixando naufrágios na beira do mar
Am Em Oh! Beira-mar! Oh! Beira-mar B7 Em Galope só é bem feito quando é feito à beira-mar Am Em Oh! Beira-mar! Oh! Beira-mar B7 Em Galope só é bem feito quando é feito à beira-mar G(11)/C Bm(#5) Em G(11)/C Bm(#5) Em G(11)/C Bm(#5) Em
Em Bm Paquetes sem luzes, navios sem velas Em Bm Visões invisíveis, terríveis assombros Am Em Montões de vasculhos, enormes escombros Am Em Em F#m G Há ventos raivosos, tufões e procelas G D Lanchas destruídas, velhas caravelas C B7 E barcos perdidos sem mais viajar G D Navios que o tempo tentou afundar C B7 Somas valiosas, tesouros mantidos G D Segredos do mundo que estão escondidos C B7 Em No leito salgado do fundo do mar Refrão
Em Bm Tem monstros que vivem no reino abissal Em Bm Num mundo profundo aonde não vai Am Em O homem que entra dali nunca sai Am Em Em F#m G Nem a batisfera veículo pra tal G D Nenhum oriente nem ocidental C B7 Contempla o mistério que vou consagrar G D Ouvir a sereia anfertiti cantar C B7 A onda que geme e que hipnotiza G D O fim da história na minha camisa C B7 Em Que lavo na espuma da beira do mar
Falido Transatlântico Tom: A Intro: D D(#5) A F#m7 Bm E
A Bm Eu não sou eu C#m Bm Eu sou vo...cê A F⩝ Eu sou todos nós F# Hoje eu mais nada faço E A7 A4 7 Em(11)/A A4 7 Eu somente falo pela tua voz D D(#5) Hoje durante um segundo D6 Eu fiquei a sós A S.o.s. com o mundo C Hoje eu encontrei no fundo do poço F E O meu rosto e agora eu possso saber que A Bm C#m Milhões, milhões, milhões, milhões, Bm A F⩝ Milhões, milhões, milhões, F# Milhões, milhões, milhões, E A7 A4 7 Em(11)/A A4 7 Somos na verdade D D(#5) Milhões de transatlânticos falidos A F#m7 Milhões de transatlânticos falidos Bm E Em pleno, em pleno mar A A7 A4 7 Em(11)/A A4 7 Da tranqüilidade D D(#5) Milhões de transatlânticos falidos A F#m7 Milhões de transatlânticos falidos Bm E Em pleno, em pleno mar A Bm A Bm Da tranqüilidade , Da tranqüilidade , A Bm A Bm Da tranqüilidade , Da tranqüilidade , A Bm A Bm De uma tranquila idade A De uma tranquila idade
Metrópolis Dourada Tom: C Intro: C F G
C Numa bola de cristal F C Adivinha-se quem vai nascer G/B Am Am/G Quem olhar as profecias F D/F# F Sabe o que irá dizer C F G C F G Aquela voz do oráculo C Genitália de metal F C Brônzeos seios de aldebarã G/B Am Am/G Na metrópolis dourada F D/F# F Que projeta o amanhã C Da sua bola de carne
G C Mas você também é um cometa G C Na sua cauda quero me agarrar Am Am/G D/F# E nos cabelos poderei dor.....mir F Ah! Menina colorida G C F G C F G Não bata as asas quando sair
..............Solo sobre a melodia completa
C Genitália de metal F C Brônzeos seios de aldebarã G/B Am Am/G Na metrópolis dourada F D/F# F Que projeta o amanhã C Da sua bola de carne
G C Mas você também é um cometa G C Na sua cauda quero me agarrar Am Am/G D/F# E nos cabelos poderei dor.....mir F Ah! Menina colorida G C F G C F G Não bata as asas quando sair
Um Índio Tom: D Intro: D
D G Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante D G De uma estrela que virá numa velocidade estonteante D G A E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante
D G Depois de exterminada a última nação indígena D G E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida D G A Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias
(Bm7 E7 G A Bm7) (REFRÂO) Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá
Um índio preservado em pleno corpo físico Em todo sólido, todo gás e todo líquido Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro Em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer Assim, de um modo explícito
REFRÃO
E aquilo que nesse momento se revelará aos povos Surpreenderá a todos, não por ser exótico Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto Quando terá sido o óbvio Beira Mar Capítulo II Tom: A Intro : A G#m(#5) F#m7 G#m(#5)
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5) Quando o dia morre e a noite avança Bm7 C#m7 Bm7 Bm7/A Óh brisa marinha bafeja e murmura G#m(#5) A A A4 A A A4 A Nos braços divinos da Santa Natura G#m C#m7 A noite soturna tristonha descansa F#m7 Bm7 Bm7/A O mundo adormece e o bar se balança G D D D4 D D D4 D A lua de prata começa a brilhar C#m7 G#m F#m7 Jogando reflexos dourados no mar Bm7 F#m7 G#m(#5) Rasgando o véu negro que envolve o espaço A G#m(#5) F#m7 G#m(#5) Guardando a metade do grande mormaço A G#m(#5) F#m7 G#m(#5) Que agita as procelas na beira do mar
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5) Em cima da Terra o mar permanece Bm7 C#m7 Bm7 Bm7/A Cheio de enigmas completo de enredos G#m(#5) A A A4 A A A4 A Guardando mistérios e grandes segredos G#m C#m7 Ciências ocultas que o chão desconhece F#m7 Bm7 Bm7/A É bravo gigante que nunca adormece G D D D4 D D D4 D Um minuto apenas não pode parar C#m7 G#m F#m7 A Terra girando suspensa no ar Bm7 F#m7 G#m(#5) Obriga que as águas se movam também A G#m(#5) F#m7 G#m(#5) Sem obedecerem na terra a ninguém A G#m(#5) F#m7 G#m(#5) Somente a Netuno que é mestre do mar
A G#m(#5) F#m7 G#m(#5) No mundo da gente qualquer ser humano Bm7 C#m7 Bm7 Bm7/A Que viva pisando no globo terrestre G#m(#5) A A A4 A A A4 A É uma energia que para seu mestre G#m C#m7 É só contemplar este grande oceano F#m7 Bm7 Bm7/A Aonde o poder de um ser soberano G D D D4 D D D4 D Está retratado sem nada faltar C#m7 G#m F#m7 Grandezas que o homem não pode imitar Bm7 F#m7 G#m(#5) Nem mesmo em oitenta milhões de semanas A G#m(#5) F#m7 G#m(#5) Aonde a ordem supera as humanas A G#m(#5) F#m7 G#m(#5) No céu e na terra e na beira do mar
Quasar do Sertão Tom: C#m
C#m NOSSA DOR CONGELADA A COMO UM GRANDE TESOURO E NOSSAS FACES GELADAS B ENVOLTAS EM BRILHO F#m PROFUNDAS BELEZAS G# NA FÚRIA INCONTIDA C#m POÇO DAS PAIXÕES A COM AS FOMES DO HOMEM E COM O SAMBA NAS CORES B COM OS OLHOS EM CHAMAS F#m NA FORÇA DA FOGUEIRA G# E O PULSAR DA MADEIRA C#m B A G# NO QUASAR DO SERTÃO C#m B A G# NO QUASAR DO SERTÃO C#m B A G# NO QUASAR DO SERTÃO
E ESSA LÂMINA BRILHA
COMO SABRES DE OURO
DESPRENDENDO VERTIGENS
FINAL DAS CACIMBAS
IMPACTOS DE ARIETE
E O PULSAR DO MINETE
A única coisa que eu quero Tom: E
E B A E Há momentos difíceis pela vida Que a gente pensa em desistir B A Jogar tudo pro alto e pegar mundo afora E E sumir E B A E Não a muito que recordar Se a sua família sempre lhe rejeitou B A Condenando seus atos E velhacos amigos E Nunca lhe reparou
G# C#m Será o 'stresse' que desce nas veias dos corações G# F#m Ou é uma prece que tece as teias de novas paixões Bm A E Das bandeiras perdidas rasgadas nos mastros das religiões Bm A E Que são guardiões da culpa, da dor
E B A E Eu sei que o que você precisa neste momento é de muito dinheiro B A Pra pagar suas contas e dividas com a vida E e com Deus E B A Mas não são os meus pecados que irão E lhe absolver B A É muito mais a idéia de enfrentar seus problemas E e de resolver
G# C#m Não vou cometer um erro banal pra lhe converter G# F#m Eu quero e poder. Poder infinito pra te conhecer Bm A E Você é a única coisa que eu quero neste mundo vão
Bm A E Me de sua mão.....a voz......já vou
O gosto da criação Tom: F#m
F#m Somos o mundo girando no meio da imensidão Bm F#m Algo que tem a verdade e o gosto da criação C# F#m Somos o muito e o pouco da múltipla sensação D C# Quando sacode a poeira do sagrado chão
F#m
Luzes explodem além do espelho que refletiu Bm F#m Ao se afastar a imagem de alguém que você não viu C# F#m Não adianta mudar o destino que prosseguiu D C# Nem afastar o desejo que você sentiu
A C# Como saber da final esperança pra saber Bm C# Que há fartura e muita bonança pra dizer D E Onde fica o mágico fim é assim D C# É você e o gosto de mim
Coisas boas e mais Tom: E
E B Toda vez que anoitece Cm# G# São caminhos que se abrem A E Esperanças que venham somar Cm# B Com coisas boas e mais
E B Dono do seu sacrifício Cm# G# Final de experiência A E Conquistando com um seio na mão Cm# B As duas faces do mar
E B Todos os desejos A E Se aumentarão G# E as aves canoras C#m Todas cantarão G# E as ondas do rádio C#m Se inundarão E De coisas boas B De ouvir e cantar G# C#m Ao menos silenciarão A B Ohhhhh Ohhhhh
Zyliana Tom: Am
Am G F No tempo em que eu andava pela poeira E Daquele velho brejo de onde rumei Am G F Não tinha tanta mágoa rente no olho E De alegrias é só do que eu chorei
A Não andava pela rua Am7 Credo cruz ave maria D#º E Nada sei do que eu queria saber Dm E Am Nada sei do que eu queria saber
O homem já procura agora um caminho Que o leve de volta para um lar A foz de um grande rio me arrastou E num toco boiando fui lutar
Netuno com seu tridente Proteja-me consciente Na queda que o rio corre pro mar Na queda que o rio corre pro mar
O peso desses anos me acordou De um sono profundo de condor Se você não tem nada pra fazer Amigo nada tens a se perder
Feche o quarto com cimento E veja que mundo cinzento E como ficou o verbo amar E como ficou o verbo amar
Bê Tom: C C Dm SÓ DEPOIS QUE EU DEITEI EM ESPINHOS É QUE EU PERCEBI G C COMO É BOM TER UMA CAMA MACIA PERTO DE VOCÊ C7 Gm C7 F Fm EMBORA NÃO TENHAS COMIGO JOGADO NO JOGO DA MORTE É QUE EU VI VOCÊ Dm D G TÃO LOUCA MENINA DE LONGE DE LONGOS CABELOS DE PURO LIZ
TEU VESTIDO DE GASES MACIAS RECEBEU DE MIM NOVAMENTE A ETENA FEIÇÃO DOS MEUS MADRIGAIS TÃO LOUCA MENINA DE LONGOS DESEJOS QUE EU DESCOBRI VESTIDA DE NOIVA DOS MEUS VINTE ANOS DE MEDO QUE EU CONSTRUÍ
PORTA ABERTA POSTIGO DE COISAS MEUS ANSEIOS VI REFLETIDOS NO MAIS VIOLENTO CARNE CARNAVAL CAINDO DE SONO NO MEIO DO MUNDO EU FUI PASSEAR NOS DENTES VERMELHOS DA BOCA PEQUENA QUE EU QUASE MORRI DE RIR
C Dm TEU SORRISO NO MEU PARAPEITO ENCONTROU A PAZ G C NAS DELONGAS, MATIZES, APERTOS, ESSA COR ESVAI Dm UM LAMPEJO NOS OLHOS PROFUNDOS ME ALUCINOU G C COMO FOGOS DO TEU ARTIFÍCIO ME ALUMIOU C7 Gm PEQUENO FOGO TROCADO, MOLAMBO, PANO QUEIMADO C7 F Fm , TIGELA PENTE E UM BÊ Dm D BEIJANDO BELA DUQUESA, BATENDO BULE BELEZA G BONECA BRANCA E BUQUÊ POR QUÊ?
Miragens Zé Ramalho e Geraldo Azevedo Tom: F#m Intro: F#m9 D G F#m - 2x
( F#m9 D G F#m ) Bem querer vem querer-me As ondas as miragens O fogo que não incendeia A imagem mais bonita A entrega da emoção Os amores pulsando de novo, novo A incrível maravilha Da estrela do verão Suspendendo a ponte do manto da noite Espiral do silêncio Cristalina a visão Clareando a fonte do sonho do povo G D Em vez de emudecer poderia cantar Em Bm A D Bm A mais linda canção sem lamento G Bm E quem não escutar perderia talvez B° A7 A maior metade do tempo do sonho
INTRO
F#m9 - 357333 MDR04
O meu País Tom: F
F C Tô vendo tudo, tô vendo tudo F7 C Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo F C Tô vendo tudo, tô vendo tudo F7 C Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
F7 Um país que crianças elimina G7 Que não ouve o clamor dos esquecidos F7 Onde nunca os humildes são ouvidos C E uma elite sem Deus é quem domina C7 F Que permite um estupro me cada esquina C E a certeza da dúvida infeliz F Onde quem tem razão baixa a cerviz Am E massacram-se o negro e a mulher C F Pode ser o país de quem quiser G C Mas não é, com certeza, o meu país
F7 Um país onde as leis são descartáveis G7 Por ausência de códigos corretos F7 Com quarenta milhões de analfabetos C E maior multidão de miseráveis C7 F Um país onde os homens confiáveis C Não têm voz, não têm vez, nem diretriz F Mas corruptos têm voz e vez e bis Am E o respaldo de estímulo em comum C F Pode ser o país de qualquer um G C Mas não é, com certeza, o meu país
F7 Um país que perdeu a identidade G7 Sepultou o idioma português F7 Aprendeu a falar pornofonês C Aderindo à global vulgaridade C7 F Um país que não tem capacidade C De saber o que pensa e o que diz F Que não pode esconder a cicatriz Am De um povo de bem que vive mal C F Pode ser o país do carnaval G C Mas não é, com certeza, o meu país
F Em Dm Am Uhm.... F Em Dm C Uhm....
F C Tô vendo tudo, tô vendo tudo F7 C Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo F C Tô vendo tudo, tô vendo tudo F7 C Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo F7 Um país que seus índios discrimina G7 E as ciências e as artes não respeita F7 Um país que ainda morre de maleita C Por atraso geral da medicina C7 F Um país onde a escola não ensina C E hospital não dispõe de raios X F Onde a gente dos morros é feliz Am Se tem água de chuva e luz do sol C F Pode ser o país do futebol G C Mas não é, com certeza, o meu país
F Em Dm Am Uhm.... F Em Dm C Uhm....
F7 Um país que é doente e não se cura G7 Quer ficar sempre no terceiro mundo F7 Que do poço fatal chegou ao fundo C Sem saber emergir da noite escura C7 F Um país que engoliu a compostura C Atendendo a políticos sutis F Que dividem o Brasil em mil brasis Am Prá melhor assaltar de ponta a ponta F Pode ser o país do faz-de-conta G C Mas não é, com certeza, o meu país.
Esses discos voadores me preocupam demais Tom: D Intro: (D D5-) A7 D
G Esta gente pequenina D em viagem intergaláctica G Vem saber nossa gramática, C D A7 D ou mudar nossa doutrina G Beber nossa gasolina D que já é pouca demais G Desmantelar nossos cais, C D engrenar nossos motores Am C D Esses discos voadores me preocupam demais G Astronaves tripuladas D nunca dormem nem cochilam G Estas luzes que desfilam C D A7 D pelas altas madrugadas G Será que estas armadas D das mansões celestiais G Vêm aqui nos trazer paz C D ou aumentar nossas dores Am C D Esses discos voadores me preocupam demais! G C D Da esfera marciana descem discos toda hora G C D A7 D Fazem pequena demora no meio da raça humana G Talvez queiram ver a grana D das multinacionais G Que estão botando pra trás C D os nossos trabalhadores Am C D Esses discos voadores me preocupam demais G Seres de outras camadas D voam num veloz transporte G Rússia e América do Norte C D A7 D já estão preocupadas G Será que estes camaradas D lá das bandas siderais G C D Ver torcer por generais ou apoiar senadores Am C D Esses discos voadores me preocupam demais G Dentro da ufologia, D segundo o que seu entendo G C D A7 D Esses discos estão querendo falar de democracia G Cortar a demagogia C D de quem fala e nada faz G C D Dos sabidões atuais, enganando os eleitores Am C D Am Esses discos voadores me preocupam demais C D Am Me preocupam demais C D Me preocupam demais
Pelo vinho e pelo pão Tom: Em Intro: Am F#m7/5- Em F# F#/E C5-/6 B7
Em C6 Quantos olhos você têm prá me falar B7/F# B/D# Em Quantas bocas você diz a me olhar Am F#m7/5- Quantos dentes eram tristes Em F# F#/E Quantos eram solidão outros eram diferentes B/D# B7 Não nasceram para o chão Am Em Claros pelos evidentes nascerão em cada mão F# F#/E B/D# B7 Lívidos e conscientes pelo vinho e pelo pão Am Em Beijos de doce veneno quero sim e quero não F# F#/E B/D# B Pelo fogo dos repentes desafia o coração Am Claros pelos evidentes...
Bicho de 7 Cabeças Tom: Bm
Bm G/E Não dá pé, não tem pé nem cabeça A D Não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo C G#° Não tem dó no peito, não tem nem talvez F#m Em Ter feito o que você me fez, desapareça C#7/9- F#7 Cresça e desapareça
Bm G/E Não tem dó no peito, não tem jeito A D Não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça C Não tem pé, não tem cabeça G#° Não dá pé, não é direito F#m Em Não foi nada, eu não fiz nada disso e você fez um C#7/9- Bbm F#7 Bicho de sete cabeças
Bm G/E Não dá pé, não tem pé nem cabeça A D Não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo C G#° Não tem dó no peito, não tem nem talvez F#m Em Ter feito o que você me fez, desapareça C#7/9- F#7 Cresça e desapareça
Bm G/E Não tem dó no peito, não tem jeito A D Não tem ninguém que mereça, não tem coração que esqueça X Não tem pé, não tem cabeça G#° Não dá pé, não é direito F#m Em Não foi nada, eu não fiz nada disso e você fez um C#7/9- Bbm F#7 Bicho de sete cabeças
Jacarépagua Blues Tom: E7
F7 E9 Tão Indecente
Foi o jeito que essa mina descarada, arranhada, repulsiva
Me jogou de repente A7 Eu já sabia das suas intenções
Maléficas contra mim B7 Por isso me precavi com todo alho e cebola E7 Que eu consegui encontrar A7 Mas o que eu não sabia
Era que você era exata e precisa B7 Nos seus movimentos por isso confesso E7 E E7 Em/B E Eu tô num terrível astral E7 A7 Minha família mandou-me um cartão postal E7 Pois tal cartão conseguiu me fazer chorar E/G E o reco-reco que eu brincava
E, mãe a senhora me bateu
Por que eu troquei por um isqueiro
Pra poder fumar A Um tal negócio ou coisa parecida
Que faz bem ou mal a saúde
Não me interessa, mãe E7 Vá perguntar ao cabeira se você pode fumar
Mas o capítulo A7 Da novela dolorida, colorida, comovida E7 Que eu pedi pra ver
O personagem que eu encenava a contra mão da gancho
a oficina telepática me sorria
Como um camafeu
Mas que a senhora não sabia
Que essa trama toda ia cair nas costas
da pessoa que vos fala e relata
O que aconteceu.
Cidades e Lendas Tom: Em Intro: Em Bm Em C Am D G Em Bm Em D Em Am Em Bm Em Bm Em
: Em Bm Em Bm Entre torres e favelas vejo a lua flutuar Am G Vejo o mar bater nas pedras Am G Em Da cidade onde chorei por você Bm Em Bm Em Foi-se a noite sertaneja que sonhei no estrangeiro D G D G Estilhaços de recordação onde eu nunca voltarei Bm Em Bm C B7 A cidade é uma serpente se não falha o meu repente eu vou só
Em D Em C Am D TODA CIDADE É UMA LENDA, TENDAS DE FERRO E CRISTAL Em D Em C D Em RUAS DE LUZ E DE PENAS, CENAS DE FOGO E JORNAL Bm Em Bm EE... OO...
Em Bm Em Bm Vai batendo a velha noite no subúrbio da tristeza Am G E a madrugada sai num trem azul no céu Am G Abrigando a luz da ilusão Bm Em Bm Em São olhares sem janela derramados na sarjeta D G D G Passarada, negra solidão, traficando a última visão Bm Em Bm C B7 As cidades são espelhos, tantos olhos, tantos olhos tão sós
[REFRÃO]
Em Bm Em Bm As esquinas do deserto, as meninas são sereias Am G Am G Nas migalhas da televisão eu procuro por você Bm Em Bm Em São Atlântidas concretas baseadas na pobreza D G D G Babilônias da desconstrução sob a lama dos meus pés Bm Em Bm C B7 As cidades são cometas, vão embora porque somos tão sós
[REFRÃO 2X]
Dança das Luzes Tom: Bm Intro: Bm Bm Gb Em Bm D Não sabemos muito sobre o sal da terra A G Sobre a fé dos montes, sobre os horizontes Bm Gb7 Bm A dança das luzes as sombras se escondem Gb7 Bm D A As sombras se escondem outro dia vem G Bm Com ele também a visão do susto G A B7 Em Correndo na veia sangue mais sereno E7 Am D7 G Rios vão descendo nas lentes da taça C Gb Gb7 Bm Gb7 Desce da cachoeira todos vão brindar Bm Todos vão brindar Gb7 Bm A G Gb Todos vão brindar
Galope Rasante Tom: Bm Intro: Bm Bm/A E7 G Bm A Bb° A sombra que me move também me ilumina Bm A Bb° Me leve nos cabelos, me lave na piscina Gbm G De cerda ponto claro, cometa que cai no mar Gbm G De cada cor diferente que tente me clarear Bm Bm/A E7 G Bm E7 G É noite que vai chegar, é claro, é de manhã, é moça e anciã Bm A Bb° O pelo do cavalo, o vento pela crina Bm A Bb° O hábito no olho, veneno lamparina Gbm G Debaixo de sete quedas, querendo me levantar Gbm G Debaixo do teu cabelo, a fonte de se banhar Bm Bm/A E7 G Bm Bm/A E7 G É ouro que vai pingar na prata do camelô, é noite do meu amor Bm Bm/A E7 G Bm Bm/A E7 G É noite que vai chegar, é claro, é de manhã, é moça e anciã
Orquídea Negra Tom: Am Intro: (Am7 D7 Am7 D7)
Am E C Você é a orquídea negra Am G7 C Que brotou da máquina selvagem E D7 G7 C D7 G7 C Que o anjo do impossível plantou como nova paisagem Am G7 C Você é a dor do dia a dia Am G7 C E Você é a dor da noite a noite D7 G7 C Você é a flor da agonia D7 G7 C A chibata, o chicote o açoite (2x) Am G7 C Lá fora ecoa a ventania Am G7 C E ventos arrastam vendavais D7 G7 C D7 G7 C Do que foi, do que seria mais do que nunca volta jamais! Am G7 C Parece até a própria tragédia grega Am G7 C Da mais profunda melancolia D7 G7 C Parece a bandeira negra D7 G7 C Da loucura e da pirataria (2x)
Pepitas de Fogo Tom: G Intro:(G D) G D As pepitas de fogo vão brilhar G Bm As pepitas de fogo vão brilhar D (Bm D) Eh! Boi D Bm Mais do que o pensamento do povo que nunca voa D Que nasce com qualquer estrela Bm Que nada em qualquer lagoa Bm7 Que brinca como um cavalo Gbm Gbm7 G Galopa por todo caminho Gbm No pingo de qualquer ribeira G No facho de qualquer espinho Bm No rabo de qualquer cometa A5 G Bm G E na maleta figuras do mundo vão levar G D G As figuras do mundo vão levar G Bm As figuras do mundo vão levar D (Bm D) Eh! Boi D Bm Mais do que o casamento do fogo que nunca queima D Bm Da água que nunca lava e limpa de qualquer maneira Bm7 Gbm Gbm7 G O velho crânio do homem, na missa do sétimo dia Gbm G No pingo do redemoinho, no corredor das intrigas Bm A5 No vendaval do mistério e no minério G Bm G Pepitas de fogo vão brilhar G D As pepitas de fogo vão brilhar G Bm As pepitas de fogo vão brilhar D (Bm D) Êh! Boi A5 D (Bm D) E na maleta ... Êh! boi . D D Bm D Bm Mais que o casamento... Êh! Boi Êh ! boi
Força Verde Tom: G Intro: G C G
G Bm Ainda há pouco era apenas uma estrela G Bm Uma imensa tocha antes do mergulho Am Agora vem à tona C sua ira é intensa
G E você deseja saber D se há algo que possa Am C acalmá-lo outra vez, Oh
G Os pássaros Bm C A lua cheia e todo o céu leitoso G E todas as formas da natureza D Mostravam C A grandeza do mundo G G C G Em lágrimas
(repete tudo)
C G Condenado como Ulisses C e como Príamos, Am/F# Em Morto com seus companheiros, Am/F# Em Morto com seus companheiros, Am/F# B7 C Morto, Apareceu.
Em A7 D C G/B G No momento em que a lua ia se elevando C E todo pranto G D/F# Em C G G C G Forma a imagem do homem.
Cavalos do Cão Tom: Am
Caça, Am Corriam os anos trinta Am B C No nordeste brasileiro Em Algumas sociedades Am Em Am Dm Lutavam pelo dinheiro F G Revendiam pelas terras F G Coronéis em pés de guerra E7 Am Beatos e cangaceiros Bb E corria volante No meio da noite No meio da caatinga Am Que quer me pegar Am Na memória da vingança Am B C Um desejo de menino Em O cavaleiro do diabo Am Em Am Dm Corre atrás do seu destino F G Condenado em sua terra F G Coronéis em pé de guerra E7 Am (Bb) Beatos e cangaceiros
A Dança das Borboletas Tom: Em Intro: Em Eo (4 vezes)
. (Em Eo Em Eo) As borboletas estao voando, a danca louca das borboletas . (Am Em Am Em Am Em D Em) quem vai voar, nao quer dancar, so quer voar, avoa...ar
. (Em Eo Em Eo) As borboletas estao girando, estao virando a sua cabeca . (Am Em Am Em Am Em D Em) que vai girar, nao quer cair, so quer girar, nao caia
. (D A Em D A Em) As borboletas estao invadindo os apartamentos cinemas e bares .( D A Em G D/F# A Em) esgotos e rios e lagos e mares, em um rodopio de arrepiar
. (D A Em D A Em) derrubam janelas e portas de vidros, escadas rolantes e nas chamines . (D A Em G D/F# A Em) se sentam e pousam em meio `a fumaca de um arcoiris se sabe oque é . G D/F# A Em ......se sabe o que é . G D/F# A Em ....se sabe o que é
INTRODUÇÃO
Beira-Mar Tom: G Intro: (G Em)
G Em Eu entendo a noite como um oceano G Que banha de sombras o mundo de sol C Am Aurora que luta por um arrebol Bm De cores vibrantes e ar soberano Bm Am Um olho que mira nunca o engano Em Durante o instante que vou contemplar D Bm Além, muito além onde quero chegar G Caindo a noite me lanço no mundo A F# Além do limite do vale profundo Bm Que sempre começa na beira do mar G Em (G Em) É na beira do mar G Em Oi! por dentro das águas há quadros e sonhos G E coisas que sonham o mundo dos vivos C Am Há peixes milagrosos, insetos nocivos Bm Paisagens abertas, desertos medonhos Bm Am Léguas cansativas, caminhos tristonhos Em Que fazem o homem se desenganar D Bm Há peixes que lutam para se salvar G Daqueles que caçam no mar revoltoso A F# E outros que devoram com gênio assombroso Bm As vidas que caem na beira do mar
G Em E até que a morte eu sinta chegando G Prossigo cantando beijando o espaço C Am Além do cabelo que desembaraço Bm Invoco as águas a vir inundando Bm Am Pessoas e coisas que vão arrastando Em Do meu pensamento já podem lavar D Bm No peixe de asas eu quero voar G Sair do oceano de tez poluída A F# Cantar um galope fechando a ferida Bm Que só cicatriza na beira do mar
Canção Agalopada Tom: Am
Am C G Am Foi um tempo que o tempo não esquece C Dm7 Am Que os trovões eram roucos de se ouvir Em D Am Todo céu começou a se abrir F G Am Numa fenda de fogo que aparece C Dm7 Am O poeta inicia a sua prece Em D Am Ponteando em cordas e lamentos F G Am Escrevendo seus novos mandamentos F G Am Na fronteira de um mundo alucinado Em D Am Cavalgando em martelo agalopado F G Am E viajando com loucos pensamentos C G Am 7 botas pisaram no telhado C Dm7 Am 7 léguas comeram-se assim Em D Am 7 quedas de lava e de marfim F G Am 7 copos de sangue derramado C Dm7 Am 7 facas de fio amolado Em D Am 7 olhos atentos encerrei F G Am 7 vezes eu me ajoelhei F G Am Na presença de um ser iluminado Em D Am Como um cego fiquei tão ofuscado F G Am Ante o brilho dos olhos que olhei C G Am Pode ser que ninguém me compreenda C Dm7 Am Quando digo que sou visionário Em D Am Pode a Bíblia ser um dicionário F G Am Pode tudo ser uma refazenda C Dm7 Am Mas a mente talvez não me atenda Em D Am Se eu quiser novamente retornar F G Am Para o mundo de leis me obrigar F G Am A lutar pelo erro do engano Em D Am Eu prefiro um galope soberano F G Am A loucura do mundo me entregar